Planta arbustiva e frequentemente utilizada em jardins do mundo inteiro. Bem típica da região americana, essa planta pode ser usada para formação de áreas ornamentais, em grupos ou de forma isoladas, como a formação dela é muito interessante e bem diferente, cai bem em qualquer ornamentação.
Mesmo sendo uma planta que não vai exige muitos cuidados de quem cultiva, conhecer alguns poucos detalhes faz toda a diferença na hora de plantar.
A espécie pertence à família das Euphorbiaceae, originária da América. Categorizada como um arbusto tropical, essa planta pode chegar até 4 m de altura quando são bem cultivadas. Dependendo da região de cultivo, essa planta vai receber outros nomes populares como Cabeça Branca, Neve da Montanha, Cabeleiro de velho, Flor de Criança e Leiteiro. Todos os nomes remetem sempre à aparência da árvore.
Arbusto muito ornamental usado em jardins em todo o mundo. De seiva leitoa, o caule dessa planta é bem ramificado e as flores aparecem mais no Outono e no Inverno, são pequenas com formato de estrela e sempre na cor branca. Possuem brácteas de um branco mais próximo ao creme que circundam as inflorescências.
Pode ser mantida tranquilamente em locais internos, pois ela consegue sobreviver nesses ambientes. A única ressalva é que, caso você opte por ter essa planta dentro da sua casa ou até mesmo em uma área fechada, você deve evitar totalmente a iluminação artificial durante a noite no seu canteiro. Isso vai fazer com que o florescimento da planta seja totalmente afetado e ele atrasa ou pode acontecer de não existir.
Por ser um arbusto tropical, preferencialmente deve ser cultivado em locais onde os climas equatorial, subtropical e tropical predominem, pois dessa forma a planta irá se desenvolver com mais facilidade. Como a planta possui um ciclo de vida perene, terá florações mais longas e consequentemente, uma planta com folhas, flores e frutos aparecendo durante o ano inteiro.
O cultivo da cabeleira de velho deve ser sob o sol pleno, com solo fértil e com uma capacidade de drenagem muito boa. Essa planta não exigir muito, mas é preciso que o solo esteja sempre enriquecido com matéria orgânica e seja irrigado periodicamente. O arbusto vai conseguir suportar pequenos períodos de estiagem e ser cultivado a meia sombra ou em ambientes internos, porém nessas condições não florescerá muito bem.
As adubações devem ser feitas de dois em dois meses e de preferência nos meses mais quentes do ano. Sendo cultivada em regiões com o clima subtropical predominante, as florações são mais intensas. Deve ser realizada podas logo após cada um dos florescimentos, assim a planta crescerá muito mais bonita e ramos mais bem colocados. Alerte-se apenas para não podar além de 1/3 (um terço) da planta, pois pode prejudicar o seu desenvolvimento.
Sempre que precisar fazer o manejo da cabeleira de velho, é indicado que se use luvas descartáveis, pois essa espécie possui uma seiva tóxica em sua composição que pode gerar uma reação na pele com irritação e leves queimaduras. A multiplicação da cabeleira de velho é feita por sementes ou por estacas.
A cabeleira de velho não vai exigir muitos cuidados na hora da manutenção, mas você deve sempre atentar-se sempre para os principais cuidados, pois isso vai deixar a sua planta ainda mais bonita.
Multiplica-se por sementes e por estacas.
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OBS: Este site não trabalha com vendas de plantas,sementes e afins, apenas são postados artigos com informações sobre como cultivar as plantas. Você pode adquirir sua planta desejada em qualquer bom Garden Center de sua região.
Como todos os seres vivos, as orquídeas também precisam se nutrir de forma equilibrada. Normalmente, as orquídeas retiram da natureza, todos os alimentos de que necessitam para se manterem saudáveis e proporcionando belas florações anuais. Quando as levamos para nossas casas, temos a obrigação de dar-lhes uma alimentação equilibrada, podendo ser tanto de origem orgânica como inorgânica.
Se a opção for a alimentação orgânica, o colecionador poderá utilizar basicamente uma mistura de farinha de osso, torta de mamona e cinzas de madeira na proporção de 50% – 40% -10%.
Os produtos podem ser adquiridos separadamente e misturados na proporção recomendada e utilizados da seguinte maneira: Vasos grandes – uma colher de sopa rasa a cada seis meses, espalhando em torno da superfície do vaso e sempre distante das raízes novas para não queimá-las; Vasos médios – metade da quantidade acima; Vasos pequenos - uma colher de chá é mais do que suficiente para as necessidades nutricionais da planta.
Atualmente, já se encontra no mercado um produto orgânico chamado “Bokashi”, que contém cerca de 8 ou mais elementos em sua composição, proporcionando uma nutrição completa para as orquídeas. Recomenda-se uma colher de sopa rasa em cada vaso a cada três meses e tem uma vantagem adicional de não prejudicar as raízes mesmo se colocado em contato com as mesmas. Lembramos da necessidade de se irrigar os vasos de orquídeas logo após a aplicação da adubação orgânica para melhor absorção dos seus componentes.
Caso a pessoa opte pela adubação inorgânica, encontram-se facilmente muitos produtos à venda tanto nas casas comerciais especializadas como em supermercados, sites da Internet, etc. A forma de utilização normalmente vem descrita nos produtos e é recomendável a leitura cuidadosa a fim de não prejudicar as plantas por falta ou excesso de adubação.
Fatores como crescimento, floração, qualidade das flores, resistência ao ataque de pragas e doença, estão diretamente ligados com a correta aplicação da adubação.
Existem produtos que contêm não só os macroelementos.
NPK – Nitrogênio – responsável pela formação de proteínas e o crescimento vegetativo; Fósforo -relacionado com a floração e a frutificação; Potássio – responsável pela frutificação e coloração da flor.
Além desses, temos Magnésio, Enxofre e Cálcio, bem como microelementos, tais como Ferro, Cobre, Molibdênio, Manganês, Zinco e Boro. Para manutenção de suas plantas, pode-se utilizar um produto do tipo 7-7-7; 10-10-10; 14-14-14; 20-20-20.
Desejando-se adubar semanalmente, utiliza-se o 7-7-7; desejando-se adubar quinzenalmente, usa-se 10-10-10; adubando-se em prazo maior, utilizam-se as demais dosagens .
Se o colecionador deseja uma adubação de floração, deve empregar um adubo com teor maior de Fósforo como na dosagem 1:3:2, por exemplo, 7-9-5 ou 3-12-6.
Para melhorar a brotação, seria recomendável a utilização de adubos na proporção 3:1:1, a exemplo do 10-5-5 ou 30-10-10. Os cuidados que se devem tomar é evitar a adubação em excesso, pois isso pode prejudicar as orquídeas em lugar de beneficiá-las, trazendo danos irremediáveis e irreversíveis às orquídeas.
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A Flor da Fortuna ou Kalanchoe (originária da África.). Os locais indicados para o cultivo são lugares bem iluminados (varandas e jardins), sendo resistente ao calor e a pouca água e apresenta durabilidade.
Excesso de água ou aguá fria causam podridão e manchas nas folhas, por isso evite molhar as folhas e flores. O vaso não deve estar encharcado ou deixar muita água no pratinho pois apodrece a raiz. Separe a planta doente das outras e caso essa podridão esteja concentrada em uma folha ou flor, elimine-a e diminua as regas.
Época de florescimento da flor da fortuna é outono/inverno, neste período regar uma vez por semana é o suficiente, e duas na primavera/verão. Seus tons variam entre vermelho, alaranjado, amarelo, rosa, lilás e branco. Alcança uma altura de até 30cm.
Num ambiente domiciliar tem fontes de calor, correntes de ar, gases de combustão, luz direta, que devem ser evitados na hora de colocar as plantas. Evite colocá-la em lugares muito escuros, pois as folhas ficam amareladas e as flores murcham.
Lembre-se: Selecione sempre plantas saudáveis, com folhas inteiras, brilhantes, viçosas e sem manchas e/ou insetos e hastes firmes. É importante observar o número de botões, pois plantas que possuem grande número de botões fechados ou pouco abertos provavelmente terão maior durabilidade.
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Cada vez mais as autoridades ambientais brasileiras estão adotando medidas para inibir a utilização dos derivados de xaxim (Dicksonia sellowiana), que está na lista de espécies de plantas em perigo de extinção. Como o xaxim era o substrato mais usado para orquídeas, cultivadores de todo o Brasil continuam testando alternativas. O problema é que é difícil encontrar substratos à altura dele. Mas também não é impossível, já que essas plantas são espécies epífitas ou rupestres. Assim, precisam de algo que se pareça ao máximo com o galho de uma árvore ou uma rocha, dependendo do tipo da orquídea. Esse substrato cumprirá duas funções básicas: oferecer suporte e uma superfície que acumule nutrientes.
Abaixo espécies de substratos que estão apresentando melhores resultados com cada uma das opções disponíveis no mercado.
a) Carvão vegetal: É o carvão comum, igual ao de churrasqueira, mas que sempre deve ser novo, pois os que já foram usados prejudicam a planta. -Vantagens: o carvão vegetal sozinho é ótimo para locais de clima úmido. Já em locais de clima seco, deve ser acompanhado de outro substrato que retenha umidade (como o pinus, por exemplo). - Desvantagens: necessita de adubações mais freqüentes. É muito leve, não segura a planta e, em razão de sua porosidade, tende a acumular sais minerais. Por isso, precisa de regas freqüentes com água pura. O carvão vegetal muitas vezes é fabricado a partir do corte de árvores de matas naturais, o que incentiva a devastação de florestas. Por último, o manuseio do carvão suja as mãos. - Durabilidade: cerca de 2 anos. Depois disso ele fica saturado de sais minerais e começa a esfarelar. É indicado para Vanda, Ascocentrum , Rhynchostylis.
b) Casca de pinus: É a casca da árvore Pinus elliotti. - Vantagens: é fácil de ser encontrado e retém adubo.
- Desvantagens: possui excesso de tanino e se decompõe muito rápido. Também quebra com facilidade e não fixa bem a planta no vaso, necessitando para isso de um tutor.
- Durabilidade: no máximo 1 ano. É indicado para Cimbidium. Vanda, Catttleya e Laelia.
c) Pedaços de Ardósia: pedra, normalmente escura, utilizada para pisos. - Vantagens: é rica em ferro, o que ajuda no crescimento e na floração. - Desvantagens: não retém água. -Durabilidade: longa e indefinida. É Indicado para Orquídeas rupícolas como a Pleurotallis teres e a Bulbophyllum rupiculum.
d) Caquinhos de barro: pedaços de vasos de cerâmica e telhas sempre novos, pois os mais antigos e já usados podem estar atacados por fungos.
- Vantagens: são porosos, conservam a acidez num nível bom além de reterem umidade e adubo. São bem arejados e sustentam melhor a planta no vaso.
- Desvantagens: não têm nutrientes.
- Durabilidade: no máximo 5 anos. É indicado para Vanda, Ascocentrum, Rhynchostylis.
e) Pedras brita e dolomita: pedras usadas em construções. A brita é de cor cinza e a dolomita é a branca, também usada em aquários. - Vantagens: são facilmente encontradas e ajudam no enraizamento das plantas. - Desvantagens: retêm sais dos adubos e queimam as pontas das raízes de algumas espécies. Pesam mais que os compostos orgânicos. Necessitam de muita adubação pois não tem nenhum valor nutritivo. As britas soltam muito cálcio, o que pode prejudicar alguns tipos de orquídeas. - Durabilidade: elas não se deterioram. É indicado para Cattleyas e Laelia purpurata.
f) Nó-de-pinho: é o gomo que se forma na araucária (Araucária heterophyla) - Vantagens: os nós são colhidos do caule de pinheiros em estado de decomposição e não possuem substancias tóxicas. - Desvantagens: é difícil de encontrar na maior parte do Brasil. - Durabilidade: longa e indefinida. É indicado para Cattleyas e Micro-orquídeas.
g) Casca de peroba: é a casca rugosa da árvore peroba-rosa (Aspidosperma pyrifolium).
- Vantagens: grande durabilidade, rugosa, retém pouca água. Com esta casca, podem-se cultivar orquídeas na vertical, prendendo as placas de peroba numa tela de alambrado ou parede. - Desvantagens: por ser um substrato duro, é preciso regar as plantas mais vezes. Também não retém adubo. - Durabilidade: mais de 5 anos. É Indicado para Orquídeas que gostam de raízes expostas, como Miltônia, Oncidium, Brassia, Brassavola, Encyclia e Cattlaeya walkeriana.
h) Caroço de Açaí: semente da palmeira muito comum na região amazônica. - Vantagens: é barato e abundante, na região de origem dessa palmeira (Belém e outras cidades do Pará). Conserva a acidez num nível bom para as orquídeas e retém a quantidade ideal de adubo e de umidade. Também não possui excesso de tanino ou outras substâncias tóxicas.
- Desvantagens: em regiões úmidas, deteriora-se com muita rapidez devendo ser trocado, pelo menos, a cada 2 anos. As orquídeas devem ficar em local coberto para que o substrato não encharque. Não é encontrado tão facilmente em outras regiões do país. - Durabilidade: 3 anos É Indicado para todos os gêneros de orquídeas cultivados no Brasil.
i) Coco desfibrado: produto feito a partir de cocos que sobram da comercialização da água e são vendidos em estado rústico. - Vantagens: contém macro e micro nutrientes importantes para o crescimento e desenvolvimento da planta. Possui várias opções em vasos e outros formatos à venda. Há versões vendidas sem o excesso de tanino, substância que pode queimar as raízes. - Desvantagens: não retém muito adubo e é carente de nitrogênio. Não é recomendado para regiões frias e úmidas porque retém muita água e as raízes podem apodrecer. - Durabilidade: mais de 3 anos. É Indicado para Miltônias, Oncidium e micro-orquídeas.
j) Fibra de coco prensada: produto industrializado feito a partir do coco desfibrado. Pode ser encontrado em forma de vasos, pequenos cubos, bastões, placas ou fibras. Um dos mais conhecidos é o COXIM, que tem causado muita polêmica entre os orquidófilos. Alguns acham que é o substituto ideal para o xaxim, já para outros ele não é recomendável porque encharca. O nome é uma referência ao material utilizado (coco + xaxim) - Vantagens: conserva a acidez num nível bom e necessita de poucas regas, pois é muito absorvente. Demoram mais para aparecer crostas verdes (uma espécie de musgo) comuns nos xaxins e que, em excesso, podem prejudicar a planta. É ideal para regiões mais secas e quentes. - Desvantagens: não retém muito adubo e é carente de nitrogênio. Ao absorver a água, o coxim aumenta um pouco de tamanho e se expande. Ao secar, volta ao seu volume original. Por esta razão, os cubos devem ser colocados de forma desarrumada e não socados em vasos, para não estourá-los. O excesso de tanino pode queimar as raízes. Não é recomendado para regiões frias e úmidas porque retém muita água e as raízes podem apodrecer. - Durabilidade: mais de 5 anos (em regiões de clima seco) É Indicado para Miltônia, Phalaenopsis e Vanda.
k) Tutor vivo: árvores de casca rugosa, como o Abui, o Marmelo, a Jaqueira, a Romãzeira, a Figueira, a Gabirobeira, o Limão cravo, entre outras. - Vantagens: é o substrato que melhor imita as condições naturais das florestas. É excelente para compor situações de paisagismo e cultivo. - Desvantagens: torna inviável transportar as orquídeas para outros lugares, como exposições, por exemplo.
- Durabilidade: enquanto a árvore estiver viva. É Indicado para todas as orquídeas epífitas (que crescem em árvores), como a Cattleya labiata, a Cattleya aclandiae, a Laelia purpurata e a Dendobrium nobile, entre outras. Só é preciso levar em consideração o clima do lugar. Não adianta colocar uma orquídea que gosta de umidade numa árvore em pleno cerrado, por exemplo.
l) Casca de Cajazeira: casca da árvore frutífera cajazeira (Spnodias venulosa). As indicadas são as grossas e duras que evitam os cupins e as brocas. - Vantagens: os vãos nas cascas seguram a umidade que ajuda no enraizamento. A casca é renovável, o que a torna ecologicamente correta. - Desvantagens: é difícil de encontrar. Decompõe-se facilmente por causa da umidade, do calor e das bactérias. Uma outra preocupação é o tanino. Elemento prejudicial que precisa ser eliminado. - Durabilidade: mais de 5 anos. É indicado para Cattleya walkeriana e Cattleya nobilior.
m) Casca de Sambaiba: casca da Curatella Americana, uma arvoreta de 3 m de altura parecida com o cajueiro, mas que não dá frutos. - Vantagens: a casca é renovável, o que a torna ecologicamente correta. - Desvantagens: na hora da coleta, pode gerar acidentes pois dentro da casca vivem animais peçonhentos como escorpiões.
- Durabilidade: mais de 3 anos. É Indicado para Cattleya.
n) Esfagno – Fique de olho porque apesar de serem apontados como substitutos para o xaxim, estas opções apresentam alguns problemas. É um musgo retirado da beira dos rios, usado para cultivar mudas de orquídeas a partir de sementes. Apesar de ser encontrado em lojas especializadas, sua coleta é proibida pelo IBAMA e ainda não há cultivadores desse tipo de substrato no Brasil. Quem compra esfagno está contribuindo para uma ação extrativista não controlada, igual à que ocorre com o xaxim.
o) Piaçava – Fique de olho porque é obtida da sobra na fabricação de vassouras, é um dos substratos que muitos orquidófilos estão olhando com desconfiança. Quem já usou, gostou enquanto ela era nova, mas com menos de um ano, surgiram problemas. Por isso, por enquanto é bom evita-la.
O problema foi o aparecimento de um fungo que destrói as raízes da planta. Apesar dessa primeira experiência negativa, ela ainda está em estudo e não foi descartada. No caso da piaçava, falta mais pesquisa. Talvez algum pré-tratamento transforme-a em um substrato eficiente.
Para substituir com eficiência o xaxim, o substrato alternativo deve ter as seguintes qualidades:
- Reter bem os nutrientes depois de cada adubação para libera-lo aos poucos.
- Ser facilmente encontrado no mercado.
- Não possuir substâncias que sejam tóxicas para a planta.
- Sustentar a planta com firmeza.
- Permitir uma boa aeração para raízes.
- Reter água na quantidade ideal, sem encharcar.
- Manter o pH equilibrado.
- Durar de 2 a 3 anos, pelo menos. Como é difícil encontrar uma opção que reúna todas estas características, a solução é unir um substrato que retenha muita umidade com outro que retenha pouca umidade. Assim, é mais fácil produzir um equilíbrio para a planta
- Antes do plantio, lave bem o substrato com água de torneira. Depois deixe-o de molho, no mínimo uma hora, com água sanitária (1/3 de copo para 8 litros de água – balde), depois passar em água limpa (enxaguar). Isso ajuda a eliminar o excesso de tanino (uma substância tóxica) e matar fungos e bactérias
- Mensalmente coloque o substrato (com a orquídea junto) em um balde com água de torneira por 15 minutos. Assim serão eliminados os excessos de sais que podem queimar as raízes. É uma simulação do que acontece nas florestas, quando cai uma chuva torrencial.
- Faça adubações periódicas com NPK 20.20.20, pois nenhum, dos substratos alternativos possui a vantagem de liberar tantos nutrientes quanto o xaxim.
Obrigada pela sua visita. Se você tem sugestões ou dicas sobre o assunto, coloque aí nos comentários, eles podem acabar virando temas para novos posts.
OBS: Este site não trabalha com vendas de plantas,sementes e afins, apenas são postados artigos com informações sobre como cultivar as plantas. Você pode adquirir sua planta desejada em qualquer bom Garden Center de sua região.