Desde que o xaxim foi proibido de ser comercializado, os orquidófilos tem buscado encontrar um melhor substituto para ele, tendo em vista que o xaxim verdadeiro, aquele da samambaia Açu, é, sem duvida o melhor substrato para se cultivar orquídeas, durante muito tempo foi o mais usado nos orquidários, mas devido a sua extração estar acabando com essa espécie de samambaia, ele foi proibido.
Vários materiais estão sendo usados para tentar encontrar um substrato que seja adequado às orquídeas, lembrando que cada orquídea tem exigências diferentes e particulares, o que pode ser bom para uma espécie, pode não servir para outra, dada as particularidades de cada planta, ainda tem as influências externas, se um orquidário recebe água direto da chuva e não tem como controlar as regas, terá que ter cuidado para não usar um substrato que retém muita umidade, porque durante o período de chuva terá problemas com os fungos e as bactérias, o fator principal para o surgimento de fungos e bactérias é excesso de umidade, as orquídeas não podem ficar encharcadas por muito tempo.
Se tiver como controlar a rega, não terá problema usar um substrato que demora mais a secar, porque a pessoa só vai voltar a regar quando ela perceber que suas orquídeas estão enxutas, dentro dos orquidários é bom também separar as orquídeas que estão em substrato de secagem rápido das que estão com substrato que demora secar, mesmo em orquidários que tem o controle da umidade, as regas ainda variam, algumas orquídeas terá que ser regadas com menor freqüência e as que estão em substrato que seca rápido terá que ser regadas com mais frequência.
Uma boa dica é usar uma mistura de carvão, casca de pinus ou casca de outra arvore e vibra de coco, se quiser um substrato que seque mais rápido use cacos de telha ou pedrisco no lugar da fibra de coco, já se você quer um substrato que demore mais a secar, use esfagno na sua mistura.
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OBS: Este site não trabalha com vendas de plantas,sementes e afins, apenas são postados artigos com informações sobre como cultivar as plantas. Você pode adquirir sua planta desejada em qualquer bom Garden Center de sua região.
Arbusto originário da África, Ásia, Austrália e Oceania. Sua altura pode chegar a 9 m.
Espécie de porte médio, é muito apreciada como planta ornamental, constituindo alinhamentos e ornamentais nos jardins públicos e privativos. Pertence à mesma família das acácias australianas (Fabaceae)
Sua floração se dá nos finais da Primavera e Verão.
Prefere solos com boa drenagem e tem alguma preferência por solos profundos, húmidos e ricos em húmus. Consegue desenvolver-se em solos pobres, muito alcalinos ou mesmo salinos.
Apesar de ser tolerante à sombra, prefere (e cresce melhor) em espaços de exposição solar total. Sobrevive a períodos de estiagem, desde que curtos. É resistente a ventos fortes e dominantes mas não tolera a exposição marítima.
É uma árvore de rápido crescimento (cerca de 90 cm por ano, ou mais) e com curto período de duração. Na idade adulta tornam-se susceptíveis a determinadas doenças, apresentando um natural enfraquecimento generalizado da árvore, pormenores que são largamente recompensados (de alguma forma) com a delicada e prolongada floração e o efeito visual que a mesma provoca.
As flores são uma das partes mais atrativas da planta e são produzidas (principalmente durante o Verão) em inflorescências densas, nos ápices dos ramos.
São flores (hermafroditas (todas com órgãos masculinos e femininos), fragrantes, individuais e sem pétalas, que formam um aglomerado compacto de estames 2-3 cm de comprimento, brancos ou rosa, com uma base branca, semelhantes a pompons de seda (parecendo um monte de pelinhos róseos e brancos), muito agradáveis à vista humanas, com uma fortíssima elegância estética e, igualmente atraentes para insetos (abelhas e borboletas, por exemplo) e pássaros.
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As necessidades de adubação da orquídea variam com a temperatura ambiente, uma vez que com as temperaturas muito elevadas teremos um maior desenvolvimento das plantas com o consequente aumento das suas necessidades nutritivas. Assim, a frequência de adubação deve ser maior na Primavera e Verão e praticamente nula nos meses mais frios do Inverno.
Se fizer uma irrigação semanal, como regra, poderá adubar as suas orquídeas rega sim, rega não, durante os meses mais quentes, ou então poderá adubar em todas as regas com uma dose menor sendo que a quarta rega não deve adubar para permitir uma lavagem do excesso de sais presentes no substrato.
As orquídeas devem regadas e adubadas logo pela manhã, para que o substrato tenha tempo para secar o excesso de água durante todo o dia. A água utilizada na rega não deve ser demasiado fria, se possível deve ser tépida ou estar à temperatura ambiente.
Para fertilizar as suas orquídeas epífitas, cuja maioria das espécies se utiliza como plantas de interior, é preferível utilizar um adubo líquido uma vez que este ao ser fornecido com a água de rega, permite uma melhor distribuição por todo o sistema radicular da planta.
Os adubos granulados estão indicados para todas as espécies terrestres, de que são exemplo os Cymbidins, uma das espécies mais populares e que geralmente se cultiva no exterior e algumas espécies de Paphiopedilum (sapatinho).
As orquídeas são plantas muito sensíveis aos níveis de salinidade da água e dos adubos, fato que se deve a milhares de anos de adaptação no seu habitat natural. São plantas epífitas (vivem agarradas às copas das árvores, que usam como suporte) e não estão em contato com o solo sendo que a única água que recebem é da chuva.
Devem ser por isso, usada águas que contenham muito pouco cloro e adubos de qualidade, com baixa salinidade. Por isso estão totalmente “proibidos” os adubos agrícolas que embora muito mais baratos, apresentam elevados níveis de salinidade que provocam necroses ao sistema radicular.
Nas Orquídeas envasadas em substratos de casca de pinheiro de textura de grau médio a alto, as doses devem ser superiores às envasadas em substratos de textura fina.
No entanto, é aconselhável que a dose aplicada na diluição seja inferior ao indicado pelo fabricante, para evitar assim, qualquer risco de excesso de adubo que terá sempre efeitos mais nefastos que uma dose inferior ao indicado.
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As Proteas são da família dos Fynbos, flores bonitas e exóticas originárias da África do Sul, Austrália e Nova Zelândia. A mais famosa das variedades existentes é a King Protea (Protea Cyranoides) a flor nacional da África do Sul.
Crescem em solos geralmente pobres e predominantemente em regiões montanhosas. Porém algumas crescem em solos arenosos particularmente ao logo das regiões costeiras. O pH destes solos são normalmente ácidos embora algumas áreas sejam alcalinas com um pH superior a 8,0.
As temperaturas máximas durante os meses de verão chegam aos 32º C, mas nas zonas de montanha as temperaturas ocasionalmente chegam a serem inferiores a 0º C no inverno.
As Proteaceas crescem em regiões onde as chuvas variam entre 180 mm a 2500 mm por ano. Muitas espécies crescem em depressões e vales onde existe um subsolo com bom escoamento das águas pluviais. A Protea cynaroides é um bom exemplo disso. Ela cresce em áreas com um bom escoamento das águas pluviais, mas com uma variação pluviométrica que varia entre os 300 mm e os 1500 mm anuais.
São plantas sociais, embora existam algumas exceções. Muitas das espécies crescem no seu meio natural em proximidade umas com as outras, formando comunidades fechadas. Ao criar uma densa cobertura, protegem-se mutuamente dos ventos predominantes, mantendo o solo fresco e reduzindo a sua evaporação.
Suas flores sãobastante duráveis, chegando a ter de 12 a 30 cm de diâmetro. Normalmente uma planta chega a produzir de 6 a 10 flores por temporada, mas podem chegar a ter até 40 flores. A flor central é rodeada de brácteas coloridas que variam do branco cremoso para um vermelho intenso.
É cultivada a sol pleno e gosta de solo ligeiramente úmido, nunca encharcado.
Prefere noites frias, boa circulação de vento ao seu redor, sem ventos fortes, chuvas no inverno e verão com pouca umidade.
Não é necessária podas, apenas a remoção das flores murchas para estimular novas brotações.
Deve ser cultivada em solo ácido ( PH de 5 -6,5) e que tenha uma excelente drenagem. Seu cultivo a partir de sementes exige alguns cuidados especiais, mas depois de passar esta fase se torna fácil.
É propagada por sementes, estacas ou enxertia. Cultivares híbridos são cultivadas normalmente a partir de estacas.
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