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cinamomo

Neste período do ano verificamos, pelos parques e jardins, ou até mesmo nas matas e beira de estradas, uma árvore com uma exuberante floração no formato de um buquê, com numerosas e pequenas flores na cor lilás-roseas.

O Cinamomo ou árvore Santa-Bárbara é nativa da Índia e China, porém muito bem adaptada no Brasil.

O Cinamomo está muito difundido no Brasil, principalmente nas regiões sul e sudeste. Isso porque além de sua fácil adaptação, a árvore tem frutificação intensa e as sementes germinam facilmente fazendo com que seja considerada até uma praga em alguns lugares.

Existem três variedades conhecidas de cinamomo e, dependendo da variedade, chega a atingir de 15 até 40 metros de altura.

Uma curiosidade é que a árvore é conhecida também por sua ação inseticida. O extrato retirado das folhas, frutos e sementes foram testados com sucesso no controle de uma determinada praga do feijoeiro.

É pouco utilizado em projetos paisagísticos, mas por ser uma planta muito rústica, que não exige cuidados especiais, pode ser utilizado em ornamentação de áreas de parques e jardins, deixando o local com um belo efeito decorativo, quando florido.

lua

Obrigada pela sua visita. Se você tem sugestões ou dicas sobre o assunto, coloque aí nos comentários, eles podem acabar virando temas para novos posts.

OBS: Este site não trabalha com vendas de plantas,sementes e afins, apenas são postados artigos com informações sobre como cultivar as plantas. Você pode adquirir sua planta desejada em qualquer bom Garden Center de sua região.


muda

Embora seja considerado mais fácil que o plantio feito por sementes, iniciar sua horta, canteiro ou jardim a partir de mudas prontas também requer alguns cuidados para que você tenha bons resultados. Deve-se escolher um bom lugar para o plantio, tratar apropriadamente a terra, escolher uma boa muda, plantá-la com os cuidados apropriados e cuidá-la bem, principalmente durante o período de adaptação em que a planta estará fraca.

Onde Plantar
Informe-se onde a planta nasceu e escolha um local de clima semelhante para plantá-la, por mais que a planta não morra com pequenas variações, ela leva um tempo para se adaptar ao novo clima e ficará bem frágil durante esse período, não confunda uma planta em período de adaptação com uma planta doente, porém também observe-a bem para garantir que não está sofrendo demasiadamente.

Se já for plantá-la no lugar definitivo, tenha o cuidado de escolher um local que vá de acordo com o clima de onde esse tipo de planta é originário, espécimes de climas subtropicais precisam de cuidado extra ao serem plantadas no Brasil, embora mesmo as plantas tropicais podem ser queimadas pelo sol de verão se não forem devidamente protegidas.

Se for fazer o plantio em um vaso, deve-se escolher um vaso com espaço suficiente para o desenvolvimento da planta, assim como também obedecendo a várias outras características para evitar doenças e facilitar o cultivo.

Preparando o solo
Caso você estiver plantando em um vaso, antes de começar a encher de terra faça o preparativo do protetor da saída de água para evitar que a terra seja lavada durante as regas, isso é geralmente feito com algumas camadas de cacos de telha cobrindo o buraco para que a água saia, mas não a terra. Utilize terra solta e devidamente preparada.

Já no caso de plantio direto no solo, certifique-se que a terra está fofa para que as raízes possam crescer, se não estiver cave um buraco duas vezes mais profundo que o torrão da planta e três vezes mais largo e revolva a terra um pouco antes de devolvê-la ao lugar.

Após o afofamento da terra é necessário garantir que ela tenha os nutrientes adequados para a planta, geralmente as sementes são plantadas em solo de pouco nitrogênio e adubo orgânico para evitar que elas apodreçam, logo sua planta provavelmente precisará desses elementos.

Misture a terra em volta de onde a planta será posta com ¼ de adubo orgânico devidamente curtido, um pouco de adubo químico que possua nitrogênio (uma pequena quantia de fertilizante 10-10-10 na maioria dos casos é suficiente, consulte o artigo sobre fertilizante para saber o que significa esses números se quiser) e talvez algum acertador de pH se estiver plantando algo que necessite de solo mais básico ou ácido.

Escolha da Planta
Inicie a escolha do exemplar que adquirirá pela observação das raízes da planta, isso será de grande valia para sabermos quão bem cuidada a muda vem sendo.

Veja se o torrão tem tamanho proporcional ao da planta para não amassar as raízes e está inteiro, raízes podem ter se partido caso por algum acidente alguém quebrou-o. Certifique-se também que as raízes não estão para fora, espremidas ou não fixas, esses são sinais de péssimo cuidado com a planta. Quanto ao solo, verifique se o mesmo está “limpo”, isso é, se a planta nasceu em um solo devidamente preparado e foi regada na quantidade certa não haverá a presença de ervas daninhas, lixo, insetos ou excesso de bolor.

Verifique a condição das folhas, cada deficiência apresenta uma forma diferente de mal que a planta vem sofrendo, em geral o amarelamento indica falta d’água, necrose a presença de fungos por excesso de irrigação, folhas novas nascendo menores que folhas antigas a falta de luz ou nutrientes para o crescimento da planta, folhas enrugadas podem ser falta de nutrientes no solo ou má formação das raízes. Evite qualquer planta com folhas com aparência duvidosa.

O caule é importante ser observado no caso das árvores, veja se ele é suficientemente reto e possui poucas imperfeições e brotações ou terá uma árvore de má aparência quando adulta.

Como Plantar
Depois de garantir um solo fofo e devidamente equilibrado de nutrientes, um local favorável a espécie desejada e uma muda de boa qualidade chegou a hora de juntar tudo!

Cubra com a terra preparada o vaso ou o buraco feito no chão até que a profundidade seja ideal para se colocar o torrão de forma que a planta se nivele com o solo.

Remova o plástico (ou outro recipiente) que envolve o torrão da planta com muito cuidado para não quebrá-lo e ferir as raízes e coloque-o dentro do buraco, cubra em volta com o resto da terra e aperte-a um pouco com a mão até que fique firme. Tenha o cuidado de manter a planta na vertical.

Em caso de árvores talvez seja interessante fixar também uma haste de madeira no intuito de amarrá-la e evitar que cresça torta, por mais que alguns chamem esse procedimento de aramamento, não utilize arame, faça utilizando alguma borracha ou outro material que não machuque a árvore.

Dependendo de onde foi feito o plantio talvez seja necessário a aplicação de algum repelente de formigas ou a remoção de ervas daninhas para que essas não compitam com a planta pelos nutrientes da terra, observe a presença desses elementos antagonistas e tome providências imediatas ou eles poderão matar a planta em poucos dias.

Como Cuidar
Temos agora a muda já plantada, lembre-se que ela ficará frágil durante as primeiras semanas até se acostumar bem com a nova localidade, então redobre os cuidados.

Evite que agentes externos destruam a planta, se ela estiver em local público utilize de grades aramadas para que ninguém pise ou a deprede, evite que ela tome sol direto durantes os horários de maior insolação e preste atenção se ela está sendo vítima de alguma doença ou inseto parasita/herbívoro.

Mantenha o solo sempre úmido, mas nunca encharcado. Não devemos deixar que a planta seque, porém também não podemos favorecer a proliferação de fungos. Se tudo der certo, em poucas semanas a planta estará bem instalada e começando seu crescimento no novo local.

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podridão mole

Nomes comuns da doença: Podridão-mole
Agente causal: Pectobacterium carotovora

A doença
É a principal doença bacteriana das orquídeas. Essa bactéria produz enzimas pectinolíticas, que degradam pectatos de cálcio da lamela média junto à parede celular, sob umidade elevada, sendo frequentes em Phalaenopsis, Cattleya e Laelia

Sintomas
As lesões ocorrem inicialmente nas folhas, sob a forma de anasarca (encharcamento dos tecidos), e ao atingirem o pseudocaule causam a morte da planta.

Práticas de manejo
Emprego de irrigação que evite acúmulo de água, especialmente em Phalaenopsis, cujas folhas formam ângulo de inserção com o caule próximo a 900.
Evitar ferimentos durante tratos culturais. maior espaçamento possível entre planta.
Efetuar adubação equilibrada e rica em cálcio.
Remoção e queima de folhas infectadas.
Isolamento e terapia de plantas doentes com pulverizações à base de cobre.

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phal equestris

Luz
As orquídeas são plantas que dependente da luz em maior ou menor grau para a sua sobrevivência, desta maneira tendem a procurar locais onde possam ter adequado suprimento de luz.
No Brasil praticamente não existe problema de insuficiência de luz, na verdade o que temos é o excesso de luz solar, fato que deve ser levado em consideração quando iniciamos uma coleção de orquídeas. A maioria das orquídeas não suporta a luz solar direta sobre as suas folhas e brotos.

A luminosidade em excesso prejudica a fotossíntese, provoca o endurecimento dos brotos e a interrupção do crescimento. Da mesma maneira deixa as folhas e os pseudobulbos amarelos e enrugados, provocando um processo gradativo de definhamento podendo chegar a morte.
As queimaduras nas folhas e brotos advindos do excesso de luz, além de outras lesões, ainda podem ser o caminho para entrada de vírus, bactérias e fungos.
Já a falta de luminosidade enfraquece o tecido das folhas e dos pseudobulbos, tornado-os de consistência entre coriácea e lenhosa, e a floração pode não acontecer.

Intensidade de Luz
De acordo com a necessidade de luz, as plantas de uma maneira geral podem ser classificadas em três grupos distintos:

Heliófilas
São as plantas que necessitam de exposição direta ao sol, por isto são encontradas nas partes mais altas das matas e florestas, mais precisamente no “teto” das mesmas. Como consequência, possuem como característica a cor mais amarelada, devido à menor concentração de clorofila nas folhas, apresentando um PCF (Ponto de Compensação Fótico) mais elevado. Como exemplo de orquídeas temos: Vanda teres, Anselias, Laelias rupicolas, Dendrobiuns, entre outras.

Umbrófilas
São plantas que vivem na parte intermediária das matas e florestas, recebendo menor quantidade de luz. Como característica marcante, possuem uma cor verde mais viva e intensa, em função da maior concentração da clorofila, responsável por absorver rapidamente a pouca luz que chela até elas. Estas plantas possuem um PCF (Ponto de Compensação Fótico) mais baixo. Como exemplo de orquídeas temos: Microorquídeas (sua grande maioria) e as cattleyas aclandie e violacea.

Tolerantes
São plantas capazes de modificar seu PCF (Ponto de Compensação Fótico) de acordo com a localização das mesmas nas matas e florestas, dando a elas uma maior flexibilidade quanto à luminosidade, o que não significa que suas variações de luminosidade possam ser extremas. Nas orquídeas temos como exemplo: as Cattleyas guttata, granulosa, amethystoglossa, entre outras.

PCF (Ponto de Compensação Fótico) – Todas as células da planta que possuem cloroplastos realizam fotossíntese durante o dia, produzindo carboidrato glicose, quebrando por todas as células vivas da planta, produzindo ATP (energia para o metabolismo) durante 24 horas do dia, Esse processo é chamado respiração aeróbica, cuja taxa é constante durante todo período. Assim a fotossintese alimenta a respiração, fornecendo glicose e oxigênio. A respiração, por sua vez, libera CO2 água, usados pela fotossíntese.

Luz em Orquidários
Num mesmo orquidário podemos ter plantas que gostam de muita luminosidade, outras de meia luminosidade e um terceiro grupo que prefere áreas com pouquíssima luminosidade. Para que possamos ter estes três ambientes distintos num mesmo orquidário, temos então que cria-los através da colocação de coberturas de telas (sombrite) com diferentes graduações de luminosidade.

Desta maneira podemos então ter:
* Plantas cultivadas em local com bastante luminosidade, sombrite com 20 a 30% de sombra, isto é, as plantas recebem entre 80 e 70% de luminosidade.
Exemplos
Epidendruns, das espécies crassifolium ou mosenii;
Laelias rupículas e Brassavolas;
Laelias Anceps e Lobata;
Oncidiuns, como, pumilum jonesianum e flexuosum;
Bifrenaria Tyrianthina; • Vandas e Ascocendas;
Cattleyas Walkeriana, Lodigesii e Nobilior.

* Plantas cultivadas em local com meia luminosidade, sombrite com 50% de sombra, isto é, as plantas recebem 50% de luminosidade.
Exemplos:
Cattleyas e Híbridos afins;
Coelogynes e outras Laelias;
Dendrobium, das espécies desinflorum, farmeri e afins;
Oncidiuns, como – cruciatum, sarcodes e afins;
Sophronitis cernua e coccínea;
Laelias purpurata e Tenebrosa.

* Plantas cultivadas em local com pouca luminosidade, sombrite com 70% de sombra, isto é, as plantas recebem 30% de luminosidade.
Exemplos:
Micro-orquídeas;
Stanhopeas e Miltônias;
Bifrenarias e Afins;
Pabstia e Zygopetaluns;Paphiopedilun; Cattleya Aclandiae; Sophronitis mantiqueirae;
Orquídeas de folhas finas e espécies terrestres do interior de nossas florestas.

Finalmente podemos afirmar que a luz influi de outras formas mais complexas, como por exemplo, é sabido que as plantas em alguns casos procuram os raios de sol da parte da manhã, outras da parte da tarde e outras não são muito específicas neste caso. O comprimento do dia, e, por conseguinte da noite influi decisivamente no ciclo da vida das orquídeas.

Temperatura
Fator que está intimamente ligada à questão da luz e luminosidade. Em larga escala a temperatura influi dando origem a uma estratificação de altitude. A vegetação e de forma direta a flora orquidológica varia a medida que subimos a encosta de uma montanha.

Assim as espécies que existem nas matas de encosta e ao nível do mar vão sendo substituídas por outras a medida que nos afastamos destas áreas e nos dirigimos ao interior e com aumento da altitude. Nos campos de altitude, as espécies principalmente terrestres que ocorrem são totalmente diferentes das de baixada.

O fator que sofre maior variação em relação atitude é sem sombra de dúvida a temperatura, principalmente no período noturno. Em função deste detalhe é que se explica a grande dificuldade em ser realizar o cultivo de espécies em locais montanhosos e ao nível do mar, pois se torna impossível a substituição das condições naturais de frio noturno nas baixadas. Mesmos as espécies mais resistentes que consigam sobreviver, dificilmente florescerão, pois para tal necessariamente precisam da alternância de temperatura.

De modo geral, a temperatura considerada ideal e adequada para o bom desenvolvimento das orquídeas é em torno de 25º C. Entretanto, a grande maioria delas, inclusive espécies e os híbridos podem tolerar temperaturas que variam entre 10 a 40º C.

As orquídeas originarias da Ásia (Vandas e Phalaenopsis) e as da bacia amazônica preferem temperaturas bastante elevadas.

Orquídeas dos gêneros Odontoglossum, Miltonia, Cymbidium e Paphiopedilum, entre outros preferem temperaturas amenas. Orquídeas originarias de lugares frios, como as Masdevalias e Draculas (região andina) e um grande número de orquídeas terrestres dos Estados Unidos e Europa, preferem temperaturas mais baixas.

Água
As chuvas prolongadas e regas excessivas são a principal causa do apodrecimento das raízes, porque estas, escondidas no substrato dos vasos, no qual as orquídeas são plantadas, recebendo água em excesso e sem a necessária aeração, acabam por entrar em decomposição devido à expansão de fungos e bactérias no meio favorável a essas moléstias. É preciso abrigar as plantas do excesso de chuvas, com uma cobertura de plástico ou vidro a pelo menos três metros de altura e que permita a indispensável ventilação, ou transportá-las para um lugar abrigado, nos dias de chuva. O substrato dos vasos deve estar sempre ligeiramente úmido, mas nunca encharcado. Uma rega abundante pela manhã, é o bastante para manter o substrato úmido por vários dias, dependendo da localidade e da umidade ambiente, é possível que uma ou outra planta, precise de nova rega no dia seguinte, mas de modo geral, deve-se molhá-las, somente quando o substrato estiver seco.

No verão, as regas deverão ser mais freqüentes, pois o substrato seca mais rapidamente, mas no inverno, devem ser mais espaçadas, talvez uma vez por semana ou até menos, dependendo novamente da região e da umidade ambiente.

Quase todas as orquídeas têm uma fase de crescimento e uma fase de repouso. A fase inicial de crescimento se caracteriza pela aparição do broto e das raízes. A fase de crescimento ativo é o desenvolvimento deste broto em pseudobulbo (caule) e folhas. É nesta fase que a planta precisa ser aguada e adubada com maior freqüência.

Quando o crescimento desacelera, a planta entra na fase de repouso vegetativo e sua necessidade de rega diminui bastante. Depois vem a maturação com formação ou não da flor. Uma das maiores dificuldades do cultivo é a freqüência da rega. Cada gênero e, às vezes, cada espécie têm exigências peculiares.

De uma maneira geral, rega-se abundantemente até a água escoar pelos furos do vaso e aguarda-se que o substrato (material onde ela está vegetando) seque. Embora esta regra não seja válida para todas as orquídeas, a possibilidade de errar é menor, pois é mais fácil matá-las pelo excesso de água do que pela seca.

As espécies do gênero Cattleya, as mais populares, precisam deste tipo de rega. Já as espécies do gênero Phalaenopsis, Miltonia, Cymbidium, Paphiopedilum, devem ter o substrato sempre ligeiramente úmido. Uma planta maior, por ter uma área maior de evaporação, exige uma rega mais constante.

Observa-se que diversos fatores vão fazer com que o substrato seque mais depressa ou mais lentamente:
- Seu tipo (fibra de coco, piaçava, cascalhinho, casca de coco);
- Material e tamanho do vaso;
- A intensidade da luz;
- A temperatura;
- A circulação do ar;
- A umidade ambiente.

O vaso de plástico ou cerâmica vitrificada vai secar mais lentamente, pois não sendo poroso, não há evaporação. O vaso de argila seca mais rapidamente. Uma maior circulação de ar e/ou uma elevação da temperatura fará com que a evaporação se processe mais rapidamente, provocando uma queda de umidade.

Não se deve manter os vasos diretamente sobre pratinhos, pois a água acumulada impede a oxigenação das raízes e é imprescindível que uma boa ventilação chegue até as raízes. Pode-se colocar pedra brita no pratinho, com um pouco de água, desde que não atinja a base do vaso. Em dias muito quentes, é aconselhável borrifar água em volta da planta, com cuidado para não molhar a junção das folhas.

Plantas recém divididas também precisam de um regime de rega um pouco diferente. Como suas raízes não têm o mesmo poder de absorção, deve-se limitar a borrifar o substrato durante três semanas e só quando começarem a surgir às raízes, voltar a regar normalmente.

As plantas em flor precisam de menos água e depois da floração, é necessário reduzir mais ainda a rega, até que comece a nova brotação e assim recomeçar todo o ciclo.

Finalmente podemos ainda citar:
As orquídeas perdem muito pouca água por transpiração;
O velame das raízes se hidrata, com a umidade relativa alta (como o sal de como o sal de cozinha em dias úmidos).

Para matar uma orquídea por excesso de água basta apenas uma semana, para matar a mesma orquídea por déficit de água necessita-se pelo menos uns 6 meses.

Por tanto se deve administrar água com muita cautela, pois não há um padrão de rega pré-estabelecido, devendo se chegar há um equilíbrio tendo em conta a tabela abaixo.

Mais Água
Lugares muito iluminados
Temperatura alta
Umidade baixa
Forte corrente de ar
Vaso pequeno
Vaso poroso (argila/barro

Menos Água
Lugares pouco iluminado
Temperatura baixa
Umidade alta
Baixa corrente de ar
Vaso grande
Vaso não poroso

A acidez e a alcalinidade têm ação preponderante sobre a absorção das substâncias nutritivas. O excesso de um ou de outro pode produzir alteração do sistema radicular e dos caules e folhas. As plantas só absorvem os nutrientes numa faixa estreita de pH e esses valores variam dentro de certos limites para cada espécie vegetal.

Além disso, geralmente o meio ácido dificulta a dissolução de certos sais. Sabe-se também que a acidez excessiva pode, por outro lado, solubilizar quantidades exageradas de sais de manganês, ferro, zinco, cobre e alumínio, o que torna o meio tóxico para as plantas.

Parece que só na faixa de pH compreendido entre 6 e 7 os sais são solubilizados nas quantidades ideais e entre 4 e 9, a absorção é possível. A alcalinidade alta, por sua vez, insolubilizando o ferro, o manganês, etc., cria as deficiências desses minerais.

O pH ideal para a maioria das orquídeas está na faixa de 6,2 a 6,5.

Fatores que Afetam o pH.
* O Substrato – Inerte ou não inerte (pedras, xaxim, fibra de coco, casca de pinus);
* A qualidade da água;
* Os Fertilizantes:
- Nitrogênio a base de nitrato de amônia baixa o pH;
- Nitrogênio a base de nitrato de cálcio eleva o pH;

Umidade
A umidade relativa do ar tem papel preponderante na distribuição das orquídeas, tanto no clima em geral como nos microclimas. As orquídeas têm acesso a umidade através da chuva e da própria umidade atmosférica.

Para as orquídeas consideradas epífitas a umidade atmosférica é mais importante do que as chuvas, pois ela lava de forma muito rápida o substrato, sendo utilizável por um tempo muito reduzido. Por outro lado a umidade atmosférica permite maior tempo de contato da água com as orquídeas, além de um recebimento em maior uniformidade.

Nas espécies consideradas terrestres, a chuva é essencial, pois a água é geralmente absorvida pelas porções subterrâneas das mesmas.

Quando falamos em umidade em relação as orquídeas, devemos considerar dois tipos de umidade. Umidade do Ar e a Umidade do Substrato.

As orquídeas são plantas que em geral estão mais bem adaptadas as condições de umidade relativa um tanto elevada, sendo o ideal entre 80 a 90%.

Nas regiões onde o clima é seco aconselha-se manter o piso do orquidário permanentemente molhado, o que ocasionará um aumento da evaporação da água e no aumento da umidade atmosférica no orquidário.

No que diz respeito a umidade do substrato, a preocupação deve ser no sentido de se evitar o encharcamento do material utilizado como substrato por períodos prolongados, pois caso isto ocorra as raízes poderão sofrer com a falta de oxigenação e conseqüentemente irão apodrecer, levando a planta a morte.

Ventilação
As orquídeas epífitas estão adaptadas a uma brisa suave e constante no seu habitat natural, desta maneira devemos criar em nossos orquidários as condições de ventilação e arejamento necessários para o bom desenvolvimento das mesmas.

As orquídeas cultivadas em vasos e penduradas no teto do orquidário se desenvolvem melhor que aquelas colocadas sobre mesas ou bancadas, pois, ficam sujeitas a uma ventilação maior e conseqüentemente com o ambiente mais arejado.

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