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tomentosa

Este gênero botânico cujos membros possuem, na maioria das vezes, folhas grossas e carnudas, o que as caracteriza como sendo suculentas. Na verdade, já o nome da família vem do “crassus”, que em latim significa espessura, em referência às folhas. O gênero Kalanchoe é originário africano e a “tomentosa” é encontrada em estado selvagem apenas em Madagascar. Na natureza, esta espécie cresce a vários metros de altura, apresentando um tronco também lanoso ou aveludado com a idade.

Os compêndios botânicos atestam o nome Kalanchoe como sendo oriundo ou adaptado do nome chinês para as plantas deste gênero de mais de 125 espécies, bem distribuídas pela Ásia e África.

Por ser uma espécie muito apreciada e cultivada, e por isso altamente selecionada pelo gosto humano, apresentam atualmente em cultivo relativamente compactos, resistentes e adaptados nas condições desfavoráveis ​​de crescimento em residências. Sendo portanto, uma espécie de fácil cultivo em regiões sub-tropicais.

flor tomentosa
A floração do tipo terminal é anti-estética e rompe a harmonia do conjunto. A planta gasta muita energia e exaure-se após a floração, permanecendo então em longo repouso.

Os nomes comuns que os estrangeiros usam para esta espécie referem-se às suas características de folhagem. As folhas e demais partes aéreas são inteiramente cobertas com uma densa camada branco-prateada de pêlos vegetais – chamados tecnicamente de tricomas. O ápice da folha e suas bordas apresentam vários pontos coloridos por uma vistosa cor marrom-ferruginosa. A densa cobertura de pêlos desempenha uma função vital para a planta, uma vez que proporciona uma eficaz conservação da água contida nos tecidos.

No ambiente seco em que vive, o Kalanchoe tomentosa precisa conservar o pouco de água que consegue absorver do solo. O tapete denso de pêlos que crescem em toda a parte aérea da planta diminui o movimento do ar diretamente na superfície dos tecidos, especialmente nas folhas, reduzindo assim a perda de água por transpiração. Cria-se uma fina zona de “ar-morto” ou “ar-parado”, bem no meio do emaranhado de pêlos prateados, assim o vento ressecativo não chega com tanto impacto até a pele viva da folha, reduzindo muito a perda de água. Além do que, com o tempo, encrusta-se muita poeira no meio destes pêlos, o que aumenta ainda mais a proteção das folhas. Quando retornam as chuvas às folhas são lavadas, até estarem limpas e renovadas pela umidade, passam então a funcionar plenamente, promovendo o desenvolvimento da planta.

Aprecia cálcio, devido a sua estrutura fortemente celulósica há grande necessidade deste elemento. Cascas de ovos moídas podem cobrir o substrato, esta é uma das dicas de cultivo. Outra boa dica é cultivá-la em janelas externas, adoram vento e luz. Aceitam qualquer substrato que seja bem drenado e a adubação deve ser feita na Primavera/Verão, ou com matéria orgânica ( estercos curtidos – torta de mamona etc. ) ou com adubação química em grânulos que se dissolvam com lentidão. Os adubos químicos recomendados para este tipo de planta devem ser mais ricos em Fósforo e Potássio e ter menores dosagens de Nitrogênio. O excesso deste último elemento provoca um crescimento excessivo, molenga e esticado, que destrói a beleza natural desta planta, a sombra excessiva faz o mesmo efeito. Recomenda-se como adubação, uma mistura de matéria orgânica -70%, casca de ovo moída -20% e adubo químico granulado -10%; tudo bem misturado e aplicado nas bordas do vaso bem longe das raízes principais. Como a espécie requer calor para crescer, a adubação só faz efeito quando a temperatura se mantiver acima de 25° C. Como no verão o substrato seca mais rápido e o crescimento é maior, é nesta época que devemos fornecer mais água por rega, ou simplesmente deixar as plantas exposta ao tempo e a chuva.

No substrato o ideal é usar a casca do pinus, madeira picada ou até um pouco de espuma de estofamento picada bem miudinha para aerar e reter um pouco de umidade. A drenagem deve ser perfeita devendo a água que é disposta em cima do vaso demorar menos de 5 segundos para ser recolhida no dreno principal embaixo do vaso. Quando a adubação é demasiada e a insolação insuficiente, a planta fica menos peluda e temos então com consequência a queda acentuada das folhas, que, com esbarrão derruba várias. Este último sintoma é resolvido com o aumento gradativo da exposição ao sol, diminuição da rega e com a imediata aplicação de cálcio na forma de calcário, a casca de ovo moída demora mais a se decompor.

As pedrinhas brancas de calcário ou de mármore, são excelentes fontes de cálcio. As folhas se soltam com facilidade quando este nutriente mineral está em falta.

Podem suportar temperaturas abaixo de 5° C por curtos períodos, mas somente se o substrato estiver completamente seco. Água deve ser fornecida mais raramente, uma vez a cada 4-5 semanas em climas úmidos, com 1-2 copos de água, mantendo o solo seco por alguns dias antes de molhar novamente, só fica doente de fungos ou atacadas por bacterioses úmidas quando adubação e água estão em demasia. Todavia é planta forte e resiste às temporadas chuvosas, mas o substrato encharcado torna-se intolerável. É de cultivo facílimo e prefere ser um tanto abandonada a ser muito bem cuidada, excelente para espaços externos em janelas de apartamentos de onde não possa cair, em 3 anos forma lindas plantas de até 40 cm em vasos comuns.

Plantada no chão ou em grandes vasos pode tomar a aparência de uma pequena árvore formando um grande volume de ramos e folhas acima de uma haste mais lenhosa central. Sempre lembrando que a escolha do substrato é fundamental, nunca opte por solos ou substratos arenosos pobres em nutrientes. Este tipo de planta prefere substratos pedregosos com matéria orgânica. Seu principal inimigo é a podridão-de-raíz devido ao excesso de umidade ou ao solo mal drenado. É, assim, uma planta perfeita para aqueles que depois de plantá-la e dispô-la de forma adequada, tiverem a tranquilidade de esquecer um pouco dela.

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OBS: Este site não trabalha com vendas de plantas,sementes e afins, apenas são postados artigos com informações sobre como cultivar as plantas. Você pode adquirir sua planta desejada em qualquer bom Garden Center de sua região.


bokashi

A aplicação do adubo Bokashi requer o conhecimento de alguns requisitos importantes para a sua eficácia, conforme adiante procuraremos demonstrar.

Em primeiro lugar devemos ficar atentos à data de sua validade, já que, por ser um adubo vivo, acaba perdendo a eficácia após determinado período. Todavia, se acondicionado em recipiente adequado, bem fechado, poderá ter uma durabilidade de três a seis meses, tempo este que decorre das condições de manipulação.

Podemos dizer por outras palavras que, depois de algum tempo os organismos vivos do produto perecem e com eles também a sua eficácia, tanto é assim que quando utilizado, não devemos aplicar concomitantemente adubos químicos nem fungicidas e defensivos de qualquer natureza, em especial os de nitrato, pois estes eliminam a função salutar desse biofertilizante.

O Bokashi é produzido a partir da combinação de materiais de origem vegetal e animal, que conforme a mistura, oferece dosagem de nutrientes que contribuem em todas as fases do desenvolvimento das orquídeas. Seu diferencial é a inoculação de micro-organismos (fungos e bactérias) benéficos que auxiliam na nutrição gradual e equilibrada, sendo assim, pode-se dizer que é um biofertilizante.

Como aplicar o biofertilizante e sua periodicidade.
Este tipo de adubo deve ser aplicado em porção equivalente a uma colher de chá no conto do vaso, longe das raízes da planta. Em localidades de clima quente deve-se aplicá-lo a cada dois meses mais ou menos e em locais de clima mais ameno de quatro em quatro meses. A cada aplicação do biofertilizante procure fazê-lo de modo a alternar os lados do vaso que o recebe, isto é, aplique-o em cada uma das vezes observando o lado oposto do vaso, em forma de cruz.

Para saber se o biofertilizante está atuando conforme se espera, observe se após alguns dias da aplicação ocorreu a sua fermentação, que é caracterizado pela formação de fungos, um tipo de bolor sobre o montículo aplicado ao vaso. Se isto ocorreu, tem-se então a certeza de que está funcionando perfeitamente.

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PlantaSonya - O Bokashi

bokashi

O termo Bokashi exprime a idéia de algo composto de vários ingredientes e fermentado.

O Bokashi é um adubo milenar e sua utilização tem resistido com o passar do tempo, apesar dos avanços tecnológicos no tocante aos mais variados tipos de adubos surgidos depois de muitas pesquisas de laboratório.

Existem muitas variações do Bokashi, uma para cada tipo de cultura, inclusive para aplicação na agricultura de grande escala e suas variações incluem o granulado e o líquido.

Para nós, que estamos tratando de adubação para orquídeas, vamos ficar somente no tipo a elas destinado: o granulado.

O tipo de adubo de que estamos tratando pode ser encontrado no mercado, em especial nas casas especializadas. No entanto, nós mesmos podemos fazê-lo em casa sem nenhuma dificuldade, bastando para tanto reunirmos os materiais e ingredientes necessários.

Vamos precisar dos seguintes materiais:
* uma vasilha grande, de preferência redonda e um pouco funda. Pode ser uma bacia de plástico;
* uma colherinha de café para servir de medida;
* um pote grande e com tampa para armazenar o Bokashi;
*um saco plástico transparente, grande e limpo, também para armazenar o produto.

Vamos precisar dos seguintes ingredientes:
* 2,5 litros de farelo de soja.
* 0,5 litro de farelo de arroz.
* 0,5 litro de casca de arroz carbonizada.
* 50 g de fosfato simples.
* 5 g de açúcar mascavo.
* 0,5 frasco de leite fermentado com lactobacilos.
* 1 colher de café de Bokashi tradicional.
* Água limpa e isenta de tratamento químico (água da chuva ou mineral).

Modo do preparo
Na vasilha plástica misture o farelo de soja, o farelo de arroz e a Casca de arroz carbonizada. A seguir incorpore o fosfato simples e o acúcar mascavo. Esta é a mistura seca.

Em uma pequena vasilha à parte, misture o Bokashi tradicional e o leite fermentado com um pouco de água. Depois incorpore esta mistura à mistura seca feita anteriormente e mexa bem. Aconselho mexer com as próprias mãos, como se estivesse misturando uma massa de pão. Vá acrescentando água até obter uma mistura consistente e homogênia.

Após, coloque o composto no saco plástico e feche-o bem, cuidando para que o ar seja expulso do seu interior. Coloque no pote grande e feche-o, cuidando para que o ar circule de vez em quando no seu interior.

Deixe fermentar por 25 a 30 dias. Após esse período faça um teste colocando uma pequena porção (uma colherinha de café) em uma folha de antúrio. Se não queimar a folha, significa que o adubo está feito e pronto para ser utilizado.

Observo que após o período de fermentação você sentirá um cheiro característico de iogurte e álcool.

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vincas

Nome científico: Catharanthus roseus
Altura: 15 a 20 cm
Largura: 80 a 100 cm

Plantas pendentes, perenes, e tolerantes ao calor e umidade. É a substituta perfeita para as petúnias pendentes para quem mora em lugares quentes demais, onde o cultivo da petúnia pode ser trabalhoso.

A vinca, também conhecida como boa-noite, é uma planta nativa de Madagascar que se adaptou extremamente bem ao Brasil pois é bem tolerante ao calor, seca, e alta umidade.

As vincas só eram vendidas na forma convencional, que cresce ereta e não se espalha muito, mas agora foram introduzidas as vincas pendentes da série Cora Cascade. São perfeitas para jardineiras e cestas pendentes. Elas não param de florir em nenhuma época do ano e tem flores com o dobro de tamanho das vincas convencionais.

As plantas atingem apenas 15 cm de altura, e depois começa a crescer galhos bem longos que podem chegar até 1 m de comprimento. Plantada no solo crescem como um tapete de flores, e plantadas em vasos irá dar o efeito pendente, caindo nas laterais

Elas precisam de pouca água e assim que criam raízes conseguem viver apenas com a água da chuva (se plantadas no solo). Em vasos a irrigação deve ser mais frequente, porém elas se recuperam muito rapidamente no caso de esquecerem de regar as plantas.

vinca mediterranean

A diferença dessa espécie para a Mediterranean é que essas plantas possuem resistência patenteada à Phytophthora, uma doença presente no solo em alguns locais e que tem como características matar as plantas muito rapidamente (amanhecem normais e estão mortas no fim da noite). Em lugares que sabidamente possuem essa doença no solo prefira a resistência da Cora Cascade, porém em vasos esse tipo de doença não se faz presente.

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