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carambola

Com o Inverno chegando o cultivador de frutíferas já sabe que está chegando a hora correta para a poda de suas árvores. Começa então a amolar as ferramentas, limpar as lâminas impregnadas de ferrugem por estarem guardadas desde o ano anterior, engraxar a  mola da tesoura e afiar o serrote.Todo ano é a mesma coisa. Mas porque fazer? Por que deixar esse ao aquele ramo? Qual o verdadeiro objetivo da poda? Devo ou não devo cortar?
Essas são as perguntas que mais frequentes desde um simples possuidor de uma fruteira de fundo de quintal até um grande fruticultor. Mas quais são as finalidades da poda, que dela depende em grande parte a explosão da vida na Primavera que virá a seguir, a fartura e a qualidade da colheita de qualquer pomar?.

Embora seja praticada para dirigir a planta, como no campo da estética em algumas árvores, arbustos e jardins ornamentais, em fruticultura, ela é utilizada para regularizar a produção e melhorar a qualidade dos frutos.

A poda em fruticultura que, juntamente com outras atividades não menos importantes, torna o pomar muito mais produtivo. ´la é tida para alguns, como uma espécie de bisavó da enxertia e da hibridização. Ela se tornou imprescindível no manejo de pomares frutíferos, principalmente.

Existem diversos conceitos para o termo poda dentre os quais:
- É o conjunto de cortes executados numa árvore, com o objetivo de regularizar a produção, aumentar e melhorar os frutos, mantendo o completo equilíbrio entre a frutificação e a vegetação normal;
- É a arte e a técnica de orientar e educar as plantas, de modo compatível com o fim que se tem em vista;
- É a técnica e a arte de modificar o crescimento natural das plantas frutíferas, com o objetivo de estabelecer o equilíbrio entre a vegetação e a frutificação.
- É a remoção metódica das partes de uma planta, com o objetivo de melhorá-la em algum aspecto de interesse do fruticultor.

A importância de se podar varia de espécie para espécie, assim poderá ser decisiva para uma, enquanto que para outra, ela é praticamente dispensável. Com relação à importância, as espécies podem ser agrupadas em:
- Decisiva: Videira, pessegueiro, figueira.
- Relativa: Pereira, macieira, caquizeiro.
- Pouca importância: Citros, abacateiro, mangueira.

O podador, deverá fazer uso de seus conhecimentos e habilidades, onde um gesto seguro reflete a convicção de quem acredita que a interferência humana é imprescindível para modelar um pomar. Na natureza, as plantas crescem sem qualquer modelamento, buscam sempre a tendência natural de crescerem em direção à luz, tomando a forma vertical, e com isso perdem a regularidade de produção.

Toda a importância da arte de usar a tesoura, não está em simplesmente cortar esse ou aquele ramo, dessa ou com aquela espécie. Cada fruteira tem o seu hábito específico de frutificação, tendo conseqüentemente, exigência muito diversa quanto à poda. E quanto a isso, devemos então entender o básico de como funciona a planta frutífera, para adaptarmos a cada espécie que pretendemos podar. Com citamos anteriormente, o podador assemelha-se a um cirurgião, e como tal, não opera sem entender como funciona o organismo que ele está lidando.

Fundamentos e princípios da poda
A poda não é uma ação unilateral. Ela ensina quem faz. Mas, para isso, é preciso respeitar seu ritmo, entender e conhecer sua fisiologia, saber qual é o momento certo da intervenção. A poda baseia-se em princípios de fisiologia vegetal, princípios fundamentais que regem a vida das fruteiras. Um desses princípios mais importantes é a relação inversa que existe entre o vigor e a produtividade. O excesso de vegetação reduz a quantidade de frutos, e o excesso de frutos é prejudicial a qualidade da colheita. Assim, conseguimos entender que a poda, visa justamente estabelecer um equilíbrio entre esses extremos. Mas deve ser efetuada com extremo cuidado. Se efetuada no momento impróprio, ou de forma incorreta, a poda pode gerar uma explosão vegetativa enorme, causando um problema ainda maior para o agricultor.

Seiva
As raízes das fruteiras extraem do solo a água, contendo em solução, os sais nutritivos que alimentarão a planta. Essa solução constitui a Seiva bruta, que sobe pelos vasos condutores localizados no interior do tronco e se dirige até as folhas. Nestas e em presença de luz e perdendo água por transpiração, a seiva bruta passa por diversas transformações, tornando-se Seiva elaborada.

A seiva sempre flui para as partes mais altas e mais iluminadas da árvore, razão pela qual os galhos mais vigorosos são aqueles que conseguem se posicionar melhor na copa e têm uma estrutura mais retilínea, o que favorece sua circulação. É por isso também que, o crescimento da planta tende sempre a se concentrar nos ponteiros dos ramos, o que se denomina de Dominância Apical. Quando eliminada, através da poda, ocorre uma melhor redistribuição da seiva, favorecendo a brotação lateral da gemas.
A circulação rápida da seiva tende a favorecer desenvolvimento vegetativo, enquanto que a lenta, o desenvolvimento de ramos frutíferos e essa circulação é em função da estrutura da planta. Quanto mais retilínea, mais rápida a seiva circulará.

Gemas
Outro aspecto importante é sobre a formação das gemas. Em geral, são formadas com a mesma estrutura. O que vai torná-las vegetativas ou frutíferas é o vigor do seu desenvolvimento, decorrente da quantidade de seiva que recebem. Nos primeiros anos de vida, as jovens fruteiras gastam toda a seiva elaborada no seu próprio crescimento. Depois que a planta atingiu um tronco forte, copa expandida e raízes amplas, começa a aparecer sobras de seiva elaborada, que são armazenadas na planta As reservas de seiva elaborada quando atingem uma suficiente quantidade, tem começo a frutificação.
As reservas de seiva elaborada são invertidas ou gastas na transformação das gemas vegetativas em gemas frutíferas, futuras flores e frutos. Essa quantidade excedente de seiva acumulada é conseguida diminuindo a intensidade de circulação de seiva, o que ocorre no período após a maturação das frutas, com uma correspondente maturação de ramos e folhas.
Em princípio, gemas mais vigorosas e mais pontiagudas irão se transformar em ramos vegetativos. As floríferas, têm uma forma mais arredondada e devem ser preservadas.
As gemas localizadas na parte superior dos ramos, brotam antecipadamente e com maior vigor que as laterais, prolongando o ramo devido sua abertura lateral ser bem menor.

Baseado nesta lógica, pode-se dizer que ramos verticais tendem a serem mais vegetativos, e os inclinados, por onde a seiva circula de forma mais lenta, possuem maior potencial frutífero.

Equilíbrio Vegetativo-Produtivo
A folha é o laboratório da planta, sua fábrica de energia. Por isso é necessário estabelecer uma relação de equilíbrio entre o número de frutos e o de folhas. Um excesso de frutos frente ao total de folhas conduz à uma produção qualitativamente inferior, bem como depauperamento da árvore. Existe uma relação correta para os dois. Um exemplo seria o pessegueiro. Essa relação é de 1 por 40, ou seja, para cada fruto, 40 folhas.

Desse modo, uma planta de pessegueiro adulta, perde através da poda 60% de seus ramos e 70% de seus frutos, que devem respeitar uma distância média de 10 a 12 cm entre frutos. Podada, de maneira ideal, o pessegueiro permanecerá com cerca de 1.000 frutos e 30.000 a 40.000 folhas.

Frutificação
A frutificação é também, uma conseqüência do acúmulo de carboidratos. Na relação C/N, quando o C é maior do que o N, há boa produção de frutos e massa verde. Quando a produção de ramos vegetativos é muito grande, é alto o N e baixa a produção de gemas floríferas.
Cada fruteira, entretanto, possui um hábito de frutificação específico, tendo assim, exigências diversas quanto à poda.
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Flor-de-coral - Jatropha multifida

Nomes Populares: Bálsamo, Flor-coral, Planta-coral
Família: Euphorbiaceae
Origem: América Central, América do Norte, México

A flor-de-coral é uma planta suculenta e arbustiva, de folhagens e florações muito ornamentais. O caule é ramificado e geralmente não ultrapassa os 3 m de altura. Sua forma lembra muito um mamoeiro ramificado. As folhas são grandes de cor verde-escura. As inflorescências surgem o ano todo, despontando acima da folhagem, por longas hastes, estruturas semelhantes a corais. A cor da inflorescência é vermelha, e dela surgem pequenas flores com o centro amarelo. Os frutos que se seguem são do tipo cápsula, amarelos quando maduros e contém cerca de 3 sementes.
Num jardim, a flor-coral se destaca pelo jeito tropical, pelas folhas de formato singular e pelas flores de cor vibrante. É uma planta perfeita para plantar em vasos e jardineiras, adornando varandas, sacadas e pátios ensolarados. É uma planta ideal também, para jardins rochosos, acompanhando cactáceas e outras suculentas, criando uma atmosfera de jardim desértico.
Ela deve ser cultivada sob meia sombra ou, preferencialmente, sol pleno, em solo fértil, bem drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado a intervalos regulares.

Gosta do calor tropical, mas não a umidade excessiva. Após o pleno estabelecimento torna-se bastante tolerante à seca. No Inverno frio convém reduzir as regas para prevenir contra o apodrecimento das raízes. Neste período é normal a planta perder as folhas. Não suporta a salinidade de regiões litorâneas. Sua multiplicação se faz por estacas e sementes, colocadas para enraizar Primavera

Alerta: A planta é tóxica, ór este motivo deve ser mantida fora do alcance de crianças pequenas e animais domésticos. Suas  sementes e outras partes da planta contém alcalóides, substâncias que provocam dores abdominais, náuseas, vômitos e diarréia quando ingeridas em grande quantidade. A seiva pode manchar a roupa, tome cuidado ao podar a planta ise luvas de borracha). Se bem adaptada pode se tornar invasiva.

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Hortencias

Ter plantas bonitas até mesmo dentro de casa é o sonho de muitas pessoas. Acontece que com o passar do tempo, a terra dos vasos, jardineiras ou mesmo do jardim começa a ficar esgotada, além de nem sempre conter boas doses de nutrientes.

Nessa hora, temos de dar uma mãozinha para a natureza e reforçar a nutrição das plantas. Não é difícil perceber quando as plantas estão apresentando sinais de nutrição deficiente.

Estes são os mais comuns:
* O crescimento se torna lento;
* Espécies floríferas apresentam floração pobre ou ausente, com colorido apagado e sem vida;
* A planta fica com os caules e as hastes fracas e debilitadas;
* A folhagem apresenta-se pequena, com folhas miúdas, sem brilho ou amareladas.
* As folhas inferiores caem com facilidade e a planta fica menos resistente ao ataque de pragas ou doenças.

Como aplicar um fertilizante?
Antes de tudo, é preciso lembrar que existem vários tipos de fertilizantes disponíveis no mercado: em pó, líquido, na forma de cristais solúveis, em bastões ou em pastilhas.
Os fertilizantes em pó, cristais solúveis e líquidos são bem práticos – é só diluir em água. Já os fertilizantes em forma de bastões ou pastilhas são colocados diretamente na terra e têm a vantagem de apresentar uma ação lenta e gradativa, pois vão liberando os nutrientes aos poucos. Por outro lado, eles tendem a concentrar os sais minerais na área de terra em que foram fixados, podendo queimar as raízes mais próximas.

Existem, também, os chamados adubos foliares que, diluídos em água, são aplicados em aspersão sobre as plantas. É o tipo de fertilizante mais recomendado quando se deseja um efeito imediato, em plantas muito subnutridas.

Normalmente, as plantas necessitam de três elementos essenciais para o seu bom desenvolvimento: Nitrogênio, Fósforo e Potássio: a famosa “trinca” NPK. Veja porque eles são tão importantes:
(N) Nitrogênio: Fabrica a clorofila e estimula o crescimento de folhas e brotos.
Uso: Em todos os tipos de folhagens de interior

(P) Fósforo:
Ajuda a produzir raízes saudáveis e estimula o surgimento dos botões de flores.
Uso: Em todos os tipos de plantas de interior, principalmente floríferas

(K) Potássio:
Produz folhas saudáveis e estimula a produção de flores e frutos.
Uso: Todas as plantas floríferas, com bulbos e plantas com frutos

Além destes elementos, microelementos como o ferro, zinco, cobre, manganês e magnésio também fazem parte da maioria das fórmulas. Eles participam de processos essenciais como a fotossíntese e a respiração. Os elementos mais importantes geralmente vêm descritos com seus símbolos e as respectivas porcentagens. Por exemplo: NPK 10-20-10.

Quando há comida demais:
Fertilizar uma planta em excesso pode ser tão prejudicial quanto deixar de fazê-lo. É preciso não confundir fertilizante com remédio, por isso, antes de mais nada, procure determinar as causas de uma planta fraca e pouco saudável.
Às vezes, o problema pode ser causado por um ataque de pragas e doenças. Nesse caso, é preciso tratar a planta para acabar com o mal.

Outro cuidado: use sempre as doses indicadas na embalagem dos produtos. No caso de dúvida, aplique sempre uma dose menor.

Adubação em excesso só traz problemas, veja o que pode ocorrer, quando a “comida” é demais:
* Surgimento de manchas amarronzadas nas folhas, parecendo queima;
* Folhas com as bordas murchas ou enroladas;
* Má formação das folhas;
* Distúrbios no desenvolvimento: a planta pode ficar mais ativa no inverno e crescer menos na primavera e verão, por exemplo;
* Surgem massas ou crostas brancas na superfície da terra ou dos vasos, principalmente nos de barro ou cerâmica;
* Em casos mais graves, a planta pode secar temporariamente e até morrer.

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As trepadeiras crescem com facilidade, basta ter um bom suporte. Por isso são ideais para cercar a sua casa e dar mais privacidade e estilo ao seu jardim ou quintal.

Para escolher a espécie mais adequada para cada caso, leve em conta os fatores abaixo.
1 – Sol e sombra:
• Quando a cerca está na sombra, a hera é uma boa opção.
• Se o lugar recebe sol, mas o pé da planta está à sombra, você pode escolher espécies de flor, como a clemátis ou o maracujá.
• Você pode resolver as exposições a pleno sol com o jasmim-amarelo ou a primavera.

2 – Espaço grande ou pequeno:
• Se o muro que você quer cobrir está em um corredor ou você não quer roubar espaço do jardim, cuidado, porque algumas trepadeiras de grande porte crescem muito em volume.
• A madressilva, por exemplo, se expande mais do que a ervilha-de-cheiro, que cresce para cima em vez de “engordar”.

3 – Folhas caducas ou perenes:
• Se você quer garantir intimidade o ano todo, opte pelas plantas de folha perene, como a hera ou o jasmim.
• Se o objetivo é ter sombra no verão, o melhor é uma planta que perca as folhas no inverno, como a gloriosa e a dama da noite (que fecha as folhas na presença dos raios de sol).

4 – Flores:
• Se a cerca está totalmente exposta ao sol ou em meia-sombra e, principalmente, com a base protegida, escolha uma trepadeira com flor, como primavera, maracujá, jasmim, clemátis, tumbérgia-azul ou até as roseiras trepadeiras.

Todas as trepadeiras se desenvolvem com mais vigor se recebem adubo a cada 15 dias durante a época de floração.

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