
De um modo geral a melhor época para se fazer a estaquia é entre o final do Inverno e o início da Primavera
A ilustração abaixo foi feita com um exemplar de azaléia.
Materiais necessários:
Ramo de planta;
Caixa plástica ou madeira com furos para drenagem;
Manta impermeabilizante;
Tesoura de poda;
Pedra brita;
Composto orgânico;
Terra argilosa.

1 – Acrescente uma camada de dois dedos de pedra brita na caixa, que funcionará como dreno.

2 – Coloque a manta impermeabilizante sobre a brita para evitar que o substrato escorra pelos furos da caixa.

3 – Prepare o substrato adicionando 1/3 de areia, 1/3 de terra argilosa e 1/3 de composto orgânico.

4 – A seguir, usando as mãos, revolva os três produtos até se formarem uma mistura bastante homogênea.

5 – Com a tesoura de poda desinfetada, corte um ramo da planta-mãe, fazendo uma estaca de 20 a 25 cm.

6 – Retire as folhas inferiores e corte as restantes pela metade para reduzir a transpiração, evitando a perda de água.

7 – A seguir, com um pedaço de caule que não será utilizado na estaquia, faça um furo no substrato.

Enterre a estaca em uma profundidade referente a 1/3 do seu comprimento e assegure que fique firme.
Ao finalizar o procedimento, a caixa com as mudas deve permanecer em local protegido para evitar a exposição direta do sol. Também é importante regá-las para manter a umidade até que formem as raízes.

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OBS: Este site não trabalha com vendas de plantas,sementes e afins, apenas são postados artigos com informações sobre como cultivar as plantas. Você pode adquirir sua planta desejada em qualquer bom Garden Center de sua região.

Fornecer luz às plantas não é apenas um cuidado, mas uma necessidade fundamental para preservar sua beleza, sai saúde e seu bom desenvolvimento. É por meio desse recurso que consegue realizar a fotossíntese, atividade que proporciona vigor suficiente para continuar vivendo e crescendo equilibradamente.
As espécies vegetais são seres autotróficos, ou seja, capazes de produzir seu próprio alimento. Isso é possível graças à fotossíntese, que transforma energia luminosa em energia química, processando dióxido de carbono (CO ), água (H O) e outros minerais e resultando no Oxigênio (O ),
Embora precisem de luminosidade para sobreviver, não existindo plantas que suportem sua falta total, a intensidade adequada varia conforme espécies. Essa é uma situação natural que ocorreu nos sub-bosques das florestas com a formação de um dossel (camada continua de folhagem formada pelas copas das árvores mais altas), fazendo com que houvesse uma competição de luz, surgindo, assim, esses estratos de espécies mais adaptadas a pouca claridade.
Portanto, pode-se dividir a vegetação em relação à tolerância de luminosidade, compondo três grupos: pleno sol, meia-sombra e sombra. O primeiro é caracterizado por precisar de bastante exposição ao sol direto, pelo menos, quatro horas todos os dias.
O segundo aprecia iluminação abundante, mas não suporta sol direto nos horários quentes do dia, já o último não gosta de incidência solar direta, porém, deve receber indireta de duas a três horas diariamente.
Pode parecer difícil determinar a quantidade de iluminação ideal para cada planta, mas algumas particularidades oferecem dicas parta acertar no cultivo.
Folhas duras e cerosas indicam alta exigência de luz; as mais maleáveis apontam necessidade de meia-sombra. Raízes aéreas e hábito de se apoiar em outros exemplares são características típicas daquelas que suportam sombra.
Ainda acrescentando, as espécies que devem receber sol direto abundante, normalmente, produzem bastante flores de tom vibrante e possuem folhas de tonalidade clara, coloridas e pequenas, podendo ser ainda suculentas ou desenhadas com um ângulo mais reto. As de sombra e meia-sombra quase não apresentam flores e, quando essas estruturas aparecem, são discretas. Suas folhas são largas, arqueadas e de cor verde-escuro.

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As plantas sapatinho-de-judia (Thunbergia mysorensis), flor-de-sino (Campanula medium), azaléia (Rhododendron simsii), fórmio (Phormium tenax) cróton (Codiaeum variegatum), angelônia (Angelonia africanus), ixora (Ixora coccínea), hemerocale (Hemerocallis x hybrida), agapanto (Agaapanthus africanus) e orquúdea-bambu (Arundina graminifolia), são exemplares de pleno sol
Espécies como samambaias (Nephrolepsis sp), clorofito (Chlorophylum como sum), antúrio (Antthurium andreanum), lírio-da-paz (Spathiphyllum wallisii), calateia-barriga-de-sapo (Calathea veitchiana), costela-de-adão (Monstera deliciosa), clúsia (Clusia fluminensis), ciclame (Cyclamen persicum), pleomele (Dracena reflexa) e helicônia (Heliconiaceae) sw desenvolvem bem em ambientes à meia-sombra.
Para locais nos quais a luminosidade é restrita, podem ser utilizadas exemplares de grama-preta (Ophiopogon japonicus), asplênio (Asplenium nidus), café-de-salão (Aglaonema commutatum var. maculatum), punhal-malaio (Alocasia x amazônica), maranta-de-burle-marx (Calathea burle-marx), ripsális (Rhipsalis bacífera) e chifre-de-veado (Platycerium bifurcatum).
Fornecer luminosidade inadequada pode ser extremamente prejudicial à planta, interferindo na sua saúde e no seu desenvolvimento. Alguns sinais evidenciam a falta e o excesso desse recurso.
Quando é proporcionada mais luz que o necessário, surgem manchas queimadas e secas do centro para fora das folhas. No entanto no caso de escassez, a folhagem seca por inteiro, uniformemente.
Ao perceber o erro de cultivo, é importante corrigi-lo. Entretanto, a mudança de ambiente deve ser gradual para não acarretar na morte do exemplar. Dependendo do seu nível de sofrimento, o período de recuperação pode ser bastante demorado.
Os exemplares dispostos em vasos também merecem cuidados especiais quanto à luminosidade, lembrando que, durante o Inverno precisam ser levados para ambientes mais iluminados.

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Características necessárias para um bom substrato
De uma forma geral, é importante que o substrato proporcione “suporte” para as plantas e funcione como fonte e veículo de nutrientes.
Além disso, é imprescindível que esteja livre de insetos transmissores de doenças e de sementes de plantas daninhas ou invasoras. Também é aconselhável a compra daqueles que não exalam odores desagradáveis, assim como aqueles que apresentam fácil compactação, ou empedramento, pois essas características prejudicam e atrasam o enraizamento.
Outros aspectos também devem ser considerados, como a retenção de umidade, suprindo a necessidade hídrica da espécie; a boa agregação das raízes; favorecendo seu crescimento e desenvolvimento; a disponibilidade; a uniformidade e o custo.
Quanto ao pH e a salinidade, de forma geral, produtos indicados para cultivo doméstico adquiridos em lojas especializadas já apresentam valores adequados. No caso de produções, é aconselhável que a verificação seja feita por um profissional qualificado.
Considerando os aspectos descritos e as peculiaridades da planta cultivada, qualquer espécie pode ser cultivada em materiais adotados como substratos. Há aqueles com características desejáveis para orquídeas (Orchidaceae) outros para antúrios (Anthurium spp) e samambaias (Nephrolepis spp).
A escolha certa
Podem ser empregados como substratos: carvão vegetal, casca de arroz carbonizada, fibra e casca de coco, sabugo de milho, turfa, vermiculita, etc.
Por que optar por um deles? Porque pode ser uma boa alternativa para o prolongamento da vida útil da planta em vasos.
Isto acontece devido a uma série de benefícios que proporcionam, como a isenção de doenças, pragas e ervas daninhas e prevenção de deficiência nutricional.
Mas as vantagens não são apenas para as espécies vegetais, chegando ao próprio cultivador, já que o substrato pode ser adquirido pronto para utilização e também apresenta fácil manuseio.
Prejuízos só acontecem se forem adquiridos produtos inapropriados para a espécie em questão. Cada planta necessita de um,
Existem diferentes exigências em relação à umidade, por exemplo, a begônia (Begônia sp) pede material com alta capacidade de retenção de água, enquanto a violeta (Saintpaulia ionantha) prefere aqueles mais aerados.
Também não são benéficos os produtos de má qualidade, ou seja, que contenham alguma contaminação, baixa qualidade nutricional ou mesmo excesso de adubo. Há ainda substratos com alto custo-benefício, o que pode tornar o uso inviável economicamente para muitos.
É preciso conhecer a procedência antes de adquirir. Afinal, materiais ruins podem causar sérios problemas. Prejuízo no desenvolvimento, surgimento de doenças, deficiências nutricionais, intoxicação por excesso de nutrientes e até mesmo morte dos exemplares são algumas das consequências.

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