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Multiplicação Sexuada ou Generativa
Os Esporos são pequenas partículas de cor ferrugem encontradas em grupos na face inferior das folhas (avencas e samambaias). Quando estão maduros, os esporos são liberados da folha e carregados pelo vento. Ao tomar contato com o chão úmido os esporos germinam dando origem a uma plantinha verde com forma de coração, o protalo, que originará a samambaia adulta.

Um dos métodos de obtenção de mudas através dos esporos é destacarmos uma folha que percebemos estar fértil (possuírem esporos marrons) e a agitarmos sobre uma “bandeja” de terra úmida ou sobre uma placa de xaxim em local sombreado e úmido e aproximadamente um mês depois veremos surgirem os primeiros protalos. Quando estes atingirem um tamanho considerável (5 cm de altura) já podem ser transferidos para o vaso definitivo.

Sementes - É importante que as sementes sejam novas. Você poderá fazer a semeadura em sementeiras improvisadas como caixas de madeiras, cobrir com folhas de palmáceas (50% de luz).

Lembre-se que as sementes envolvidas por polpa, esta deve ser retirada através de lavagem  e enxugamento na sombra; isto evita o ataque de formigas e fermentação da semente.

Para fazer semeadura abra sulcos rasos no solo (proporcional ao tamanho das sementes), coloque-as e cubra com leve camada do solo destorroado.  Mantenha a umidade. Quando surgirem as folhas verdadeiras que nunca são o primeiro par, e a sementeira já estiver passando o dia todo descoberta faça a repicagem.

Multiplicação Assexuada ou Vegetativa
Neste método são obtidas mudas exatamente idênticas á planta matriz.

Divisão de touceira: ex.: Palmeira rafis (Raphis exccelsa); Bambuzinho japonês (Bambusa gracilis)

Separação de filhotes, rebentos ou brotos: Algumas espécies de plantas ornamentais são dotadas da característica de perfilhação através de seu sistema radicular originando filhotes ou rebentos.Outras espécies fazem surgir  seus  rebentos espontaneamente na base do caule.

Mergulhia: Existem espécies de plantas ornamentais apresentando enraizamento muito difícil  quando a multiplicação é tentada através da separação de suas partes, como ocorre com  as estacas. Nestes casos pode ser utilizada  a técnica da mergulhia, consistindo no envergamento de um ramo de caule da planta, até que este atinja o solo e nele seja mergulhado.

Estacas: Este tipo de reprodução é obtido pela divisão dos ramos de tecidos lenhosos em pedaços de 15 a 20 cm de comprimento e diâmetro de 0.5 a 1.0 cm. Cada estaca deverá estar munida de 03 a 05 gemas. O corte deverá ser feito em bisel (inclinado), para evitar o acúmulo de água na que ficará de fora da terra e propiciando uma maior área de enraizamento na que ficará de fora da terra  e propiciando uma maior área de enraizamento na que ficará enterrada na terra ou areia. A ferramenta usada para o corte das estacas deve ser bem afiada, com o intuito de evitar que masque os tecidos, dificultando a emissão das raízes. Se a estaca tiver folhas, estas deverão ser retiradas, evitando-se que haja por seu intermédio a perda de água pela transpiração, desidratando os tecidos da estaca.

Quando se tratar de estacas oriundas de plantas reconhecidamente difícil de enraizarem, é boa norma utilizar algum hormônio de enraizamento para facilitar o processo, assegurando um maior índice de pegamento das estacas. Tais hormônios  são feitos à base de ácido indolbutírico misturado a algum pó, como talco inerte.

Outro ponto comum a todos os tipos de estacas é o da profundidade da sua  cravação no substrato, a qual nunca deverá ultrapassar 1/3 do comprimento da estaca, pois assim o corte ficará a uma profundidade de onde existe o indispensável arejamento para promover a cicatrização dos tecidos e assegurar o aparecimento das raízes.

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OBS: Este site não trabalha com vendas de plantas,sementes e afins, apenas são postados artigos com informações sobre como cultivar as plantas. Você pode adquirir sua planta desejada em qualquer bom Garden Center de sua região.


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PlantaSonya - Húmus

humus

O húmus é matéria orgânica decomposta extremamente rica, um produto inodoro, leve, macio, solto, finamente granulado, asséptico e rico em sais minerais assimiláveis para nutrir as plantas.
As plantas nos alimentam, o que não utilizamos alimenta as minhocas, o excremento das minhocas (húmus) alimenta as plantas, e as plantas nos alimentam.

O humus nada mais é que o excremento das minhocas, uma substância extremamente rica em matéria orgânica decomposta, um produto inodoro, leve, macio, solto, finamente granulado, asséptico e rico em sais minerais assimiláveis pelas plantas.

O húmus é estável, com pH 7 (neutro) e, portanto, não mais sujeito a fermentações podendo, por essa razão, ser colocado diretamente sobre as raízes das plantas, é um corretivo do solo por ser rico em nutrientes e ter de 250 a 300 milhões de elementos vivos, sendo que isso é um dos principais fatores de melhoria do solo.

Sendo finamente particulado, possibilita a formação de raízes secundárias e até pelos radiculares, que por sua vez proporcionam otimização quase total na nutrição radicular das plantas.

Principais nutrientes encontrados e suas funções:
Nitrogênio (N): desenvolve as folhas e dá a cor verde-escura, própria dos vegetais.
Fósforo (P): auxilia a fixação da planta no solo. Fortalece as raízes e contribui para formação dos frutos.
Potássio K): contribui para o fortalecimento geral da planta, tornando-a mais resistente às doenças.

Informações de uso:
Para vasos:
Prepare o vaso com 1 (uma) porção de húmus para 1 (uma) porção de terra.
Para canteiros: Prepare o canteiro com 1 (uma) porção de húmus para 2 ( duas) porções de terra.
Não havendo condições de renovar a terra, coloque um punhado de húmus no pé da planta.

O húmus em excesso não é prejudicial às plantas. O húmus é o mais completo adubo orgânico existente. Produzido pelas minhocas, é inodoro, acéptico (não contém sementes de ervas daninhas), rico em matéria orgânica, fósforo, potássio, nitratos, cálcio, magnésio, minerais, nitrogênio e micro elementos assimiláveis pelas raízes das plantas. Não é tóxico para as plantas, animais e seres humanos.

O adubo químico, empregado constantemente, provoca a salinização da terra tornando-a, com o tempo, estéril e improdutiva.

O húmus de minhocas regenera a terra, tornando-a apropriada para as mais diversas culturas. Mesmo não sendo o ideal, pode ser utilizado juntamente com adubo químico, pois desta forma melhora a qualidade da terra quanto à sua acidez, ao mesmo tempo em que aumenta substancialmente a resistência das plantas às pragas dando-lhes imunidade natural e ao mesmo tempo corrigindo a salinização provocada pelo emprego do adubo químico.

Comparado ao adubo químico, o húmus possui maior quantidade de nutrientes, vitaminas e microorganismos que melhoram o estado físico e nutricional das plantas.

De fácil aplicação, proporciona mais vigor às plantas, flores, frutas e verduras. Deve ser usado na agricultura orgânica principalmente na cultura de ervas, canteiros de hortaliças, sementeiras, viveiros, floricultura e fruticultura. É usado para recuperação de jardins, gramados, jardineiras, evitando o aparecimento de pragas e doenças acelerando a produtividade.

Usando o húmus de minhocas, você enriquece o solo, produz flores mais bonitas, frutos mais saborosos, legumes e verduras mais saudáveis e alimentos livres de agrotóxicos e outros elementos.

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Brassavola perrini 2
A Brassavola é um gênero com cerca de 63 espécies existentes, com flores que variam entre branco, creme e o esverdeado. De fácil cultivo, quando o trato corresponder às suas necessidades. Alguns estudiosos consideram a Brassavola perrinii como sinônimo de Brassavola tuberculata, embora sejam bem próximas e suas flores sejam idênticas, do ponto de vista botânico, elas são diferentes.

Brassavola tuberculata parece ser mais tolerante à luminosidade intensa, ela pode vegetar nas rochas, recebendo diretamente os raios solares. Ela lança em geral, 2 flores por haste, já a Brassavola perrinii vegeta próxima ao mar mas bastante protegida pelas copas das árvores, e lança em geral 3 flores ou mais, por haste.

Mais um detalhe que diferencia uma da outra: não plante a Brassavola perrinii dentro de um vaso utilizando o pó de xaxim ou fibra de coco, se tiver um vaso de xaxim velho que não o utilize mais, ou se tiver em estoque fixe-a na lateral do vaso, ou em cascas de peroba com esfagno terá um melhor resultado.

Assim como a C. walkeriana e C. nobilior, a B. perrinii não tolera que as raízes fiquem encharcadas.

Outro detalhe: as brassavolas não possuem reserva de água para o período de inverno, necessitam de local com considerável umidade do ar. Seu habitat são as matas ciliares a meia altura entre 2 e 4 metros”.

Em resumo, a Brassavola precisa ser bastante regada no período de crescimento e uma moderada rega durante o inverno. Prefere substratos secos, como tronco de árvores do tipo cambará, ipê, sabiá, peroba ou mesmo em samambaiaçu. Floresce na Primavera, nos meses de setembro e outubro.

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Chamaedorea_seifrizii

A chamaedorea seifrizii, conhecida como palmeira bambu, pertence à família Arecaceae e é muito utilizada para decoração de interiores já que se adapta bem em locais com pouca luz, servindo para compor salas de estar, escritórios e outros ambientes fechados.

É uma palmeira semi herbácea rizomatosa de touceira densa ou seja, é constituída por caules finos e eretos que lhe dão uma aparência elegante, que chega a atingir a altura de 1 a 3 metros. Suas folhas possuem coloração verde escura e os caules também são verdes, mas em tons mais claros, o que dá a esta variedade de palmeira uma bela combinação de cores.

Sua inflorescência fica abaixo das folhas com ramificações na cor laranja e ocorre no inverno e no outono.

Multiplica-se por divisão de touceiras e sementes, que germinam após aproximadamente 9 meses depois do plantio. Após se formar, a muda deve ser transplantada para pequenos vasos. Precisam de 2 a 5 anos para adquirirem porte para comercialização.

A chamaedorea seifrizii gosta de solos úmidos e ricos em matéria orgânica. Mas deve-se tomar cuidado para não deixar o vaso muito encharcado, pois com o excesso de umidade as folhas começam a amarelar e cair e os novas terão um tom pálido. Lembre se de retirar as folhas secas para manter esta planta sempre bonita e charmosa.

Obs: Necessita de espaço para que a touceira possa se expandir. Distingue-se da Chamaedorea erumpens pela touceira mais rala e folíolos mais longos e finos.

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