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Zantedeschia

A escolha da espécie a ser cultivada dentro de casa deve se pautar também por aspectos arquitetônicos. É fundamental que a alocação de vasos e jardineiras não atrapalhe a circulação dos usuários e que também não entre em conflito com os demais elementos da decoração.

Outros cuidados necessários para o cultivo bem sucedido em ambientes internos se referem à qualidade do substrato, que precisa contar com boa drenagem. Isso pode ser resolvido com a colocação, sob a terra, de manta sintética (bidim) e argila expandida ou brita. O equilíbrio das regas, sempre de acordo com a necessidade da planta e a evaporação do ambiente, é também um ponto essencial.

A terra, por sua vez, precisa ser bastante fértil, rica em matéria orgânica. m ambientes internos a planta não tem a possibilidade de repor seus nutrientes com se estivesse exposta na natureza. Daí a importância do plantio ocorrer em solo fértil, bem como a reposição de adubo e da água periodicamente.

A dica é adicionar húmus de minhoca ao solo pelo menos a cada seis meses, assim como adubo químico com nitrogênio, fósforo e potássio, que são os macronutrientes das plantas. O nitrogênio (N) favorece a brotação e faz com que a planta fique repleta de folhas brilhantes. O fósforo (P), por sua vez, é necessário para a floração e frutificação. Já o Potássio (K), está relacionado com as funções fisiológicas da planta, favorecendo principalmente raízes, caules e ramos.

Para evitar pragas, recomenda-se, ainda, realizar pulverizações mensais de óleo de nim (planta indiana), eficaz na prevenção contra insetos, assim como a aplicação de fungicidas, como a calda de bordalesa.

Confira outras dicas de cultivo
• Dentro de casa, o local mais indicado para alocar as plantas é próximo à fonte de luz natural, preferencialmente a uma distância menor que 2 m;

• Salas de estar e de jantar, cozinhas e varandas estão entre os locais mais apropriados para o cultivo. Em contrapartida, locais como banheiros, onde há muita umidade e pouca ventilação e insolação, geralmente não oferecem condições para o cultivo de plantas;

• Antes de plantar uma muda, certifique-se de que tamanho ela poderá ficar quando adulta. Também verifique se a planta já está enraizada e se não tem pragas;

• Jamais plante espécies de características diferentes lado a lado. Caso contrário será muito difícil conseguir cuidar de cada uma delas individualmente;

• Para que as plantas durem bastante é recomendável a pulverização periódica de adubo foliar, assim como a adição de adubo orgânico no solo;

• O excesso de água é tão prejudicial à planta quanto a falta de hidratação. Para evitar problemas, uma dica é colocar o dedo na terra para sentir sua umidade. Se ela estiver seca é sinal de que precisa regar;

• Mantenha as plantas venenosas (buxinho, comigo-ninguém-pode e dedaleira, por exemplo) fora do alcance das crianças e dos animais domésticos;

• As plantas não devem ficar muito próximas a saídas de ar condicionado. Isso porque o vento pode ressecar e até queimar as folhas;
• Em hipótese alguma devem ser utilizados agrotóxicos dentro de casa.

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Obrigada pela sua visita. Se você tem sugestões ou dicas sobre o assunto, coloque aí nos comentários, eles podem acabar virando temas para novos posts.

OBS: Este site não trabalha com vendas de plantas,sementes e afins, apenas são postados artigos com informações sobre como cultivar as plantas. Você pode adquirir sua planta desejada em qualquer bom Garden Center de sua região.


Capsicum

1º Estágio
Após permanecerem sob temperatura estável, dentro de 2 semanas as sementes já terão germinado. Após a germinação, o ideal é que se consiga colocá-las em locais onde possam receber luz em abundância por pelo menos 12 horas diariamente, para que cresçam da melhor maneira possível. Assim que as plantas produzirem 2 pares de folhas, chegou a hora de transplantá-las para um vaso de proporções um pouco maior – pode-se utilizar um vaso redondo com aproximadamente 100 mm de diâmetro ou quadrado com área semelhante. Ao atingirem essa maturidade, as mudas já terão raízes suficientes para serem transplantadas em seu primeiro estágio sem maiores empecilhos.

O processo de crescimento a partir do surgimento dos brotos até o aparecimento dos pares de folhas leva em torno de 2 a 4 semanas.

Para o transplante, é aconselhável que seja utilizado uma espátula plástica própria para essa operação, pois são extremamente baratas e podem ser encontradas em qualquer loja ou estabelecimento de jardinagem e produtos semelhantes de sua região.

Agora, basta seguir estes passos:
- No vaso para onde a muda será transplantada nesse primeiro estágio, abra um buraco grande o suficiente para que a muda e a terra do vasinho ou célula da bandeja seja colocada;
- Com o auxilio de uma espátula, retire a muda juntamente com toda a terra presente no vasinho, mas tendo o cuidado de não puxá-la pela muda, a raíz é muito sensível e pode romper-se facilmente. Em todo o processo utilize a espátula e segure todo o conjunto – muda e terra – pela base;
- Pressione gentilmente a terra em torno da muda e pronto! Sua pimenteira esta pronta para se acostumar com a luz do dia, raios ultra-violetas e principalmente já tem um pouco mais de espaço para crescer vistosamente. Lembre-se de mantê-la em locais onde não exista rajadas bruscas de vento/ar frio ou mesmo variação excessiva de temperatura (se isso for possível).

2º Estágio
Após aproximadamente mais 4 semanas, Já pode proceder para o transplante definitivo, pode ser  um vaso redondo ou quadrado com área semelhante (vasos com aproximadamente 400 mm de diâmetro), um jardim ou um canteiro fixo ou móvel (canteiro móvel se refere aos vasos retangulares com grandes comprimentos, em torno de 2 a 2,5 m).

Antes de qualquer coisa, é importante salientar que a pimenteira é uma planta que oferece uma enorme vantagem por adaptar-se bem ao plantio em vasos ou canteiros móveis. Isso permite que a planta seja movimentada em caso de necessidade de proteção contra algum problema repentino.

Praticamente qualquer local onde haja terra bem cuidada, espaço suficiente para que suas raízes cresçam, boa temperatura e umidade podem servir como local de plantio da pimenteira.

Com relação ao material do vaso, container, canteiro, etc, pode ser tanto argila quanto plástico. Os vasos de argila são visualmente mais bonitos, enquanto os de plástico oferecem a vantagem de manter a temperatura da terra mais constante devido ao isolamento e bloqueio da troca de calor e umidade que ele proporciona entre a terra e o ambiente externo. Além disso, o plástico preto oferece uma maior capacidade de manter o calor da terra.

Sempre limpe e esterilize todo e qualquer recipiente ou ferramenta adquirida para evitar a transferência de doenças ou propagação de fungos ou erva daninha em suas plantas.

Para o transplante definitivo, faça o seguinte:
- Limpe e esterilize o vaso ou canteiro móvel (caso você esteja utilizando essa opção);

- Verifique se existem furações no fundo do vaso ou canteiro, para evitar o acúmulo excessivo da água de irrigação. Caso não exista, será necessário que se faça a perfuração manualmente. Furos de 8 a 10 mm de diâmetro bem espaçados ao longo do comprimento já é o suficiente;

- Como garantia para o controle e não acúmulo de água, coloque uma camada de esferas (grânulos) de argila no vaso ou canteiro móvel. Esses grânulos podem ser adquiridos em lojas de jardinagem ou estabelecimentos semelhantes, de sua região;

- Preencha o vaso ou canteiro com terra até uma altura de 20 a 30 mm para baixo da borda. Utilize terra preparada normalmente indicada para flores e plantas ornamentais. Misture o adubo conforme for preenchendo o vaso ou canteiro móvel. Observe as indicações de dosagem do adubo conforme orientação do fabricante;

- Abra um orifício no vaso, jardim ou canteiro definitivo num tamanho suficiente para acomodar a muda mais a terra do vaso onde esteve plantada;

- Retire a muda juntamente com toda a terra de dentro do vaso do 1º estágio;

- Coloque a muda no orifício feito anteriormente, de maneira que o topo da terra onde a muda estava plantada em seu primeiro estágio fique em torno de 10mm para baixo do ponto mais alto da terra com adubo colocada no vaso ou canteiro móvel;

- Num canteiro móvel de aproximadamente 1 m de comprimento pode-se plantar até 3 mudas de pimenta;

- Pressione a terra em torno das mudas para fixá-las de forma correta, preenchendo e igualando toda a superfície superior do vaso ou canteiro móvel;

- Regue as mudas e tenha certeza de sempre colocá-las num local com abundância de luz – principalmente solar – por pelo menos 8 horas por dia.

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fertilizantes
Existem vários tipos de fertilizantes disponíveis no mercado: em pó, líquido, na forma de cristais solúveis, em bastões ou em pastilhas. Os fertilizantes em pó, cristais solúveis e líquidos são bem práticos – é só diluir em água. Já os fertilizantes em forma de bastões ou pastilhas são colocados diretamente na terra e têm a vantagem de apresentar uma ação lenta e gradativa, pois vão liberando os nutrientes aos poucos. Por outro lado, eles tendem a concentrar os sais minerais na área de terra em que foram fixados, podendo queimar as raízes mais próximas.

Existem, também, os chamados adubos foliares que, diluídos em água, são aplicados em aspersão sobre as plantas. É o tipo de fertilizante mais recomendado quando se deseja um efeito imediato, em plantas muito subnutridas.

Normalmente, as plantas necessitam de três elementos essenciais para o seu bom desenvolvimento: Nitrogênio, Fósforo e Potássio: a famosa “trinca” NPK. Veja porque eles são tão importantes:

(N) Nitrogênio: Fabrica a clorofila e estimula o crescimento de folhas e brotos. Uso: Em todos os tipos de folhagens de interior

(P) Fósforo: Ajuda a produzir raízes saudáveis e estimula o surgimento dos botões de flores. Uso: Em todos os tipos de plantas de interior, principalmente floríferas

(K) Potássio: Produz folhas saudáveis e estimula a produção de flores e frutos. Uso:Todas as plantas floríferas, com bulbos e plantas com frutos

Além destes elementos, micro-elementos como o ferro, zinco, cobre, manganês e magnésio também fazem parte da maioria das fórmulas. Eles participam de processos essenciais como a fotossíntese e a respiração. Os elementos mais importantes geralmente vêm descritos com seus símbolos e as respectivas porcentagens. Por exemplo: NPK 10-20-10.

Quando há comida demais

Fertilizar uma planta em excesso pode ser tão prejudicial quanto deixar de fazê-lo. É preciso não confundir fertilizante com remédio, por isso, antes de mais nada, procure determinar as causas de uma planta fraca e pouco saudável. Às vezes, o problema pode ser causado por um ataque de pragas e doenças. Nesse caso, é preciso tratar a planta para acabar com o mal.

Outro cuidado

Use sempre as doses indicadas na embalagem dos produtos. No caso de dúvida, aplique sempre uma dose menor. Adubação em excesso só traz problemas, veja o que pode ocorrer, quando a “comida” é demais:
* Surgimento de manchas amarronzadas nas folhas, parecendo queima;
* Folhas com as bordas murchas ou enroladas;
* Má formação das folhas;
* Distúrbios no desenvolvimento: a planta pode ficar mais ativa no inverno e crescer menos na primavera e verão, por exemplo;
* Surgem massas ou crostas brancas na superfície da terra ou dos vasos, principalmente nos de barro ou cerâmica;
* Em casos mais graves, a planta pode secar temporariamente e até morrer.

Adubação

Geralmente tal fato se deve à falta de adubação periódica das mudas. Sendo o solo dos vasos limitado em reservas de alimentos para as plantas neles colocados, com o passar do tempo vai perdendo sua potencialidade nutritiva, transformando-se em mero elemento de fixação para a planta. Por isso existe a necessidade de renovar a fertilidade através da adição periódica de micro e macronutrientes, ou seja, adubos minerais e orgânicos além de húmus natural.

A adubação deverá ser feita de maneira bastante racional fornecendo a cada espécies de planta aquilo que for mais adequado para seu perfeito desenvolvimento. Portanto, de muito pouco adiantará adubar uma samambaia com um tipo de fertilizante adequado para violetas, pois a formulação dos elementos nobres de um determinado tipo de adubo não atenderá às necessidades de espécies diferentes.

Assim é que as plantas de folhagem viçosa como as samambaias, avencas, heras etc., requerem adubação nitrogenada, ou seja com maior percentagem de N=nitrogênio. Plantas floríferas, como as violetas, begônias, gerânios etc. necessitam fertilizantes com maior teor de P=fósforo. Já quanto ao elemento K=potássio deve estar presente de maneira equilibrada em todas fórmulas de adubos sintéticos, pois serve para favorecer o fortalecimento geral da estrutura celular das plantas, tornando-as mais resistentes ao ataque de doenças. Todos os fertilizantes, líquidos, em pó ou granulados, deverão trazer estampada na embalagem sua formulação (N+P+K).

Além da aplicação das fertilizantes anorgânicos (NPK) é necessário proporcionar às plantas a reposição de adubos orgânicos, tais como farinha de ossos, estrume animal, torta de mamona etc. O estrume animal só deverá ser utilizado bem curtido para não prejudicar as mudas. Já a farinha de ossos e torta de mamona são usadas de acordo com a prescrição da embalagem, porém sem oferecerem riscos às plantas.

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As Samambaia são plantas muito bonitas para tem em casa e ficam muito bem na decoração. Para ter uma planta bem verde é preciso tomar algumas providências.

Samambaias sempre verdes e bonitas em vasos e como cuidar, como podar, como adubar e como molhar
Para manter um vaso de samambaias sempre verde e cheio de folhas, é preciso alguns cuidados. Veja quais são:

Local. Samambaias não gostam de sol forte. O ideal é manter o vaso em local iluminado que pegue um pouco de sol de manhã. Essas plantas também são muito sensíveis ao vento, particularmente a samambaia-de-metro.

Regas. São feitas de duas a três vezes por semana (no verão, as samambaias precisam mais água do que no inverno). Molhe o xaxim por igual, tomando cuidado para não encharcar, o que poderia causar apodrecimento da raiz. O segredo é nunca deixar o xaxim totalmente seco. As samambaias gostam de receber um chuvisco sobre as folhas.

Podas. Quando aparecem folhas amarelas, faça uma poda, abrindo espaço para as brotações. As mudas que surgirem da extensão do rizoma (caule subterrâneo) devem ser retiradas, evitando-se que a planta cresça demais e tenha que ser transplantada para um vaso maior.

A renda-portuguesa e a samambaia-de-metro queimam com o frio; portanto, recomenda-se podá-las inteiramente antes de o inverno chegar ou deixá-las em local mais quente durante a estação fria. Depois, elas brotam vigorosas.

Adubação. Não deve ser realizada na época do plantio pois pode causar deficiências nas raízes. Um mês após a muda passar para o vaso definitivo, faz-se adubação leve com 2 colheres (sopa) de torta de mamona e farinha de osso, repetindo a cada 40 dias. A adubação líquida é feita de 15 em 15 dias.

Pragas. É comum aparecerem lagartas que comem as folhas. Faça uma catação manual. Contra pulgões e ácaros, pulverize com calda de fumo para afastá-los. Se eles aparecerem na planta, corte as folhas afetadas tentando evitar que a doença se alastre. Para eliminar, só pulverizando com inseticida.

Mudas. A maneira mais fácil de fazer uma muda de samambaia é com parte do rizoma. Em algumas espécies, ele é um filamento, como ocorre nas samambaias-americana, de metro e rabo-de-peixe; em outras, parece o rabo de um bicho peludo. É o caso da mandaiana e das rendas portuguesa e francesa.

No primeiro tipo, o rizoma lança novas mudas periodicamente (na rabo-de-peixe é mais raro). Quando isso acontece, retire a muda cuidadosamente, cortando as folhas grandes na metade e tomando cuidado para não danificar os brotos. A seguir, plante-a em outro vaso.

Quando os rizomas são do segundo tipo, formam um emaranhado compacto. Para fazer a muda, corta-se um pedaço, de preferência que esteja com broto, espetando-o em um vaso com substrato.

A melhor época para tirar mudas é no verão. Faça o plantio inicialmente em um vaso pequeno, pois se a planta for colocada logo em um vaso grande, as raízes vão se espalhar, soltando poucos brotos.

Depois de dois meses, transfira para o vaso definitivo. O substrato mais usado é o pó de xaxim. Hoje em dia, passou a ser usual misturá-lo com fibra de coco, turfa e vermiculita.

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