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PlantaSonya - Sementes

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As sementes são a forma principal de reprodução da maioria das plantas e seu plantio é uma das formas comumente usadas para se começar um jardim, vaso de flores ou outras formas de criação de planta. Embora seja mais prático muitas vezes comprar uma muda já crescida, forma que será abordada em outro artigo, criar a sua própria planta desde o início pode ser uma alternativa que além de mais econômica também seja mais gratificante, tanto pelo fato de acompanharmos todo o crescimento da planta, quanto pelo fato que alguns produtores comerciais não terem todo o cuidado necessário, importando-se só com o lucro, e não entregarem uma planta tão boa quanto podemos criar em casa. Nesse artigo abordaremos os elementos que compõe uma semente, as suas diferenças de acordo com a espécie e como plantá-las.

Características de e tipos de Semente
Uma semente é constituída de três partes principais, a casca (ou tegumento), a reserva de nutrientes (endosperma) e o embrião que gerará a nova planta. Exceto nas gimnospermas, plantas que possuem semente desprotegida por fruto e número de cotilédones randômico, as sementes das plantas vêm com um ou dois cotilédones, que são estruturas semelhantes a folhas com papel de nutrir a planta no começo de sua vida. Devido a grande diferença entre as monocotiledôneas e dicotiledôneas essa é uma forma de dividir as plantas não gimnospermas em dois grandes grupos, que apresentam entre si diferenças entre suas sementes. Segue alguma diferenças entre plantas de um ou dois cotilédones:

Monocotiledôneas
São as plantas que apresentam raiz em forma de cabeleira (fasciculada), flores e frutos geralmente se dividem em ramificações múltiplas de três e possuem folhas paralelinérveas (as nervuras nas folhas são paralelas, como de uma folha de cana de açúcar). Quanto a semente, elas apresentam um embrião envolto em um cotilédone que também envolve a raiz embrionária (radícula) e a primeira gema (gêmula), possuem também o albúmen, que é a sua reserva de alimentos e o tegumento envolvendo-a. O milho é um bom exemplo se semente monocotiledônea.

Dicotiledôneas
Possuem raízes em forma axial e folhas com nervuras em forma reticular, isso é, com uma nervura central de onde parte as outras, geralmente é o tipo de árvore mais comumente conhecido. Quanto a semente, elas possuem dois (ou mais algumas vezes) cotilédones que armazenam bastante energia para o crescimento inicial da planta, uma casca (tegumento) bastante espessa e um furo conhecido como micrópilo, por onde sairá a raiz da planta (usualmente plantamos essa semente com o micrópilo para baixo para facilitar o começo de sua vida).

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Obrigada pela sua visita. Se você tem sugestões ou dicas sobre o assunto, coloque aí nos comentários, eles podem acabar virando temas para novos posts.

OBS: Este site não trabalha com vendas de plantas,sementes e afins, apenas são postados artigos com informações sobre como cultivar as plantas. Você pode adquirir sua planta desejada em qualquer bom Garden Center de sua região.


Enxerto

Enxerto é um processo de propagação de caráter vegetativo que é praticado há muito tempo, especialmente em fruticultura e floricultura. Consiste em retirar um ramo ou uma borbulha de um vegetal e inseri-los em outro. Geralmente, os enxertos são feitos entre variedades diversas da mesma espécie.

O vegetal sobre o qual se enxerta recebe o nome de cavalo ou porta enxerto. O vegetal que vai sobre o cavalo é o enxerto propriamente dito ou cavaleiro. Quando se tem, por exemplo, uma laranja forte, mas que não produz uma variedade mais doce e produtiva, porém fraca e suscetível de doenças. Também há roseiras bonitas que se enxertam em outras menos belas, porém mais fortes. Uvas, igualmente, são, em geral, cultivadas apenas em enxertos.

As vantagens da utilização de enxertos são numerosas, mas, uma das maiores é garantir que a planta que se multiplica seja exatamente a que se quer. Quando se planta de semente, não há esta garantia, pois uma planta considerada boa pode produzir sementes que dão plantas de boa ou de má qualidade. No enxerto também se abrevia a época de inicio da produção. Há outra vantagem, ainda: o enxerto possibilita propagar plantas que enraízam dificilmente. Faz-se enxerto sobre outra já enraizada e o problema está resolvido.

Existem diversos tipos de enxertos, os mais comuns são de borbulha ou escudo, os de garfo e os de copulação. A enxertia é realizada geralmente durante um período de descanso da planta. Quando é época de despertar, a gema que vai entrar em crescimento, já está transposta para o porta enxerto.

Em todos os casos, depois e amarrado o enxerto, com barbante ou com ráfia, reveste-se o conjunto da parte enxertada com cera. Esta substância é impermeável e evita a entrada de água de chuva ou de rega, que acarretaria o apodrecimento dos tecidos.

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Plantas bem cultivadas, isto é, com bom arejamento, boa iluminação, num local de alta umidade relativa e bem alimentadas, dificilmente estão sujeitas a pragas e doenças. Falta de arejamento e de iluminação podem ocasionar o aparecimento de pulgões e cochonilhas (parece pó branco) que podem ser eliminados por catação manual ou com o uso de uma escova de dentes molhada com caldo de fumo, se forem poucas plantas.Se o número de plantas for tal que impossibilite este processo, você pode usar um inseticida adequado.

Planta encharcada pelo excesso de água ou submetida a chuvas prolongadas pode ser atacada por fungos e/ou bactérias, causando manchas nas folhas e/ou apodrecimento de brotos novos. Na verdade, o encharcamento não é a causa direta do apodrecimento das raízes. O que ocorre é que os fungos ou nematóides que estavam em estado latente, ao encontrar condições favoráveis, se ativam e atacam as raízes.

No comércio existem muitos tipos de fungicidas e inseticidas, mas o manuseio requer cuidados especiais, pois são tóxicos para o ser humano e para outros seres vivos.

Aqui,  a velha receita caseira do caldo de fumo que não é nocivo e é fácil de preparar.
Ferva 100g de fumo de rolo picado em um litro e meio de água, acrescente uma colher de chá de sabão de coco em pó e borrife as plantas infectadas. É importante ferver o fumo, pois pode ser portador do vírus do tabaco.

Para combater pulgões e cochonilhas, pode-se também usar spray doméstico, tipo mata moscas, baratas, formigas, etc., feito á base de água e não de querosene. Uma outra boa opção é usar o óleo da semente de Nim que atua como inseticida e fungicida, tomando o cuidado de aplicar quando a temperatura estiver abaixo 20ºC e à sombra.

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Muita gente acha que as plantas bulbosas são difíceis de cultivar. Engano, elas são indicadas para jardineiros que estão iniciando, por rústicas e fáceis de lidar. Dependendo da região, o jardineiro iniciante pode começar com canas, moréias, caládios, copos-de-leite, alpínias, lírios-do-brejo, gladíolos e dálias.

Mas antes, é imprescindível que se pesquise quais os bulbos mais adaptados à sua região, para não correr o risco de se frustrar com os bulbos. No norte e nordeste do país, por exemplo, comece com rizomas tropicais de gengibres, alpínias, canas e bastão do imperador e vá aos poucos experimentando os outros. Assim a chance de sucesso é maior.

E as tulipas e os jacintos, tão bonitos e elegantes, porque é que não conseguimos mais do que uma ou duas floradas? Muitos de nós já sabemos que o cultivo de tulipas não é possível no nosso clima tropical, mas porquê? Isso acontece por que estes bulbos em especial necessitam de um período de frio chamado vernalização. A vernalização provoca mudanças químicas dentro do bulbo que permitem que ele se desenvolva com plenitude. Alguns bulbos precisam de condições específicas para que a vernalização ocorra bem.

Não basta só ter frio, é preciso que seja a uma temperatura específica, constante e com umidade na medida certa e pelo tempo correto, o que é não é tão simplesmente alcançado colocando-se os bulbos na geladeira como alguns poderiam sugerir.

Um dos erros mais freqüentes no cultivo das plantas bulbosas diz respeito à profundidade com que elas são plantadas. Talvez pela ânsia de ver a planta brotar logo, ou por indicação de outra pessoa, geralmente os bulbos são plantados muito superficialmente. Quando estão novos, recém comprados e cheios de reservas não há problema, vemos flores e folhas bonitas, mas você pode crer que a próxima floração ficou comprometida, pois o bulbo não encontrou as melhores condições para o seu desenvolvimento.

Portanto, o ideal é plantá-los na profundidade indicada para a espécie em questão.
Os bulbos gostam de ficar onde o solo é mais fresquinho e úmido. Na dúvida, uma regrinha simples pode resolver:
– Plante os bulbos a uma profundidade de 3 a 5 vezes a sua própria altura. Não se esqueça de levar uma régua para o jardim. Hoje em dia há pazinhas com marcações de altura, ou mesmo transplantadores de bulbos, que são ferramentas práticas e úteis nesta tarefa de cavar, medir e plantar.

A maioria dos bulbos não tem uma preferência quanto ao tipo de solo. Ele pode ser arenoso, argiloso ou uma mistura destes dois. No entanto algumas espécies podem preferir um ou outro tipo específico de solo. A experiência e o aprofundamento no assunto vão lhe indicar o melhor caminho.

Apesar de aceitarem a maioria dos solos, os bulbos tem algumas exigências, quanto a porosidade, capacidade de drenagem, pH e aeração do solo. Ou seja, não pense que será só plantar em solo virgem. O solo deve ser bem trabalhado antes do plantio, pelo menos em uma camada de 20 centímetros de profundidade.
Os solos argilosos, que geralmente são pesados e compactos devem receber boa quantidade de matéria orgânica, na forma de terra vegetal, turfa, compostagem doméstica ou outro tipo de composto de folhas. Se for possível, melhore a capacidade de drenagem de um solo argiloso, elevando os canteiros onde serão plantados os bulbos.
Uma análise de solo completa é útil ao jardim todo, não somente para os bulbos.

Com os arenosos geralmente o problema é o inverso. Eles retêm poucos nutrientes e secam muito depressa. Nestes solos, a adição de matéria orgânica tem o efeito de aumentar a retenção de água e fertilizantes. Em todos os casos, a adição de matéria orgânica também estimula o desenvolvimento de microorganismos benéficos no solo, não obstante todos os outros benefícios citados.

Os bulbos preferem solos neutros a levemente ácidos. A adição de calcário corrige um pH ácido demais, uma característica freqüente dos solos brasileiros. Esta correção deve ser feita pelo menos um mês antes do plantio, com base na análise do solo, previamente realizada. Essas análises são econômicas e simples, e podem ser solicitadas a laboratórios de análise de solo, plantas e água que são facilmente encontrados junto a Faculdades de Agronomia, e órgãos como Embrapa e Emater.

Além do índice de pH, a análise também fornece outras informações relevantes, como a textura do solo, se é arenoso, argiloso, quanto de matéria orgânica possui e quais os nutrientes que estão faltando. E por falar em nutrientes, saiba que uma fertilização de base, com um bom fertilizante granulado, preferencialmente de liberação lenta e com micronutrientes, é imprescindível para o desenvolvimento sadio e pleno das plantas bulbosas. Se preferir fertilizantes orgânicos, utilize o velho segredo de acrescentar um punhado de farinha de ossos ao buraco de plantio, para estimular intensas florações. Não esqueça de destorroar o solo e incorporar bem o composto orgânico e o fertilizante.

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