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Cattleya aclandiae

O modo mais fácil de matar uma orquídea é molhando-a demais. Suas raízes ficam sem oxigênio e morrem, e os fungos se proliferam de forma descontrolada. As regas devem ser feitas de 2 a 3 vezes por semana, dependendo do clima na época.

Não siga à risca regras do tipo “um copo de água a cada 2 dias”, pois isso não funciona bem! O melhor jeito é testarmos enfiando o dedo no substrato. Cave levemente e sinta a umidade a cada 2 dias. Se ainda estiver úmido, não regue, espere até secar. Regue até que a água comece a escorrer por baixo do vaso. Para elas, é melhor a falta ao excesso de água.

Devemos regá-las de preferência no início da manhã ou final da tarde, evite regar à noite para não deixar as folhas molhadas durante toda à noite.

Devo adubar minha orquídea?
Claro, ela precisa de nutrientes para crescer. O próprio xaxim ou fibra de coco é fornecedor natural de vários nutrientes. Mas cuidado, o exagero de adubo é pior do que a falta.

Se for colocar adubos no vaso, prefira os orgânicos ou as misturas, pois são mais seguros e eficientes.Podemos adubar colocando um pouco de adubo em um canto do vaso, na quantidade recomendada. Não coloque o adubo próximo ao bulbo, pois ele pode “queimá-lo”. Esse adubo irá dissolver-se aos poucos, liberando nutrientes a cada irrigação. Os melhores para isso são os orgânicos, como a torta de mamona e a farinha de osso, mas podemos também usar misturas, como o “Bokashi”, que pode ser encontrado em casas especializadas. Essas adubações podem ter intervalos de 3 meses ou mais.

A adubação foliar pode ser feita a cada 15 dias ou mais, com misturas próprias de adubo mineral, dissolvidos em água e aplicados com borrifadores comuns. Procure em casas especializadas, há diversas formulações, busque mais informações na embalagem dos produtos.

Cada adubo exige quantidades diferentes, portanto informe-se sobre a dose e forma de aplicação do adubo que você comprar. Isso geralmente está escrito na embalagem.

Pragas e doenças
Poucas são as doenças que podem atacar as orquídeas, mas caso ataquem, pouco pode ser feito. Entretanto, existem formas de evitar o aparecimento de doenças nsa plantas..
Alguns insetos podem se tornar problemas, sendo os principais os pulgões e as cochonilhas. Os pulgões podem ser facilmente eliminados borrifando-se uma mistura de água e detergente, ou mesmo inseticidas domésticos à base de água, como o “SBP”. Já as cochonilhas devem ser removidas manualmente, sob a torneira, raspando-se as folhas com uma escova macia (pode ser uma escova dental).

Quando renovar o vaso?
Quando a planta estiver excessivamente ramificada, ou com as raízes muito grandes para o vaso, devemos efetuar a divisão da planta, ou passá-las a um vaso maior, pois suas raízes já não possuirão mais espaço para seu bom desenvolvimento. Lembre-se que muitas orquídeas criam raízes fora do vaso mesmo que não esteja faltando espaço, o que é normal. Outro critério é trocarmos o vaso quando o substrato começar a drenar mal a água, o que indica um excesso de raízes.

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Obrigada pela sua visita. Se você tem sugestões ou dicas sobre o assunto, coloque aí nos comentários, eles podem acabar virando temas para novos posts.

OBS: Este site não trabalha com vendas de plantas,sementes e afins, apenas são postados artigos com informações sobre como cultivar as plantas. Você pode adquirir sua planta desejada em qualquer bom Garden Center de sua região.


Primula
Na maior parte do Brasil, o inverno é apenas mais uma estação de calor. O frio que caracteriza esta estação está presente apenas nos estados do sul, sudeste e em regiões serranas e mesmo assim não chega a ser tão rigoroso. No entanto, apesar de não esfriar em outros locais do Brasil, o tempo se modifica um pouco, é época de chuvas no nordeste e secas no centro-oeste. A região norte é a única que não se altera muito, devido a ação reguladora da floresta.
Coníferas são naturalmente resistentes ao inverno.

No inverno característico e frio, de nossas regiões subtropicais, um pouco de atenção com o jardim pode garantir uma estação com flores e frutos, e preparar as plantas e o solo para a primavera que se aproxima. Algumas plantas são naturalmente resistentes ao frio, não exigindo tarefa alguma no inverno, como as coníferas (pinheiros e ciprestes). Outras, como as plantas tropicais, hortaliças e árvores frutíferas podem exigir alguma manutenção, mas nada que se compare às outras estações.

Confira a seguir algumas dicas para a estação mais fria do ano:
1. Podas de arbustos e árvores.
Em locais frios, muitas espécies de plantas cessam seu crescimento vegetativo, dormindo até a chegada da primavera. Entre estas espécies, encotram-se muitos arbustos e árvores, que necessitam de podas de limpeza e formação nesta época. Remova galhos secos, malformados e doentes, pois desta forma a luz ficará melhor distribuída pela copa da planta. Não é muito difícil reconhecer as plantas que podem ser podadas nesta época. Geralmente as plantas originárias de clima temperado e as plantas que perdem as folhas no inverno. Não pode as plantas que estão em flor ou com botões, mesmo que tenham perdido as folhas, pois elas não estão dormindo, estão em plena atividade.

2. Combate a pragas e doenças
O inverno também é época ideal para combater pragas e doenças. A maioria delas reduz sua proliferação neste período, sendo um bom momento para controlá-las de forma mais eficiente. Fugindo à regra, algumas doenças fúngicas aumentam neste período, principalmente em regiões com longos períodos chuvosos. O mesmo acontece com as lesmas e caramujos, que se aproveitam da umidade, e da temperatura amena para devorar as folhas verdes.

Para evitar a infestação por estas pragas e doenças, enquanto as plantas estão mais sensíveis, é importante remover as restos das plantas anuais de verão, que estão mortas ou fracas nos canteiros. Retirar galhos secos, flores, frutos e folhas caídos, e colocá-los na compostagem, também ajuda a manter as pragas afastadas. Pulverizações preventivas, com fungicidas a base de cobre, como a calda bordalesa, devem ser realizadas pelo menos a cada mês, nas frutíferas, orquídeas, arbustos, mudas, sementeiras, etc.

3. Correção e adubação do solo
Nas plantas em repouso, as adubações químicas devem ser evitadas. Desta forma o período é bom para a correção do solo, com calcário dolomítico ou calcítico, já que a calagem não pode ser feita concomitantemente com a adubação. Durante a correção do solo, revolva os canteiros, assim mistura-se melhor o calcário e evita-se a compactação. Não esqueça de fazer uma análise de solo completa antes, e desta forma planejar a adubação para as próximas estações.

Nas plantas que estão em crescimento, floração e frutificação, adubações são bem vindas, principalmente com os adubos orgânicos, que têm liberação mais lenta. Em locais frios, misture esterco bem curtido e farinha de ossos à terra dos canteiros e vasos de bulbosas, petúnias, roseiras, prímulas, begônias e amores-perfeitos.

4. Proteção contra o frio
Coloque cobertura morta nos canteiros, seja no frio ou no calor. Esta cobertura, além de servir como isolante térmico, irá repor a matéria orgânica, melhorando a fertilidade e a textura do solo, além de proteger as plantas da estiagem. Servem para esta função, serragem, casca de pinus, folhas secas, apara de grama, entre outros materiais.

As plantas tropicais merecem uma atenção especial no frio. Elas são sensíveis às geadas e temperaturas muito baixas, e devem ser protegidos durante a noite com lonas, plásticos, tecidos de tnt ou mantas bidim. Este cuidado serve também às hortaliças, além de mudas de flores e forrações mais delicadas.

5. Irrigação especial
Como o frio reduz à evaporação da água, no inverno as regas são reduzidas. Via de regra, deve-se irrigar apenas quando a superfície do substrato apresentar-se seco. Para o gramado, basta ficar de olho nas folhinhas: quando elas começarem a enrolar é porque já está na hora de regar.

Outro cuidado importante é regar as plantas pela manhã, por dois motivos: A rega à tarde e à noite faz com que a terra permaneça muita tempo úmido, favorecendo pragas e doenças. Outra razão importante para regar pela manhã, é que, caso tenha ocorrido alguma geada à noite, você tem a chance de derreter o gelo antes do sol, evitando assim as típicas queimaduras nas folhas.

No nordeste, com a época das chuvas, as plantas dispensam maiores cuidados, pois ficam até mais bonitas. Adubações continuam sendo bem vindas nestas condições. No centro-oeste, ao contrário, a estiagem castiga as plantas tropicais, e irrigações e pulverizações suplementares fazem bastante diferença na saúde e vitalidade das plantas.

Em resumo, o inverno é um período de baixa manutenção, mas que exige alguns cuidados, para que as plantas atravessem o inverno com vitalidade. É o período de preparar a terra para as intensas atividades de primavera. No paisagismo, é o momento de planejar, escolher as espécies que vão ser plantadas na próxima estação e decidir como serão os canteiros. No quadro abaixo, há quatro listas com sugestões para você plantar, colher e podar no inverno e uma lista das espécies em flor nesta estação. Aproveite e tenha um inverno florido.

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beira mar

As flores e os arbustos que são tolerantes ao sal, à areia e às mais diversas condições climatéricas adversas são os ideais para serem cultivados num jardim à beira mar. Isso acontece porque dão-se bem nos solos que, à partida, não têm as melhores condições de cultivo e, ao mesmo tempo, garantem uma paisagem deslumbrante. As principais flores e os tipos de arbustos que pode plantar num jardim à beira mar são:

Murta (Baccharis halimifolia)
A Murta tem o nome científico de Baccharis halimifolia e pertence à família das Asteraceae. Esta planta é a única da sua espécie que é capaz de atingir dimensões de árvore, uma vez que pode atingir cerca de 1,85 a 3,70 m de altura. A Murta tem pequenas folhas verdes ovais e conjuntos de flores de cor verde e branca. A sua época de florescimento ocorre entre os meses de agosto e outubro e com isso surgem inúmeras borboletas e abelhas. Esta planta dá-se melhor num local úmido, com sombra parcial e exige um solo arenoso para crescer de uma forma saudável. A sua indiferença à água salgada do mar faz com que seja um arbusto ideal para ser utilizado num jardim à beira mar.

Ipoméia (Ipomoea cairica)
A Ipoméia tem o nome científico de Ipomoea cairica e pertence à família das Convolvulaceae. É uma trepadeira muito rústica que apresenta um rápido desenvolvimento e, na maioria das vezes, possui flores de coloração rosa com um centro roxo. É uma planta que pode ser utilizada para cobrir uma treliça, pérgola, cerca ou muro. A Ipoméia é cultivada em pleno sol e dá-se bem em solos arenosos, sendo por isso muito encontrada ao longo da costa de uma praia ou em dunas costeiras. Ela distingue-se das demais por ser resistente ao vento, sal e calor e isso faz com que seja uma das mais utilizadas na decoração de um jardim à beira mar.

Beldroega-da-praia (Portulacastrum Sesuvium)
A Beldroega da praia é a designação comum dada a várias espécies de plantas das famílias Aizoaceae, Urticaceae e Portulacaceae. Trata-se de uma planta perene que cresce nas áreas costeiras, chegando a atingir cerca de 7,5 a 20 m de altura. Apresenta folhas verdes e brilhantes lanceoladas e as suas flores são de cor rosa ou roxa durante o ano inteiro. Esta planta cresce em terrenos argilosos, de calcário e arenito e exige um local quente e úmido para florescer corretamente. É de realçar que as folhas da Beldroega da praia são comestíveis e são muito utilizadas na medicina tradicional.

Uva-do-mar (Coccoloba Uvifera)
A Uva do mar tem o nome científico de Coccoloba Uvifera e pertence à família das Polygonaceae. É um arbusto de fácil cultivo que cresce em solos arenosos, não é exigente com a irrigação e suporta os ventos fortes e as altas temperaturas. Trata-se de uma planta que chega a atingir cerca de 9 metros de altura, tem folhas verdes e redondas que apresentam uma nervura principal de cor vermelha. Os seus frutos são comestíveis ao natural ou dão origens a deliciosas geleias, doces ou vinhos. Esta planta é muito apreciada no mundo da jardinagem e isso se deve à sua resistência e aparência tropical, o que transforma por completo a aparência e beleza de um jardim à beira mar plantado.

Os arbustos de alto porte
Na constituição de um jardim à beira mar, os arbustos de alto porte são uma excelente opção, na medida em que impedem a passagem do vento e ajudam a construir um espaço mais privativo e pessoal. Dos mais utilizados, destaca-se o seguinte:

O Pitosporo (Pittosporo tobira)
O Pitosporo tem o nome científico de Pittosporo tobira e pertence à família das Pittosporaceae. É um arbusto que pode atingir cerca de 3 metros de altura e é muito utilizado como cerca viva, impossibilitando os olhares e a atenção alheia. Trata-se de um arbusto muito ramificado, com folhas verdes e ovais de ponta arredondada, tronco sinuoso e flores brancas. O Pitosporo é um arbusto de alto porte que se constitui como uma mais-valia na constituição de um jardim à beira mar e na decoração do seu espaço exterior, pois faz com que este seja um local mais íntimo e reservado.

Os arbustos de baixo porte
Os arbustos de baixo porte são uma excelente alternativa para todos os que preferem trabalhar a beleza de um jardim. Trata-se de uma forma de unir a excelência de um jardim à espetacularidade da natureza circundante. Neste aspeto, existem várias árvores e plantas que combinam entre si, contudo, um dos arbustos de baixo porte mais populares é a Bela Emília.

A Bela-Emília (Plumbago auriculata)
A Bela Emília é também conhecida como jasmim azul, tem o nome científico de Plumbago auriculata e pertence à família das Plumbaginaceae. Trata-se de um arbusto semi lenhoso, com formas irregulares e muito ramificado. As flores são pequenas e tubulares, têm pétalas arredondadas e estão disponíveis na cor branca, azul claro e azul-escuro. A Bela Emília é, sem dúvida, um arbusto de baixo porte fundamental na composição e ornamentação de um jardim e pode ser utilizado como uma cerca viva junto de um muro ou parede que esteja a delimitar o seu espaço exterior.

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mosca branca

Nome Popular: Mosca-branca
Nome Científico: Bemisia tabaci e Bemisia argentifolii
Partes Afetadas: Toda a planta, principalmente folhas e botões.
Sintomas: Folhas enrugadas com coloração amareladas, amadurecimento irregular de frutos, presença de fumagina. Redução de floração.

A mosca-branca é uma das pragas mais conhecidas no mundo e está presente em praticamente todas as regiões agrícolas. Tecnicamente não se trata de uma mosca, pois é um hemíptero, mesma ordem dos pulgões e percevejos, e não díptero que é a ordem das moscas comuns.

A mosca-branca é muito pequena, medindo de 1 a 2 milímetros e tem coloração de branca a amarelo-pálido, os olhos são negros e se destacam no corpo do inseto.
Quando jovens, são pequenos pontos brancos grudados na parte de baixo da folha. Adultas, como o próprio nome diz, viram pequenas moscas brancas.

Quando está em repouso, mantém as asas fechadas, parecendo haver um par somente. Não se move rapidamente sendo de fácil captura, no entanto tem grande capacidade de dispersão pela quantidade de ovos, 200 em média por fêmea, e pela ação do vento como agente dispersante. Prefere climas mais secos, onde são maiores sua longevidade e fertilidade.

Aparecem primeiro na parte inferior das folhas e depois se espalham Os danos causados pela mosca-branca são, além da sucção de seiva que enfraquece as plantas, depositam toxinas que provocam crescimento desuniforme dos tecidos vegetais que permitem o desenvolvimento de fumagina, um tipo de fungo escuro que impede a fotossíntese nas plantas.

Também é encontrada em plantas daninhas presentes em jardins, terrenos baldios e cultivos comerciais.

O controle de mosca-branca em grande escala é realizado via aplicação de inseticidas, principalmente em culturas como soja e feijão. Em áreas menores como de hortaliças e ornamentais sugere-se o controle preventivo. A aquisição de mudas sadias, erradicação rápida de plantas doentes e restos culturais são ações que evitam a infestação por mosca branca. Também podemos utilizar armadilhas de coloração amarela, em lona, plástico, etiquetas, etc., untadas com óleo. Estas devem ser colocadas entre as plantas, na mesma altura das plantas presentes no local.

Existem diversos inimigos naturais de mosca-branca, são várias espécies de percevejos, lixeiras, besouros e vespas. Realizando prevenção e/ou controle químico racional,  podemos manter e até aumentar a presença desses inimigos naturais de mosca branca.

Solução caseira: cultivo de plantas repelentes no jardim.

Soluções químicas: produtos com os princípios lambda cyalothrin, D.D.V.P., malathion ou delthametrina.

Soluções naturais: Beauveria bassiana (Bovenat PM), Metarhrizium anisopliae (Metanat PM), óleo de neem (Natuneem) ou Bio Soup.

Plantas repelentes
Plante algumas destas espécies nos cantos do jardim: hortelã, urtiga, gerânio ou cravo-de-defunto.

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