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Posts para categoria ‘Orquídeas e Bromélias’

Alcantarea_Imperialis_

A bromélia-imperial é uma planta rupícola, de grandes proporções e elevado valor ornamental.  É originária da América do Sul – Brasil e pertence à família Bromeliaceae.

É uma planta acaule, com folhas longas e largas, coriáceas, com superfície cerosa, dispostas em roseta e formando um “vaso” no centro da planta, onde acumula água e nutrientes.

Pode atingir cerca de 1,5 m de diâmetro quando adulta. Suas raízes são fortes, fibrosas e se prestam não somente para nutrição da planta, mas principalmente para sua forte fixação sobre o substrato. Essa característica permite que esta bromélia se fixe em paredões rochosos verticais.

De crescimento moderado, ela pode levar 10 anos para atingir o porte adulto e florescer. Sua inflorescência é do tipo espiga e pode medir 3,5 m de altura.

Alcantarea_imperialis_

A planta apresenta brácteas de cor avermelhada e flores delicadas, com estames longos, e cor branco-creme ou amarelas, muito atrativas para abelhas e beija-flores.

Ocorrem variedades de folhagem vermelha, arroxeada e verde, além de tonalidades intermediárias dessas cores. Após a floração, assim como ocorre com outras bromélias, a planta morre. Mas geralmente elas deixam brotos de novas bromélias na base.

É uma planta espetacular e está cada vez mais popular no paisagismo tropical e contemporâneo. Sua forma escultural, seu porte e cores vibrantes a tornam um elemento de impacto no jardim, seja utilizada isolada ou em grupos.

A beleza tropical da planta se destaca entre as rochas e em conjunto com outras espécies de bromélias. Também pode ser plantada em vasos. Esta espécie está ameaçada de extinção, jamais compre mudas que foram retiradas do ambiente natural.

Alcantarea_Imperialis_

Seu cultivo deve ser sob sol pleno ou meia sombra, em substrato leve e bem drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente.

Sendo uma planta  tipicamente tropical, a bromélia-imperial aprecia a umidade e o calor, mas, por ser originária de regiões serranas do Rio de Janeiro, é capaz de tolerar geadas leves.

É uma planta rústica, resistente ao vento e à maioria das pragas e doenças. Sua multiplicação é feita por e por separação das mudas formadas entorno da planta mãe.

pingosnas folhas

DendrobiumAphyllum

O dendróbio-de-capuz é uma orquídea epífita ou litófita, decídua e muito florífera, que encanta a todos que a conhecem. Ela é originária de várias regiões da Ásia e pertence à família Orchidceae.

Ela apresenta pseudobulbos afilados, cilíndricos, avermelhados, recobertos por uma película papirácea e transparente, pendentes e muito longos, podendo alcançar 2 me de comprimento.

A orquídea tem pseudobulbos longos, com inúmeras flores (tamanho de 3-4 cm) que surgem no início da primavera. As pétalas e sépalas tem coloração rosada com labelo creme.

Quando floresce, na primavera, estando a planta fica despida de folhas e com aspecto que engana os desavisados, que muitas vezes podem pensar que trata-se de uma planta artificial ou que ela está morta ou doente.

Dendrobium aphyllum_ll

Como durante a floração todas as folhas caem, forma-se um belíssimo efeito cascata. Em cada entrenó pode surgir de 1 a 5 flores. As folhas lanceoladas tem de 3 a 10 cm de comprimento.

Após a floração surgem vários keikis (novos brotos) nos pseudobulbos que deram as flores. O cultivo desta espécie não apresenta dificuldades.

Existem variações no colorido das flores, desde suaves (quase brancas) até rosadas-avioletadas (bem mais escuras). Desenvolvem-se em litorais de 1800 m.

Dendrobium aphyllum

Suas folhas são verde brilhantes e aparecem apenas durante o crescimento dos pseudobulbos, caindo no período do inverno. Assim, ela é curiosamente, uma orquídea decídua, que mantém os pseudobulbos antigos saudáveis por muito tempo.

A floração é curta porém abundante e espetacular, com os pseudobulbos carregados desde à base. As flores apresentam a cor rosa desbotada, com o labelo na cor branco-creme e em forma de trombeta, com veios rosados e finamente franjados em sua borda.

Além da forma típica, ocorrem naturalmente outras duas variedades, uma suave, com flores de cor quase branca e outra mais intensa, com flores de cor rosa-escuro, quase violáceo.

No paisagismo e na decoração, o dendróbio-de-capuz merece ser valorizado por seu caráter pendente. Ele pode ser plantado em cestas e jardineiras suspensas ou fixado nos ramos altos de uma árvore.

A delicadeza das cores suaves, tanto dos pseudobulbos nus, quanto das flores delicadas, remete a um certo romantismo bucólico. Assim, é ideal para acrescentar charme a ambientes com decoração provençal ou campestre.

Seu cultivo deve ser à meia sombra ou luz difusa, em um substrato próprio para epífitas, composto geralmente de fibra e casca de coco casca de pinus, pedra britada, esfagno etc.

Dendrobium aphyllum_1

Local de cultivo
Em potes (plástico ou barro), tocos de madeira ou direto nas árvores e cachepôs . Mas deve-se levar em consideração seu aspecto pendente. Num primeiro momento crescem verticalmente mas depois inclinam-se e os ramos caem.

Desenvolve-se bastante sendo necessário planejar bem o tamanho do recipiente para colocá-la. No caso de potes é vital muito boa drenagem e estar em local de boa circulação de ar.

O sombreamento ideal indicado para a espécie é de 50 a 60%. O fertilizante deve ser usado apenas durante o crescimento, ela não aprecia adubos enquanto estiver sem folhas, no inverno.

Regas
Em seu ambiente natural há chuvas regulares na primavera, verão e início do outono. No fim do outono as chuvas vão diminuindo e os meses de inverno são secos. Assim, regue regularmente enquanto a planta está em desenvolvimento vegetativo, mantendo uma atmosfera úmida no ambiente.

A drenagem dos vasos deve ser perfeita e as regas frequentes, sendo reduzidas no inverno.

Conforme vai reduzindo a produção de folhas e estas começam a cair, diminuir a irrigação só molhando quando o substrato ficar seco. Inclusive pode-se aplicar somente uma água pulverizada. Só intensificar novamente a irrigação quando os botões florais começarem a se formar.

É claro que se a planta estiver exposta ao tempo é mais difícil de controlar o fornecimento ou não de água.

Dendrobium aphyllum_1

Temperatura
Preferem temperaturas intermediárias a quentes, aceitando bem até 35º C.

Propagação
Uma maneira simples de multiplicar esta espécie é através dos keikis que naturalmente surgem nos pseudobulbos após a floração. Estas brotações podem ser separadas da planta mãe após as raízes atingirem uns 4 -5 cm.

O melhor é retirar o keiki junto com um pedaço de pseudobulbo (4-7 cm). Coloca-se em vaso pequeno com parte do pseudobulbo enterrado até a superfície, sendo que as raízes ficam apoiadas sobre o substrato. Também pode-se fazer algumas divisões quando da troca de vasos, sem enfraquecer demais a planta original.

Diferente do manejo do dendrobio nobile, não é indicado remover os pseudobulbos velhos desta espécie, pois estes tendem a florescer sucessivamente, ano após ano.

cachoeira_2

folhas manchadas

É comum vermos algumas orquídeas com parte das folhas com manchas escuras ou claras grandes, que estão normalmente envolvidas por manchas mais claras. Normalmente essas manchas grandes são consequência do sol direto em excesso, ou do calor excessivo.

Por que as folhas queimam?
O que acontece é que o sol em excesso aquece demais as folhas, e fazem a planta “transpirar” demais com a evaporação da água de suas folhas. Se ela está transpirando mais do que está chegando nas folhas, a parte tende a morrer e secar.

As folhas queimadas devem ser removidas?
Em geral, as folhas queimadas ficam só com uma parte morta, e o restante da folha continua a fazer fotossíntese, alimentando a planta. Nesse caso, é melhor deixar a folha para que ela possa se recuperar, pois o dano não irá “contagiar” as outras partes da planta.

O importante é observar se a parte afetada não está começando a apodrecer, o que a deixaria com um aspecto melado. Se ela apodrecer, você deve remover a folha para que ela não contamine as demais.

folha queimada

Como evitar novas queimaduras?
É normal que uma folha seja mais sensível que as demais, e eventualmente uma delas poderá apresentar uma queimadura, sem que isso signifique que há sol demais para as suas orquídeas.

No entanto, se as queimaduras forem generalizadas, e a planta apresentar coloração amarelada, recomenda-se que você mova aos poucos a sua orquídea para locais um pouco mais protegidos do sol direto.

Vale lembrar que você não deve deixar nunca as orquídeas em ambientes escuros. O ideal é manter em locais com luz difusa, ou seja, com luz abundante, mas indireta.

janela-brisa

Bulbophyllum eberhardtii

Um dos maiores pesadelos de quem coleciona orquídeas é ver seus exemplares serem atacados por pragas, comprometendo sua saúde e beleza, e em casos mais sérios levando a planta à morte.

Toda a planta tem naturalmente sua defesa, por isso além de tentar ajudar a planta a se recuperar com algum defensivo natural ou não, o segredo para minimizar esse mal é tentar descobrir o que está errado no cultivo, e que está debilitando as orquídeas, tornando-as vulneráveis a este tipo de ataque.

Sinceramente pouco importa qual o veneno você deve usar para salvar a planta, pois a planta se for bem cultivada e nutrida não sofre com doença ou praga nenhuma, então na verdade ela não precisa de remédio nenhum.

No meio da floresta este tipo de problema não acontece, porque lá a planta está adaptada e consegue tudo o que precisa no meio em que está.

Alguns dos fatores que mais prejudicam o cultivo de orquídeas nos orquidários domésticos, são os excessos de umidade, falta de nutrição adequada e falta de luminosidade.

Abaixo segue algumas receitas caseiras para acabar com as pragas indesejáveis que atacam suas orquídeas.

Sophronitis cernua_1

Cebola com alho e pimenta – Combate pulgões e qualquer tipo de cochonilha
Pegue uma cebola, uns quatro dentes de alho, uma colher de sopa de pimenta-do-reino ou uma colher de sopa de pimenta malagueta com um pouquinho de água apenas para bater no liquidificador.

Esprema e deixe macerar por uma semana, depois dilua em em 10 partes de água. Borrife nas plantas.

Refrigerante com sal – Combate lesmas e caracóis
Pegue um pouco de refrigerante (pode ser aquele que está choco) e despeje em uma tampa de garrafa pet a do próprio refrigerante com a metade da tampa com sal de cozinha, agora deixe sobre o substrato do vaso de orquídea.

O cheiro adocicado do refrigerante atrairá a lesma ou o caracol que ao ingerir morrerá desidrato.
Obs.:
Coloque à noite, pois estas pragas têm hábitos noturnos.

Folhas de mamão – Combate pulgões e qualquer cochonilha e percevejos.
Duas folhas de mamão com talo, pica e adiciona um litro de água e bate no liquidificador e coa.

Calda de sabão e alho – Combate cochonilhas brancas ou com carapaças e pulgões.
Amasse 3 dentes de alho e misture com uma colher de sopa de sabão de coco em raspas ou em pó. Dilua em 1 litro de água quente. Agite bem. Deixe esfriar. Coe e coloque no pulverizador. Borrife sobre os insetos.

Se a infestação for grande, repita na semana seguinte. O produto pode ser armazenado por até dois dias. Controle: limpeza manual com algodão úmido e utilização de inimigos naturais (joaninhas).

Chá de Losna – Combate lagartas e lesmas
Coloque 30 g de folhas secas de losna em 1 litro de água. Ferva por 10 minutos. Esfriar. Coe em um pano, torcendo para extrair o princípio ativo. USO: dilua essa quantidade em 10 litros de água e pulverize.

Óleo mineral ou vegetal – Combate cochonilha com carapaça, insetos e algumas doenças fúngicas.
Diluir (1) parte de óleo (soja, etc.) em 100 partes de água. Ex: 1 ml de óleo 100 ml de água. Pulverizar sobre a planta.

Bicabornato de sódio – Combate a antracnose e o míldio
Diluir em 4 litros de água uma colher de chá de bicarbonato e 2,5 colheres de óleo vegetal, bata bem, em seguida, adicione meia colher de chá de sabão em pó. Aplicar semanalmente até que a doença desapareça.

Calda de fumo e sabão – Combate percevejos, besouros, pulgões, cochonilhas e trips.
Ferver 100 mg de fumo de corda em 2 litros de água por 5 minutos. Esfriar. Coar esse preparado e misturar com 2 colheres (sopa) sabão de coco em pó.

Acrescentar 2 litros de água. Misturar bem. Aplicar sobre as plantas atacadas.
Obs.: Não é o mais indicado para orquídeas.

Sulfato de cobre – Combate doenças fúngicas e bacterianas
Diluir em 1 litro de água, 2 colheres (café) do sulfato. Pulverizar a cada 15 dias.
Cuidados:
Não aplicar em temperatura acima de 32ºC. Não aplicar em plantas com flor. Proteja folhas e rizomas.

Canela em pó – Combate fungos (podridão negra)
Coloque canela em pós no substrato e planta.
A canela em pó induz a Phalaenopsis a produzir brotos.

Pasta selante – Para combater infecções nas feridas após corte e podas das plantas
1 colher de chá de vaselina;
10 gotas de própolis;
1 colher de chá de canela em pó;
Misture tudo e está pronto uma pasta selante e cicatrizante.
Obs.: Aplique inseticida caseiros nos horários mais frios.

sol entre nuvens