A natureza surpreende-nos mais uma vez . Da família das Rubiaceae, a Psychotria Elata é comumente conhecida como a flor do beijo, devido ao seu curioso aspecto que apresentam as brácteas quando estão em desenvolvimento e que, mais tarde, formarão uma coroa para proteger as suas flores: parecem um par de lábios pintados com cores muito atraentes e vistosas imediatamente antes de darem um beijo.
É uma planta que surge em estado selvagem, nas áreas de selva da Colômbia, Equador, Costa Rica e Panamá de bastante pluviosidade, desde o nível do mar até quase 2.000 m de altitude.
Só é encontrada ao pé de árvores das florestas tropicais e nas margens de riachos e pequenos sulcos de água. No entanto, na Colômbia, de onde é originária, está ameaçada pelo desmatamento do seu habitat.
Planta bianual e de folha larga e longa, trata-se de um arbusto ou árvore de pequeno porte que pode medir até 8 m. A forma atraente dos lábios, que muitos pensam ser a flor, são, na realidade, o seu par de brácteas grandes de um vermelho intenso que protegerão as suas pequenas flores brancas.
A Psychotria Elata raramente é comercializada, já que se trata de uma planta nativa da Colômbia e, como mencionado acima, está atualmente ameaçada pelo desmatamento do seu habitat natural.
Ainda assim, é muito curioso que a natureza nos delicie com estas incríveis formas e nos permita, ainda que à distância, desfrutarmos a sua peculiar beleza.
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OBS: Este site não trabalha com vendas de plantas,sementes e afins, apenas são postados artigos com informações sobre como cultivar as plantas. Você pode adquirir sua planta desejada em qualquer bom Garden Center de sua região.
A azaléia é um arbusto da família das Ericáceas originária da China e Japão. Tornou-se muito popular e hoje pode ser encontrada formando cercas-vivas, compondo maciços em jardins, alegrando corredores e entradas mesmo plantada em um vaso.
Um dos segredos do seu sucesso é que a floração ocorre justamente nos meses de inverno e traz um pouco de colorido num período em que a maioria das plantas encontra-se em repouso. Outro segredo é que a azaléia é uma planta relativamente rústica e resistente: suporta com bravura certas condições bem adversas e, por isso, é muito usada em jardins e praças públicas, dando um toque de “vida” até mesmo nos canteiros das grandes avenidas de cidades como São Paulo, tão castigada do ponto de vista ecológico-paisagístico.
A variedade mais popular no Brasil é a Rhododendron indicum, que originalmente produz flores roxas, rosas, brancas e brancas, mas graças à intervenção humana, pode ser encontrada em inúmeras matizes chegando até ao vermelho brilhante.
Por ser um arbusto rústico, a azaléia adapta-se bem a qualquer tipo de solo, porém, para produza uma florada exuberante, o ideal é cultivá-la usando a seguinte mistura de solo:
· 2 partes de terra comum de jardim
· 1 parte de areia
· 1 parte de composto orgânico
As azaléias não florescem dentro de casa e precisam de luz solar plena para crescerem bem. Para mantê-las em áreas internas, deixe as plantas fora de casa até que as flores se abram, aí então podem ser levadas para dentro, mas é preciso que fiquem em um local bem claro, próximo à janela. O cultivo pode ser feito à meia-sombra desde que a planta receba luz solar direta pelo menos 4 horas por dia. Evite o excesso de água nas regas: o ideal é fornecer água à planta apenas quando o solo apresentar-se seco, sem encharcar.
Floradas pouco exuberantes ou brotos que não crescem significa que falta nutrientes para a azaléia. Adube uma vez por mês com a seguinte mistura:
- 1 parte de farinha de ossos
- 1 parte de torta de mamona
Se for utilizar fertilizante químico, dê preferência para aqueles ricos em fósforo (o P da fórmula NPK). Ou seja, escolha um NPK onde o P seja maior que o N e o K. Ex: um NPK de fórmula 4-12-4.
Depois da floração, a poda é uma boa medida para estimular o surgimento de novos brotos e garantir uma próxima florada bem exuberante. Aproveite para fazer uma boa limpeza na planta, retirando as flores murchas e as folhas amarelas. Assim que terminar a floração das azaléias, retire os galhos em excesso e corte as pontas dos outros galhos, até chegar ao formato e tamanho que você quiser. Para aumentar a próxima floração, elimine as pontas de todos os galhos que floresceram este ano.
Controlando problemas Galhas – É quando as folhas e pétalas atacadas tornam-se espessas e deformadas apresentando, às vezes, manchas esbranquiçadas. As extremidades dos ramos também podem manifestar o problema, tornando-se “esgalhadas”. Controle: Elimine as partes afetadas e utilize um fungicida do tipo Calda Bordalesa.
Oídio – A planta começa a apresentar manchas esbranquiçadas na frente e verso das folhas e até no cálice da flor. Com o tempo, as folhas apresentam coloração cinza escuro e começam a cair prematuramente. Controle: Reduza a quantidade de água nas regas, isole as plantas atacadas ou suspeitas e faça pulverizações com fungicida em casos mais severos.
Seca de ponteiros – Apresenta-se na forma de uma podridão marrom escura, que se inicia na ponta do ramo e se espalha para baixo, atingindo a haste principal. Pode provocar até a morte da planta. Controle: Faça a poda dos ponteiros atacados e proteja o corte com uma pasta à base de oxicloreto de cobre.
Clorose – Toda a folhagem pode tornar-se amarela. Controle: Normalmente, o problema surge por deficiência nutricional. Deve-se observar a adubação correta, verificando se há carência dos nutrientes.
Ferrugem – São manchas semelhantes à ferrugem nas folhas que acusam a presença de fungos. Controle: Aplique Calda Bordalesa.
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Embora muitos pensam o contrário, os cactos são plantas que merecem um cuidado todo especial para que eles vivam por muito mais tempo. Se você se interessa em cultivar cactos e quer saber como cuidar deles, basta ler o artigo e aprender algumas dicas para que esta planta viva mais e deixe a sua casa ainda mais enfeitada.
1. Cactos devem receber muito sol. Os cactos são plantas vindas do deserto e por isso devem ser expostos a bastante sol para que elas possam viver por muito mais tempo. Não o coloque em lugares com sombra, pois isso deixará que a planta sofra consequência e possa vir até a morrer.
2. Locais com bastante ventilação. Os cactos também precisam de bastante vento para que se desenvolva de uma maneira muito positiva. O vento é tão importante quanto o sol nesta parte de cuidados.
3. Pouca umidade. Como foi dito, o cacto é uma planta que vem do deserto e por isso, não necessita tanto de água. Por isso, evite deixar cactos em lugares com muita umidade para evitar que ele apodreça com muita água.
4. Plante-o em lugares com boa drenagem. Quando for plantar o cacto prefira coloca-lo em lugares com bom substrato de drenagem. A areia é o melhor exemplo disso. E lembre-se de não ficar adubando a planta, pois isso não é necessário.
5. Regando o cacto. Quando for regar o seu cacto, coloque apenas um pouco de água. Uma boa medida é uma tampinha de remédio, daqueles de xaropes, sabe? Então, regue-a de quatro a cinco dias com essa tampinha que já será suficiente.
Cuidar de cactos não é muito complicado, pois não necessita de tantos cuidados como outras plantas. Você só precisa ficar atento ao local que deixará o seu cacto para que ele não apodreça. E cuidando ao regá-lo também, pois com muita água ele morrerá certamente, já que não está acostumado a receber muita água, pois vive em regiões bastante árida.
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Cymbidium
É necessário conhecer os hábitos endêmicos de uma orquídea para definir quais os melhores substratos em recipientes para cultivo. Aqui serão abordados as condições e os elementos necessários para o cultivo do Cymbidium e do Dendrobium, para indispensáveis para qualquer coleção, e de fácil cultivo. Ambas as espécie são originárias da Ásia, mas se aclimaram bem no Brasil.
A Cymbidium, que é muito popular como uma flor de corte, apresenta grande durabilidade e, por isso, é um presente que sempre agrada aos amantes de orquídeas.
Outra característica que justifica sua comercialização frequente é a permanência em um mesmo recipiente por três a quatro anos, o que facilita a sua manutenção.
Vale lembrar que há diferentes tipos e tamanhos desta planta: miniaturas, híbridos, com flores pendentes e de cores diversas. Mas seja qual for, o Cymbidium pode ser cultivado com um tipo de substrato semelhante ao das orquídeas terrestre, ou seja, que permite boa drenagem e é composto por matérias orgânicas em decomposição.
Também são indicados casca de pinus., fibras, areia, farinha de osso e substrato com nitrogênio. Deve-se estar atento, porém, ao aparecimento de bactérias, que devem ser combatidos.
O Cymbidium pode ser encontrado, originalmente em países como a Índia, Austrália, China, Japão e outras regiões do Sudeste da Ásia, onde é utilizado com bastante frequência na decoração de templos e em esculturas de rochas.
Muitas espécies são terrestre e vegeta em solo bastante drenado, com grande quantidade de húmus: outras vivem em fendas das rochas ou em pedaços de árvores em que há acúmulo de matéria orgânica, como folhas mortas, mistura de húmus e insetos.
Poucas espécie do Cymbidium são epífitas, mas, mesmo para estas, o substrato mais indicado é aquele formado por casca de pinus e esfagno. Em países como Coréia, China e Japão, é comum plantá-lo em vasos cerâmicos com boa drenagem.
No caso os híbridos não há muita exigência em relação ao substrato. Eles se acomodam bem em recipientes plásticos com ótima drenagem e materiais como o pinus, carvão, fibra de coco e bolinhas de isopor.
Dendrobium nobile
O Dendrobium nobile habita copas de árvores tanto nas planícies quanto nas finas montanhas do Himalaia, aproximadamente 1.400 m de altura. Visto com frequência em jardins e interiores, essa orquídea é bastante disseminada pela sua beleza e pelo fácil cultivo.
Uma das condições necessárias para o desenvolvimento adequado do Dendrobium é a umidade. Em seu habitat natural, a orquídea está em contato constante com as precipitações, o orvalho e a umidade relativa do ar.
Quando o substrato se encontra em condições ideais de textura e drenagem, a água é absorvida por uma estrutura esponjosa, que recobre as raízes, denominada velame – formada por camadas sobreposta de células mortas. Essas plantas sobrevivem à estiagem prolongada, mas podem morrer se não houver drenagem apropriadas.
Portanto, este é um quesito que não pode ser deixado de lado quando o assunto é o cultivo dessa espécie. Contudo, não é preciso exagerar na água, como aponta um outro estudo sobre orquídeas.
O substrato é a base de uma boa cultura de orquídeas: é o suporte para as plantas, devendo apresentar qualidades básicas indispensáveis, como consistência para suporte, boa aeração das raízes e capacidade de retenção de água sem encharcar.
Em estudos dessa espécie, pesquisadores avaliaram e aceitaram o uso de uma série de elementos comuns em orquidários do Brasil, como esfagno, carvão vegetal, piaçava, coxim (casca de coco industrializada), além da drenagem de recipientes com brita, argila expandida e cacos cerâmicos. Alguns ainda tiveram êxito com o uso de blocos de casca de coco pura ou em mistura de carvão vegetal e casca de Eucaluptus grandis, em diferentes proporções.
As plântulas de Dendrobium nobile foram adaptadas a um tipo de substrato comporto de casca de arroz carbonizada, vermiculita, plantmax (composto de vermiculita expandida, perlita, casca de árvores e turfa), carvão vegetal e isopor moído.
O estudo constatou, ainda, que esses dois componentes de substratos, associados ao carvão vegetal e isopor moído, podem ser excelentes alternativas para o tradicional xaxim, que se encontra em vias de extinção.
Foi verificado também que no Brasil nobile se desenvolve bem entre 15 a 25 ºC, regas regulares na primavera e verão e mais espaçadas no outono e inverno.
Outra pesquisa desenvolvida foi realizada com substrato de coco: em pó, desfibrado, em cubos e em recipientes plásticos com drenagem de argila expandida. Nesse experimento, a cada 30 dias, foi realizada uma adubação foliar de NKP 10-10-10 1,/1; e , a cada 90 dias, uma adubação orgânica utilizando farinha de osso e torta de mamona 1g/vaso na proporção de 1:1(Silva 1986).
Um bom substrato deve ter as seguintes características : economia hídrica aeração, permeabilidade, e capacidade de retenção de nutrientes. Além disso, deve ser um meio com alta estabilidade de estrutura, a fim de se evitar compactação, alto teor de fibras, resistência à decomposição e estar livre de agentes causadores de doenças, pragas e propágulos de ervas daninhas.
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