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A Ravenala madagascariensis, conhecida popularmente como palmeira dos viajantes, palmeira ravenala ou árvore dos viajantes, é uma planta que atinge quase dez metros de altura e tem um aspecto muito curioso graças ao desenho formado por suas folhas, que chegam a lembrar um moinho.

Outra particularidade curiosa dessa planta nativa da ilha de Madagascar é o fato dela acumular água da chuva entre seus ramos, dai então veio seu nome popular, os viajantes procuravam muito essa árvore para poderem beber essas reservas d’água.

Por ser uma planta de clima semelhante ao brasileiro ela não sofre nenhum problema de adaptação, podendo ser cultivada diretamente sob o sol em quase todo o país, não suportando apenas o frio rigoroso de algumas regiões, como no sul.

Antes do seu plantio adicione adubo orgânico e areia grossa ao solo, reforçando a dose de adubo semestralmente, para que assim a planta desfrute de um solo rico em nitrogênio e de boa drenagem. Irrigue-a regularmente, evitando passar mais que alguns dias sem dar-lhe água pois essa planta é muito sensível à seca.

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Obrigada pela sua visita. Se você tem sugestões ou dicas sobre o assunto, coloque aí nos comentários, eles podem acabar virando temas para novos posts.

OBS: Este site não trabalha com vendas de plantas,sementes e afins, apenas são postados artigos com informações sobre como cultivar as plantas. Você pode adquirir sua planta desejada em qualquer bom Garden Center de sua região.


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Árvores de pequeno porte
São aquelas cuja altura permite o plantio sob a rede de energia elétrica. Deve ser observada a altura livre de ramos para a passagem de pedestres. Na fase adulta ela pode atingir de 4 a 6 m de altura total, sendo que sua copa fica em torno de 2,5 m aproximadamente. Esse tipo de árvore é apropriado para plantio em calçadas estreitas (menores do que 2,0 m), onde existe a presença de fiação elétrica e ausência de recuo predial.
Exemplos:
• Pata de vaca ou Bauhinia forficata – Família Caesalpiniaceae – altura média 5 m, copa de forma arredondada, folhas semicaducas, espécies exótica;
• Resedá ou extremosa ou Lagerstroemia indica – Família Caesalpinaceae – altura média 5 m, clima tropical ou subtropical, folhas semicaducas, copa de forma arredondada, propagação por estaca ou semente, espécies exótica;
• Marinheiro ou Trichilia cathartica – Família Meliaceae – altura média 5 m, clima tropical, folhas perenes copa de forma elíptica sentido horizontal, propagação por semente, espécie nativa.

Árvores de médio porte

São aquelas cuja altura na fase adulta atinge de 6 a 8 m e o raio da copa varia em trono de 4 a 5 m. São apropriadas para calçadas largas (maiores do que 2,0 m), com presença de recuo predial e ausência de fiação elétrica.
Exemplos:
• Dedaleiro ou Lafoensia pacari – Família Lythraceae – altura média 8 m, clima tropical/subtropical, folhas perenes, copa de forma arredondada, propagação por semente, espécies nativa;
• Quaresmeira ou Tibouchina granulosa – Família Melastomataceae – altura média 7 m, clima tropical/subtropical, folhas perenes, copa arredondada, propagação por semente, espécie nativa;
• Cassia imperial ou Cassia fistula – Família Fabaceae – altura média 8 m, clima subtropical/tropical, folhas perenes, copa arredondada, propagação por semente, espécie exótica;
• Aleluia ou Senna multijuga – Família Caesalpiniaceae – altura média 8 m, clima subtropical/tropical folhas perenes, copa arredondada, propagação por semente, espécie nativa;
• Sibipiruna ou Caesalpinia peltophoroides – Família Caesalpiniaceae – clima tropical, altura média 8 m, folhas semi caducas, copa caliciforme, propagação por semente, espécie nativa.

Árvores de grande porte

São aquelas que, na fase adulta, ultrapassam 8 m de altura e o raio da copa é superior a 5 m. Essas espécies, devido ao porte e ao sistema radicular, são recomendadas para plantio em locais como praças, parques e grandes avenidas.
Exemplos:
• Ipê amarelo ou Tabebuia alba – Família Bignoniaceae – clima tropical/subtropical, altura média 10 m, copa arredondada, folhas caducas, propagação por sementes, espécie nativa;
• Tipuana ou Tipuana tipu – Família Fabaceae – clima tropical/subtropical, altura média 12 m, copa flabeliforme, folhas semicaducas, propagação por sementes;
• Ipê roxo ou Tabebuia avellanedae – Família Bignoniaceae – clima tropical e subtropical, altura média 10 m, copa arredondada, folhas caducas, propagação por sementes, espécie nativa;
• Jacarandá mimoso ou Jacarandá mimosifolia – Família Bignoniaceae – clima tropical/subtropical, altura média 10 m, copa arredondada horizontal, folhas semicaducas, propagação por semente, espécie nativa.

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As orientações abaixo descritas poderão ser utilizadas, porém o mais importante, é que sejam adotadas como orientação básica, devendo ser ajustadas para cada situação:

- As plantas em vaso pequeno requer rega mais freqüente do que a da mesma espécie plantada em vaso maior: volume menor de solo implica em menor reserva de água.

- Solos com maior teor de areia, seca mais depressa que o solo com menor concentração de argila, húmus, pó de xaxim e outros que possuem capacidade maior de retenção de água.

- Plantas em vasos de cerâmica vitrificada ou esmaltada e de plástico precisam de menos rega do que as que estiverem em vasos de barro cozido comum, porque nestes a água evapora mais depressa.

- Muitas plantas requerem não apenas solo constantemente úmido, mas também alto grau de umidade do ar. A umidade do ar pode ser suplementada pela evaporação da água de recipientes de larga superfície (bandejas), posicionadas logo abaixo do vaso, mas sem contato com ele. Pode-se também borrifar água em aspersão bem fina sobre toda a parte aérea da planta que não tolere ambientes muito secos.

- É preferível regar as plantas na primeira hora da manhã, de modo que ela disponha de reservas para o período diurno, quando é mais abundante sua perda de água, evaporada da superfície das folhas. Se não puder regar de manhã, regue à noite, mas não nas horas de sol quente.

- A melhor água de rega é a da chuva. A de segunda melhor qualidade é a do degelo do congelador (depois de ter assumido a temperatura ambiente). Em princípio, toda água potável é também aceitável para as plantas, embora venha sendo cada vez mais difícil obter-se água verdadeiramente apropriada para beber ou regar, mesmo nas torneiras.

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Calorileya nigra

Um grande número de pragas e doenças atacam as orquídeas, e embora boa parte delas não provoque danos consideráveis às orquídeas, acabam de certa forma lesionando alguma parte ou mesmo danificando esteticamente a apresentação das mesmas.

É comum observar o aparecimento de pragas e doenças principalmente após a introdução de novas plantas em um orquidário. De certa forma estes problemas poderão ser evitados com a construção de um pequeno espaço, separado do orquidário e das demais orquídeas, onde as plantas serão introduzidas e assim isoladas do resto da coleção por algumas semanas. Durante esse período, devemos fazer aplicações de produtos com ação inseticida, acaricida e fungicida, espaçadas semanalmente, com pelo menos duas aplicações de cada um destes produtos, acabando assim com todos os focos de infestação.

Um dos ataques mais comuns hoje em dia, e que provoca danos não tão consideráveis às orquídeas, principalmente nos gêneros Cattleya e Laelia, é o da Calorileya nigra, conhecida como vespinha negra.

Na fase adulta apresenta coloração escura, com cerca de 2,5 mm de comprimento. Na sua fase larval são esbranquiçadas, ápodes e recurvadas, medindo de 2,0 a 2,5 mm de comprimento, quando completamente desenvolvidas.

A vespinha negra ataca as extremidades das raízes, efetuando ali o seu ciclo evolutivo. Após o depósito das larvas nas extremidades das raízes, ocorre o desenvolvimento das mesmos, que por sua vez vão crescendo, ocorrendo assim a formação de galhas radiculares na região apical, ou seja,  o intumescimento no local de desenvolvimento destas larvas. O ciclo evolutivo completa-se em 50 a 60 dias e o adulto sai da raiz através de um orifício feito na galha, deixando assim espaço para a saída das novas vespinhas.

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Apesar de feias e deformadas, após algum tempo as raízes atacadas continuam o seu desenvolvimento normal, seguindo seu crescimento a partir das galhas formadas. Vale lembrar que em momento algum este problema corta a absorção de nutrientes através das raízes afetadas e que paralisa apenas temporariamente o crescimento das mesmas.

Apesar de serem chamadas de vespinhas negras, não podemos confundir a Calorileya nigra com a Eurytoma orchidearum, que atacam apenas os brotos e novos pseudobulbos, também provocando o intumescimento no local de desenvolvimento das larvas, e principalmente na base dos pseudobulbos, provocando a morte desta parte afetada.

Em geral as medidas preventivas são bem mais fáceis e que as de combate, e são as seguintes:
- Manter não só o orquidário como também as plantas sempre bem limpas.
- Evitar ter nos orquidários outros tipos de plantas ornamentais ou arbustos e árvores frutíferas.
- Também é aconselhável a limpeza na parte externa dos orquidários, evitando acúmulo de lixo, xaxim velho, pilha de vasos, pois todos estes fatores servem de abrigo para insetos.
- Limpar frequentemente as bancadas e paredes com solução a base de cloro.

A partir do momento do aparecimento dos primeiros focos, o combate da Calorileya nigra pode ser feito através da extirpação da parte afetada, lembrado que é muito importante a incineração destas galhas extirpadas, para que assim combate das larvas e vespinhas que estejam dentro das galhas se torne efetivo. Todo esse procedimento não valerá nada se não houver a associação de um inseticida sistêmico, que poderá ser administrado em duas aplicações com intervalo de pelo menos 30 dias, para que assim dê o tempo necessário para o desenvolvimento, e consequentemente a eliminação das larvas ou vespinhas de dentro das galhas radiculares.

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