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Vanda Pat Delight 'Blue', 10 (ID) 2007

As orquídeas são plantas que em sua evolução se especializaram em sobreviver sobre outras plantas (árvores), sem prejudicá-las (epífita). Esta especialização foi provavelmente para ter melhores condições de sobreviver, pois lá em cima das árvores elas conseguem mais luz, mais ventilação, ficando menos sujeitas a inundações, queimadas e predadores que no solo, além de estarem mais visíveis para que os pássaros e insetos possam polinizá-las ajudando a procriação, logo, toda esta adaptação foi no sentido de manter-se viva.
As orquídeas só germinam com pH ácido, o que é conseguido na natureza através da simbiose com um fungo Rhizoctonia e a esta simbiose chamamos de micorriza.

Então a orquídea germina, e demora em torno de 5 a 8 anos para dar a primeira flor, ou seja para tornar-se adulta, a partir de então passa a florescer anualmente, dependendo das condições que vive. Este período de espera em cultivo é que eleva o preço destas plantas.
As orquídeas não são plantas difíceis de cultivar, apenas elas estão tão adaptadas à forma de vida escolhida que se não lembrarmos disso ela simplesmente morre, por isso podemos ajudá-lo com dicas simples que se seguirão neste artigo explicações e ensinamentos.
Mas lembre-se: isso se aplica as muitas orquídeas em muitas regiões, mas não a tudo e nem a todas, podemos ter variações e estamos sempre aprendendo, o mais importante é aprender com a planta, que é um ser vivo, e avisa se está ou não gostando do que está sendo feito.

Um orquidófilo é uma pessoa que gosta da natureza, gosta das orquídeas e com elas aprende a preservar o meio ambiente, pois dele todos dependemos. Não depreda o meio ambiente, muito pelo contrário, está sempre tentando recuperá-lo, pois assim poderá sempre ver suas plantas preferidas vivendo onde nasceram. Tem prazer em ensinar o que aprendeu.
Existem outras modalidades dentro da orquidofilia, que podem enquadrar muitos, como, por exemplo, orquidólogos – são os que estudam orquídeas; coletores – são os que coletam orquídeas; cultivadores – são os que cultivam comercialmente estas plantas.
Acredito que possa haver uma interação muito grande entre orquidófilo com orquidólogo e cultivador, mas com coletor isto é impossível, pois o verdadeiro orquidófilo gosta de ir as florestas ver muito e pegar pouco, as vezes até devolvê-la ao habitat, enquanto os coletores……

Ganhei uma orquídea, o que faço agora?
Esta pergunta é muito comum e nem sempre é fácil de respondê-la. Vou tentar dar uma resposta da forma mais simples possível, mas aqui deixo um adendo: se você tem uma orquídea e já está mantendo-a viva por alguns meses e bonita (pelo menos em folhagem) ou está conseguindo fazê-la crescer, mantenha o que está fazendo, pois como já foi dito a planta avisa do que está gostando ou não.

Agora vamos a resposta a nossa questão:
Vários são os fatores que devemos observar, como o sombreamento, irrigação, e adubação, dando exemplos práticos e não falando teorias

Sombreamento
(Onde coloco minha orquídea?) – Se você mora em uma casa onde tenha alguma árvore, pendure o vaso com a planta em baixo da árvore, de modo que a sombra da árvore proteja a orquídea. Se você mora em um apartamento, procure colocar a planta em um local onde receba um pouco de sol da manhã, mas cuidado, colocar a planta diretamente no sol pode queimar as folhas da mesma, o ideal é ir aclimatando aos poucos até chegar no local que deseja.

Irrigação
(Quando devo molhar?) – As orquídeas adoram “tomar banho” (água) mas precisam se secar antes de tomar outro. Logo molhe sua orquídea sempre que ela estiver seca (verifique o substrato). Não deixe a planta sempre molhada, ou com prato de água em baixo, porque se as raízes das orquídeas ficarem encharcadas muito tempo, elas apodrecem e sem raízes fica difícil a planta viver.

Adubação
(Preciso adubar minha orquídea?) – Geralmente não são necessárias grandes adubações, mas sempre é aconselhável dar alimentos a sua planta, pois assim ficará mais forte e terá flores mais exuberantes. Se você tem poucas orquídeas, aí vai uma dica bem simples e barata, jogue uma vez por semana a primeira água do arroz, pois esta água da primeira lavagem do arroz é rica em vitaminas e as orquídeas adoram.
Seguindo estas dicas é só esperar a próxima floração.

Minha orquídea não floresce, o que faço?
Para que uma orquídea floresça, são necessários vários itens, entre eles luminosidade, altitude, adubação, temperatura etc.
Os fatores acima afetam a planta de acordo com a espécie, tendo maior ou menor influência sobre elas. Os mais importantes para a floração são a altitude e a luminosidade, desde que a planta já esteja adulta.

Luminosidade:
Orquídeas para florir necessitam de luz. Mas como saber quanto de luz? Um bom método é através da avaliação da cor das folhas, se o verde estiver muito escuro a planta está recebendo pouca luz, se estiver amarelando está recebendo muita luz (está muito claro), geralmente considera-se o ideal um verde como o da alface.

Altitude: Geralmente este problema só é sentido por pessoas que estão ao nível do mar. O que acontece é que plantas que vegetam em áreas de grande altitude (p.ex. 1.200 m) quando levadas para cidades ao nível do mar, demoram muito para se aclimatar, enfraquecem e muitas vezes nunca mais florescem. Isto é muito comum em Dendrobiuns e Cymbidiuns, portanto muito cuidado ao comprá-los. Os vendedores das floriculturas geralmente não se importam se as plantas que foram vendidas vão viver ou florir novamente com quem as adquiriram, e muitas vezes trazem essas plantas, com flores, de regiões altas, de Serra, e as vendem em regiões de baixa altitude. Por incrível que pareça, não avisam que essas plantas são provenientes de regiões altas podendo não voltar a florir.

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OBS: Este site não trabalha com vendas de plantas,sementes e afins, apenas são postados artigos com informações sobre como cultivar as plantas. Você pode adquirir sua planta desejada em qualquer bom Garden Center de sua região.


phal equestris

Você sabia que as Orquídeas tem uns orifícios, semelhante aos nossos poros que se chamam “Estômatos”?

Pois é, são eles os responsáveis pelas trocas de umidade e de nutrientes, eles ficam em sua grande maioria na parte traseira das folhas, é por eles e pelas raízes que nossas queridas Orquídeas absorvem a adubação que você fornecerá.

O grande e importante detalhe é que estes estômatos ficam fechados durante o dia e somente se abrem de noite, isso para que durante o dia as plantas não desidratem. Portanto, adubar durante o dia é desperdício de tempo e de dinheiro, claro que pelas raízes os nutrientes também serão absorvidos, mas para que a planta receba os nutrientes em sua plenitude sempre aplique seus fertilizantes ou na parte da manhã, lá pelas 6h ou 7h ou pela tardezinha, a partir das 17 h. E cuidado com dias muito gelados, nesses dias prefira aplicar seus produtos de manhã, pois no frio, se as plantas ficarem muito molhadas pela noite, podem surgir fungos.

Sobre absorção pelas raízes. Existem grupos de nutrientes que são móveis pelas plantas, ou seja, se aplicar nas raízes os mesmos serão transportados por toda a estrutura da planta de acordo com sua necessidade. Porém existem também os nutrientes imóveis como, por exemplo, o Cálcio (indispensável para a estrutura das plantas), se a aplicação for somente nas raízes, as folhas terão deficiência e problemas podem ocorrer com o tempo.

5 dicas para saber quando regar sua Orquídea

- Use o “dedômetro”
Sua mão é o melhor indicador de umidade que existe! Coloque a ponta do dedo no substrato (espécie de “terra” onde a orquídea é plantada) e sinta se ele está úmido. Se estiver, não regue.

- Não ponha pratinho
Para o “dedômetro” funcionar melhor, não deixe sua orquídea com pratinho embaixo. Quando for regá-la, deixe a água escorrer bastante – de preferência em outra planta -, até encharcar o substrato.

- Cheque a temperatura
No calor, molhe mais, no frio, menos. Se o vaso estiver em local de muito vento (uma varanda ou janela de apartamento em andar alto), as regas serão mais freqüentes, porque o vento resseca a planta.

- Borrife água nas flores
Flores, caules e raízes fazem parte da orquídea. Como são bem porosas, essas partes da planta absorvem água com facilidade. E molhe também a face de trás das folhas, que retém ainda mais água que a parte da cima.

- Nada de competir com Deus
Se Ele regar sua orquídea, não regue no mesmo dia. Vale a regrinha do “dedômetro” de novo: se choveu sua planta estará úmida quando você tocar o substrato com o dedo. Então, não regue.

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O pH ou potencial de hidrogênio iônico, é um índice que indica a acidez, neutralidade ou alcalinidade de um meio qualquer.

A escala do pH pode variar de 0 até 14, sendo que quanto menor o índice do pH de uma substância, mais ácida esta substância será, veja o pH de algumas substâncias:
Ácido de bateria – < 1,0
Coca-cola – 2,5
Água Pura – 7,0
Saliva Humana – 6,5 – 7,4
Cloro – 12,5

O pH menor que 7 indica que tal substância é ácida, para pH maior que 7 indica que a substância é básica e para substância com pH 7 indica que ela é neutra.

O valor do pH está diretamente relacionado com a quantidade de íons hidrogênio de uma solução e pode ser obtido com o uso de indicadores.

Os indicadores possuem a propriedade de mudar de cor conforme o caráter da substância, se for ácido ou básico.

Conhecer o potencial de hidrogênio iônico (pH) do solo é muito útil na hora de escolher o que cultivar.

Abaixo uma técnica simples e caseira para medir o pH da terra. Você vai precisar de:
1 repolho roxo e vários recipientes

Como preparar
- Coloque várias folhas de repolho para ferver até a verdura liberar seus pigmentos e formar um caldo.
- Deixe esfriar, peneire o caldo em um recipiente transparente e reserve.
- Pegue uma mostra representativa do solo. Para isso, use uma pá de ponta. Coloque em um copo uma parte da terra que você retirou.
- Coloque a mostra de solo em um recipiente e misture com duas medidas de água destilada.
- Misture até homogeneizar e deixe repousar durante duas ou três horas.
- Quando tiver passado um tempo e você notar que a solução decantou, passe o líquido para outro recipiente.
- Acrescente o caldo de repolho e misture delicadamente.
- Se a mistura ficar vermelha, o solo é ácido. Se ficar verde, ele é alcalino.

Esta técnica caseira não indica o valor exato do pH, mas é uma boa aproximação. Para determinar o pH exato, siga essa técnica do passo 3 ao 6 e, depois, coloque uma fita indicadora de pH, que você pode comprar em farmácias ou pet shops.

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flores 1

A função da flor é mediar a união dos esporos masculino (micrósporo) e feminino (megásporo) num processo denominado polinização. Muitas flores dependem do vento para transportar o pólen entre flores da mesma espécie. Outras dependem de animais (especialmente insetos) para realizar este feito. O período de tempo deste processo (até que a flor esteja totalmente expandida e funcional) é chamado anthesis. A maior flor encontrada é a flor dimbabu que mede em cerca de 70 metros quadrados.

Muitas das coisas na natureza desenvolveram-se para atrair animais polinizadores. Os movimentos do agente polinizador contribuem para a oportunidade de recombinação genética com uma população dispersa de plantas. Flores como essas são chamadas de entomófilas (literalmente: amantes de insetos). Flores normalmente têm nectários em várias partes para atrair esses animais. Abelhas e pássaros são polinizadores comuns: ambos têm visão colorida, assim escolhendo flores de coloração atrativa. Algumas flores têm padrões, chamados guias de néctar, que são evidentes na aspecto ultravioleta, visível para abelhas, mas não para os humanos. Flores também atraem os polinizadores pelo aroma. A posição dos estames assegura que os grãos de pólen sejam transferidos para o corpo do polinizador. Ao coletar néctar de várias flores da mesma espécie, o polinizador transfere o pólen entre as mesmas.

O aroma das flores nem sempre é agradável ao nosso olfato pode ser veneno fatal para as pessoas. Algumas plantas como a Rafflesia, e a PawPaw Norte-Americana (Asimina triloba) são polinizadas por moscas, e produzem um cheiro de carne apodrecida para atrair esses ajudantes.

Outras flores são polinizadas pelo vento (as gramíneas, por exemplo) e não precisam atrair agentes polinizadores, tendendo assim a possuir aromas discretos. Flores polinizadas pelo vento são chamadas de anemófilas. Sendo assim o pólen de flores entomófilas costuma ser grudento e de uma granulatura maior, contendo ainda uma porção significante de proteína (outra recompensa para os polinizadores). Flores anemófilas são normalmente de granulatura menor, muito leves e de pequeno valor nutricional para os insetos.

Existe muita contradição sobre a responsabilidade das flores nas alergias. Por exemplo, o entomófilo Goldenrod (Solidago) é frequentemente culpado por alergias respiratórias, o que não é verdade, pois seu pólen não é carregado pelo ar. Por outro lado, a alergia é normalmente causada pelo pólen da anemófila Ragweed(Ambrosia), que pode vagar com o vento por vários quilômetros.

Hermafroditismo
Ao contrário do que normalmente é lido, nenhuma flor pode ser considerada hermafrodita. Como hermafrodita, considera-se o organismo capaz de produzir gametas masculinos e femininos. No entanto, a flor, por ser uma estrutura do esporófito, é estritamente assexuada; não produz gametas e sim esporos. Os esporos são responsáveis pela reprodução assexuada do vegetal. Dessa forma, a flor fica impedida de ser designada hermafrodita. A confusão deve-se à prática botânica que convencionou chamar o megásporo de “esporo feminino” e o micrósporo de “esporo masculino”, devido à diferença de tamanho entre eles – o mesmo parâmetro usado para diferenciar os gametas feminino (maior) e masculino (menor).

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