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O verão é uma época do ano em que as plantas se desenvolvem bem, mas as altas temperaturas e a umidade elevada típicas dessa estação propiciam o aparecimento de fungos. Esses organismos minúsculos são as principais causas de doenças que acometem as espécies vegetais e, normalmente, provocam lesões e manchas nas folhas e, em casos mais severos, a podridão de hastes e raízes.

Há espécies mais suscetíveis à ação dos fungos do que outras., em geral as plantas nativas, por estarem adaptadas ao nosso clima, possuem menor vulnerabilidade e, quando atacadas, resistem melhor às doenças causadas pela decomposição dos tecidos. Em compensação, plantas exóticas como roseiras, azaleias e gerânios são consideradas mais sujeitas a infestações, necessitando de maiores cuidados para o cultivo.

Anthurium_andraeanum
Um exemplo de vegetal que sofre diante da presença e ação de exemplares do reino Fungi é o Antúrio (Anthurium andraeanum).
Embora pareça resistente, esse tipo de planta é bastante sensível a dois tipos de fungos aquáticos – Phytophthora e Pythium splendens – que provocam o apodrecimento. Nesses dois casos, as fontes de contágio podem ser simples vasos ou água contaminados.

Mais agressivos em períodos de umidade elevada e altas temperaturas, esses parasitas aquáticos provocam uma lesão escura nas raízes que progride até a haste floral.

Ainda que as doenças das plantas não sejam transmissíveis a humanos ou animais, a presença de fungos patogênicos em um ambiente nunca é saudável. Algumas espécies, inclusive, liberam grande quantidade de esporos que podem provocar reações alérgicas nas pessoas, sobretudo via sistema respiratório.

Como evitar
Há mais de quatro mil espécies de fungos associadas às plantas ornamentais. Para evitar que elas coloquem em risco a saúde de seu jardim, a primeira recomendação é só utilizar sementes tratadas previamente limpas, lavadas e mergulhadas em solução com hipoclorito de sódio pelo tempo de um minuto.

Sementes manchadas ou apodrecidas devem ser descartadas, já que elas podem ser propagadoras de fungos. O plantio deve ocorrer sempre em solos bem preparados e livres de patógenos. Outra dica é dar preferência a espécies e variedades de vegetais resistentes.

Plantas enfraquecidas são muito mais vulneráveis a doenças provocadas por fungos. Daí a importância de adubar na medida certa, bem como fornecer a cada espécie a quantidade exata de água e luz. A presença de caracóis, lesmas, insetos e roedores deve ser rigorosamente controlada, já que esses bichinhos também podem transportar esporos dos fungos fitopatogênicos.

Porém, entre todas as recomendações, nada é mais importante do que o controle de umidade e da iluminação. Afinal, a reprodução desses microrganismos costuma ser favorecida pela presença de água – seja da chuva, da irrigação, do orvalho ou mesmo da umidade do ar – e por ambientes escuros. Nesse sentido, a rega sem exagero e a boa drenagem do solo são fundamentais.

Além disso, os elementos de madeira expostos ao tempo, no jardim, devem ser protegidos da água para evitar que apodreçam. Basicamente, devem ser mantidos longe da chuva e irrigação ou ser pintados.

Como tratar
Uma vez detectada uma doença provocada por fungo, o tratamento pode começar. O primeiro passo é a remoção de partes e até de plantas inteiras com sintomas de infestação, evitando assim a propagação da patologia pelo jardim.

A partir daí, o ideal é recorrer a um técnico especializado para obter o diagnóstico correto do problema, especialmente se for necessário recorrer a fungicidas, que precisam ser utilizados com muito critério e rigor.

Para o controle da degradação dos vegetais, o mercado e o conhecimento popular dispõem de alternativas menos agressivas e mais ecológicas que os fungicidas sintéticos. Entre elas estão o fosfito de potássio, que age como antifúngico e indutor do sistema de defesa das plantas, e o extrato pirolenhoso, produto milenar na agricultura japonesa que induz o enraizamento e é repelente de fungos e de insetos.

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Obrigada pela sua visita. Se você tem sugestões ou dicas sobre o assunto, coloque aí nos comentários, eles podem acabar virando temas para novos posts.

OBS: Este site não trabalha com vendas de plantas,sementes e afins, apenas são postados artigos com informações sobre como cultivar as plantas. Você pode adquirir sua planta desejada em qualquer bom Garden Center de sua região.


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As estações do ano costumam ser bem marcantes e cada uma possui a sua característica. Elas podem ser muito importantes para ditar cada espécie a ser cultivada em seu jardim e qual delas vai ser melhor de cuidar a cada época do ano. Por isso, é muito importante descobrir mais sobre estas espécies e como elas se comportam da Primavera até o Inverno.

Com isso, se pode contribuir também para as espécies polinizadoras e, dessa forma, enfeitar ainda mais o seu quintal! Que tal conhecer cada flor específica para cada estação do ano?

Flores da Estação
Em primeiro lugar é necessário analisar bem as suas mudas e ver qual delas se adapta a temperaturas mais altas, sendo cultivadas no verão, ou então aquelas que ficam muito mais bonitas no outono, com todas as folhas caídas em volta. E que tal aquela que fica linda somente no inverno? Quem sabe você não arruma uma espécie que floresce de forma saudável mais na primavera? Existem milhões de flores que podem ser estudadas e ainda descobertas, sabendo qual é a melhor para ser cultivada a cada estação específica.

Para saber quais flores se adaptam melhor a uma dada estação do ano, confira abaixo o calendário das flores. Você vai ver que existem milhões de opções para escolher, mas nunca é demais sempre seguir os critérios de plantio de cada espécie. Neste caso, por mais que as estações favoreçam o crescimento de algumas flores em específico, não esqueça das etapas básicas de cultivo.

Calendário das Flores
Inverno
As plantas que costumam se adaptar ao inverno possuem grande resistência à baixas temperaturas, além de se desenvolverem melhor longe dos raios solares. Muitas flores podem ser resistentes a este ponto, suportando até mesmo as famosas geadas em algumas partes do país. Neste caso, elas também podem atrair seres polinizadores comuns nesta mesma estação do ano.

Confira as opções que você pode ter:
- Azaléias: Podem crescer em arbustos com cores totalmente variadas
- Camélias: Podem ser mudas para arbustos ou somente a flor em si, com colorações variadas
- Marmelinho-de-jardim: Arbustos e mudas comuns
- Citros em geral que podem não dar flores, mas são ótimos para o inverno
- Cerejeira-do-japão: Uma bela espécie que floresce muito durante o inverno, sendo um arbusto muito bonito
- Laurotino: Um arbusto bastante famoso que dá lindas flores brancas em baixas temperaturas
- Viburno: Um arbusto bem conhecido com flores bastante esbranquiças e abundantes para o inverno

Primavera
É nesta época do ano que a maioria das plantas costuma florescer. Sendo assim, a quantidade de opções cresce e os seres polinizadores começam a infestar os jardins com determinadas espécies específicas.

São elas:
- Buxo: Possui flores brancas e pode ser usado como cerca viva. É muito ornamental
- Citros em geral: Podem ser usados amplamente no inverno também
- Holly: Um arbusto com flores brancas e que crescem em grande quantidade. Podem ser usadas para ornamentar grandes jardins
- Marronia: Arbusto com flores amarelas para ornamentar jardins
- Pessegueiro: Possui suas frutas, mas o que mais chama a atenção são as suas flores em rosa brilhante
- Pereira: Uma árvore que dá frutos e lindas flores brancas na primavera
- Lâmia: Uma herbácea rasteira que costuma desenvolver belas flores somente na primavera
- Dente-de-leão: Uma herbácea muito utilizada na medicina natural. Possui belas flores ao longo de toda a primavera
- Plantas da horta: Podem ser boas para complementar
- Plantas aromáticas: Algumas dão flores e outras não, mas são ótimas espécies para serem cultivadas nesta época do ano, além de conviverem bem com outras espécies
- Gramíneas: Não florescem mais servem de ótimo complemento
- Mirtilo: É um arbusto com uma larga produção de flores e frutos na primavera.

Verão
O verão é uma época muito quente em que o sol é bastante incidência na maior parte do tempo. Aqui, as flores mais comuns gostam dos raios solares quase em todo o seu período de cultivo, para que as mesmas possam se desenvolver melhor.

Neste período, as flores costumam ser mais resistentes e passam a durar mais por causa da atividade fotossintética, além da larga presença de polinizadores como as borboletas.

São elas:
- Limpa- Garrafas: É um belo arbusto de médio porte que desenvolve lindas flores vermelhas
- Budleja: Flores nascem nas cores em branco e violeta, sendo muito ornamental para grandes jardins
- Lúcas: Um arbusto de flores brancas que crescem abundantemente no verão
- Citros: Os citros aqui também podem ser cultivados sem maiores problemas
- Amor-agarradinho: É um arbusto de porte médio e que tem formato de cipó. Pode dar flores brancas, mas na maioria das vezes são rosas
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- Margaridinhas: São pequenas mas bastante coloridas. Podem variar na tonalidade de espécie para espécie
- Artemísia: Flores brancas que preenchem um belo arbusto de pequeno porte.

Outono
Quase nenhuma espécie consegue florescer nesta época do ano e é por isso que  são apresentadas  poucas espécies. O Outono costuma ser uma época muito equilibrada e por isso não exige muitas flores.
O que mais importa nele são as folhas que acabam por enfeitar o jardim e combinar com algumas espécies florais.

São elas:
- Campânulas: Flores que possuem formato exótico, em formato de campainhas.
- Capuchinhas: Flores amarelas que possuem algumas tonalidades em vermelho. Costumam combinar muito com o outono
- Girassol: Costuma ser muito usada nesta época, já que combina bastante com o clima de outono, florescendo bastante quando bem cultivada
- Dálias: Produzi lindas e numerosas flores
- Eleagno: Possui lindas flores brancas que crescem na extensão de um lindo arbusto de médio porte.

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O Brasil é dividido em seis principais climas. Assim, muitas plantas que vegetam bem numa região com clima equatorial, como a Amazônia, não resistirão ser cultivadas em  Porto Alegre, de clima subtropical. Da mesma forma, espécies da caatinga, de clima semi-árido, poderão terão dificuldades em vegetar no Rio de Janeiro, de clima tropical, e assim por diante.

Em se falando de clima, podemos considerar que o Brasil tem muitas diferenças e isso deve ser levado em consideração na escolha das plantas. E isso, que não estamos considerando as plantas exóticas, que podem ser climas ainda mais diversos.

O Brasil é tão extenso e diverso em clima, que permite jardins externos totalmente tropicais ou desérticos. Dependendo da região.

Por este motivo, não se pode plantar Sansão-do-campo do Paraná ao Rio Grande do Sul. É uma planta que apesar da grande rusticidade, não tolera a mínima geada. Outro exemplo clássico é a tentativa, sempre infrutífera, de fazer vicejar ano após ano Tulipas ou Jacintos-uva no Brasil. Mesmo no nosso clima mais temperado, o frio não é suficiente para a formação das flores e saúde dos bulbos.

Todas as plantas requerem um certo conjunto de condições de crescimento. As condições do seu terreno vão determinar quais plantas vão crescer e se desenvolver bem lá.

Solos:
Estes variam muito em pH, textura, drenagem e fertilidade. Solos arenosos são geralmente bem drenados, enquanto solos argilosos podem se tornar encharcados. Algumas plantas se dão bem em ambas as situações. Assim, use sempre as informações da análise de solo da sua área na seleção das plantas. É muito melhor e mais fácil selecionar plantas para o seu tipo de solo, do que tentar modificar seu solo.

As plantas variam também em suas necessidades de luz solar. Por exemplo, a samambaia-paulista vai muito bem sob sol pleno, mas a grande maioria das samambaias não tolera a incidência solar direta. Quando você avaliar idéias alternativas ao seu projeto, considere os padrões de sombra criados pelas construções e por outras plantas.

Algumas árvores e arbustos de folhas perenes podem não tolerar os ventos frios de inverno, com efeito desidratante. No entanto, a maioria das plantas decíduas (caducas – que perdem as folhas no inverno) resistirão a exposição total, em campo aberto. Um exemplo são as Helicônias, com suas folhas grandes e macias, devem ser plantadas em locais protegidos de ventos fortes.

Topografia:
Algumas plantas são adaptadas a regiões de vales, com umidade, enquanto outras são ideais para cobrir taludes e áreas com risco de erosão. As variações são muitas, portanto respeite a topografia do seu terreno, resistindo a tentação de aplainar tudo com uma retroescavadeira. Muitas vezes o terreno acidentado propicia a criação de caminhos e pontos focais interessantes, além de manter a estrutura do solo e criar diferentes microclimas, permitindo o cultivo de plantas com requerimentos diferentes nas partes mais altas e nas partes mais baixas do terreno.

Esteja também atento a possível poluição do solo ou do ar do local. Muitas espécies de coníferas, não resistem à poluição do ar, e acabam secando. Áreas com solo salino, comum em regiões litorâneas, podem impedir o desenvolvimento de diversas espécies. Você deve selecionar plantas que irão crescer bem sob as condições do seu terreno. Do contrário, você terá muito trabalho para mantê-las saudáveis desde o início.

Uma boa idéia é percorrer a vizinhança e anotar quais plantas estão bonitas e viçosas. Mas não se prenda a isso, limitando sua criatividade. Outra dica interessante é buscar por espécies que pertencem à mesma latitude da sua cidade. É comum, por exemplo, espécies da África do Sul ou da Austrália, crescerem bem nos estados do sul do Brasil. Visite as floriculturas e garden centers da região e converse com os viveiristas. Eles terão dicas valiosas de plantas para vocês.

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Rudbeckia hirta var. pulcherrima

Nativas de regiões situadas no hemisfério norte, mais precisamente de países europeus, as margaridas são plantas herbáceas, ou seja, não exibem estrutura lenhosa. Suas pétalas têm formato fino e alongado e estão dispostas em torno de um robusto botão amarelo. O caule delgado chega a atingir até 1 m de altura e as folhas dessa planta têm forma oval. Margaridas também são plantas perenes e florescem por muitos anos quando cultivadas adequadamente.

Em todo o mundo, é possível encontrar mais de 20 mil espécies dessa flor tão singela. Os diversos exemplares variam em cor e tamanho, embora o mais comum deles seja a popular margarida de pétalas brancas e miolo amarelo. Essas flores também são conhecidas como crisântemos, malmequer e bem-me-quer.

É uma planta delicada e propensa a ser contaminada por várias pragas ou por doenças  como: as aranhiços, a ferrugem, nematodos, mosca branca, tripés, os afídeos e outras.

Esta flor é uma planta bucólica, e de cultivo simples, assim se afirma porque com ela não se precisa de atenção especial para seu desenvolvimento.

No momento do plantio é importante que as sementes sejam dispostas a uma profundidade de 0,5 cm em relação à superfície. O tempo de germinação costuma variar entre 7 e 21 dias e a floração tende a ocorrer 240 dias após o plantio. Para incitar o surgimento das flores, o mais indicado é adubar a terra com compostos orgânicos e húmus de minhoca de forma periódica. Quanto às regas, é fundamental fornecer água à planta sempre que a camada superficial do solo estiver seca.

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Para alcançar flores bonitas e os melhores resultados no cultivo das margaridas , mantenha a planta em um local ensolarado, mas tome cuidado para que os raios solares das horas mais quentes do dia não incidam diretamente sobre a flor, queimando suas pétalas e folhas. Sempre que houver flores secas, elas devem ser retiradas.

Uma dica é realizar pequenos cortes no caule da planta quando ele já esteja com cerca de 40 centímetros. Isso ajuda a margarida a florescer melhor.

Por mais simples que seja, a beleza da margarida é encantadora e por isso torna-a uma ótima escolha para um presente.

Podemos usá-las para decoração, mas também é muito usada para fins medicinais (as folhas e as flores).

As folhas e flores podem ser secas para serem usadas como como chá, indicado para a inflamações dos brônquios.

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