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Vasinhos

Nada é mais fácil e gostoso do que a jardinagem em vasos. Cultivar plantas em vasos torna possível fazer jardinagem em situações em que não há quintal nem solo disponível: um terraço, um balcão, um deck, ou até mesmo uma área de concreto. A jardinagem em vasos é a solução ideal para pessoas com limitações físicas que as impedem de trabalhar no nível do solo. Pode também ser a resposta para os que contam apenas com solos complicados.

Para qualquer um, o cultivo de plantas anuais em vasos pode oferecer o prazer da jardinagem, tanto em áreas externas quanto internas. O que é importante na jardinagem em vasos é que sejam capazes de conter terra bem como permitir que o excesso de água escorra. Lembre que as plantas se desenvolvem mais rapidamente em grandes quantidades de solo, porque o nível de temperatura e umidade flutua menos, pois o volume de terra aumenta. A menos que o jardineiro tenha extrema vigilância, as plantas têm maior probabilidade de sofrer com secas ou superaquecimento quando plantadas em vasos pequenos.

Você pode começar sua jardinagem em vasos com qualquer combinação de recipientes, escolhendo a mistura perfeita de plantas que você quer cultivar. Coloque o vaso onde ele terá a quantidade ideal de sol e sombra. Você deve regar quando faltar água da natureza e agendar a fertilização. Leia a seguir para obter dicas mais específicas que o ajudarão a fazer um belo jardim em vasos.

Para que as plantas cresçam bem em vasos, uma boa drenagem é fundamental. Os furos de drenagem precisam ser cobertos para que a terra fique bem colocada; pedaços de cerâmica quebrados, tela fina ou um filtro de café são boas idéias. Você pode também adicionar uma camada de pedras pequenas ou areia grossa no fundo do vaso.
Em áreas internas ou em varandas, em que a água que escorre do vaso causaria algum dano, coloque uma bandeja embaixo do vaso para coletar o excesso. Se estiver usando um vaso decorativo sem furos para drenagem, coloque um pote com furinhos dentro dele, onde ficará a planta. Levante o potinho interno com uma camada de pedras para que fique acima do nível da água. É bom ajudar a estabilizar as temperaturas do solo.

Se estiver usando um vaso decorativo sem furos para drenagem, coloque um pote com furinhos dentro dele, onde ficará a planta. Levante o potinho interno com uma camada de pedras para que fique acima do nível da água. É bom ajudar a estabilizar as temperaturas do solo.

Esterilize vasos antigos com uma solução de água sanitária a 10% antes de usá-los para outras plantas. Guardar os vasos de flores e até mesmo arbustos transplantados para o jardim é uma boa forma de economizar. Mas você tem que certificar-se que eliminou quaisquer pestes e doenças que podem ter ficado. Comece lavando o excesso de terra, pedaços de raiz e outros fragmentos com água morna e sabão. Misture 1 parte de água sanitária com 9 de água e use a solução para enxaguar o vaso. Enxagüe novamente e o vaso estará pronto.

Faça terra personalizada para o vaso. Utilize uma mistura para vasos com turfa como base (funciona bem para plantas internas, mudas e plantas semelhantes). As misturas com turfa não ficam tão compactas como a terra, o que é uma vantagem em vasos. Porém, elas têm poucos nutrientes e são propensas a secar rapidamente, complicações estas que podem ser  minimizadas com misturas para vasos especiais.

Para fazer uma mistura mais rica para flores anuais ou plantas perenes, como o lírio-amarelo, você pode misturar 2 partes de mistura de turfa com uma parte de adubo composto. Para um solo mais fértil, que retenha umidade, para plantar tomates ou alface, adicione 1 parte de mistura de turfa a 1 parte de terra de jardim e 1 parte de adubo composto. Para uma mistura mais leve para mudas e cactos, adicione 1 parte de areia grossa ou perlita a 1 parte de mistura de turfa. Faça a mistura prévia dentro de um carrinho de mão cheio de mistura de turfa.

Se você tem muitas plantas que precisam ser trocadas de vaso, ou gosta de colocar mais do que apenas alguns vasos ou floreiras na parte externa da casa, isso economizará tempo e esforço. Se você comprar a mistura de turfa e outros componentes em embalagens maiores, também economizará dinheiro. Umedeça previamente a mistura de turfa em um recipiente grande ou em um carrinho de mão. Umedecendo a mistura, que absorve uma grande quantidade de água, você garante que haverá umidade suficiente para as novas plantas.

CASTELO

Obrigada pela sua visita. Se você tem sugestões ou dicas sobre o assunto, coloque aí nos comentários, eles podem acabar virando temas para novos posts.

OBS: Este site não trabalha com vendas de plantas,sementes e afins, apenas são postados artigos com informações sobre como cultivar as plantas. Você pode adquirir sua planta desejada em qualquer bom Garden Center de sua região.


Ansellia-AfricanaAnsellia Africana

Existem determinadas características comuns que fazem com que uma planta seja incluída na família das orquidáceas. Por exemplo, sua flor tem os órgãos de reprodução feminino e masculino fundidos em um só corpo chamado coluna ou gynostemium.
Uma outra característica é a forma irregular de seus segmentos florais. A flor da orquídea tem 3 sépalas e três pétalas. A pétala do meio é modificada e recebe o nome de labelo. Ele é, em geral, a parte mais interessante da flor e a mais intensamente colorida. Sua forma e perfume podem variar muito. Ele pode ter a forma de uma abelha fêmea (como no caso do gênero Ophyrs), de uma vespa fêmea como no caso do gênero Drakea ou Cryptostylis, um balde como no caso do gênero Coryanthes, pode ter um perfume adocicado ou desagradável, forte ou suave. Tudo isto com o único objetivo de atrair o polinizador e garantir a reprodução da espécie.

Ao contrário do que diz a crença popular, as orquídeas não são parasitas, elas não se alimentam do hospedeiro, apenas o usam para melhor se fixarem. Em geral, elas são epífitas (raízes aéreas) vivendo em árvores ou sobre as pedras (nas regiões tropicais) e terrestres (nas zonas temperadas) muito embora em zonas tropicais como as nossas existam muitas orquídeas terrestres.

Também ao contrário do que muitos pensam, a maior parte das orquídeas não gosta de ser mantida dentro de um substrato sempre molhado apesar de gostarem, de uma maneira geral, de umidade ambiental elevada.
Plantas extremamente diversificadas, as orquídeas são encontradas no mundo todo, com exceção das regiões completamente desérticas. Por esta razão sempre é possível encontrar uma espécie que seja adequada às condições que possuímos.

Embora possam ser encontradas do nível do mar até 4.000 de altitude, elas são mais numerosas na faixa que se situa entre 500 e 2.000m acima do nível do mar.
Algumas orquídeas estão entre as menores plantas floríferas do mundo como Eurystyles ou muitas espécies pertencentes à Pleurothallidinae (América tropical).
Algumas são tão grandes que atingem até 4m de altura como Selenipedium (América tropical) ou Grammatophyllum papuanum (originário de Papua-Nova Guiné) que pode pesar toneladas.

O número de géneros está estimado em 600, o número de espécies entre 25.000 e 30.000 e número de híbridos registrados já ultrapassou a marca dos 100.000.
Bulbophyllum é o gênero mais rico em número de espécies e supõe-se que possua aproximadamente 2.000. Em seguida vem o Pleurothallis (mais de 1.500 espécies são atribuídas a este gênero, com muitas outras a serem ainda classificadas e descritas), depois há o Dendrobium com 1.400 e finalmente o Epidendrum com mais de 800 espécies.
Atualmente, muitas espécies de Bulbophyllum migraram para o gênero Cirrhopetalum

A distribuição geográfica não é regular no mundo todo. Alguns poucos géneros estão presentes em quase todos os continentes mas, de uma maneira geral, a área de distribuição é mais restrita.

Bulbophyllum_dentiferumBulbophyllum-dentiferum

Bulbophyllum: é encontrado nas América do Norte, Central e do Sul, na África, Ásia e Oceania.

CatleyaCatleya

EpidendrumEpidendrum

Laelia_purpurataLaelia purpurata

Masdevallia-Masdevalia

OdontoglossumOdontoglossum

OncidiumOncidium

pleurothallis_alleniiPleurothallis-allenii

Cattleya, Epidendrum, Laelia, Masdevallia, Maxilaria, Odontoglossum, Oncidium, Pleurothallis, só são encontrados nas Américas do Norte (a partir do México), Central e do Sul Coelogyne: Ásia.

cymbidiumCymbidium

Cymbidium: África, Ásia , Oceania.

CypripediumCypripedium

Cypripedium: América do Norte, Europa, Ásia e Oceania.

dendrobium_thyrsiflorum_0861Dendrobium-thyrsiflorum

Dendrobium: Ásia tropical e subtropical, Austrália e Oceania.

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Habenaria: Américas do Norte, Central e do Sul, Europa, África, Ásia e Oceania.

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Paphiopedilum: Ásia e Oceania.

phalaenopsisPhalaenopsis

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RenantheraRenanthera

Phalaenopsis, Vanda, Renanthera: Ásia

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Vanilla: Américas do Norte, Central e do Sul, África equatorial e sudeste da Ásia.

Só na América tropical há mais de 8.000 espécies e na Ásia tropical mais de 7.000. O Brasil possui, aproximadamente, 2.500 espécies e 1/3 delas vegetam também no estado do Rio de Janeiro.
A Colômbia possui mais de 3.000 espécies. Venezuela mais de 1.500. O México mais de 660.
Hoje em dia, a maior parte das espécies está espalhada pelo mundo todo devido à grande capacidade de adaptação destas plantas. Elas se adaptam tão bem às diversas regiões do planeta que vegetam como se fossem nativas. Atualmente, Angreacum, Cymbidium, Dendrobium, Paphiopedilum, Phaius, Phalaenopsis, Renanthera, Vandaceous, Cattleya e Oncidium podem ser cultivados em qualquer continente, dependendo somente das condições climáticas ou das condições do local de cultivo, seja ao ar livre, seja no interior das residências ou ainda nas estufas construídas para este fim.

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A  polinização pelo vento (anemofilia) tem lugar em muitas árvores e gramíneas.
As flores estão, geralmente, em amentilhos ou inflorescências pendentes em forma de espanador ou borlas que o vento pode sacudir facilmente. Os estames possuem também longos filamentos que fazem com que as anteras possam ser sacudidas pelo vento com maior eficácia. Desta maneira, o pólen pode soltar-se com grande facilidade. O pólen é rápido e é produzido em grandes quantidades, já que a polinização pelo vento desperdiça grande quantidade e somente pequena parte chega a sua meta, constituída pelo pequeno alvo que apresenta a superfície do estigma.

A polinização por insetos (entomofilia) é o método mais comum de transporte de pólen para a fecundação. Há muito tempo se sabe que a cor brilhante e o aroma das flores, não foram feitos para a satisfação estética do homem, e que seu objetivo principal é atrair os insetos.

Os agentes polinizadores de menor importância:
A água transporta o pólen de algumas plantas aquáticas. Os grãos de pólen tem flutuadores finos que os levam sobre a superfície da água até que atinjam alguma flor que esteja na superfície. Os pássaros são polinizadores freqüentes nos trópicos, os morcegos podem ser os polinizadores de algumas flores, especialmente nos trópicos. Outros animais podem também polinizar durante suas viagens, mas não são polinizadores regulares.

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As rosas são as flores mundialmente mais populares. Existem mais de 100 espécies e incontáveis variedades, tipos, cores e aromas, inclusive advindas de modificações através de cruzamentos entre espécies. A variedade é enorme e diferem no porte: rasteiras, trepadeiras, arbustivas, silvestres, miniaturas, sempre-florida, entre outras.

Podem ser plantadas em vasos ou diretamente no solo em local ensolarado, para que floresçam o ano inteiro precisam receber a luz solar direta por no mínimo 6 horas diárias. Necessário também que o local seja arejado principalmente em regiões de incidência de chuvas constantes, evitando-se dessa forma o surgimento de fungos e outras doenças decorrentes da excessiva umidade.

As roseiras gostam de solos mais argilosos e ricos em húmus (substrato rico em matéria orgânica e minhocas), mas desenvolvem-se bem em qualquer tipo de solo, sendo necessário que fiquemos atentos a uma boa drenagem.
Nos mercados de plantas encontramos as mudas envasadas em saquinhos plásticos que podem ser plantadas praticamente durante todo o ano, preferencialmente nos meses de temperatura mais amena – final do outono e início da primavera, evitando-se o verão pleno.

Logo após o plantio as regas devem ser diárias e moderadas, evitando-se o encharcamento da terra e o excesso de umidade. Após a primeira floração a rega pode ser efetuada de 2 a 3 vezes na semana nas épocas de maior estiagem, suspendendo-a nos períodos de chuvas constantes, O importante é ter bom senso, o que vale para todas as plantas: verifique com o dedo a umidade presente na terra para constatar a necessidade hídrica da planta, molhe pela manhã e evite gotículas nos botões. Utilizar uma forração (lascas de madeira, palha, grama cortada, etc.) na base da planta também ajuda o solo a manter a umidade.

As podas nas roseiras são indispensáveis pois aumentam a floração com o surgimento de novos brotos e devem ser efetuadas após um ano do plantio, anualmente nos meses de frio do inverno (julho a agosto) quando a planta entra em “dormência”. Deve-se utilizar ferramentas limpas e afiadas (tesoura de poda), preparando a roseira para a poda com a limpeza de galhos secos e mal formados, fazendo o corte diagonalmente cerca de 1 cm abaixo do botão, observando o tipo apropriado de poda para a espécie:

Poda parcial: para espécies que produzem hastes longas de até 4 m, poda-se na medida de 1/3 de seu comprimento;

Poda alta: para espécies arbustivas e de cerca – viva, poda-se até 1m do ponto de enxerto, dê conformação à planta na proporção da altura dos ramos e considerando o local onde está plantada para que se mantenha o visual adequado;

Poda baixa: indicada para as espécies rasteiras, mini-rosas, hidridas-de-chá, biscuit e sempre-floridas, e eventualmente nas espécies trepadeiras e arbustivas para revigorá-las, com o corte de até 30cm do ponto de enxerto.

As principais pragas que atacam as roseiras são os insetos e fungos, observe diariamente as roseiras para identificar prováveis pragas, agir preventivamente reduz os ataques às plantas.
A nutrição adequada é fundamental para evitar doenças e pragas e a fertilização orgânica periódica fornece os nutrientes adequados para o desenvolvimento saudável, e é claro que os métodos naturais preventivos de combate às pragas prevalecem sobre os químicos, de qualquer forma o ideal é procurar ajuda técnica especializada antes de fazer uso de defensivos.

Os ácaros são os que mais produzem danos às rosas, localizam-se em colônias na parte inferior da folha e podem ser combatidos com enxofre solúvel encontrado nas casas especializadas.

Pulgões que produzem uma secreção adocicada que atraem as formigas cortadeiras que também danificam a planta, podem ser combatidos com a calda de fumo, já para as formigas pode-se utilizar iscas formicidas. Para os fungos o combate é com fungicida encontrado também nas lojas especializadas, lembrando que qualquer produto químico deve ser indicado por profissional técnico especializado e seguir as recomendações indicadas pelo fabricante.

As rosas, além de serem extremamente ornamentais, decorativas e as mais utilizadas em arranjos florais, são também as flores que mais agradam as noivas com a composição de exóticos buquês. Para durabilidade maior do buquê ou arranjo floral, corte em diagonal as extremidades dos caules e coloque-os em recipiente com água gelada em local arejado e sem exposição direta ao sol.

Para evitar que as pétalas caiam com rapidez, acrescente um pouquinho de açúcar à água, em lojas de artigos para floristas é possível adquirir um conservante de flores na quantidade apropriada para serem diluídos na água dos vasos. Para a noiva que deseja guardar o buquê como lembrança, são vários os profissionais especializados na desidratação da flor com técnicas aprimoradas de preservação.

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