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Um questionamento frequente feito é qual é a diferença entre terra vegetal e substrato.

Pois bem, o substrato, ou composto orgânico, é, grosso modo, a mistura de matéria orgânica e terra com o intuito de nutrir o solo onde será depositada a planta. Um bom substrato precisa ser rico em macronutrientes essenciais: nitrogênio, fósforo e potássio. Os elementos mais comuns na composição de substratos são o húmus de minhoca e a farinha de osso. Cada substrato tem uma finalidade específica (para plantio de flores, árvores, hortaliças, etc),  por isso consulte um especialista ou leia os rótulos das embalagens.

Já a terra vegetal é a mistura de terra com alto teor de matéria orgânica, como as turfas (solos escuros ricos em matéria orgânica), restos de plantas decompostos, como folhas, caules e cascas. Embora contenha naturalmente alguns nutrientes, a terra vegetal serve basicamente como a “cama” das raízes; para que a planta desenvolva-se em sua plenitude, é essencial que se misture (obedecendo aos traços próprios de cada espécie de planta) um bom substrato.

A terra vegetal é encontrada à venda em pacotes. Atenção: ela deve estar isenta de resíduos, como pedras e papéis

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Obrigada pela sua visita. Se você tem sugestões ou dicas sobre o assunto, coloque aí nos comentários, eles podem acabar virando temas para novos posts.

OBS: Este site não trabalha com vendas de plantas,sementes e afins, apenas são postados artigos com informações sobre como cultivar as plantas. Você pode adquirir sua planta desejada em qualquer bom Garden Center de sua região.


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O contato com a Natureza é fonte de inspiração, transcende criatividade e faz tidas as formas de contagem de tempo utilizadas pelo ser humano percam o sentido. E é exatamente nessa ânsia, às vezes inconsciente, que o homem procura seu bem estar com a ajuda das plantas, levando para casa toda a sua ama de cores, formas e aromas.

Para que todo esse encanto exista na hora de dedicar-se às fores, o jardineiro, amador ou profissional, precisa ficar atento a alguns detalhes importantes ao reunir características estéticas e funcionais em seu jardim. Seja em casas de campo ou dentro do apartamento, as plantas são delicadas demais para ficar em qualquer espaço, suscetíveis a intempéries. Se o objetivo é criar um belo terreno com segurança, é preciso projetá-lo adequadamente para que as flores tenham suas necessidades preenchidas, criando-se uma perspectiva semelhante à mata virgem onde vegetam.

O primeiro cuidado deve ser tomado no momento da escolha da planta, ou seja, deve-se saber escolher aquela que atende às limitações do espaço. Isso inclui umidade, temperatura, ventilação e iluminação presentes no ambiente. A partir disso, é só casar as exigências da flor com as características do local.

Também cabe ao paisagista ou jardineiro identificar que tipo de planta se ajusta melhor à personalidade do cultivador. Devemos lembrar que as consideradas exóticas exigem uma atenção maior, pois estão mais vulneráveis às pragas e doenças.

As plantas perenes, como o heliotrópio, são ideais para os desatentos, pois não exigem atenção assídua. Além dessas, existem as herbáceas anuais e bianuais. As anuais completam seu ciclo vegetativo e reprodutivo no decorrer de uma das estações do ano. Já as bianuais são espécies que ultrapassam quatro ou mais estações, alcançando, no máximo, dois anos de vida.

De acordo com a iluminação de que necessitam, elas são classificadas como sol pleno, meia-sombra e sombra. A primeira precisa de luz direta (de face norte), com insolação mínima de cinco horas diárias. As plantas de meia-sombra devem receber luz direta somente até 10 horas, ou distantes até 1,5 m da janela. E as de sombra ficam em uma área entre 1,5 a 2 m da fonte de luz.

Para saber se a planta está recebendo a dosagem correta de iluminação, observe o seu desenvolvimento, Se verificar um crescimento exagerado do caule em direção à fonte de luz, a planta está querendo mais luminosidade em sua face menos desenvolvida. Caso as folhas estejam amareladas e fracas, aproxime-a da janela. Para interiores, vale a dica de girar o vaso periodicamente para que a planta se desenvolva por igual.

Como a iluminação na casa muda durante o dia e o ano, é preciso, inicialmente, identificar o chamado” mapa da sombra”, ou seja, a parir dos pontos cardeais, as plantas adaptadas conforme as suas exigências no interior ou exterior da residência.

Ao leste, a alta incidência de luz solar e umidade e temperatura amenas são características próprias para folhagens e plantas delicadas, como o antúrio e o exacum. Enquanto isso, no ponto oeste, devido ao calor, a planta evapora mais, deixando o solo pouco úmido. Azaléias, primaveras e rosas se adaptam bem a essas condições.

A área mais privilegiada é o norte, pois mesmo durante o Inverno, recebe luz solar e mantém a umidade no ambiente. O mesmo não acontece no sul no qual, por ser sombrio, frio e úmido, apenas plantas muito resistentes como a gardênia e a primavera, conseguem obter um crescimento vigoroso.

A temperatura ambiente é outro fator a ser observado caso queira ter sucesso na carreira de jardineiro. Dentro de casa, deve-se tomar proveito do fato de as plantas estarem abrigadas do frio e dos ventos, mas não abuse. O Brasil é um país tropical cujo clima, quando excessivamente quente, pode prejudicar a vegetação.

Atente-se às temperaturas noturnas e respeite o ciclo das flores. A maioria delas repousa durante o Inverno para florescer na Primavera, quando o sol está mais presente, os dias são mais longos e temperaturas agradáveis.

Ligada ao termômetro está a questão da umidade. As espécies são diferentes também na capacidade de retenção de água. Por esse motivo, uma boa dica é o reconhecimento do ambiente de origem da planta. No caso das plantas de zonas tropicais, onde as temperaturas estão entre médias e altas, e a umidade, principalmente no Verão é grande, prefira locais com grande incidência de luz solar e mantenha regas frequentes. As plantas que vêm de regiões subtropicais, a irrigação pode ser espaçada, ocorrendo quando a terra estiver seca. Para todas, as regas dem diminuir um terço durante o Outono e o Inverno.

Em geral, a ventilação no ambiente não é um bom sinal. Além de derrubar as folhas e flores das plantas mais delicadas, desidrata a terra (por acelerar a evaporação da água) e auxilia no aparecimento de fungos e bactérias, Apenas as mais resistentes como a alamanda, podem ficar à mercê da circulação de ventos.

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PlantaSonya - As Samambaias

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O Reino Vegetal é esquematizado em divisões, classes, ordens, famílias, gêneros, espécies e variedades.

As samambaias pertencem a uma das maiores classes vegetais que existem. A classe Pteridófitas, que compreende uma parte das plantas que não produzem flores ou sementes. Elas são milhões e milhões de anos mais antigas que qualquer ancestral do homem.

Habitam o planeta Terra há uns 250 milhões de anos, enquanto o Homo erectus só surgiu aqui a 500 mil anos atrás. De tão antigas, muitas das famílias de samambaias já desapareceram.

De tão antigas, muitas das famílias de samambaias já desapareceram, e das sobreviventes, apenas 9 são efetivamente de interesse, embora estas 9 famílias englobem milhares de gêneros e cerca de mais de 10.000 espécies.

As samambaias, de maneira geral, têm algumas peculiaridades muito interessantes, sobretudo do pondo de vista dos mecanismos de reprodução.

O ciclo vital das samambaias caracteriza o que é conhecido “alternância de gerações”, isso quer dizer que as samambaias que vemos por aí são organismos neutros, desprovidos de órgãos sexuais.

Entretanto, formam pequenos corpos de reprodução, os esporos, que ao germinarem, não produzem diretamente uma nova samambaia. Ao invés disso, são origem a pequenas plantas independentes, conhecidas como protalos, que raramente medem mais de 2 cm.

Na parte inferior destes protalos, entretanto, são formados microscópicos órgãos sexuais masculinos e femininos, e é a união das células deles que surgem efetivamente as novas samambaias. Algumas samambaias são capazes de se reproduzir por métodos vegetativos, mas a grande maioria depende da “alternância de gerações” para a propagação.

Em função disso, a cada ano, uma única samambaia pode produzir vários milhões de esporos, que são distribuídos largamente e a grande distância pelo vento. Muitos desses esporos, naturalmente, caem em locais hostis, e mesmo os que vão parar em locais adequados, por serem muito vulneráveis nos primeiros estágios da germinação, podem sucumbir facilmente a uma estiagem, ataque de fungos ou outros fatores.

Aliás, é bom que seja assim, do contrário, a Terra correria o risco de ser literalmente invadida pelas samambaias.

Outra característica interessante é que, dependendo da espécie, as samambaias apresentam variações sem seus hábitos. As arbóreas, por exemplo, formam uma espécie de tronco, coberto por bases antigas das frondes (nome técnico que se dá às folhas das samambaias) que termina nas folhas do ano corrente, arranjadas de forma espiralada ao redor do ponto de crescimento.

Ponto bastante protegido pelos brotos das novas folhas, que se expandirão no ano seguinte. Na samambaiaçu, pode-se observar isso facilmente.

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A maneira pela qual as novas frondes se abrem na maioria das espécies é muito característica das samambaias. Em todo o caso, de acordo com a conformação final, as frondes podem ser:
- de folhas inteiriças, como o asplênio (ninho-de-passarinho):
- pinadas, quando ao longo da nervura central (chamada tecnicamente de raque) saem diversos folíolos, a intervalos regulares, mas apenas um em cada ponto – como na popular samambaia-de-metro;
- bipinadas, quando de cada ponto da raque saem dois folíolos;
- tripinadas, quando são três os folíolos que saem do mesmo ponto da nervura centrl;
quadipinadas, quando saem quatro folíolos de cada ponto da raque.

Mas existe ainda outra curiosidade. Diferentemente das folhas com sementes, as frondes também sustentam os esporos em suas faces inferiores, formados em pequenos receptáculos (chamados tecnicamente de esporângios), reunidos em grupos em grupos (denominados soros), que podem ser descobertos ou protegidos por uma membrana característica, o chamado indúsio.

O formato destes soros, e a sua disposição ao longo das folhas, varia em diferentes espécies e é utilizado, inclusive, como um dos meios de identificação da planta.

Outras samambaias, ao invés de possuírem um tronco definido, crescem por meio de rizomas, quase sempre bastante delgados, a partir dos quais as folhas ou frondes surgem intervalos relativamente curtos. Estes rizomas geralmente crescem abaixo do solo, mas as samambaias do gênero Davallia e no Polypodium aureum, por exemplo – as nossas conhecidas renda portuguesa e samambaia-do-amazonas – os rizomas desenvolvem-se na superfície.

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chamelaucium

Nome Científico: Chamelaucium uncinatum
Nome Popular: Flor-de-cera-de-geraldton, Planta-cera-de-geraldton, Cera-de-geraldton
Divisão: Angiospermae
Ciclo de Vida: Perene

Chamelaucium é um gênero botânico pertencente à família Myrtaceae e engloba cerca de 23 espécies, sendo todas elas oriundas da costa australiana, onde facilmente se encontram em estado natural.
São plantas arbustivas endêmicas e têm as flores semelhantes às da árvore do chá, do gênero Leptospermum.

A espécie mais conhecida como flor-de-cera-de-Geraldton, é amplamente cultivada pelas suas flores vistosas e de dimensão considerável.

A flor-de-cera-de-geraldton é um arbusto ereto e florífero. Esse nome curioso advém do aspecto do centro da flor, que lembra uma vela, com um fundo ceroso e um pavio. Tem uma ramagem esparsa e ramificada, e pode alcançar de 0,5 a 4 metros de altura, dependendo da cultivar. Suas folhas perenes são opostas, parecendo umas agulhas lineares e lembram as folhas do alecrim no aspecto. Apresentam glândulas de óleo e são muito aromáticas, quando algumas folhas são esmagadas entre os dedos.

A floração inicia no final do inverno e pode perdurar até meados do verão. As flores são pequenas, simples, e são encontradas na cor branca, rosa, malva ou roxa. Após a floração, deverá ser podada superficialmente para estimular o crescimento do arbusto. A poda deve ser feita nos ramos mais tenros, não os lenhosos. Sem a poda, a flor-de-cera-de-geraldton pode produzir frutos pequenos, indeiscentes e duros. São raras em cultivo.

No paisagismo geralmente é utilizada na composição com outras plantas de clima seco. No jardim ela pode ser plantada isolada, em grupos ou em renques; mas também adapta-se ao cultivo em vasos e jardineiras. Na Austrália, é uma das flores-de-corte mais populares, com uma durabilidade excepcional após o corte. Pode tornar-se invasiva em algumas situações.

Deve ser cultivado sob sol pleno, em solo bem drenável,  de preferência arenoso ou pedregoso, enriquecido com matéria orgânica e irrigado a intervalos espaçados. Prefere os climas secos, não tolerando encharcamentos ou elevada umidade ambiental. Ideal para áreas litorâneas, com clima subtropical seco ou semi-árido.

É interessante tutorá-la ou oferecer um suporte caso esteja crescendo rápido, pois a tendência é tombar com o crescimento. É uma planta muito rústica e tolera bem geadas.
Multiplica-se por sementes, mas mais comumente por estaquia de ramos lenhosos.

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