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adubo químico

Muitas pessoas ficam em dúvida na hora de adubar suas plantas com fertilizante químico: como funciona, qual fórmula devo usar, como devo aplicar? Para facilitar o trabalho, aí vão algumas dicas bem úteis:
* Os adubos ou fertilizantes químicos geralmente são vendidos em lojas de jardinagem e até em supermercados. Na embalagem, trazem a sigla NPK, mostrando que o produto contém os elementos mais importantes para o desenvolvimento das plantas: o nitrogênio (N); o fósforo (P) e o potássio (K).

* Existem formulações diferentes de fertilizantes NPK, baseadas na sua finalidade. Em geral, usa-se:
- NPK 4-14-8 (4 partes de nitrogênio, 14 partes de fósforo e 8 partes de potássio) para espécies que produzem flores e frutos. Ex. hibisco, azaléias, violetas, cítricos como a laranjeira, legumes, etc. Além disso, segundo a maioria dos fabricantes, esta formulação é ideal para ser aplicada no momento do plantio dos vegetais, no preparo do solo, pois o alto teor de fósforo proporciona uma melhor formação e desenvolvimento das raízes e estrutura das plantas.
- NPK 10-10-10 (partes iguais dos 3 elementos) para espécies que não florescem e não produzem frutos, como as samambaias. Segundo os fabricantes, esta formulação também é ideal para ser aplicada em plantas já formadas, na forma de cobertura. Neste caso, pode ser usada em flores, folhagens, hortaliças e frutíferas.
- NPK 15-15-20 (15 partes de nitrogênio, 15 partes de fósforo e 20 partes de potássio), rica em potássio, esta formulação é considerada bem prática, pois pode ser usada também no cultivo hidropônico, sendo indicada especialmente para hortas.
- Também existem no mercado as fórmulas preparadas especialmente para determinadas espécies de plantas ornamentais. É o caso das violetas, orquídeas, rosas e samambaias. Neste caso, os fabricantes elaboram uma fórmula adequada às necessidades nutricionais de cada espécie.
- Uma outra formulação especial já encontrada no mercado é o NPK granulado para gramados, que pode ser aplicado de uma forma bem rápida e prática, simplesmente espalhado sobre o gramado.

* A freqüência de adubação varia de acordo com a espécie cultivada. Algumas precisam mais outras menos, mas, de forma geral, a adubação pode ser feita a cada dois meses. Mas lembre-se: quanto à dosagem e forma de aplicação, siga rigorosamente as indicações do fabricante, que constam na embalagem do produto.

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Obrigada pela sua visita. Se você tem sugestões ou dicas sobre o assunto, coloque aí nos comentários, eles podem acabar virando temas para novos posts.

OBS: Este site não trabalha com vendas de plantas,sementes e afins, apenas são postados artigos com informações sobre como cultivar as plantas. Você pode adquirir sua planta desejada em qualquer bom Garden Center de sua região.


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Terrários são jardins incríveis que aceitam as condições de estarem fechados em vidros e por isso demandam menos cuidados. Bom para aqueles cantinhos da casa que “enxergamos” menos. A dica de hoje envolve reciclagem de vidros de conserva para que você possa ter seu terrário com custos quase iguais a zero, e ainda assim com o mesmo charme.

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Alguns vidros especiais de terrário além de serem difíceis de encontrar são meio carinhos, concordam?
Mas com criatividade dá pra fazer um terrário sem tanta pompa e circunstância, mas tão vistoso quanto.
Se você tiver acesso àqueles potes de vidro de conserva tamanho restaurante, de conteúdo superior a 1 litro, sorte sua. Seu terrário ficará ainda mais perfeito. Se, como eu, usar um vidro de 500 ml terá um pequeno terrário, mas com ótimo resultado.

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Você pode usar até pedacinhos de tijolos quebrados bem pequenos.

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Se não achar o musgo, use pedriscos brancos. (eles podem ser encontrados, para vender, em floriculturas).

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Comece colocando algumas pedrinhas no fundo do vidro. São poucas, só para reter o excesso de água que porventura tenha na terra.

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Depois coloque um pouco da areia. Também é apenas o suficiente para nivelar as pedras e auxiliar na drenagem.

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Coloque terra o suficiente para abrigar suas mudas. Lembre que num terrario usamos tipos de plantas que não precisam de muita terra, assim não se preocupe com a quantidade.

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Com cuidado encaixe suas mudas. Eu usei uma colher e uma espátula para abrir uma mini cova na terra. Plantei uma espécie de cacto, bem resistente cuja muda eu ganhei. A outra plantinha eu fiz a muda de flores que tenho no jardim. Hoje em dia encontramos mudas de cactos até no supermercado, então relaxe quanto a isso.

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Em torno das mudas encaixei o musgo. Coloque-o com cuidado sem pressionar, não é necessário apertar. Se usar pedriscos, é só soltar sobre a terra.

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Vejam como as plantas ficam bem acomodadas no pequeno espaço. Se preferir você também pode usar uma única planta, bem no centro.

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Pra finalizar eu pintei a tampa do vidro, mas você pode optar por revestir com papel ou tecido usando a técnica da decupagem.
O resultado é muito bacana. Dá vontade de fazer vários deles e espalhar pela casa.
Preste atenção no vidro: água condensando e escorrendo nas paredes pede que a tampa fique aberta por um dia. Nenhuma condensação pede um pouco de água. Apenas isso.
A dica é muito charmosa também pra fazer e oferecer de presente aos amigos, afinal esse é um jardim que não dá trabalho nenhum.

Fonte: Vila do Artesão – http://www.viladoartesao.com.br/blog/

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feto dos bosques

As plantas sem flor, como por exemplo, os musgos e os fetos, não produzem sementes e apresentam um processo reprodutor diferente do das plantas com flor.

Todas as plantas sem flor, vivem em locais úmidos e sombrios.
Em determinada época do ano, estas plantas produzem, em estruturas próprias, umas células especializadas para a reprodução – os esporos. Quando essas células estão maduras e devidamente formadas espalham-se pelo vento e só dão origem a uma nova planta quando encontram condições para isso.

musgo

O Musgo não possui verdadeiros tecidos tal como as restantes plantas. Este possui uma estrutura parecida com as raízes, os rizóides, outra parecida com o caule o caulóide e outra estrutura parecida com as folhas os filóides. Como é uma planta extremamente pequena, não necessita da presença de vasos condutores que conduzem água, sais minerais e nutrientes até todas as partes da planta. Estes são transportados de célula a célula por todo o vegetal.

É por isso que não existem briófitas muito grandes. O transporte de água de célula a célula é muito lento e as células mais distantes morreriam desidratadas (sem água). Na época reprodutiva a planta forma um filamento com uma cápsula na extremidade que contem esporos. Quando estão maduros, a cápsula abre-se e estes espalham-se com o vento.

avenca

Os Fetos e as Avencas são plantas bastante maiores que os musgos e desta forma possuem vasos condutores. Têm verdadeiros tecidos como raízes, caule (neste caso subterrâneo e rizoma) e folhas com pecíolo bastante alongado e limbo muito recortado. Na página inferior das folhas existem pequenas cápsulas (os soros) que na altura da reprodução se enchem de esporos e posteriormente são levados pelo vento.

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gramado

A primeira preocupação quando temos que fazer a manutenção de um gramado, é no final do Verão. Com a diminuição do calor, a quantidade de água das regas deve ser diminuída, pois a consequente evaporação no Outono é menor.
Por outro lado, as plantas estarão entrando em um período no qual as chuvas diminuem e o solo passa a ficar mais ressecado, o que aumenta o risco de desidratação do gramado.

Nessa época irrigue sempre, pelo menos uma vez por dia, mas com cuidado especial para evitar o encharcamento (se após a irrigação as poças de águas demorarem mais de 5 minutos para desaparecer, cuidado).

A queda da temperatura diminui a evaporação, o que traz o risco do gramado passar grandes períodos molhado, aumentando sensivelmente a chance de proliferação de fungos como os da Rizoctoniose, doença que apodrece a grama causando manchas circulares amarelas por todo o gramado, uma verdadeira “praga”. Para se proteger, evite irrigar a grama no fim da tarde. Além disso, mantenha o pH do terreno entre o neutro e o levemente básico e dê preferência para a adubação com fertilizantes ricos em fósforo e potássio (farinha de osso e cinzas de madeira são excelentes opções).

Outra preocupação importante no Outono é com a limpeza, aproveite a redução na velocidade de crescimento das plantas para se livrar das ervas daninhas tão difíceis de serem combatidas durante as chuvas. Nesse período a grama também pode ser aparada, mas é importante não submetê-la a podas muito drásticas, pois sua capacidade de recuperação reduz nessa época.

Após a poda, rastele o gramado (nessa época não é recomendável deixar as aparas sobre a grama). Assim você impede o acúmulo de umidade junto à grama e melhora a aeração e a penetração da luminosidade.

Por falar em aeração, aproveite o Outono para fazer perfurações finas e profundas no gramado, melhorando a penetração de nutriente, água e oxigênio até as raízes. Existem diversas ferramentas próprias para isso no mercado, mas uma tábua com pregos de 10 a 20 cm de comprimento com um cabo de apoio pode tranquilamente dar conta do recado.

Aproveite a estação para corrigir eventuais falhas no nivelamento do gramado. Utilize areia lavada média, nunca terra vegetal. A areia, além de isenta de pragas, também melhora a capacidade de drenagem do solo. Se possível, aproveite a operação para incorporar matéria orgânica ao terreno, misturando à areia substrato próprio para gramado na proporção de um para um. Cuidado para não “soterrar” a grama. Nunca cubra completamente as folhas, aplique no máximo uma camada de 3 cm. Se isso não for suficiente para tapar os buracos, espere alguns dias e repita a operação nas áreas ainda desniveladas.

Dica: Aproveite o Outono para fertilizar a grama, a adubação irá fortalecer a estrutura da raiz da planta, tornando-a mais resistente à estiagem e às ervas daninhas. Cuidado apenas para irrigar logo em seguida, evitando assim a “queima”.

É interessante também acrescentar fertilizantes orgânicos, como compostos, substratos e adubos orgânicos. Uma ótima medida é aproveitar para incorporar à terra elementos com ação hidrorretentora, ou seja, que absorvem e mantêm a umidade na quantidade certa. O mais recomendado é o húmus de minhoca que, além de cumprir essa função, ainda contém bons nutrientes para as plantas.

Evite os fertilizantes químicos com grande concentração de nitrogênio (uréia, NPK 20.05.20, sulfato de amônio etc.), eles reduzem o pH, deixando o terreno mais ácido, aumentando assim o risco de proliferação de fungos.

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