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A origem das hortênsias e da Ásia, podemos dizer que  dos seguintes países, do Japão e da China.  Por esse motivo é comum ouvir chamá-las de Rosa-do-japão.

As pesquisas sobre as hortênsias revelaram que existem mais de 600 cultivares de vários modos das hortênsias.

As hortênsias possuem o ciclo de vida chamado de perene e é arbustiva podendo chegar a altura de 1,5 m. Sua florescência acontece em duas épocas do ano, nas estações da primavera e do verão.

As flores da hortênsia podem variar entre vermelho, branco, lilás, azul, branco, rosa e violeta. São plantas que preferem o frio ou climas amenos. Calor nem pensar.

Só é possível fazer mudas de hortênsias através dos galhos, estacas que devem ser retirados ainda quando estão bem, normalmente, o período é aquele de florescimento da hortênsia principal.

Outro ponto importante é fazer o corte das estacas com atenção, além de cortá-las em bisel, a medida deve ficar em torno de 1 cm de diâmetro e 20 cm de comprimento.

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Outros Detalhes:
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É recomendado na hora de fazer mudas de hortênsias usar o hormônio enraizador.
* A parte que será aquela enterrada é que deverá ser mergulhada no produto.
* Não espere que surjam raízes antes de dois meses mesmo usando o hormônio enraizador.
* Plante as estacas em pequenos balaios e durante o processo de enraizamento elas devem ficar sob a sombra.
* Você pode usar para fazer a sombra que as estacas precisam: estufas, embaixo de árvores ou em ripados.
* O sol não pode bater direto na sua muda de hortênsia.
* Como fazer o solo do pequeno balaio: areia fina misturada com terra vegetal, na seguinte proporção: terra duas partes e areia uma parte igual. Deve ser bem misturada.
* Outro detalhe importante é o corte na parte inferior da estaca. Porém, ele deverá ser feito abaixo de uma gema ou de um nó. O mesmo deve repetir-se na parte de cima da estaca.
* Faça o desbaste das folhas na parte de baixo com muito cuidado, mas não retire todas elas, deixe entre 2 ou 3 pequenas que estão posicionadas na parte superior.
* O modo correto de fazer as mudas de hortênsias é no outono. Sendo que é uma planta fácil de ser cuidada não exige muito.
* A dica para deixar as hortênsias mais bonitas é colocar sempre uma boa quantidade de material orgânico. As flores serão mais bonitas.
* O solo deve ser mantido úmido.

Como fazer mudas de hortênsias com cores diferentes
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O que faz com que uma hortênsia tenha uma cor e não outra é o pH do solo. Veja então a diferença de cada um e as cores que eles “produzem”.
* O solo ácido faz com que a hortênsia seja azul.
* O solo com sulfato de alumínio em grande quantidade faz com que a hortênsia seja azul violáceo.
* O solo alcalino faz com que a flores sejam rosas.
* Quando é muito alcalinizado o solo as flores nascem brancas.
* A dica para conseguir uma diversidade grande de cores de hortênsias é colocar carbonato de sódio no solo.

Essa planta é usada de várias formas pelos paisagistas para compor um jardim, do solo a plantada em vasos. Também é usada em grupos chegando a criar uma cerca viva ou é colocada em um lugar só seu, um pouco mais isolada.

Outro uso comum das hortênsias em jardins é para fazer maciços ou bordas e vale ressaltar que também podem ser cultivadas em vasos e enfeitarem a parte externa da casa.

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Os cuidados que as hortênsias exigem
As hortênsias exigem poucos cuidados porque são consideradas plantas rústicas. Porém, é recomendado que o solo para plantá-las tenha bastante matéria orgânica.

Se temos que falar em preferência em tido de solo, podemos afirmar que a das hortênsias é o ácido. Neste tipo de terra ela cresce mais vistosa, com flores bem mais coloridas e flores em maior quantidade.

Não descuide da rega diária das hortênsias no período seco, se ela estiver no período do aparecimento das flores, se torna mais importante ainda.

Assim como no cultivo ela precisa ficar à meia sombra, o mesmo se repete quando a planta já se desenvolveu. O contato direto com o sol não é recomendado em momento nenhum, pior ainda durante o verão.

Somente no sul durante o período mais fresco é que a hortênsia pode ficar exposta ao solo da manhã.

Outra dica é não plantá-las perto de árvores. É comum nestes casos, que elas percam um pouco da umidade para as árvores. O que é péssimo para o crescimento delas.

Outra dicas de como cultivar e reproduzir as hortênsias
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A transposição pode ser feita em qualquer momento do ano, preferível evitar o calor em excesso.
* O buraco que irá receber a muda deve ser duas vezes maior que o tamanho da raiz da hortênsia.
* O nível do chão é o lugar certo que planta deve ficar depois de cultivada.
* Tenha o cuidado de evitar bolsões de ar apertando o solo que está em torno da planta.
* A primavera é o período ideal para adubar a hortênsia. Prefira os produtos que tenham fósforo e nitrogênio. Ou escolha aqueles que devem ser usados a cada 15 dias.
* O adubo é preferencialmente feito durante o inverno e serve para ajudar no crescimento saudável e mais rápido, mas lembre-se, sem exageros. Se perceber que as flores e folhas são poucas pode ser que você tenha errado para mais.
* A poda deve acontecer logo depois do fim da floração. Os galhos que ficarem sem flores dessa vez darão na próxima, preserve-os.
* O transplante também é melhor que seja feito durante o outono.
* E você pode usar os galhos que foram retirados da poda para fazer novas mudas.

Não esqueça que a água é essencial para que a planta cresça e fique bonita e saudável, mas é mais fácil uma espécie morre pelo excesso do líquido do que pela falta. Antes de regar confira se a terra ainda está úmida ou seca.

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Obrigada pela sua visita. Se você tem sugestões ou dicas sobre o assunto, coloque aí nos comentários, eles podem acabar virando temas para novos posts.

OBS: Este site não trabalha com vendas de plantas,sementes e afins, apenas são postados artigos com informações sobre como cultivar as plantas. Você pode adquirir sua planta desejada em qualquer bom Garden Center de sua região.


Senecio rowleyanus2

As plantas pendentes são muito usadas tanto internamente quando externamente, sendo a alegria das salas de estar e dos quintais. Mesmo aquelas que são cultivadas de forma rasteira, sendo a maioria das suculentas, também podem ser colocadas penduradas no teto da sua casa.

Este é o caso da espécie conhecida como Colar-de-pérolas, uma suculenta, herbácea que pode ser cultivada de forma rasteira, mas é muito utilizada como uma planta pendente. Para conhecer esta espécie, não deixe de ler este artigo.

A planta é conhecida popularmente como Colar de Pérolas e também muito conhecida como Rosário ou Pérola-verde. Pertence à família Asteraceae e nas categorias de cactos, suculentas e folhagens no geral. Os climas nos quais a espécie pode ser melhor cultivada incluem os seguintes: Equatorial, Mediterrâneo, Subtropical e o Tropical.

Os primeiros vestígios do Colar-de-pérolas foram encontrados em terras africanas, em alguns países mais ao sul. Depois, com a vinda de africanos para o Brasil e a outras partes do mundo, a espécie acabou se propagando para outras áreas além do continente africano. Com relação a sua altura de crescimento, é considerada uma planta de pequeno porte, atingindo menos de 15 cm no geral.

No que se relaciona ao seu ciclo de vida, ele pode ser perene, mas deve ser cultivado em certas condições de luminosidade. São elas: luz difusa, meia-sombra e o clássico sol-pleno.

O colar-de-pérolas é uma planta herbácea, suculenta e rasteira, cultivada para ser usada como uma planta pendente. Suas hastes costumam crescer bastante, atingindo entre 0,60 e 1,00 m de comprimento.

Durante a época do verão, as suas folhas costumam ficar em uma coloração verde clara, mas é muito mais comum que as folhas comecem a nascer com uma tonalidade em verde escuro. As folhas costumam parecer com ervilhas bem verdinhas, sendo pequenas demais, possuindo no máximo 0,5 cm de diâmetro.

O pecíolo dessas espécies, que ficam nas folhas, é quase séssil. Do mesmo, parte uma linha com uma cor verde mais escuro do que aquele que começa a crescer no início do crescimento das folhas de verdade. O tom é meio transparente que acaba por terminar em uma pequena ponta, sendo bastante parecido com uma pérola.

Esta planta costuma ser muito resistente as temperaturas baixas e quando está para ser cultivada, prefere os climas mais quentes. Por causa disso, são possibilitadas de serem cultivadas em diversas partes do Brasil, por exemplo. As temperaturas amenas também não acabam por estragar o desenvolvimento desta espécie.

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As flores
As flores da planta podem crescer de forma rápida, igualando-se as suas folhas. Todas as flores crescem em formato de capítulos, com a coloração bem branca e com os estames coloridos de uma cor púrpura, extremamente forte e que acaba por atrair alguns insetos polinizadores. As flores costumam florescer na primavera e possuem um perfume bastante chamativo, diferente e que atrair alguns insetos.

Como cultivar o colar-de-pérolas
Para começar, a espécie é propriamente cultivada em vasos, para que desenvolva a sua forma pendente, demonstrando toda a sua beleza. Durante o verão, por mais que a espécie tolere muito bem as altas temperaturas, o sol nunca poderá incidir por completo em suas folhas, evitando este contato direto.

Mesmo assim, o local de cultivo deverá estar repleto de luz para o seu bom desenvolvimento. Portanto, um lugar ideal ara começar o cultivo desta suculenta é um que seja bem luminoso, pegando o sol fraco das manhãs, mas que tenha sombras para proteger a planta do sol forte da tarde.

Com relação às regas, elas devem ser mais espaçadas durante as épocas quentes, possuindo mais resistência dessa maneira para suportar o calor. Assim, para irrigar, o substrato deve estar bem seco, mas as regas, mesmo que espaçadas, devem ser abundantes.

No inverno, a quantidade de água deve ser diminuída para evitar que fungos surjam ao longo das folhas e também do solo onde a espécie se encontra. Nesta etapa do cultivo, é preciso presta muita a atenção, já que os fungos apodrecem as plantas por completo.

O substrato para cultivo deverá ser muito bem drenado, onde muita matéria orgânica deverá estar presente. Areia e outros materiais orgânicos de textura bem grosseiras também devem estar presentes no solo de cultivo. Neste caso, usar húmus de minhoca misturados com compostos orgânicos podem ser uma ótima opção para começar a preparar o solo para cultivo, de forma que a planta comece a se desenvolver da forma mais correta possível.

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O recipiente para cultivo como vasos e jardineiras não podem ser extremamente profundos justamente para que a matéria orgânica possa penetrar com mais facilidade no interior das plantas. Durante a drenagem e as regas, colocar no fundo dos vasos a chamada manta geotêxtil. Ela vai ajudar a gerar uma efusão para que a água de irrigação não fique presa ao solo, podendo estragar a plantação.

Junto a manta, uma mistura de areia úmida também poderá ser colocada para permitir a vasão da água durante as regas em todas as épocas do ano. Ao preencher o solo com os objetivos necessários, colocar a muda e acomoda-la bem ao fundo. Logo em seguida, preencher o buraco com o substrato já preparado, ou seja, o resto do solo que foi usado em toda a preparação prévia do substrato orgânico para a planta.

Não esqueça de regar assim que a sua planta estiver bem acomodada. No início do cultivo, é sempre bom proteger a espécie do frio, chuvas e do calor excessivo. O ideal mesmo é que ela permaneça em um local mais arejado pelo menos nos primeiros dias do seu crescimento, para que ela possa se acostumar com o ambiente.

Vale lembrar que o seu florescimento não ocorre em todas as regiões em detrimento deste fato.

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As Orquídeas estão entre as flores mais bonitas e vistosas que existem e por isso acabam despertando o interesse de cultivo por parte das pessoas.

As orquídeas são flores muito usadas para presentear e são muito coloridas e resistentes, alegrando e trazendo vida aos ambientes em que estão presentes.

O cultivo delas é uma atividade relativamente simples. De uma forma geral, não existe uma regra especifica para cultivar essas plantas, mas é necessário cuidado com a iluminação e com a irrigação que devem ser moderadas.

O grande segredo do cultivo da orquídea é saber qual a espécie de orquídea que está sendo cultivada, para que você tome o devido conhecimento das informações sobre a planta que você está cuidando (necessidades naturais da planta irrigação, luminosidade, adubação e etc.).

Confira as dicas
Quando cultivadas e tratadas de forma correta, as orquídeas florescem uma vez por ano. Uma orquídea florida pode ser cultivada até mesmo dentro de casa.

As orquídeas são cultivadas por todo o Brasil, que é um dos grandes produtores dessa espécie vegetal.

Podemos encontrar orquídeas sendo plantadas em vasos, placas de xaxim, placas de fibra de coco, madeira, terra, pedriscos e até mesmo em arvores.

O cultivo de orquídeas em árvores
As orquídeas são espécies vegetais que podem ser cultivadas das mais diversas formas, até em árvores. Contudo, o cultivo dessas belíssimas plantas nessas condições aumentam os cuidados a serem adotados para o êxito e desenvolvimento de sua orquídea na arvore.

Segue abaixo algumas dicas e cuidados a serem tomados para o cultivo das orquídeas em árvores:

Orquídea de Árvores
1 – Materiais Necessários
06 pregos – podem ser do tamanho 17×21;
01 martelo;
01 tesoura;
01 par de luvas;
01 placa de fibra de coco;
01 espécie de orquídea conforme preferência.

2 – A escolha da árvore
Na hora de escolher a árvore para cultivar a sua orquídea, de preferência para arvores que apresentem cascas com fissuras e rugosas. As árvores rugosas facilitam o processo de fixação da orquídea na arvore.

Quando a árvore for mais antiga procure árvores que tenham maior espessura e exista umidade.

Nessas condições acima citadas, os coqueiros e os arbustos estão entre as melhores espécies para que se realize o cultivo das orquídeas.

É necessário cuidado para não optar por árvores que na época do verão perdem as folhas, pois essa situação faz com que as orquídeas sofram com o excesso de sol e calor (incidência direta do sol), o que pode queimar as orquídeas que você cultiva em árvores, pois a copa da árvore acaba tendo uma função protetora da incidência do sol.

Evite colocar as orquídeas em árvores que liberem algum tipo de resina e em espécies vegetais que possuam alguma semelhança com o xaxim. É importante frisar que as orquídeas não se adaptam a meios que tenham a existência de produtos químicos.

Não pode esquecer que a orquídea é uma espécie vegetal que aprecia ambientes úmidos, então é interessante que consigamos manter o ambiente nessas condições.

Entre as árvores indicadas para realizar o processo de plantio de orquídeas em arvores, estao: os coqueiros, arbustos, arvores frutíferas, Chorão (Salix babylonica), Flamboyant (Delonix regia), Paineira (Chorisia speciosa) e Seringueiras ou Falsas-seringueiras (Ficcus spp).

3 – O Processo de Plantio das Orquídeas em Árvores
Quando optar pelo cultivo de orquídeas em árvores é importante que seja garantida a existência de nutrientes no suporte (placa de fibra de coco), pois a orquídea leva um certo tempo (algo em torno de 02 meses) para conseguir fixar suas raízes nos troncos das arvores escolhidas.

Nesse período que a orquídea leva para conseguir fixar suas raízes em uma árvore, verifique se estas não estão ficando expostas, pois estas ficam sem receber nutrientes e podem perecer. Essa condição também faz com que a orquídea leve mais tempo para conseguir se fixar no tronco da árvore.

São necessários cuidados com as regas de sua orquídea, pois a irrigação das orquídeas vai variar de acordo com as características peculiares da orquídea cultivada e do próprio clima do local onde você vive.

Outra questão a ser observada é a questão da luminosidade do ambiente em que se encontra a árvore onde será cultivada as orquídeas. Uma forma de verificar e regular como incide a luz solar no local é observar detalhadamente o tamanho da copa da árvore.

As árvores que possuem copa pequena e que não apresentem muitas folhas, são apropriadas para a opção de espécies de orquídea que possuem a necessidade de muita luz solar. Entre as orquídeas que se enquadram nessas condições estão: a Cattleya, a Dendrobium, a Laelia, a Vanda, a Catasetum e a Cyrtopodium.

As árvores que são mais frondosas, que apresentam copa grande e uma boa quantidade de folhas é ideal para a opção de orquídeas que devem ser cultivadas sob a meia sombra, como as seguintes espécies: a Miltônia, a Oncidium e a Phalaenopsis.

Com relação a adubação, esta pode ser dispensada, pois como a orquídea é uma planta epífita (que consegue viver sobre outra planta), ela consegue se alimentar e nutrir através dos materiais que estão em processo de decomposição e estão presentes nos troncos das árvores.

A orquídea ficará presa a árvore através do suporte (placa de fibra de coco), ou caso você opte, o cultivo da orquídea pode ser feita nas bifurcações existentes nos troncos das árvores.

Quando você observar que a orquídea se encontra fixada na árvore, isto é, com as raízes estando presas a casca da árvore e os musgos estejam cobrindo a superfície, o suporte pode ser retirado.

Para prender a planta, evite o uso de barbantes finos, pois à medida que a orquídea cresce, esse material tende a machucar a planta.

Observe periodicamente a orquídea, pois ela pode sofrer com ataque de formigas, e para evitar esse problema, faça uso de um bom formicida ao redor da árvore.

O cultivo de orquídeas em árvores colabora com a preservação do meio ambiente.

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A cochonilha é uma das pragas mais prejudiciais às plantas ornamentais. Primeiro surgem pequenas bolinhas brancas que se mantêm praticamente estáticas nos caules mais próximos às folhas. Depois, as folhas começam a apresentar manchas e murchar. Logo em seguida, a planta perde vigor a ponto de, em casos extremos, morrer.

Esse é um roteiro resumido de um típico ataque de cochonilhas, uma das pragas mais prejudiciais às plantas ornamentais.
Embora minúsculos, medindo não mais do que 35 mm, esses insetos sugadores de seiva podem fazer grandes estragos, não apenas pelos nutrientes que rouba, mas também por secretar uma espécie de cera que facilita o ataque de fungos, diminui a capacidade fotossintética da planta e, de quebra, atrai formigas doceiras.

Parentes próximos das cigarras e dos pulgões, as cochonilhas apresentam formas muito variadas, o que dificulta a sua identificação. A coloração pode ser branca, marrom, avermelhada, verde ou enegrecida. Algumas espécies possuem corpo mole e se depositam sobre as plantas como se fosse algodão, enquanto outras têm uma carapaça dura. Sempre em conjunto, os insetos normalmente se instalam nas axilas das folhas (ponto onde a folha encontra o caule), sob as folhas, nos ramos e troncos das árvores e até mesmo em frutos e raízes.

A proteção do jardim contra esses intrusos começa na manutenção das plantas em condições saudáveis. O ataque dessa e de outras pragas sempre ocorre em plantas submetidas a condições ambientais e/ou nutricionais impróprias. Entre os fatores que propiciam esses ataques, ela destaca a existência de solo ou substrato inadequados, quantidade insuficiente de luz, falta de água, déficit de nutrientes ou adubação em excesso. Outro fator favorável às cochonilhas é a eliminação dos predadores naturais, como percevejos, joaninhas, moscas e alguns fungos.

Em teoria, todas as espécies vegetais utilizadas na ornamentação de jardins e de interiores, quando submetidas a condições inadequadas de cultivo, estão vulneráveis ao ataque de cochonilhas. No caso das suculentas, algumas espécies são mais suscetíveis, como nas Echeverias (Rosa-de-pedra). Outras plantas comumente atacadas por esses insetos são a Hortência chinesa, a camélia, as laranjeiras e os limoeiros.

Como intervir?
A boa notícia é que livrar o jardim das cochonilhas não é tarefa difícil. De acordo com a intensidade e as condições do ataque, o controle pode ser feito com a poda e a destruição das áreas mais comprometidas. A limpeza das partes mais infestadas com esponja ou escova secas, ou a remoção dos insetos com cotonete embebido em vinagre ou álcool etílico, também são medidas que surtem efeito.

Para os casos em que é necessária uma intervenção mais dura, uma solução é pulverizar a planta atacada com emulsões de sabão de coco ou detergente neutro e, em seguida, pulverizar óleo mineral emulsionável. O óleo mata os animais por asfixia ao formar uma película sobre eles que impede a respiração. Para maior proteção das plantas, é importante que a pulverização seja feita sempre no final da tarde quando há menor incidência de sol.

A batalha contra as cochonilhas pode ser vencida, ainda, com a aplicação de inseticidas de baixa toxicidade próprios para uso em plantas ornamentais. Outra estratégia de combate válida é a pulverização de extratos vegetais naturais, como a calda de fumo e a calda de Santa-maria (ver receitas abaixo).

Receitas caseiras contra cochonilhas
Calda de fumo
Ingredientes:
100 gramas de fumo de corda;
1/2 litro de álcool;
1/2 litros de água;
100 gramas de sabão em pedra neutro.

Preparo:
Misture 100 gramas do fumo cortado em pedacinhos em 1/2 litro de álcool. Acrescente 1/2 litro de água e deixe a mistura curtir por aproximadamente 15 dias. Após este período, corte o sabão em pedaços pequenos e dissolva-o em 10 litros de água. Misture o sabão à calda de fumo curtida. Em áreas com ataques muito intensos, pulverize a mistura diretamente sobre as plantas. Caso a infestação ainda seja pequena, dilua o preparo em até 20 litros de água limpa antes da pulverização. As aplicações devem ser feitas em períodos de sol ameno. Uma dose  tende a resolver o problema, caso os bichinhos não desapareçam, porém,  vale borrifar as plantas atacadas uma vez por semana, até que a infestação acabe.

Calda de Santa Maria
Ingredientes:
200 gramas de Erva-de-santa-maria (Dysphania ambrosioides);
1 litro de água fria;

Preparo:
Amoleça 200 g de erva de Santa Maria em 1 litro de água fria durante 6 horas. Aperte bem as folhas para extrair o suco. Dilua o extrato obtido em 5 litros de água limpa. Pulverize o preparado sobre as partes atacadas uma vez por semana, sempre sob sol ameno, até que a praga seja eliminada.

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