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Os  cactos necessitam de sol, ventilação e não suportam excesso de umidade. Isso é o básico para quem deseja cultivar cactos. A exceção fica por conta dos mini-cactos (aqueles que encontramos até em supermercados, em pequenos vasinhos) que, em geral, têm menos de três anos. Como ainda são bem jovens, os mini-cactos apresentam menor resistência à exposição direta dos raios solares. Neste caso, é melhor colocá-los em áreas claras e arejadas, mas longe da luz solar direta.

Água
Este é talvez o fator mais importante para o sucesso no cultivo de cactos. A quantidade de água necessária para a manutenção destas plantas depende de outros fatores (terra, drenagem, temperatura, etc.), sendo difícil determinar uma periodicidade exata para as regas. Mas, dá para chegar numa média, de acordo com os períodos do ano. No verão, as espécies com mais de três anos devem ser regadas a cada 5 ou 6 dias; já os mini-cactos a cada 4 dias. No inverno, os cactos mais velhos devem receber água a cada 12 dias e os jovens a cada 8 dias. Toda a terra ao redor deverá ser molhada, mas não encharcada. Deixe que a água seja absorvida antes de colocar mais água.

Terra e fertilizante
A mistura de terra indicada para o cultivo de cactos pode ser obtida misturando partes iguais de areia e de uma boa terra para plantas caseiras. Para fertilizar, recomenda-se, uma vez por mês, substituir a água da rega por um fertilizante líquido básico para plantas verdes diluído na proporção indicada pelo fabricante.

Replantio
Uma questão que sempre se levanta é o replantio dos cactos: geralmente, o cacto deve ser replantado quando o vaso estiver pequeno demais para a planta, lembrando que a mistura de terra do novo vaso deve conter terra vegetal e areia (dessas usadas em construção), para garantir a boa drenagem. Além disso, para retirar o cacto do antigo vaso é preciso muito cuidado, pois os espinhos podem machucar.
Uma boa dica é usar folhas de jornal dobradas várias vezes, em forma de tira, para envolver o cacto e desprender suas raízes com a outra mão (basta torcer levemente o vaso), sem forçar muito, para não quebrar a planta. Depois de solto, é só encaixar o cacto no novo recipiente. Com uma ferramenta de jardinagem pequena, pressione a terra do vaso, para firmar bem a planta.

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OBS: Este site não trabalha com vendas de plantas,sementes e afins, apenas são postados artigos com informações sobre como cultivar as plantas. Você pode adquirir sua planta desejada em qualquer bom Garden Center de sua região.


Justícia-vermelha - Megaskepasma erythrochlamis

Nome Botanico: Megaskeparma erythrochlamis Lindau
Nomes Populares: justicia-vermelha ; capota-vermelha
Família: Angiospermae – Família Acanthaceae
Origem: Venezuela

É uma arbustiva de altura entre 2,50 a 5,0 m de grandes dimensões e de forma é irregular. Suas folhas são de cor verde claras, textura coriácea com nervuras marcadas.

As flores são brancas e pequenas inseridas em brácteas vermelhas que formam grande inflorescência do tipo espiga, na ponta dos ramos e acima da planta.

Floresce na primavera e verão com as inflorescências permanecendo por longo tempo na planta.

Deve ser plantada em local com sombra nas horas da tarde, pois suas flores e folhagem ficam melhor e mais bonitas.

O solo deve ser fértil em matéria orgânica e mantido úmido ou por qualidade do local ou por regas frequentes. Não é aconselhável seu plantio em vasos, pois é muito grande.

Para preparar o canteiro onde vai ser plantada deve-se limpar o entorno de outras plantas, pois se desenvolve muito, abafando as vizinhas.
Abrir um buraco maior que o torrão da planta.
Adicionar adubo animal de curral bem curtido, cerca de 1 kg/muda misturado a composto orgânico.
Colocar parte do material no fundo e colocar o torrão. Acrescentar nas laterais o restante e cobrir com a terra do canteiro e apertar de leve a muda. Regar.

É importante quando se planta uma muda, seja árvore, arbusto ou herbácea, respeitarmos o colo da planta como ela está no torrão e não plantar mais profundo, enterrando literalmente, pois isso irá prejudicar o desenvolvimento da planta.

Para se fazer mudas deste arbusto é bem simples:
- Retirar estacas de ponteiro, quando a planta estiver sem as flores;
- Limpar a estaca das folhas inferiores sem danificar as gemas, pois estas não emitirão raízes se não estiverem íntegras;
- Colocar em substrato levemente úmido, do tipo casca de arroz carbonizada, areia, perllita ou vermiculita;
- Cobrir com plástico e deixar em cultivo protegido e longe do sol até que notar que começa a se desenvolver;
- Plantar em sacos ou vasos de cultivo de tamanho médio com o mesmo substrato que recomendo para plantio em canteiros.

No paisagismo essa planta é pouco usada, mas é bem interessante tê-la num jardim. Necessita de grande espaço e por isto é uma solução para grandes jardins, como de empresas ou condomínios, preenchendo vazios junto a escadas ou áreas mais sombreadas que nem sempre podem ser decoradas convenientemente.

Suas inflorescências são muito vistosas e fazem contraste com muros e paredes claras.

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Dada a grande variedade de arbustos e trepadeiras que são ideais para a confecção de cercas vivas, uma pergunta frequente feita é: qual planta devo escolher para a minha cerca viva? A resposta: depende do projeto paisagístico de cada um.

Se a cerca viva tem como objetivo ser parte de uma trilha, reta ou sinuosa, ou emoldurar a delimitação da casa  – seja ela uma mureta, grade ou alambrado – recomenda-se escolher arbustos topiados, que podem ser plantados diretamente no solo ou em vasos e cachepots. Os mais utilizados tanto pela beleza quanto pela funcionalidade são os buxinhos (Buxus sempervirens), a azaléia (Rhodondendron x simsii) e a gardênia (Gardenia augusta).

buxinhoBuxinho (Buxus sempervirens)

Se a cerca viva é para oferecer privacidade, proteção e evitar o vandalismo em muros, inibindo a ação de pichadores, as sugestões são arbustos topiados maiores e trepadeiras. Além da azaléia, que pode crescer e ser podada até a altura desejada para este fim, são muito utilizadas a coroa-de-Cristo (Euphorbia milii), por conta dos espinhos e das belas flores, a hortênsia (Hydrangea macrophylla), a trepadeira unha-de-gato (Ficus pumilla) e arecas-bambu (Dypsis lutescens), entre outros exemplos.

areca-bambuAreca-bambu (Dypsis lutescens)

Geralmente, plantas e arbustos para cercas vivas são de fácil manutenção. Necessitam de solo bem nitrogenado (um bom adubo NPK 10-10-10, por exemplo), podas regulares nos períodos de troca de folhagem e regas bem determinadas. Consulte sempre um bom jardineiro.

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preparando o solo

A preparação do terreno é uma das principais tarefas para se obterem boas plantações, quer no jardim quer na horta. A terra deve ser bem trabalhada, para que as raízes das plantas se possam instalar fácil e rapidamente.
Realizando a capina, deve tomar-se o cuidado de eliminar radicalmente as espécies invasoras, principalmente a tiririca, tomando-se o cuidado de não cortar apenas, mas também eliminar as raízes. Retirar restos de construção, entulhos, pedras, etc.

Verificar a existência de formigueiros na área a ser ajardinada. Se forem encontrados, devem ser extintos. O uso de produtos químicos deve ser realizado por um profissional especializado.

Fazer a escarificação que consiste em revolver o solo em toda a sua superfície, a uma profundidade de 20-30 cm, com o cuidado de desfazer bem os torrões e deixar o solo bem solto.
Nessa hora pode-se aproveitar para acrescentar adubo, compostos orgânicos ou elementos que visem melhorar as características do solo (argila, areia, etc.).

Fazer o nivelamento da superfície do terreno que deve ser acertado e corrigido de acordo com os níveis das construções e caminhos existentes ou projetados.

Considerar a necessidade de escoamento das águas de chuva, evitando, assim, a formação de poças ou mesmo o alagamento de algumas áreas do terreno.

No preparo do solo para plantio, pode-se fazer covas, canteiros ou sulcos, dependendo da espécie e da finalidade.

Para o plantio de árvores e palmeiras, é recomendável que a abertura de covas sejam de dimensões 60×60x60 cm, ao passo que para o plantio de arbustos, arbustivas e trepadeiras, as covas deverão ter dimensões 40×40x40 cm. Para o plantio de forrações e espécies herbáceas, geralmente se faz o preparo de canteiros e, nesses, então, são abertas pequenas covas com auxílio de sacho ou pazinha de jardim.

Para a formação de cercas-vivas, recomenda-se a abertura de sulcos, pois o espaçamento de plantio é bastante reduzido.

À terra retirada das covas deve-se misturar o calcário, esterco e adubo (superfosfato simples). Essa mistura deve ser recolocada na cova ou sulco e deixar por 10 a 15 dias. Só então proceder ao plantio.

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