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Sobralia fragrans

Quem já tentou cultivar orquídeas alguma vez certamente já teve a dúvida de que adubo deve ser utilizado, e como utilizá-lo. As orquídeas são plantas extremamente evoluídas, e são muito eficientes em absorver os nutrientes disponíveis no ambiente.

As orquídeas, assim como a maior parte das plantas, são capazes de absorver nutrientes tanto através das raízes quanto através das folhas. É por isso que podemos utilizar as adubações foliares. Entretanto, nas orquídeas, a maior parte dos nutrientes entra pelas raízes, não pelas folhas. Por este motivo, estudos têm demonstrado a baixa eficiência do uso de adubos foliares em orquídeas.

O substrato por si já costuma fornecer uma boa quantidade de nutrientes, pois aos poucos ele se decompõe e libera nutrientes na água absorvida pela planta. Infelizmente, o substrato sozinho não costuma fornecer a quantidade suficiente de nutrientes, exigindo a utilização de adubos.

Adubos necessários para as três fases da  planta:
Plantas novas – Fertilizante líquido NPK 30-10-10, diluído em água nas proporções indicadas pelo fabricante e pulverização sobre as folhas.

Plantas adultas – Fertilizante líquido NPK 18-18-18 ou 20-20-20, diluído em água nas proporções indicadas pelo fabricante e pulverizado sobre as folhas.

Na época da florada – Fertilizante líquido NPK 30-10-10, ou 10-30-20, a ser diluído em água nas proporções indicadas pelo fabricante, e pulverizado nas folhas a partir do surgimento das espatas (botões ) até o final da floração.

A Calda de esterco, apesar de não ser um adubo químico,  é também um excelente adubo para as orquídeas
- Num balde de 20 litros de água, deixe em infusão cerca de 1 litro de esterco (5% do volume do balde), por 10 dias. Use a calda resultante para diluir na água das regas das orquídeas, numa proporção de mais ou menos 10% de calda para 90% de água.

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Obrigada pela sua visita. Se você tem sugestões ou dicas sobre o assunto, coloque aí nos comentários, eles podem acabar virando temas para novos posts.

OBS: Este site não trabalha com vendas de plantas,sementes e afins, apenas são postados artigos com informações sobre como cultivar as plantas. Você pode adquirir sua planta desejada em qualquer bom Garden Center de sua região.


amor-perfeito-amarelo

No inverno característico e frio, de nossas regiões subtropicais, um pouco de atenção com o jardim pode garantir uma estação com flores e frutos, e preparar as plantas e o solo para a primavera que se aproxima.

É difícil não pensarmos o quanto é complicado resistir às baixas temperaturas. Com as flores, a situação não é diferente. É um pouco raro vermos espécies firmes e fortes nessa época do ano, já que a ausência de sol e a temperatura baixa dificultam a sobrevivência da grande maioria.

Mesmo que alguns achem que o inverno não seja a estação das belas paisagens, podemos ser surpreendidos com belos Ipês rosa, árvores que costumam florir em montanhas e beiras de estrada e que são bem resistentes às baixas temperaturas e as Samambaias de metro, que também suportam as temperaturas desse período.

Se a sua intenção for cultivar plantas floríferas, mesmo no inverno, saiba que essas são boas opções para serem compradas, sendo encontradas belas e fortes espécies.

Alguns cuidados especiais devem se ter com as plantas floríferas em casa, além dos processos básicos para cuidar de uma flor em cultivo.

- Primeiramente devemos nos focar no reforço da resistência das suas plantas: após os passos básicos de crescimento, trabalhe com adubos que tenham mais potássio e fósforo, para que suas flores e plantas fiquem mais resistentes.

- Não se esqueça de dar água à sua planta, mesmo sendo inverno, ainda que em doses menores para não resfriá-las e consequentemente trazer fungos.

- Não se esqueça de cuidar das flores mais sensíveis, retirando-as do vento e da exposição à temperatura fria, para evitar seu desgaste.

As podas de arbustos e árvores também são necessárias no Inverno
Em locais frios, muitas espécies de plantas cessam seu crescimento vegetativo, dormindo até a chegada da primavera. Entre estas espécies, encontram-se muitos arbustos e árvores, que necessitam de podas de limpeza e formação nesta época. Remova galhos secos, malformados e doentes, pois desta forma a luz ficará melhor distribuída pela copa da planta. Não é muito difícil reconhecer as plantas que podem ser podadas nesta época. Geralmente as plantas originárias de clima temperado e as plantas que perdem as folhas no inverno. Não pode as plantas que estão em flor ou com botões, mesmo que tenham perdido as folhas, pois elas não estão dormindo, estão em plena atividade.

O combate às pragas e doenças
O inverno também é época ideal para combater pragas e doenças. A maioria delas reduz sua proliferação neste período, sendo um bom momento para controlá-las de forma mais eficiente. Fugindo à regra, algumas doenças fúngicas aumentam neste período, principalmente em regiões com longos períodos chuvosos. O mesmo acontece com as lesmas e caramujos, que se aproveitam da umidade, e da temperatura amena para devorar as folhas verdes.

Para evitar a infestação por estas pragas e doenças, enquanto as plantas estão mais sensíveis, é importante remover as restos das plantas anuais de verão, que estão mortas ou fracas nos canteiros. Retirar galhos secos, flores, frutos e folhas caídos, e colocá-los na compostagem, também ajuda a manter as pragas afastadas. Pulverizações preventivas, com fungicidas a base de cobre, como a calda bordalesa, devem ser realizadas pelo menos a cada mês, nas frutíferas, orquídeas, arbustos, mudas, sementeiras, etc.

A correção e adubação do solo
Nas plantas em repouso, as adubações químicas devem ser evitadas. Desta forma o período é bom para a correção do solo, com calcário dolomítico ou calcítico, já que a calagem não pode ser feita concomitantemente com a adubação. Durante a correção do solo, revolva os canteiros, assim mistura-se melhor o calcário e evita-se a compactação. Não esqueça de fazer uma análise de solo completa antes, e desta forma planejar a adubação para as próximas estações.

Nas plantas que estão em crescimento, floração e frutificação, adubações são bem vindas, principalmente com os adubos orgânicos, que têm liberação mais lenta. Em locais frios, misture esterco bem curtido e farinha de ossos à terra dos canteiros e vasos de bulbosas, petúnias, roseiras, prímulas, begônias e amores-perfeitos.

A irrigação
No caso das plantas em vasos, é importante colocá-las em um local arejado, com exposição ao sol de forma moderada para não secar as folhas. Nunca as molhe diariamente e sim em caso de necessidade; o excesso de água, pode ser um foco para o mosquito da dengue e ainda apodrece as raízes.

Como o frio reduz a evaporação da água, no inverno as regas são reduzidas. Via de regra, deve-se irrigar apenas quando a superfície do substrato apresentar-se seco. Para o gramado, basta ficar de olho nas folhinhas: quando elas começarem a enrolar é porque já está na hora de regar.

Outro cuidado importante é regar as plantas pela manhã, por dois motivos: A rega à tarde e à noite faz com que a terra permaneça muito tempo úmida, favorecendo pragas e doenças. Outra razão importante para regar pela manhã, é que, caso tenha ocorrido alguma geada à noite, você tem a chance de derreter o gelo antes do sol, evitando assim as típicas queimaduras nas folhas.

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Sobralia fragrans

As orquídeas precisam de cuidados especiais em cada estação do ano, tais como:

CUIDADOS ESPECIAIS NA PRIMAVERA
Nas regiões em que as estações do ano se revelam mais definidas, as plantas parecem sentir a chegada da primavera muito antes de as pessoas se darem conta. Ao surgirem as primeiras floradas de exemplares de jardim ou de vasos externos, as orquídeas também parecem saber que aumentou o tempo de luz solar, e começam a brotar. É esse o momento de modificar os cuidados que até então eram dispensados aos vasos. O aparecimento de brotações de folhas novas ou flores constitui o primeiro sinal que as plantas enviam para que você volte a lhes dedicar atenção e cuidados especiais, de maneira a auxiliar o desenvolvimento das plantas.

- Regas
À medida que os exemplares desenvolvem um novo crescimento, suas necessidades de água aumentam. Assim que os dias vão se tornando mais longos e a temperatura aumenta, todos os vegetais iniciam uma atividade muito maior na transformação de seus nutrientes e começam a perder mais água pelas folhas. Por isso, nessa época exigem regas freqüentes. No entanto, você deve ter cuidado para não encharcar seus exemplares. Forneça-lhe, gradativamente, maior quantidade de água.

- Adubação
A nova fase de crescimento dos exemplares torna necessária uma quantidade mais elevada de nutrientes para um desenvolvimento saudável. Inicie a adubação no começo da primavera. Mas, atenção, comece com uma dosagem bem baixa. Quando utilizar um fertilizante líquido, por exemplo, não forneça a dosagem máxima indicada, nas primeiras semanas.

Prepare uma solução bem diluída, com a metade ou até um terço da dose recomendada. Nunca adube a planta quando o composto estiver seco, pois a absorção será mínima. Depois das trocas de composto, também não fertilize, uma vez que durante três a seis meses o substrato novo terá todos os nutrientes de que o exemplar precisa.

- Replantio
Em locais onde, em setembro, não há mais perigo de geada, esse é o momento para eenvasar as plantas. Antes de setembro, com frio, as plantas que ainda estiverem em condições de relativa dormência, depois de seu descanso anual de inverno, não devem ser replantadas até que tenham começado um crescimento ativo. Caso contrario, o choque do reenvasamento precoce é capaz até de mata-la. A melhor época para reenvasar as plantas são os meses de primavera.

CUIDADOS ESPECIAIS NO VERÃO
É no verão que as plantas estão mais ativas. De modo geral, também é a época em que os exemplares, no auge do vigor, se revelam em sua melhor aparência. No entanto, é justamente nesse período que as plantas costumam exigir atenção redobradas.

- Regas
A quantidade de água requerida pelas espécies pode variar muito, de acordo com o tempo, o que constitui um fator às vezes surpreendente. Durante os períodos prolongados de calor e sol, um exemplar, às vezes, necessita de regas diárias. Mas, em épocas mais frescas e chuvosas, o mesmo exemplar exige menos água, ocasião em que você deve molhá-lo apenas uma ou duas vezes por semana. Por isso torna-se muito importante que sejam observadas as ondições climáticas quando das regas, uma vez que as plantas podem sofrer demais com o excesso de água, mais comumente provocado no verão do que no inverno. Um dos pontos fundamentais é providenciar para que os exemplares recém-plantados sejam molhados com cuidado nas primeiras semanas

- Adubação
A maioria das espécies de cultivo requer mais nutrientes nos meses de verão. Grande parte delas deveria receber um fertilizante a cada semana ou quinzena, de acordo com sua velocidade de crescimento. Utilize um adubo líquido apropriado e siga as instruções do fabricante. Evite adubar com mais freqüência ou aumentar a concentração recomendada só pelo fato de a planta apresentar-se tão bem que você gostaria de estimulá-la. O excesso de fertilizante pode ocasionar danos severos no s sistema radicular, o que, por sua vez, causa até a morte do exemplar . Lembre-se de que sempre é preciso molhar o substrato (solo) antes de adicionar o fertilizante.

Nunca adube as mudas recém-plantadas até uns três meses ou mais, após a operação, fique atento no enraizamento, pois o composto novo já contém nutrientes necessários. Quando iniciar a fertilização, dê apenas doses diluídas. Se você plantar no final do verão, talvez nem seja necessário adubar.

- Reenvasamento
A melhor época para reenvasar as plantas são os meses de primavera. Mas, se isso não é feito nessa época, e um exemplar está exigindo um vaso maior, mude-o no início do verão.

CUIDADOS ESPECIAIS NO OUTONO
Nem sempre é fácil detectar o momento em que acaba o verão e começa o outono. Mesmo em regiões de clima temperado, a exemplo do sul do Brasil, onde as estações do ano são bem definidas, muitas vezes as plantas é que fornecem os indícios da chegada da nova estação.

No entanto, essa época revela-se uma das mais críticas para seus exemplares, uma vez que nela se inicia um processo de redução das atividades vegetativas, que atinge seu auge nos meses de inverno. Por isso, a planta exige cuidados especiais.

- Regas
Com exceção das plantas que florescem no meio do ano, a quantidade de água que os exemplares exigem vai diminuindo, até chegar a um mínimo. Preste muita atenção a cada espécie e passe a regar menos, sem se esquecer de nenhuma de suas plantas. À medida que a temperatura cai, automaticamente decresce o volumede água requerido pelas plantas.

- Adubação
Diminua a adubação para a maioria dos exemplares a partir do final de marco, pois a taxa de crescimento se desacelera e as necessidades de nutrientes decaem. A aplicação de fertilizantes nesse período pode resultar em acúmulo de nutrientes no composto. A presença excessiva de sais acaba prejudicando o sistema radicular e pode inclusive levar a planta à morte.

Os fertilizantes de liberação gradual constituem uma boa solução para os meses de outono. A liberação dos nutrientes depende tanto da temperatura como da umidade do meio (solo). Se a temperatura cai e você fornece menos água para as plantas, da mesma forma a quantidade de fertilizante liberada reduz-se automaticamente.

No entanto, em geral a maioria das espécies começa a se preparar para uma condição quase dormente, apresentando pouco ou nenhum sinal de crescimento,o que dispensa qualquer tipo de adubação. Lembre-se de que existem algumas exceções, cujo florescimento ocorre no fim do outono e até no inverno. Portanto, essas plantas requerem nutrientes como o Nitrogênio, o Fósforo r o Potássio, sendo esse último imprescindível para uma floração desenvolvida e viçosa.

- Reenvasamento
À medida que o ou tono vai chegando ao fim do seu período, gradativamente deve-se diminuir o replantio, ou não é aconselhável fazê-lo.

CUIDADOS ESPECIAIS NO INVERNO
O inverno assume características muito diversas, conforme a região. Existem áreas em que a vegetação permanece exuberante, com temperaturas mínimas médias acima dos 23 ºC, enquanto outras apresentam médias de 10ºC, podendo chegar a vários graus abaixo de 0 ºC. Por outro lado, nas regiões de cerrado, como a de Brasília, em que as médias mínimas variam de 11 a 13ºC, o ar se torna tão seco que acaba por prejudicar o cultivo de certas espécies que apreciam umidade. Muitas plantas de vaso costumam entrar num período de dormência, nessa época do ano, e apenas revelam brotações na primavera. Verifique as características de sua região e adapte a elas o cuidado com seus exemplares.

- Regas
Em locais de inverno rigoroso, cuide para que o composto nunca permaneça encharcado. A combinação de frio com excesso de água pode ocasionar um rápido apodrecimento das raízes. As regiões que apresentam inverno muito seco, como é caso do Planalto Central, exigem observação constante da taxa de umidade do solo. De modo geral, nesses locais, os exemplares solicitam regas menos espaçadas, pois a evaporação ocorre em níveis muito rápidos.

- Adubação
Independente da região em que você more, verifique as necessidades alimentares de suas plantas, antes de providenciar qualquer tipo de adubação. Em geral, como boa parte das espécies está em período de repouso, costuma-se desaconselhar a fertilização.

- Reenvasamento
Nesse período de inverno, a maioria das orquídeas entram em uma fase de descanso ou repouso vegetativo (é o período em que as plantas diminuem seu metabolismo se reorganizando interiormente, se preparando para a próxima estação e isso é normal, é natural) e não devem ser “perturbadas” com divisões , troca de substrato, replantio, reenvasamento, etc.

Esse procedimento iria quebrar o período de descanso das plantas, desorganizando-as, esgotando suas reservas de nutrientes, trazendo enormes prejuízos, como a falta de floração na estação seguinte, o desgaste e muitas vezes a própria morte da orquídea. Portanto, essa é uma época que devemos aproveitar para preparar o nosso orquidário para a próxima estação, fazendo com que o ambiente das orquídeas esteja limpo, nossos vasos bons, bonitos e em condições fitossanitárias ideai s para proporcionarem uma excelente floração.

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vasos

Com a proibição do uso do xaxim, a fibra de coco é sem dúvida o melhor substrato para o cultivo de orquídeas. Devemos dar preferência a vasos de cerâmica bem porosos. Para as plantas que gostam de mais umidade, podemos usar vasos de plástico. Mas para aquelas plantas que gostam de ter suas raízes aéreas, o ideal é o cachepô (cesto de madeira em sarrafinhos).

O vaso de fibra de coco é ideal para a maioria das plantas, mas está ficando escasso e a vigilância no corte dos troncos da planta samambaia ussu está mais rigoroso.

Quando cultivar as plantas em vasos, de cerâmica redondo, com furo no fundo e nas laterais, ou cônicos e também no de plástico, não se esqueça de colocar no fundo, em até um terço do recipiente, cacos de cerâmica limpos e picados, ou brita, ou isopor picado,ou ainda pedregulhos (pedras quando é peneirada a areia grossa) que é de bom resultado para obter perfeita drenagem. Os seedlings (plantas pequenas que ainda não floresceram) prosperam melhor em pequenos vasos plásticos e que tenham como substrato o Sphagnum vermelho .

DICAS PARA O REPLANTIO DE ORQUÍDEAS
1 – Deixar a fibra de cocoo, a casca de pinus, as folhas secas e o próprio vaso de molho, no mínimo uma hora, com água sanitária (1/3 de copo para 8 litros de água). Enxaguar em água limpa, quantas vezes for necessário, para retirar os resíduos da água sanitária.

2 – Utilizar o item anterior úmido (já escorrido)

3- A ordem do substrato no vaso:
a) Uma camada de xaxim desfibrado.
b) Uma camada de casca de pinus.
c) Uma camada de folhas secas.
d) Uma camada de carvão triturado (moinha de carvão).
e) Meia colher (sopa) de farinha de osso ou outro.
f) Uma camada de xaxim desfibrado, até faltar dois dedos para preencher o vaso.
g) Colocar a muda já preparada na posição correta e prende-la.
h) Completar com xaxim desfibrado (não cobrir totalmente o rizoma).
i) Trançar varetas de bambu para firmar a muda e o xaxim.
j) Colocar tutores (caso necessário) e amarrar os caules e folhas (posição vertical).
k) quando o vaso for de plástico ou de barro (principalmente o cônico), colocar no fundo para drenagem: cacos, britas, pedregulhos, ou equivalentes.

4 – Depois de pronto mergulhar o vaso completo no tanque ou balde, por uns três minutos até sair todas asbolhas de ar, ou debaixo da torneira, retirar e deixar escorrer.

5 – Permanecer o vaso em lugar coberto, sem incidência do sol direto, por um período de 07 (sete) a 10 (dez) dias.

6 – Nesse período não precisa aguar, somente borrifar as folhas diariamente.

7 – Depois desse período, levar o vaso para o orquidário, evitando o sol direto.

8 – Colocar a etiqueta com:
a) O número do vaso.
b) Data do envasamento.
c) Nome da Orquídea.
d) No verso as datas de floração.

9  -  Para melhor controle, usar um fichário com todos os dados da orquídea e seu histórico.

10  – Adubar somente depois de 06 (seis) meses.

DICAS SOBRE OS VASOS DE FIBRA DE COCO
a) Ao comprar, procurar aquele mais rígido e não o mole ou com nós.

b) Colocar o vaso de molho, com água sanitária, no tanque ou balde, com um peso em cima (pedra).

c) Retirar após uma hora ou no dia seguinte, deixar escorrer (posição inclinada).

d) Tirar o miolo do fundo, caso esteja apodrecido, com uma faca e colocar um tampão no buraco.

e) Depois seguir das dicas do substrato (ordem)

- Vasos de Barro ou Plástico
a) Para certas orquídeas, o ideal é o vaso de barro redondo com furos de drenagem no fundo e laterais.

b) Cobrir esses furos, por dentro, com tela (mosquiteiro) usando cola de sapateiro, evitando assim a saída de substrato e entrada de insetos.

c) Medir a distância entre os furos para o gancho de pendurar.

d) Caso estejam com medidas diferentes, marcar o diâmetro, com fita métrica, e dividir em 06 (seis) partes iguais, furar, podendo ser aproveitado os furos existentes, para prender a haste e passar a vareta de bambu.

e) Sendo o vaso de barro cônico, preencher o fundo com pedras (brita, pedregulho, cacos ou outro material). Também, no redondo, se desejar, pode colocar isopor picado cacos de cerâmica ou pedriscos, para drenagem.

f) sendo o vaso de plástico, as pedras servirão também para dar equilíbrio.

g) Para furar um vaso de plástico use uma haste de metal pontiaguda, aquecida na chama do fogão.

- Vaso Cachepô
a) Praticamente já está pronto para uso. Verificar se há frestas largas no fundo, que possa perder o xaxim desfibrado, procure tampa-la.

DICAS SOBRE OS SUBSTRATOS
- Coco desfibrado

a) Deve ser peneirado antes de colocar de molho, caso esteja com muito pó.

b) No tanque ou balde coloque a fibra de molho com água sanitária, no mínimo uma hora, depois passar em água limpa (enxaguar).

c) Retirar as fibras apertando-o com as mãos, para escorrer o caldo, depois colocar dentro de uma peneira uma peneira, para escorrer e secar um pouco.

d) Guardar as fibras, ainda úmida, em um saco plástico ou de ração e amarrar, caso não for usá-la de imediato.

e) Cuidado com entupimento do ralo do tanque. Retire a água com caneca e passe na peneira.

- Casca de pínus
a) Peneirar e se possível separa em tamanho.

b) Colocar de molho com água sanitária ou ferver.

c) Cobrir com uma tábua e peso para não boiar a casca de pinus, ou dentro de um saco poroso (cebola), depois passar em água limpa.

d) Escorrer em uma peneira e de ixar secar um pouco, guardando-o em saco plástico.

e) Pode também enriquecer a casca, colocando-a de molho em água limpa com fertilizante.

- Folhas secas
a) Dê preferência a folhas miúdas, como de jabuticabeira.

b) Sendo colhidas em lugar cimentado, onde não há impurezas, não precisa lavar.

c) Caso sejam colhidas sobre terra, deve peneirar, retirar as impurezas e se possível deixar de molho em água sanitária, dentro de um saco.

d) Retirar, escorrer na peneira e deixar secar.

- Carvão moído
a) Dê preferência a moinha de carvão ou carvão triturado (quebrado).

b) O carvão servirá para manter a umidade e diminuir a acidez do substrato (Ph).

c) Dar nutrientes à planta (potássio K – 15%) e compensar com a farinha de osso que tem 2% de NITROGÊNIO (N), 24% de FÓSFORO (P).

d) O nitrogênio (N) estimula a brotação e o enfolhamento.

e) O fósforo (P) incentiva a floração e frutificação.

f) O potássio (K) fortalece os tecidos vegetais e torna as plantas mais resistentes às pragas.

MUDA A SER REPLANTADA
a) Verificar se a planta não está com flor ou espata para florir.

b) Verificar também se o novo broto não está pequeno, que possa quebrar com o manuseio de retirar do vaso, limpar as raízes, etc.

c) Se a planta estiver em um vaso de barro ou plástico, colocar de molho por alguns minutos, passar uma faca em volta do vaso por dentro, bater no vaso, por fora e no fundo com a mão.

d) Com uma vareta de bambu retirar o substrato velho e pedras, desmaçarocar as raízes.

e) Cortar as raízes velhas e muito longas, folhas e bulbos secos.

f) Em água corrente lavar as raízes com auxílio da vareta de bambu.

g) Separar em mudas (nota: no mínimo de três bulbos ou pseudobulbos) e com frente para brotar ou brotada e ou da touceira.

h) A separação de muda de rizoma horizontal, faz-se o corte total ou com antecedência, ainda o vaso, meio corte, para forçar a brotação (Nota: cicatrizar o corte com pasta dental ou cicatrizante).

i) Estudar a melhor posição e maneira de fixa-la no novo vaso.

- Acabamento
a) Trançar varetas de bambu, já retirado um pouco do miolo e quebrado as quinas do bambu, para não ferir a muda.

b) Colocar a etiqueta com número, data de envasamento, nome, etc.

c) Prender a etiqueta em uma haste de fio de cobre ou amarrá-la no vaso.

d) Colocar tutores e amarrar, caso seja necessário, os bulbos ou folhas na posição vertical.

e) Mergulhar o vaso no tanque ou balde para sair as bolhas, fazer o batismo e drenagem.

f) Retirar, deixar escorrer e guardar em lugar coberto por sete a dez dias.

g) Não precisa, nesse período, colocar água, somente borrifar água nas folhas.

O VASO IDEAL
a) Devemos dar preferência a vaso s de cerâmica bem porosos, com furo no fundo e nas laterais para drenagem.

b) Para plantas que gostam de mais umidade, podemos usar vasos de plástico, incluindo os seedlings (plantas pequenas que ainda não floresceram).

c) O vaso de xaxim é ideal para a maioria das plantas, mas está ficando escasso e a vigilância no corte dos troncos da planta samambaia-assu está mais rigorosa.

d) Muitos orquidófilos, entretanto, preferem cultivar suas plantas em cachepô (gaiolas) armadas com sarrafinhos de madeira. Esse recipiente elimina a necessidade de materiais de drenagem e facilita o transplante, além de ser indispensável para algumas espécies que dão flores por baixo do raizame. É leve e ideal para fixação da planta e no acabamento com varetas de bambu.

e) O vaso deve ser proporcional do tamanho da planta (muda). Um vaso grande para uma muda pequena, sobra muito espaço para o crescimento das raízes, desequilibrando com a parte superior da planta, ou retém demais a umidade, causando apodrecimento das raízes.

ONDE CULTIVAR
a) Quase todas orquídeas desenvolvem-se em locais onde são protegidas da luz solar direta: o movimento das folhas nas copas das árvores garante-lhes luz filtrada e intermitente.

- Ripado
Em função das condições climáticas de grande parte do território, a cultura das orquídeas em ripados torna-se mais adequada. Fácil e barato, resolve quase sempre a questão do local para a cultura.

- Sombrite
Hoje, em lugar de ripas, podem colocar-se telas plásticas, sendo as mais adequadas aquelas que dão maior ou menor luminosidade de acordo com a região.

- Estufas
Existem plantas que precisam vive r em ambiente mais controlado e portanto preferem a estufa. As vantagens da estufa são: controle da temperatura, regas, luminosidade, temperatura e umidade mais estáveis.

b) Com a associação do item (a) e sombrite pode-se obter sucesso. No interior da cobertura, constrói um estrado de madeira. Sob o estrado podem-se cultivar avencas, samambaias, begônias e outras plantas, o que ajuda a aumentar a umidade do ar. Sobre o estrado, pode dispor das orquídeas terrestres que requerem menos luz. Aoteto penduram-se as orquídeas que exigem mais luz, porem não em grande número, para evitar que o sombreiem em demasia as outras plantas. Irrigação com jatos de água pulverizada facilita a distribuição da rega.

REGRAS BÁSICAS
Quatro são os fatores básicos: Luminosidade, Umidade, Temperatura e Ventilação.

- Luminosidade
Como vimos no item anterior, quase todas as orquídeas desenvolvem-se em locais onde são protegidas da luz solar direta: o movimento das folhas nas copas das árvores garante-lhes luz filtrada e intermitente. Apenas algumas espécies vivem sob o sol direto; mas nesse caso, elas são protegidas pelo vento constante que refrigera suas folhas. O importante é que você observe constantemente se a luminosidade do ambiente é a adequada para suas orquídeas. Se há excesso de luz, as folhas tornam-se amareladas; se há escassez, elas ficam verdes escuras, crescem mais alongadas e a planta não floresce. A iluminação ideal proporciona floração regular e folhas verdes claras e brilhantes.

- Umidade
A maioria das orquídeas aparece no ambiente natural, em locais onde há alta umidade atmosférica (cerca de 50%). A necessidade de água, no entanto, varia para cada espécie. As plantas com raízes muito finas, folhas frágeis ou sem pseudobulbo, exigem substrato sempre úmido. As de folhas duras e com pseudobulbo, só devem ser regadas quando o substrato está quase seco. Nuca regue nos dias mais frios no inverno. A regra geral é aumenta a umidade na medida em que aumentam a luz e calor e diminui-la proporcionalmente.

- Temperatura
A aclimatação das orquídeas não é muito fácil de ser conseguida por amadores. As espécies nativas das regiões muito úmidas, por exemplo, não suportam grandes oscilações da temperatura ou da umidade atmosférica. As orquídeas, em geral, precisam de temperaturas altas durante o dia, com uma queda acentuada de 10 a 15º C à noite.

- Ventilação
A criação de um microclima adequado para as orquídeas é condição fundamental para seu cultivo e para isso o controle dos ventos e correntes de ar é básico. Uma brisa suave e constante é sempre necessária a fim de amenizar a intensidade do calor e da luz e reduzir o excesso de umidade responsável por várias doenças. Toda brisa quente e seca é benéfica; os ventos frios e úmidos, no entanto, podem ser perigosos, provocando manchas ou até mesmo o apodrecimento dos botões e das hastes.

Vasinho de Flores

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