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jardineiras

Cada planta tem um tipo de exigência climática, que vai desde o mínimo necessário para a sobrevivência até as condições mais adequadas para que ela atinja o máximo de sua exuberância.
Nos ambientes internos as janelas são os melhores contatos com o exterior, mas não basta colocar as plantas próximo delas para obter sucesso.
É preciso levar em conta a face (posição geográfica) em que a janela se encontra e a estação do ano, essas variáveis determinam a intensidade, devido à inclinação do sol (estação do ano) e a duração (face da janela).

Veja a seguir de que maneira o sol penetra em suas janelas:

Face norte: é a janela que sofre a maior variação de luminosidade à medida que as estações mudam. No inverno, quando o sol é baixo, a luz penetra por essa janela a maior parte do dia. No verão, quando o sol está alto, a penetração é boa pelo menos metade do dia.

Face leste: é a janela que tem a menor insolação no verão, época em que o sol nasce diretamente no leste e atinge seu ponto máximo ao meio dia e põe-se no oeste. Mas à medida que o sol sobe na parte da manhã, fica num ângulo mais agudo em relação à janela deixando o ambiente mais frio e menos ensolarado que uma janela da face norte ou oeste.

Face oeste: é a janela mais quente durante o verão e muitas plantas não resistem quando expostas a ela. Os cactos e as suculentas aceitam bem, mas as plantas mais delicadas provavelmente sofrerão até a morte. Para compensar o calor utilize cortinas e aumente a circulação de ar no ambiente.

Face sul: é a que tem pior luminosidade, inclusive no verão. Só coloque nessas janelas plantas que aceitam baixa luminosidade e baixas temperaturas, Esse ambiente vai ficar muito frio no inverno.
Importante ressaltar que estas regras também se aplicam para plantas cultivadas próximas a construções como muros e casas, que apesar de estarem ao ar livre ainda sim são influenciadas pelas essas barreiras não naturais.

Quando regar
As regas têm importância fundamental no desenvolvimento e manutenção das plantas.
Acontece que o excesso de água é tão prejudicial quanto a falta e mais, nem todas as plantas têm as mesmas necessidades de água. E ainda a mesma planta, dependendo da época do ano, período de desenvolvimento, localização e outras circunstâncias irão exigir mais ou menos água do que o habitual.
Diante destas variáveis ressaltamos que as regas não são tão simples como pensamos e que tabelas e fórmulas não devem ser seguidas ao pé da letra.

Qual a quantidade de água?
A resposta vem da observação, não é tão difícil, com um pouco de treino você vai analisar facilmente os seguintes fatores:

Umidade do Ar: Suas plantas precisam de mais água nos dias quentes e secos que nos dias frios e úmidos, mais no verão que no inverno.

Meio de cultivo – Substrato: Se a exigência da planta for de um substrato leve, com mais drenagem, ela necessitará de mais regas que as que exigem um substrato mais denso. Também a textura do substrato altera a retenção da água, os mais finos retêm menos água que os mais grossos.

Um bom substrato deve ter em sua composição as condições ideais para reter apenas a água necessária para as plantas. Cabe que por terem essa característica as regas devem ser feitas comedidamente para não “lavar” o substrato, pois, como só retém o necessário o excesso será dispensado pelos furos de drenagem.

Importante: De nada irá adiantar regar muito um exemplar para que armazene água para um período mais longo, principalmente se este estiver em vaso.
Existem alguns sistemas automáticos que promovem o fornecimento de água constante e equilibrado por períodos prolongados, tanto para vasos quanto para canteiros.

Vaso
Vasos de barro e de cerâmica, quando não impermeabilizados absorvem e evaporam boa parte das regas destinadas às plantas. Embora sejam benéficos, as plantas colocadas nesses vasos necessitam de regas mais freqüentes. Uma dica é colocá-los de molho por uma noite antes de usá-los pela primeira vez. Desta forma ficará encharcado e não irá absorver as regas.
Vasos de plástico e de cerâmica impermeabilizada, não absorvem água fazendo uma necessidade menor de regas.
Outro fator importante é que os vasos pequenos, com pequena quantidade de substrato, necessitam de regas bem mais freqüentes, pois apesar do poder de retenção de água ainda não será o suficiente para a planta.
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Obrigada pela sua visita. Se você tem sugestões ou dicas sobre o assunto, coloque aí nos comentários, eles podem acabar virando temas para novos posts.

OBS: Este site não trabalha com vendas de plantas,sementes e afins, apenas são postados artigos com informações sobre como cultivar as plantas. Você pode adquirir sua planta desejada em qualquer bom Garden Center de sua região.


cebola trepadeira (bowiea volubilis)

Além da nutrição e do meio de cultivo adequado diversas condições também são essenciais à vida dos vegetais. Cada espécie precisa de condições climáticas adequadas para o seu desenvolvimento.

Identificando e Solucionando Problemas
Os sinais que algo não está de acordo com as condições exigidas pelas plantas.
Portanto para se ter um exemplar bem cuidado é necessário conhecer as necessidades de cada espécie, o que não é o objetivo desse manual. Pergunte ao atendente da loja de sua preferência quais as condições ambientais e climáticas necessárias para o cultivo da espécie desejada ou ainda esclareça as características do local aonde se deseja cultivar a sua planta para não errar na espécie que se está comprando.

Leve em consideração os seguintes fatores básicos:
Iluminação - Sol pleno / Meia sombra / Sombra
Temperatura
- Calor / Ameno / Frio
Ventos - Incidência e proveniência de ventos – Ventos vindos do Sul normalmente são maléficos às plantas (são muito frios)

Umidade do Ar - Normalmente em ambientes fechados a umidade é o fator mais crítico para algumas espécies, bons exemplos são as salas com ar condicionado que são extremamente secas e os cômodos próximos às cozinha e banheiros que são muito úmidos, bem como os próprios.

Posição geográfica
Para plantas cultivadas dentro de casa ou próximas de construções, o posicionamento geográfico influencia praticamente em todos os fatores anteriores – iluminação, temperatura, ventos e umidade.

Iluminação
Luz é vida. Não só para as plantas, mas para todos os seres vivos, ela á indispensável. Quando ela é insuficiente os caules ficam longos e fracos (pois buscam a luz), as folhas pálidas e não há produção de flores, nos casos mais críticos as plantas morrem.
Quanto à luminosidade, 2 fatores influenciam o desenvolvimento das plantas: a intensidade – brilho ou potência da luz e a duração – período de tempo que as plantas ficam expostas à luz.
Portanto quando determinar o local em que a sua planta será cultivada considere os fatores de sol pleno - grande intensidade e duração, meia sombra – pequena intensidade e grande duração e sombra - pequena intensidade e duração. Cabe que em nenhum dos casos signifique que a planta possa ser cultivada no escuro, todas as plantas, sem exceção, precisam de luz para sobreviver.

Indícios da falta ou excesso de luz
As plantas têm tendência natural para se desenvolver de acordo com a luminosidade que lhes é oferecida onde se adaptam, mas é claro que sofrem com isso.
Luz insuficiente torna os ramos fracos, esticados, mais finos e pálidos conhecido pelo termo botânico estiolamento. Já o excesso de luz provoca queimaduras nas folhas. Muitas folhagens não toleram a luz direta do sol. São plantas que no habitat natural vivem à sombra das árvores. Quando colocadas diretamente sob a luz direta do sol, suas folhas encrespam e podem surgir manchas marrons, sinais claros de queimaduras.

Temperatura
Outro fator importante no desenvolvimento das plantas é a temperatura ambiente.
Tão importante que de nada vai adiantar as regas, iluminação e a umidade do ar se a temperatura não for adequada.
A temperatura interfere na absorção da água pela planta tendo uma relação direta com a transpiração e a respiração das folhas.

As espécies escolhidas para serem cultivadas em sua casa devem seguir a ordem natural, ou seja, escolha sempre plantas que se dão bem com as variações climáticas de sua região.
Plantas tropicais, por exemplo, entram em dormência quando a temperatura cai abaixo dos 15ºC outras morrem quando ficam por muito tempo expostas a altas temperaturas.Contudo o que mais prejudica as plantas são as variações bruscas de temperatura, fique de olho no termômetro e proteja suas plantas, para o frio iluminá-las com lâmpadas incandescentes é uma boa solução e para o calor faça pulverizações com água diariamente.

Umidade atmosférica
Para as plantas, a umidade do ar (ou umidade atmosférica) é tão importante quanto a umidade do solo. A umidade nada mais é que a quantidade de vapor de água existente no ar o que afeta tanto as plantas quanto às pessoas. Quando o ar esta úmido, nossa transpiração não evapora e nossos cabelos e roupas demoram mais para secar. Em dias secos sentimos mais frescor na pele, suamos menos e as roupas secam rapidamente.

A porcentagem de vapor de água no ar é chamada de umidade relativa do ar. Esse índice varia muito de local para local, dependendo da vegetação, altitude e proximidade do litoral.
Desta forma para manter suas plantas exuberantes é importante saber qual é a média de umidade relativa do ar do ambiente ou do local onde será cultivada.
Para plantas cultivadas em interiores, que por natureza são mais secos, pulverizações diárias com água irão equilibrar a umidade do ar. Uma leve névoa sobre as folhagens é muito bem vinda e resolve rapidamente o problema da falta de umidade. Certifique-se que a água não esteja fria, pois as folhas podem ressentir-se.

Importante: Ambientes com ar condicionado são extremamente secos para as plantas.
Nos ambientes externos o controle de umidade do ar é muito mais complexo, portanto evite cultivar exemplares de clima seco em locais úmidos e vice-versa. Lembre que sempre haverá um exemplar adequado para o seu local. Informe-se com o atendente de loja ou pesquise as fichas técnicas da planta nas publicações especializadas.

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flores secas 1
Os arranjos feitos com plantas secas duram por longo tempo, e requerem pouco cuidado, além de fornecerem uma decoração interior distinta. As flores e folhas secas expandem as atividades de jardim, sem equipamento elaborado ou experiência anterior.

Colecionando flores para secar
As flores e outros materiais florais que sejam para secar devem ser escolhidos no seu melhor estado. As flores que irão ser secas ao ar continuam, muitas vezes, a desabrochar; logo tais flores não devem estar inteiramente abertas na colheita.

As flores ou folhas para secagem devem ser colecionadas durante a estação de crescimento, desde os inícios da Primavera ao fim do Outono. Apanhe sempre mais do que o necessário, pois algumas se estragam. Use somente as formas mais perfeitas. As formas deficientes secam como formas deficientes. Use somente plantas livre de danos de doenças e de insetos. Os danos tornam-se mais óbvios somente após secar. Escolha flores quando estão livres de orvalho ou de chuva. Coloque caules num recipiente da água para impedir que enruguem.

Além das flores, caules e folhas que podem ser secos, há muitos outros materiais que podem ser colecionadas e usados quase diretamente nos arranjos. Estes incluem sementes, cones, grão, gramas, bagas, etc.

Métodos para secar flores
Secagem ao ar.
Há um número grande de flores de jardim, assim como plantas selvagens, que podem ser secas simplesmente pendurando-as de cabeça para baixo num lugar escuro, morno e seco por diversas semanas. Existem flores que secam melhor com este método do que outras. (o ideal será experimentar). Habitualmente, ramos de flores com corolas pequenas (tipo rosas) servem; as com corolas maiores necessitam de um arame para as segurar e não enrugar.

Etapas na secagem ao ar
*
Cortar flores de qualidade, em circunstâncias boas ou ligeiramente imaturas;
* Remover folhas dos caules. Se os caules forem fracos ou se tornarem frágeis após secar, remova-as e utilize arame nas flores – existe arame encapado a verde à venda;
* Agrupar os caules em grupos pequenos e amarrá-los com um elástico ou um cordel. O elástico apertará o ramo, à medida de que os caules encolhem ao secar;
* Pendurar de cabeça para baixo numa lugar morno, seco e escuro, tal como um sótão, um armário fechado, ou um quarto pouco usado. Evitar quartos úmidos ou sol direto nas flores. É importante uma boa circulação de ar;
*Esperar até que fiquem completamente secas – duração de duas a três semanas.

Os caules naturais secos por este processo ficarão, em geral, razoavelmente retos. Mas podem ser dobrados, submergindo os caules em água morna até que amaciem. Então, dobrá-los na posição desejada e segurá-los nessa posição até que sequem. Alguns podem ser colocados em cartão curvado para se conformarem à curvatura enquanto secam.
As flores com corolas maiores deverão ser penduradas individualmente, para não se amassarem entre elas.

Prensar. As flores prensadas são especialmente apropriadas para retratos de flores, assim como para decoração de papel de carta, cartões e muitos outros artigos.

Coleção de flores para prensar
As flores para prensar devem estar em condições boas. O uso de flores em estágios diferentes de desenvolvimento até à maturidade aumenta a variedade num projeto. Evitar plantas com caules e folhas carnudas, assim como flores com as pétalas muito finas. Não pressionar materiais enrugados. As flores lisas são as que se prensam melhor.

Métodos para prensagem
Quanto mais rápido as flores secarem, melhor retêm a cor. Por outro lado, as flores não podem ser expostas a temperaturas excessivamente altas. Embora possam secar rapidamente, ficarão castanhas. Prensar requer pôr as flores e folhas entre camadas de um material absorvente. Este deve estar limpo, prender as flores firmemente e mantê-las planas durante o processo de secagem.

Os materiais porosos que permitem algum movimento de ar são também benéficos. As flores são colocadas geralmente dentro de um tipo de papel não lustroso. Jornais, listas velhas de telefone ou catálogos são apropriados. Convém, porém, que as flores não estejam em contacto direto com a tinta do papel, utilizando folhas de rascunho com o lado não usado virado para as flores. Ao fim de uma semana, substituir o papel úmido por outro seco.

Após as flores terem sido colocados nos jornais dobrados ou livros, empilhá-los em diversas camadas. Colocar placas de cartão por cima e por baixo do monte. Pôr o conjunto num lugar morno, seco, com um peso em cima – um livro pesado, por exemplo.
Se um grande número de flores for prensada, convém anotar as datas para se manter a par do tempo de secagem. As prensas especiais podem ser compradas ou construídas para a secagem de grandes quantidades de materiais.
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Deve-se vistoriar o jardim periodicamente, como objetivo detectar a presença de pragas e/ou doenças.

É necessário esclarecer que, quando se fala em pragas, está se referindo ao inimigo da planta de origem animal (pulgões, lagartas, cochonilhas, etc.), e em doenças, quando o inimigo da plantas é de outra origem (fungo, vírus e bactéria).

pulgõesPulgões

PRAGAS
O controle das pragas pode ser tanto preventivo quanto de ação direta, pela aplicação de defensivos agrícolas. Outra possibilidade é o uso de defensivos alternativos, de produção caseira, quase nada tóxicos e que têm se mostrado bastante eficientes no combate das pragas.

a) Formigas: as espécies consideradas pragas em jardins e hortas são compostas pelas formigas cortadeiras: saúvas e quenquéns.

Não existe ainda uma forma eficaz de se controlar naturalmente formigas cortadeiras. As iscas tóxicas (formicidas) são as mais eficientes no mercado, fáceis de aplicar, pouco tóxicas ao homem e de preço acessível.

Sua utilização deve ser feita seguindo-se criteriosamente as instruções contidas no rótulo. Deve-se, ainda, respeitar a indicação de iscas para jardinagem amadora e para a agricultura. Esta última não pode ser utilizada na área urbana.

b) Lesmas e Caracóis: normalmente atacam à noite, furando e devorando folhas, caules e botões florais, mas também podem atingir as raízes subterrâneas.

Dicas: besouros e passarinhos são seus predadores naturais. Uma boa forma de eliminá-los é usar armadilhas feitas com “isca de cerveja” para atraí-los. Como fazer: tirar a tampa de uma lata de azeite e enterrá-la deixando a abertura no nível do solo. Colocar dentro um pouco de cerveja misturada com sal. As lesmas e os caracóis caem na lata atraídos pela cerveja e morrem desidratados pelo sal.

c) Ácaros: parecem pequenas aranhas vermelhas, sendo de tamanho microscópico. O sinal de que a planta está sendo atacada é o aparecimento de minúsculas teias prateadas na parte de baixo das folhas. Todas elas podem matar suas plantas, mas antes deixam as folhas manchadas e enroladas.

d) Pulgões: podem ser pretos, marrons, cinzas e até verdes. Alojam-se nas folhas mais tenras, brotos e caules, sugando a seiva e deixando as folhas amareladas e enrugadas. Em grande quantidade podem debilitar demais a planta e até transmitir doenças perigosas. Os pulgões costumam atacar, principalmente, as plantas de hastes e folhas macias. Precisam ser controlados logo que aparecem, pois multiplicam-se com grande rapidez.

Dicas: as joaninhas são seus predadores naturais. Um chumaço de algodão embebido em uma mistura de água e álcool em partes iguais ajuda a retirar os pulgões das folhas. Essa operação pode ser feita semanalmente. Recomenda-se também a aplicação de calda de fumo ou macerado de urtiga.

e) Cochonilhas: são insetos minúsculos, geralmente marrons ou amarelos, que alojam-se principalmente na parte inferior das folhas e nas fendas. Além de sugar a seiva da planta, as cochonilhas liberam uma substância pegajosa que facilita o ataque de fungos, em especial, o fungo fuliginoso.

Dicas: as joaninhas também são seus predadores naturais, além de certos tipos de vespas. A calda de fumo e a emulsão de óleo são métodos naturais bastante eficientes para combatê-las. Deve-se evitar o uso de controle químico, mas, quando necessário, nos casos extremos, normalmente são usados óleo mineral e inseticida organofosforado.

f) Moscas-brancas: são insetos de coloração branca. Não é difícil notar a sua presença: ao esbarrar numa planta infestada por moscas-brancas, ocorre uma pequena revoada de minúsculos insetos brancos.

Dica: é difícil eliminá-las; por isso, muitas vezes, é preciso aplicar insetidas específicos. Quando o ataque é pequeno, o uso de plantas repelentes – como tagetes ou cravo-de-defunto (Tagetes sp.), hortelã

(Mentha sp.), calêndula (Calendula officinalis), arruda (Ruta graveolens) – costuma dar bons resultados.

g) Lagartas: fáceis de serem reconhecidas, as lagartas costumam enrolar-se nas folhas jovens e literalmente comem brotos, hastes e folhas novas, formando uma espécie de “teia” para proteger-se.

Dicas: caso não apresente um ataque maciço (quando é indicada a aplicação de um lagarticida biológico, facilmente encontrado no mercado), o controle das lagartas deve ser manual, ou seja, devem ser retiradas e destruídas uma a uma. A calda de angico ajuda a afastar as lagartas e não prejudica a planta. O uso de plantas repelentes, como a arruda, pode ajudar a mantê-las afastadas. Aves e pequenas vespas são suas “inimigas” naturais.

h) Percevejos: são mais conhecidos como “marias-fedidas”, pois exalam um odor desagradável quando se sentem ameaçados. Seu ataque costuma provocar a queda de flores, folhas e frutos, prejudicando novas brotações.

Dicas: vespas são seus predadores naturais. Devem ser removidos manualmente, um a um. Se o controle manual não for eficiente, a calda de fumo pode funcionar como um repelente natural.

i) Tatuzinhos: muito comuns nos jardins com umidade excessiva, são também conhecidos como “tatus -bolinha”, pois enrolam-se como uma bolinha quando são tocados. Vivem escondidos e alimentam-se de folhas, caules e brotos tenros, além de transmitir doenças às plantas.

Dicas: evitar a umidade excessiva em vasos e canteiros; devem ser retirados manualmente e eliminados um a um.

j) Nematóides: são “parentes” das lombrigas e atacam as plantas pelas raízes. As plantas afetadas apresentam raízes grossas e cheias de fendas. Num ataque intenso, provocam a morte do sistema radicular e, conseqüentemente, da planta.

Algumas plantas dão sinais em sua parte aérea, mostrando sintomas do ataque de nematóides: as dálias, por exemplo, podem apresentar áreas mortas, de coloração marrom, nas folhas mais velhas.

Dicas: o melhor repelente natural é o plantio de tagetes (o popular cravo-de-defunto) na área infestada. Se o controle ficar difícil, deve-se eliminar a planta infestada do jardim, para evitar a proliferação.

fungos-plantaFungos

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