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Dada a grande variedade de arbustos e trepadeiras que são ideais para a confecção de cercas vivas, uma pergunta frequente feita é: qual planta devo escolher para a minha cerca viva? A resposta: depende do projeto paisagístico de cada um.

Se a cerca viva tem como objetivo ser parte de uma trilha, reta ou sinuosa, ou emoldurar a delimitação da casa  – seja ela uma mureta, grade ou alambrado – recomenda-se escolher arbustos topiados, que podem ser plantados diretamente no solo ou em vasos e cachepots. Os mais utilizados tanto pela beleza quanto pela funcionalidade são os buxinhos (Buxus sempervirens), a azaléia (Rhodondendron x simsii) e a gardênia (Gardenia augusta).

buxinhoBuxinho (Buxus sempervirens)

Se a cerca viva é para oferecer privacidade, proteção e evitar o vandalismo em muros, inibindo a ação de pichadores, as sugestões são arbustos topiados maiores e trepadeiras. Além da azaléia, que pode crescer e ser podada até a altura desejada para este fim, são muito utilizadas a coroa-de-Cristo (Euphorbia milii), por conta dos espinhos e das belas flores, a hortênsia (Hydrangea macrophylla), a trepadeira unha-de-gato (Ficus pumilla) e arecas-bambu (Dypsis lutescens), entre outros exemplos.

areca-bambuAreca-bambu (Dypsis lutescens)

Geralmente, plantas e arbustos para cercas vivas são de fácil manutenção. Necessitam de solo bem nitrogenado (um bom adubo NPK 10-10-10, por exemplo), podas regulares nos períodos de troca de folhagem e regas bem determinadas. Consulte sempre um bom jardineiro.

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Obrigada pela sua visita. Se você tem sugestões ou dicas sobre o assunto, coloque aí nos comentários, eles podem acabar virando temas para novos posts.

OBS: Este site não trabalha com vendas de plantas,sementes e afins, apenas são postados artigos com informações sobre como cultivar as plantas. Você pode adquirir sua planta desejada em qualquer bom Garden Center de sua região.


preparando o solo

A preparação do terreno é uma das principais tarefas para se obterem boas plantações, quer no jardim quer na horta. A terra deve ser bem trabalhada, para que as raízes das plantas se possam instalar fácil e rapidamente.
Realizando a capina, deve tomar-se o cuidado de eliminar radicalmente as espécies invasoras, principalmente a tiririca, tomando-se o cuidado de não cortar apenas, mas também eliminar as raízes. Retirar restos de construção, entulhos, pedras, etc.

Verificar a existência de formigueiros na área a ser ajardinada. Se forem encontrados, devem ser extintos. O uso de produtos químicos deve ser realizado por um profissional especializado.

Fazer a escarificação que consiste em revolver o solo em toda a sua superfície, a uma profundidade de 20-30 cm, com o cuidado de desfazer bem os torrões e deixar o solo bem solto.
Nessa hora pode-se aproveitar para acrescentar adubo, compostos orgânicos ou elementos que visem melhorar as características do solo (argila, areia, etc.).

Fazer o nivelamento da superfície do terreno que deve ser acertado e corrigido de acordo com os níveis das construções e caminhos existentes ou projetados.

Considerar a necessidade de escoamento das águas de chuva, evitando, assim, a formação de poças ou mesmo o alagamento de algumas áreas do terreno.

No preparo do solo para plantio, pode-se fazer covas, canteiros ou sulcos, dependendo da espécie e da finalidade.

Para o plantio de árvores e palmeiras, é recomendável que a abertura de covas sejam de dimensões 60×60x60 cm, ao passo que para o plantio de arbustos, arbustivas e trepadeiras, as covas deverão ter dimensões 40×40x40 cm. Para o plantio de forrações e espécies herbáceas, geralmente se faz o preparo de canteiros e, nesses, então, são abertas pequenas covas com auxílio de sacho ou pazinha de jardim.

Para a formação de cercas-vivas, recomenda-se a abertura de sulcos, pois o espaçamento de plantio é bastante reduzido.

À terra retirada das covas deve-se misturar o calcário, esterco e adubo (superfosfato simples). Essa mistura deve ser recolocada na cova ou sulco e deixar por 10 a 15 dias. Só então proceder ao plantio.

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hortelã
Ao iniciar o cultivo de ervas medicinais, você deve procurar saber as necessidades dessas plantas e providenciar um local adequado para elas. Para plantá-las em canteiros é preciso avaliar as qualidades do solo e a luminosidade do local. Em interiores, você precisa se preocupar também com o tipo de recipiente.

Solo
De modo geral, as ervas apreciam solos fofos e bem drenados. Os de consistência argilosa são ideais para os canteiros, mas convém que você acrescente um pouco de farinha de ossos, a fim de torná-los mais férteis. Se você for plantar em vasos, use a mistura clássica com partes iguais de terra, areia e composto orgânico. Para garantir boa drenagem, coloque uma camada de pedrinhas no fundo do vaso.

Regas
O excesso de água é um dos principais inimigos das ervas medicinais. Por isso, as regas precisam ser feitas com cuidado. Aplique-as com o auxílio de um regador de crivo fino e nunca use mangueira. Quando for regar plantas de vaso, molhe até a água começar a sair pelo buraco de drenagem. Se o vaso estiver em interiores, disponha um recipiente para captar o excesso de água e retire-a quando parar de pingar. Você também pode regar os vasos deixando-os sobre uma vasilha rasa com água (prato ou bandeja). Aos poucos, a água do recipiente vai se infiltrando pelo buraco de drenagem, e cerca de uma hora depois o vaso já estará úmido. Você pode perceber isso pela coloração da terra na superfície: ela se torna mais escura quando úmida.

Luminosidade
A maior parte das ervas precisa receber mais de cinco horas de sol direto por dia. Mas algumas, como a  hortelã e a erva-cidreira, crescerão bem num local sem luz direta, desde que bem iluminado. Uma janela ensolarada, em geral, é suficiente para cultivá-las. Caso a luminosidade proporcionada pela janela seja pouca, procure completá-la com a utilização de luz artificial. Para isso, basta providenciar uma lâmpada focal (spot). Para locais pouco iluminados naturalmente, o uso de lâmpadas fluorescentes especiais para o cultivo de plantas pode ser a solução. é necessário, no entanto, que você acople a um refletor as lâmpadas que serão utilizadas, a fim de que a luz não se disperse. Se deixadas a uma distância de 30 a 40 cm dessas lâmpadas, as ervas precisarão de 14 a 16 horas de luz e de 8 a 10 horas de escuridão para se desenvolverem bem. Com um pouquinho de prática, você descobrirá quando suas plantas precisarão de mais ou de menos luz.

Temperatura e umidade do ar
As ervas crescerão satisfatoriamente numa atmosfera interna semelhante é ideal para os seres humanos: nem muito seca, nem muito úmida. A umidade relativa do ar deve ser mantida entre 30 e 50%. Se ela for inferior, coloque uma bandeja com uma camada de pedrinhas sob o vaso, e encha de água. A evaporação dessa água dará à planta a umidade de que ela necessita. As temperaturas noturnas baixas não são propícias às ervas. Mas isso não chega a ser problema, com exceção da região sul do Brasil, onde ocasionalmente ocorrem geadas.

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Cereus hildmannianus

Condições de cultivo
Considerando seus diferentes habitats de origem, os cactos de deserto e de floresta exigem tratamento um pouco diferenciado para que se adaptem ao cultivo doméstico. Em resumo, é necessário que você o reproduza, na medida do possível, às condições em que o exemplar se desenvolveu, para conseguir uma bela planta. Os cactos de deserto preferem sol pleno. Dentro de casa, procure um local bem claro, de preferência na face norte, mas eles se adaptarão às faces sul ou leste, desde que você os alimente com um fertilizante com altas doses de potássio, a fim de compensar a ausência de luz. Se você possui janelas com vidros blindados, talvez precise colocar um anteparo para filtrar um pouco a claridade, pois em pleno verão os raios solares concentram-se, devido à espessura do vidro.

Durante o inverno, grande parte dos cactos de deserto suporta temperaturas em torno dos 7ºC, mas, se houver perigo de esfriar mais, retire-o de perto de janelas. Do outono até a primavera, as temperaturas ideais para essas plantas giram entre 10 e 13ºC. Espécies como a Cephalocereus senilis e a Espostoa anata preferem ambientes mais quentes, com cerca de 15ºC.
Regue as cactáceas desse tipo apenas quando o composto apresentar-se seco e poroso e o vaso parecer leve ao ser levantado. Isso deve ocorrer uma vez por semana, durante a primavera e o verão, e uma por mês, no outono e inverno (quando a planta não está em crescimento ativo). Se o exemplar estiver em cômodo com ar-condicionado ou você morar em regiões de inverno ameno, regue um pouco mais nessa estação.

Cactáceas de deserto não suportam ambientes abafados e precisam de muito ar fresco, em especial no verão. Os cactos de floresta não apreciam o calor intenso, como os de deserto. Por isso, o ideal para eles consiste numa janela ensolarada de face sul ou leste. Dá-lhes uma temperatura moderada e bastante umidade: pulverize água sobre suas folhas, de tempos em tempos, ou coloque o vaso sobre uma camada de seixos molhados para que a planta possa absorver toda a umidade da evaporação.

Esse tipo de cacto floresce com regularidade, exceto durante seu período natural de descanso após o florescimento. Nessa época, mantenha a temperatura entre 13 e 15ºC e diminua a quantidade das regas. Nas outras estações, molhe o exemplar com frequência.

Propagação
Existem duas maneiras de propagar os cactos: por sementes e por estacas. A semeadura consiste no método mais fácil, no entanto os resultados demoram a aparecer. Você pode adquirir sementes em várias lojas especializadas ou com viveiristas que só trabalham com cactos.

Utilize vasos com 10 cm de diâmetro e prepare a seguinte mistura: duas partes de terra turfosa, duas partes de areia e uma parte de vermiculite (esse material enriquece a textura e a drenagem). Deixe uns 2 cm entre a superfície do solo e a borda do vaso. Antes do plantio, regue o composto, permitindo que o excesso de água drene completamente. Espalhe as sementes de maneira homogênea e deixe-as à superfície do solo. Pressione as de tamanho maior, com delicadeza, sem enterrá-las. Para incentivar a germinação você deve manter as sementes sempre úmidas. Cubra o vaso com uma lâmina de vidro, ou com plástico auto-adesivo (ou transparente), a fim de impedir a evaporação da água.

Mantenha o conjunto em local quente (com cerca de 27ºC). A germinação costuma demorar de três a oito semanas para acontecer. Por isso, não se preocupe se o vaso parecer inerte. De início, as mudas não requerem muita luz. Como as sementes podem germinar em épocas diferentes, porém, torna-se mais seguro providenciar um pouco de luminosidade desde o começo. Quando as mudas começam a surgir, assemelham-se a pequenas bolas verdes; descubra o vaso para permitir o acesso de ar fresco.

Selecione as melhores mudas e transporte-as para pequenos vasos individuais, com aproximadamente 5 cm de diâmetro. Isso, porém, só deve ser feito quando os exemplares tiverem cerca de 2,5 cm de altura e suportarem o contato manual. Uma vez que as cactáceas apresentam crescimento muito vagaroso, pode levar entre seis meses e um ano para as mudas atingirem tal estágio.

Durante esse período, mantenha os pequenos vasos a temperatura ambiente, certificando-se de que recebam uma boa luminosidade e regas corretas.

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