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O primeiro passo para ter as samambaias bem verdinhas no jardim é dar a elas o que elas gostam: sol fraco e solo úmido. Por isso, é importante, ao regá-la escorrer a água que fica no prato logo em seguida. Elas não podem ficar muito tempo molhadas para se desenvolverem bonitas e fortes.

Escolha bem o lugar onde você irá plantar a sua samambaia no jardim
A samambaia não gosta de sol direto, prefere meia sombra, principalmente, que garanta que os raios solares do meio-dia não irão incomodá-la. Procure colocá-la em um lugar que tenha um teto ou qualquer outra coisa que faça a  sombra que ela precisa. Fique atento também em deixá-la longe de correntes de vento, porque elas provocam a desidratação das folhas e as fazem cair.

Fique atento na hora de regar as samambaias, elas devem receber água regularmente
A samambaia não gosta de ficar “mergulhada” na água, mas a sua terra deve estar sempre úmida. A melhor maneira de saber se está na hora de molhar de novo a sua planta é colocando o dedo na terra, se ele sair sujo, não precisa regar. Se sair limpo está na hora de colocar mais água e não esqueça de tirar o excesso do pratinho, faça-o escorrer. Não molhe as folhas, muitas espécies nesta situação “abortarão” aquelas que estiverem muito encharcadas.

Capriche no adubo, faça a mistura correta para que a sua samambaia cresça bem e forte
Para que você tenha samambaias tão lindas e verdinhas no seu jardim, como aquelas que se veem na floricultura é bom caprichar no adubo. Veja como fazê-lo! Uma receita direto da floricultura para o seu jardim: 1 colher (de sopa) de farinha de osso, 2 colheres (de sopa) de torta de mamona, coloque na terra a cada 40 dias. Uma vez por mês, aplique nas folhas, borrife – NPK 20 20 20 misturado com NP 15 05 30. Siga as orientações da embalagem.

Característica dos principaos tipos de samambaias
- Samambaia-americana (Nephrolepsis exaltata):
se você quer ter pouco trabalho para cuidar da sua planta, essa é a melhor espécie. De todas é a mais resistente.

nephrolepsis exaltata
- Samambaia-de-metro (Polypodium subauriculatum): as folhas desse tipo de samambaia podem ficar enormes, chegando a metros de comprimento.

polypodium subauriculatum
- Renda-portuguesa (Davallia fejeensis): é linda durante a primavera, mas sofre durante o inverno, as folhas ficam queimadas.

DavalliaFejeensis
- Avenca (Adiantum sp): é uma das espécies mais delicadas dessa planta, odeia o frio e é mais adequada para o litoral.

Adiantum sp
- Samambaia-prata (Pteris cretica): as folhas desse tipo de samambaia são diferente de todas as outras, elas têm manchas prateadas no centro.

Pteris cretica
- Paulistinha (Nephrolepsis pectinata): muito comum, pode ser encontrada até mesmo no meio do mato.

Nephrolepsis pectinata

Se necessário, transplante-a
Ao longo do tempo, as samambaias ficarão maiores que o vaso onde foram originalmente plantadas. O tempo entre os transplantes variará dependendo da saúde da planta, mas talvez você precise replantá-la em um vaso maior após seis meses

Para dividir uma samambaia grande em várias samambaias menores, cave cuidadosamente a planta e suas raízes. Separe a planta em partes; a samambaia costuma crescer em montes, o que facilita sua divisão. Replante cada parte da planta e regue-as bem.

riacho

Obrigada pela sua visita. Se você tem sugestões ou dicas sobre o assunto, coloque aí nos comentários, eles podem acabar virando temas para novos posts.

OBS: Este site não trabalha com vendas de plantas,sementes e afins, apenas são postados artigos com informações sobre como cultivar as plantas. Você pode adquirir sua planta desejada em qualquer bom Garden Center de sua região.


Hibiscussabdariffa-Roselle
A vinagreira. é um arbusto perene da família das Malváceas que pode atingir cerca de 2 a 3 m de altura. É uma planta pertencente gênero Hibiscus, que compreende cerca 200 espécies de plantas.

De origem africana e asiática, é conhecida popularmente como hibisco, hibiscus, rosela, groselha e quiabo-de-angola.

Seu caule possui poucas raízes e com tonalidade mais avermelhada. Suas folhas apresentam aspecto simples sendo que as da parte de baixo e de dentro são ovadas e as de cima lobadas, com longo pecíolo e de cor roxa. As folhas são bastante suculentas e apresentam um gosto ácido, um pouco até adstringente. Enquanto que as flores xiliares, têm cor rosada, cujo pedúnculo possui cor vermelha.

O conjunto formado pela corola e pelo cálice é a parte fundamental da planta, sendo reconhecido como fruto, com aparência de uma cápsula ovalada, contendo cinco lóbulos, cobertos com pelos picantes e finos, que guarda muitas sementes.

Nas plantas novas, as folhas são inteiras e simples, mas depois, com o seu crescimento, as novas folhas são recortadas, formando de 3 a 5 lóbulos. Existem seleções com maior ou menor quantidade e tamanho de folhas, nas cores verdes ou avermelhadas.

Vinagreira-Hibiscus-sabdariffa
As flores apresentam os dois sexos na mesma flor (hermafroditas), são axilares, formadas ao longo da haste da planta e podem ser amarelo-pálidas, rosa-arroxeadas ou purpúreas. Os cálices são carnosos e vermelhos, com mais ou menos 2 centímetros de comprimento, e recobrem os frutos ovais onde estão as sementes.

Vale lembrar que este hibisco não é o hibisco ornamental tão comum nos jardins do Brasil, conhecido popularmente como hibisco-da-china ou rosa-sinensis.

Cultivo
Por se tratar uma planta adaptada ao clima quente, se desenvolve bem em temperaturas superiores a 21ºC. O solo ideal para o cultivo deve ser bem drenado, profundo e com alto teor de matéria orgânica.

Quanto à adubação, recomenda-se apenas adubo orgânico, sendo indicado colocar 2 litros de composto orgânico ou húmus de minhoca por cova antes do plantio. À medida que a planta for se desenvolvendo, pode-se fazer adubações de cobertura utilizando os mesmos adubos, só que desta vez colocando-os a 10 cm do colo da planta. Não há necessidade de usar agrotóxicos em nenhuma fase do cultivo.

A África é um dos maiores produtores de Vinagreira, e o país que mais a importa é a Alemanha, agregando valor aos cálices vindos da África. Já sua flor é muito utilizada na preparação de geleias, doces e xaropes.

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Daniela Tasmanica

A espécie ornamental é usada para decoração de jardins, no paisagismo, pertence a família Xanthorrhoeaceae. A origem da Dianela é da Tasmania, da Oceania e da Austrália. Se inclui em pelo menos quatro categorias, que são: gramados, forrações, folhagens  e forrações à pleno sol. Por isso, nem precisamos dizer que gosta de só pleno e no máximo, de meia sombra. Tem o ciclo de vida perene e pode atingir de 0.3 a 0.4 m de altura.

A Daniela é uma planta perene, herbácea, entouceirada e rizomatosa. Graças ao clima brasileiro, foi “importada” para cá e se dá muito bem nos nossos jardins. Os paisagistas usam muito a planta para fazer forrações, que alguns garantem, não há planta melhor para fazer esse tipo de efeito.

Ela possui os rizomas muito carnosos e deles saem as folhas, de cor verde-escura e as suas características são largura estreita e bastante longas com as margens em forma de serrinha.  Quando crescem chegam a medir 80 cm de comprimento e a largura não supera 5 cm.

Sua inflorescência acontece no que é classificado como tipo espiga. Na prática significa que as flores ficam no ápice. Apesar das lindas flores pequenas azuis, elas vêm em segundo plano. O efeito visual da planta é muito superior ao causado pelas flores.

Os frutos da dianela são na cor violácea e em forma de bagas, além de muito brilhantes e globulares. Não superam 1 cm de diâmetro de medida. Normalmente, o tipo de dianela mais cultivado no Brasil é a que forma variegata, isto é, com as folhas verde-escuro, porém, com bordas brancas.

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O uso no paisagismo
Uma das maneiras preferidas dos paisagistas para usar a dianela no projeto de um jardim é criando maciços sob sol pleno. Estamos falando de lugares cujo o clima que prevalece é temperado ou subtropical. Outra possibilidade para usar a planta dessa forma é sob meia sombra, neste caso, é necessário que se trate de uma localidade cujo clima seja tropical, o caso do nosso país.

Não é por acaso que os paisagistas a elegem para criar os maciços sob sol pleno e sim pela textura única que ela oferece. É possível criar com a planta partes mais claras nas partes mais escuras do jardim. Porém, ela também pode ser usada separadamente, ou criando grandes maciços ou fazendo uma pequena touceira. Outras formas de usar a dianela na ornamentação é criando forrações com ela ou fazendo um misto com outras folhagens e outras flores.

Podemos dizer que a dianela é considera uma planta “coringa” porque é possível usá-la nos mais diversos estilos de jardim, do oriental ao tropical, passando pelo contemporâneo e muito mais. E não é só isso, é uma espécie que pode ser plantada em jardineiras ou vasos, e levam para dentro de casa um pouco de “luminosidade”.

Como cultivá-la
O bom da daniela é que ela não exige muitas particularidades para o seu cultivo, basicamente, para plantá-la é necessário seguir as regras básicas, usadas para uma boa parte das plantas. Para começar, é necessário observar quando deve acontecer o plantio, que no caso da dessa planta fica limitado a dois momentos: sob o sol pleno ou a meia sombra.

O próximo passo é preparar o solo para receber a planta, que deve ser enriquecido com matéria orgânica, deve ser fértil, com ótima drenagem e ser irrigado com regularidade.

Para se ter uma ideia do tipo de solo e ambiente que gosta a dianela, o seu ambiente natural é aquele de florestas úmidas, e fica nos lugares que são sombreados. A planta gosta de um lugar para vicejar.

Podemos dizer que a dianela é rústica e por isso, é muito resistente a quase todas as doenças e pragas que possam atacar as plantações. E melhor ainda, não é uma espécie que necessita de  muita manutenção, na verdade, você se quer pode podá-la.

Para que a sua dianela fique sempre viçosa e bonita, o único trabalho que você terá é de fazer a cada semestre, fertilizações. E também é indicado fazer replantios, mas neste caso, os períodos são bienais.

Para fazer a multiplicação da dianela se usa dos “métodos”, o plantio com as sementes ou através da divisão das touceiras. E vale ressaltar que os frutos da dianela não são comestíveis.

O que é touceira?
A chamada touceira na verdade se trata de um arranjo natural que é feito com um conjunto de vegetais e dessa forma, os troncos de cada um deles está compartilhado pelo mesmo sistema de raízes.

Como técnica de multiplicação consiste em cortar os rizomas subterrâneos e deles fazer nascer outras plantas. Várias plantas são multiplicadas através desse sistema, é considerado um dos mais usados. A orquídea é uma das espécies que são multiplicada pela touceira.

Para quem não está acostumado com jardinagem, o cultivo através de sementes é considerado o mais adequado. Outra opção é já adquirir a planta com um determinado tamanho.

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Ruttya fruticosa red
Há flores e plantas tão lindas e diferentes que mais se assemelham a obras de arte, já que primam por cores alegres e vibrantes. Isso, sem esquecer de mencionar seu formato que beiram o intrigante, como se fossem moldadas à mão, como é o caso da Planta-coelhinho, chamada cientificamente de Ruttya fruticosa.

Mas essa planta não é uma exceção em sua família, pertencendo ao gênero Acanthaceae. Dela fazem parte mais de 200 tipos e beira as 3000 espécies diferentes, sem contar todas as suas variedades. Desse mundo de planta fazem parte os famosos e charmosos “camarões”.

No Brasil, são originários algo em torno de 40 gêneros, sendo que dessas se originam aproximadamente 500 espécies. A metades dos gêneros foram trazidos para cá, introduzidos. Muitos deles são bastante conhecidos e admirados, como a barléria, a crossandra, e ainda a asystasia.

A Planta-coelhinho é um arbusto com tamanho aproximado que pode variar entre os 02 e 03 m de altura, e possui flores bastante características e até um tanto bizarra, por se assemelhar a um coelho, e ao mesmo tempo mostrando um grande encanto e magia. As flores apresentam duas pétalas, que, unidas, lembram a cabeça de um fofo coelhinho.

Ao observar ao longe o arbusto, logo na primeira vez, pode-se notar certo nível de desproporção entre o tamanho da flor e o da planta em si. Isso porque as flores são bem miúdas, e o arbusto é bem grande. Olhando a grosso modo, você certamente verá varias orelhas de lebre espalhadas pelos arbustos.

Muitos a chamam popularmente de coelhinho, sendo uma planta perfeita para se ter em qualquer jardim, pois ela, por si só, já embeleza e atrai muito olhares curiosos e admirados. Essa aparência diferente da flor não é nenhum defeito estético, já que seus ramos estão sempre repletos de flores iguais, que formam um espetáculo à parte.

A Ruttya fruticosa é uma planta que permite as podas regulares e fica até mais viva e bonita sempre que isso ocorre. Em razão de aceitar bem às podas, ela além de embelezar o jardim, ainda atua como maciço ou cerca viva, para canteiros aberto ou fechados. Porém, para não colocar a perder todo o show de beleza das flores, a poda deve ser efetuada sempre após a florada, sempre na estação do outono, quando ocorre a diminuição das flores.

Esse tipo de arbusto pode ser utilizado em qualquer tipo de canteiro ou jardim, especialmente em lugares onde possuam bancos para descanso. Ainda que as pessoas não gostem muito da aparência de suas flores, depois de plantada o espetáculo pode ser ainda maior, visto que a mesma será frequentemente visitada por beija-flores e colibris que vêm em busca o néctar das flores, além do que, as cores fortes atraem ainda mais esses charmosos bichinhos.

Assim como muitas outras plantas ela também possui denominações mais popularizadas, como: Orelhas-de-coelho, Coelho, Planta-beija-flor, Aves-de-laranja, Dragão-laranja, e por último, como já sabemos, Planta-coelhinho.

As folhas dessa planta possuem formato ovalado e coloração verde bastante vibrante, medindo cerca de 08 cm cada uma.

Ruttya fruticosa Yellow
As flores aparecem mais nas terminações dos arbustos e cada um dos galhos pode vir a ganhar até cinco flores tubulares com aqueles formatos diferenciados e encantadores, cheinhas de néctar, atraindo um grande número de visitantes. Claro que a atração de outras espécies não acontece somente em decorrência da abundancia de néctar, mas ainda por causa das suas duas pétalas laranjas e vermelhas, sendo que a parte inferior possui formato abaulado, numa tonalidade vermelho escuro com um parte mais preta na base.

O fruto dessa flor nada mais que uma cápsula em formato de elipse com coloração amarronzada, que tem no máximo a presença de quatro sementes, que, como em outras espécies que pertencem à mesma família, são lançadas longe quando a cápsula se abre logo que amadurece. Ele se reproduz através das sementes ou ainda através de mudas.

Apesar de ser uma planta muito bonita seu cultivo não é tão difundido quanto se espera, mas a mesma pode ser perfeitamente plantada em climas subtropicais e tropicais, e até mesmo no temperado, onde, a fruticosa atua como semi-decídua, já no caso de ter de enfrentar temperaturas mais baixas, especialmente aquelas mais radicais, para economizar sua energia ela se faz de suas partes mais altas, retendo mais líquido e mantendo sua saúde. Porém, que a vê-la assim não é necessário susto, a mesma recuperará toda a sua beleza e vivacidade logo a partir de suas raízes assim que chegar a tão esperada época da Primavera, estação das flores.

Esta espécie de arbusto se desenvolve muito bem se tiver um sol bastante evidente sobre eles, mas, ainda assim, pode ter lindas flores se ficar à meia sombra, mas nunca escondido totalmente do sol e da claridade, que lhe proporcionam beleza e vivacidade.

Assim como várias outras flores, a Fruticosa não precisa de água em abundância e nem gosta muito de solo encharcado, por isso, a rega da mesma deve ser feita somente quando sentir que o solo, na parte de cima, está mais ressecado. Além disso, a quantidade de água a ser usada não precisa ser exagerada, senão escoará totalmente e levará consigo todos os nutrientes indispensáveis à boa saúde da planta.

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