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Posts para categoria ‘Orquídeas e Bromélias’

Bromelia_balansae

O gravatá é uma bromélia terrestre, cuja folhagem lembra o abacaxi. É uma planta ornamental e produz frutos comestíveis e medicinais. É também conhecida popularmente como caraguatá, coração-de-fogo, caraguatá-do-mato macambira, caraguatá-da-praia, bananinha-do-mato, banana-do-mato-de-balansa.

É uma planta pertencente á família Bromeliaceae e originária da América do Sul – Brasil, Argentina, Bolívia, Colômbia e Paraguai.

As folhas são longas, estreitas, de cor verde-acinzentada a avermelhada, com margens armadas de espinhos afiados. Elas são dispostas em rosetas, formando uma touceira aberta. Quando a planta está madura ela floresce, o que ocorre apenas uma vez na vida.

Para a importante ocasião, as folhas do centro mudam de cor, adquirindo tons luminosos de laranja ou vermelho. A floração ocorre na primavera ou no início do verão, despontando inflorescências densas, com numerosas flores brancas, vermelhas ou liláses, protegidas por brácteas curtas, brancas, com ápice longo, estreito e avermelhado.

gravatá

As flores são ricas em néctar e a polinização é feita por beija-flores. Os frutos são bagas ovais, de casca laranja quando maduros, polpa carnosa, doce, ácida e suculenta, que recobre as sementes.

Nos jardins, o caraguatá-do-mato é uma planta de efeito exuberante, devido às cores vibrantes e duradouras de sua folhagem, durante a floração. Plante-a em isolada ou em grupos, em local de destaque, onde possa ser admirada, mas não possa ser tocada.

Também pode ser aproveitada justamente por suas folhas armadas com espinhos, formando cercas vivas defensivas. Seu visual selvagem é valorizado em jardins tropicais, rochosos e de inspiração desértica.

Os frutinhos podem ser consumidos in natura, ou na forma de sucos, xaropes e como aromatizante de bebidas destiladas e licores.

Bromelia_balansae

Curiosidade: Das folhas desta bromélia se extrai uma fibra muito resistente, que pode ser utilizada na confecção de roupas, cestos, cintos, redes e até mesmo cordas de instrumentos musicais.

Seu cultivo deve ser sob sol pleno ou meia sombra, em um solo drenável, de pH levemente ácido, enriquecido com matéria orgânica e irrigado esporadicamente.

As mudas transplantadas devem ser bem regadas até o perfeito estabelecimento das plantas. Aí então elas se tornam bastante tolerantes a períodos de estiagem.

Resiste ao frio subtropical, geadas, ventos e salinidade típica de regiões litorâneas. Sua multiplicação é feita por sementes e por separação dos brotos que surgem em torno da planta mãe. Separe as mudas somente quando elas já apresentarem raízes.

janela-brisa

Cattleya forbesii

Multiplicar as próprias orquídeas é o desejo de todo amante dessas flores maravilhosas. Elas crescem devagar e é muito difícil multiplicá-las por sementes, o que torna a tarefa de dividi-las um verdadeiro acontecimento que, se cercado dos cuidados necessários, resultará em belas e saudáveis orquídeas.

Tenha em mente que a divisão somente é possível nas orquídeas com crescimento simpodial, como Cattleyas e Laelias, e de orquídeas cespitosas como Cimbídios e Dendróbios.

Plantas com crescimento monopodial, como Vandas e Phalaenopsis são um pouco mais complicadas de multiplicar por divisão e exigem muita experiência e um tanto de sorte.

Em primeiro lugar, saiba que o cuidado mais importante ao se dividir uma orquídea é verificar se está no momento certo para isso. Se dividida antes do tempo, na ânsia de se obter novas orquídeas rapidamente, corre-se o risco de atrasar a floração, ou pior, deixar a planta fraca e suscetível as doenças. Esse é um erro frequente dos iniciantes na orquidofilia.

divisõ

O fato de sua orquídea não estar cabendo mais no vaso, não é motivo para divisão. Neste caso, o simples replantio resolve. Então, como saber o momento de dividir? Conte os pseudobulbos.

A planta deve ter pelo menos três pseudobulbos bem desenvolvidos, e ao menos dois brotos guias bem separados, de forma que cada nova muda tenha três pseudobulbos e uma guia.

Aí você pergunta: mas e se sobrar dois pseudobulbos posso fazer uma nova muda? Não! Corte a orquídea de forma que estes pseudobulbos acompanhem as novas mudas formadas. Resista a tentação de uma mudinha “extra”, definitivamente não vale à pena.

Se minha orquídea nunca floresceu posso dividir? Até pode, mas não é recomendado. Uma orquídea com tantos pseudobulbos e que ainda não floresceu pode estar com problemas, geralmente falta de luminosidade ou fertilizante.

A floração é a garantia de que sua planta está adulta e saudável. Portanto esperar ela alcançar este estágio é como um teste de suas habilidades com orquídeas. E você só pode passar para a próxima fase após completar a anterior.

rízes

As raízes novas com a ponta verde denunciam o momento de replantar ou dividir. Posso dividir em qualquer momento do ano? Pode sim! Vai depender mais da espécie de orquídea do que da sua vontade.

Quando ela estiver começando a emitir novas raízes (aquelas com as pontinhas verdes) somente então será o momento ideal, seja inverno ou verão. Isso geralmente ocorre logo após a floração.

Pegue uma tesoura ou faca bem afiados, esterilize em água clorada, álcool ou calor e comece por remover os pseudobulbos secos, murchos ou doentes. Preserve o máximo de raízes possível, mas não deixe de cortar as raízes secas e mortas.

Esterilize os instrumentos a cada orquídea, evitando assim a transmissão de eventuais doenças entre elas. Não é necessário remover todo o substrato velho que estiver emaranhado nas raízes, remova apenas o excesso e o que estiver mais fácil.

replantar

Aliás, quanto menos as raízes forem manipuladas melhor, pois elas se quebram com muita facilidade. Limpe a orquídea com uma escova bem macia, sabão neutro e sob água corrente, mas somente se ela estiver muito suja ou infestada com pragas, como cochonilhas por exemplo.

O vaso pode ser de qualquer material, mas é primordial que seja bem drenável, com furos grandes na base e se possível nas laterais. Vasos de cerâmica costumam ser os mais indicados, por serem mais frescos, ventilados e duráveis, mas atualmente até garrafas pet podem ser utilizadas com sucesso. Esqueça o pratinho, ele é totalmente contraindicado no cultivo de orquídeas.

Esta orquídea leva no substrato apenas casca de pinus e isopor. A escolha do substrato deve levar em consideração a espécie de orquídea e a disponibilidade de material na sua região.

Você pode usar materiais como pedra britada, cacos de cerâmica, fibra de coco, argila expandida, carvão vegetal, casca de coco, casca de pinus, esfagno, caroços de coquinhos (de palmeiras como açaí, butiá), sabugo de milho, casca de arroz carbonizada, etc.

substrato

Você pode também, juntar ramos secos finos que caem no jardim, ou devido à poda das árvores, picá-los em pedaços com 1 a 3 cm de diâmetro. Obtendo assim um substrato natural, barato e bem próximo do que as orquídeas epífitas apreciam. A mistura de materiais é uma boa pedida para equilibrar a capacidade de retenção de água com a drenagem.

Alguns retém muita água, enquanto outros praticamente nada. Case a espécie de orquídea com a frequência das regas e descubra o que funciona melhor para você. Não esqueça que orquídeas rupícolas e terrestres pedem substratos apropriados ao seu habitat.

Com suas mudas já devidamente limpas e separadas proceda o envase. Aqui vai as dicas para o replante também. Sempre coloque a ponta do rizoma mais antigo o mais próximo possível da parede do vaso.

Assim sobra mais espaço para a guia crescer e se desenvolver. O rizoma deve ser sobreposto ao substrato e jamais ser enterrado. Essa tarefa é um tanto árdua, pois a orquídea tende a ficar completamente solta no vaso.

A tentação de enterrar um pouquinho é forte, mas resista, pegue barbante e tutores de bambú, madeira, arame ou plástico e vá amarrando sua orquídea ao tutor. Cuidado para não apertar demais. Se possível arame o rizoma ao vaso, pois também ajuda.

Fique de olho na nova muda. Folhas amareladas indicam sol em excesso, e folhas verde-escuras demais, indicam sombra demais. Regue normalmente, o enraizamento é um tanto lento e há que se ter paciência.

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bromélia

Herbácea, pertence à família das Bromeliaceas, nativas das Américas do Sul, Central e Norte, compreende cerca de 60 gêneros e mais de 3000 espécies.

Folhas se apresentam dispostas em roseta, lanceoladas, largas ou estreitas, com nervuras paralelas, geralmente fibrosas, raramente carnosas, de bordas lisas ou espinhentas. Podem ser tubulares ou amplamente abertas.

Ocorrem variedades de folhagens vermelha, arroxeada e verde, além de tonalidades intermediárias dessas cores. As folhas ao redor da inflorescência são mais coloridas e de cor mais intensa antes de florescer.

Todas as bromélias são caracterizadas botanicamente por apresentarem flores com três pétala e ovário com três lóbulos.

As inflorescências surgem do centro da roseta, o que ocorre somente uma vez durante o ciclo vital da bromélia, quando atingem o estado adulto e normalmente morrem, mas às vezes sobrevivem a uma geração ou duas antes de finalmente morrer.

A época de floração depende da idade da planta e não o tempo do ano, algumas levam 3 anos outras até 20 anos para florescer.

As flores duram por pelo menos seis meses, algumas exalam uma suave fragrância, que se sente a considerável distância.

Aechmea fasciata

A bromélia está cada vez mais popular no paisagismo tropical e contemporâneo. São cultivadas em vasos, jardins, formando conjuntos, em meio as folhagens ou rochas, nos galhos das árvores e num cantinho sombreado.

As bromélias são plantas muito rústicas que conferem um exotismo tropical inigualável, com suas cores vivas e formatos geométricos. No entanto, temos que nos atentar a alguns cuidados básicos para que elas possam desenvolver todo o seu potencial. Preste atenção às preciosas dicas abaixo para aperfeiçoar a forma de cuidar dessas raras jóias da natureza.

É bastante comum e desesperador aos iniciantes no cultivo de bromélias, observar suas plantas definharem aos poucos no instante seguinte a floração. Logo vem a mente pensamentos negativos, como: O que foi que fiz de errado desta vez? Mas não se engane e aguente firme para não colocar sua planta no lixo.

É perfeitamente normal a grande maioria das espécies de bromélia, esse fenecimento após a floração. Trata-se do seu processo natural. E fique de olho na sua planta, se ela foi bem cuidada e permanece assim, logo emitirá novos brotos garantindo a perpetuação da espécie.

Continue a lhe dedicar todo seu amor, que ela ainda poderá lhe render muitas e muitas plantas novas.

Bromélias

Tenha paciência
Você acaba de descobrir que sua bromélia favorita está emitindo uma nova muda.  Muito em breve você poderá destacar essa muda e plantá-la em um vaso próprio. Mas tenha calma, é preciso que a nova muda tenha de um terço a metade do tamanho da planta mãe, antes de ser removido.

Esse detalhe é importante para garantir o desenvolvimento da muda, que enquanto está junto com mãe, cresce mais depressa e forte. Mas não deixe passar muito tempo. Se deixada, ela tende a crescer tort e pode ser difícil endireitá-la depois, além de que suas folhas podem danificar a planta mãe, por ocuparem o mesmo espaço.

Água e mais água
Bromélias são plantas tropicais por excelência, e como tal, em sua maioria apreciam o calor e a umidade. Irrigue-as regularmente, sem que as raízes fiquem encharcadas, e molhe-as no centro também, pois apreciam que a água acumule na sua roseta central.

Essa água suplementar tem muitas funções. Uma delas é propiciar a decomposição de detritos que caem no interior da roseta das bromélias. Pequenas folhas secas, bichinhos mortos, fezes de passarinhos, todas essas coisas acumulam ali, e vão se decompondo lentamente, servindo como um excelente adubo foliar orgânico para a planta.

Este “copo” central formado nas bromélias, também tem um importante papel ecológico, podendo ser abrigo e criatório para pequenos seres, como rãs por exemplo.

Guzmania lingulata

Mantenha a dengue longe das bromélias
O mosquito da dengue gosta de água limpa para se reproduzir, e as bromélias gostam de água no interior de suas rosetas, como resolver essa equação? Ninguém disse que a água das bromélias deve ser limpa, assim, mantenha a água suja, com detritos, como pó de café ou chá, que favorecem a adubação da planta e afugentam os mosquitos.

Sou sensível
Bromélias possuem folhas super absorventes, muitas delas, se alimentam mais pelas folhas do que pelas raízes. Isso é uma grande vantagem, permitindo lindos resultados com uma boa adubação foliar, mas ao mesmo tempo traz uma maldição.

Elas são muito sensíveis aos defensivos. Assim, pense muito antes de aplicar inseticidas ou fungicidas sobre bromélias, mesmo produtos liberados para agricultura orgânica como a calda bordalesa, podem ser extremamente tóxicos.

Desta forma, proteja as bromélias com lonas plásticas sempre que fizer aplicações no seu jardim. E se a aplicação for direcionada para elas, veja se vale à pena usar defensivos ou fazer a catação manual de pragas.

Umas poucas lagartas, lesmas, pulgões ou cochonilhas se resolvem rapidinho com catação. Defensivos, somente em último caso.

bromelia-guzmania-vasos

Vasos
Você pode cultivar bromélias em qualquer tipo de vaso, no entanto, aqui tem um segredinho de ouro. Prefira os vasos de barro ou cerâmica, ou qualquer um que seja mais pesado que a própria planta.

As bromélias nem sempre crescem retas e verticais, e muitas vezes, uma pequena inclinação no seu eixo pode provocar quedas constantes, com o peso da planta, principalmente em vasos leves de plástico.

O equilíbrio é garantido em vasos de barro. Mesmo com uma planta grande e cheia de água, a chance do vaso tombar é bastante reduzida.

Conheça sua bromélia
Há bromélias e bromélias, uma para cada tipo de ambiente. Parece que Deus quis colocar uma bromélia em cada ambiente possível, para que não houvessem desculpas em não usá-las.

Assim, você poderá encontrar plantas próprias para lugares desérticos e ensolarados, outras para ambientes úmidos e sombreados e até umas tillândsias malucas que gostam de ficar em fios de alta tensão.

Sim! Parece que a única coisa que todas elas não gostam é de frio. Por isso é importante conhecer bem a espécie ou híbrido que você está adquirindo. Para não correr o risco de queimá-las ao sol, ou fazê-las perderem suas lindas cores na sombra.

Anote o nome botânico de cada uma em uma plaquinha e procure saber tudo sobre ela. Seus segredos mais íntimos.

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Mudanças devem ser graduais
Você acabou de descobrir que aquela bromélia que você ganhou de uma amgiga é de sol, e você já tinha deixado ela na sombra há meses. A coitada ficou esverdeada e nada de florescer.

Que bom que você já descobriu o problema, mas vá com calma, nada de mudanças bruscas. A planta já está super adaptada às condições de sombra. Colocá-la ao sol vai matá-la rapidamente.

Comece expondo ela a luz da manhã, e a cada semana deixe-a pouco a pouco mais tempo. Assim você dá tempo de ela se adaptar e criar os pigmentos que servirão como protetor solar.

Bromélias são pouco exigentes quanto ao substrato
Bromélias muitas vezes parecem que tem raízes apenas para fixação, e em muitas espécies isso é fato, mas a verdade é que a grande maioria delas não é muito exigente quanto ao substrato.

Assim, não precisa ficar muito neurótico com misturas perfeitas. Tenha em mente, que a grande maioria das bromélias vive bem em uma mistura de esfagno ou fibra de coco, misturados com areia e um pouco de terra vegetal.

É importante que seu substrato seja drenável e também tenha capacidade de reter água, de forma que ele auxilie na manutenção da umidade entorno da planta.

bromélia

Podas
As folhas secas da bromélia podem ser podadas quando as plantas estão em vasos. Mas também formam uma linda saia natural. Evite de sobremaneira podar suas bromélias. Seu lindo formato tem muito a ver com a forma de suas folhas.

Assim, antes de sair dando tesouradas, avalie se é realmente necessário e se a nova forma ficará harmoniosa. As bromélias não vão substituir folhas danificadas só porque foram podadas.

Pode plantas velhas, mas que ainda fornecem mudas, para que fiquem arejadas e iluminadas, mas pode apenas folhas secas e muito danificadas.

Se sua bromélia ficou com as pontas secas, reveja o seu ambiente, melhorando a umidade, ou alterando a ventilação para mais ou para menos. As folhas que ficarem velhas e caídas podem ser podadas próximo a base.

chuva no mar

Bulbophyllum

As orquídeas são consideradas as plantas mais evoluídas e especializadas do Reino vegetal. Elas são tão complexas e intrigantes que fascinam a todos que se permitem conhecê-las mais de perto.

E todo esse mistério vem junto com exigências de cultivo que vamos desvendando aos poucos, observando as plantas e estudando aqui e ali. Nesse artigo, você conhecerá alguns segredos  que ajudarão você a se aventurar nesse delicado mundo com mais confiança e melhores resultados.

Mas não se atente somente a estes, há muito mais dicas a se desvendar quando falamos sobre orquídeas, e isso é apenas um dos fatores que as tornam tão magnéticas.

orquídea

1 – Resista a tentação de colocá-la em um vaso maior
Se você acabou de comprar ou ganhar uma orquídea esse desejo é muito intenso, principalmente em orquidófilos iniciantes. Mas espere. A grande maioria das orquídeas vive muito bem em vasos pequenos, minúsculos até.

Muitas até preferem vasos apertados. Há uma hora certa para trocá-las de vaso, em orquídeas simpodiais, como Dendróbios e Cattleyas por exemplo, aguarde até que os brotos guias estejam quase encostando, ou até mesmo passando das bordas do vaso.

Assim, a recém chegada terá muito tempo para se adaptar ao novo ambientes, que provavelmente tem uma iluminação e umidade bem diferente de onde ela veio. Tenha cuidado também, de jamais replantar orquídeas em flor, pois elas estão concentrando toda sua energia na floração e podem se ressentir muito se forem mexidas nessa fase.

2. Segure a onda se estiver pensando em dividí-la
Muitas vezes compramos uma orquídea grande, bem entouceirada e já fica louco pra dividir a dita cuja fazendo novas mudas e aumentando a coleção.

Aguarde um pouco, da mesma forma que a troca de vaso, dividir uma orquídea provoca um grande estresse na planta, e isso pode provocar uma retração no seu desenvolvimento e muitas vezes abortar a floração. Espere ela se adaptar ao novo local e aos cuidados do novo “dono”. Vá com calma, valerá à pena esperar.

cattleyas-Medium
3. Converse com a sua planta
Observe a sua orquídea, aprenda a entender os seus sinais. Folhas verde escuras demais podem denunciar falta de luz, as muito clarinhas, amareladas, podem ser excesso de ventilação ou carência de fertilizante.

Folhas que vão diminuindo, em escadinha, da mais velha para a mais nova, indicam que sua orquídea está decaindo. Se a escada for invertida, e as folhas mais novas forem maiores que as mais velhas, parabéns! Você está no caminho certo.

Se este ano não deu flor, investigue o porquê, pode ter faltado água, adubo ou luz em algum momento importante. As orquídeas falam o tempo todo, basta a gente parar para ouvir.

Ausência de drenagem ou encharcamento é geralmente a causa primária de apodrecimento de raízes.

regas

4. Regue copiosamente, mas não permita que encharque
A irrigação ideal, para a grande maioria das orquídeas, é aquela em que a gente mergulha o vaso embaixo da água, ou deixa a água verter sobre ele por um bom tempo. Permita que todo o substrato fique bem molhado, as raízes todas fiquem túrgidas… depois, deixe escorrer o excesso sobre a bancada.

Esqueça o pratinho, ele é a receita para um desastre a longo prazo, pois impede a drenagem perfeita e propicia o apodrecimento das raízes e rizoma.

5. Não esqueça de adubar
Orquídeas são exigentes, e elas querem qualidade não quantidade. Alimente-as com o que há de melhor em fertilizantes, sejam os químicos de liberação lenta, os líquidos foliares, ricos em micronutrientes, ou então os naturais em fórmulas específicas.

Dê apenas comida “super premium” para elas, ou seja, adquira adubos de qualidade reconhecida e sempre os próprios para orquídeas. Não tenha receio de meter a mão no bolso. Apesar de mais caros, esses produtos rendem muito e fazem valer cada centavo.

Phymatidium tillandsioides

6. Elas gostam de umidade
Sua orquídea não vai pra frente e você não consegue entender porque? Tem água, luz, adubo, bom substrato… e ainda assim fica com pontas queimadas e não se desenvolve. Pode ser que o problema seja falta de umidade ambiental.

Experimente borrifá-la algumas vezes ao dia com água, mas evite borrifar as flores, ou então deixe o vaso sobre uma bandeja com pedras e água, o vaso deve ficar sobre as pedras, e sem contato direto com a água. Se tiver uma boa iluminação, o banheiro pode ser o lugar ideal, naturalmente úmido.

Outra excelente opção é arrumar outras plantas companheiras para ela. A transpiração de várias plantas em conjunto aumenta consideravelmente a umidade do ar. E nada de ar condicionado ou ventiladores no mesmo ambiente que orquídeas.

tutores

7. Use tutores
Ok, já entendi, você não seguiu a dica 1 ou a 2 e agora sua orquídea está de casa nova. Ela pode ficar “bamba” por um tempo, adaptando-se ao novo substrato e ao novo vaso. Use tutores, de metal, metal revestido de plástico ou mesmo de bambu.

Espetinhos de churrasco ou hashis também servem. Amarre a orquídea firmemente ao vaso com arames e prenda a um tutor para que ela se equilibre. A pior coisa nesse momento é suas frágeis raízes ficarem se quebrando a cada ventinho que bate.

Use tutores também para sustentar longas hastes florais. Prenda com mini-piranhas, isso mesmo, aquelas próprias para enfeitar os cabelos. São super práticas e ficam uma graça.

8. Coloque-me na janela.
Sua orquídea fica linda sobre a mesa de jantar, mas ao menos que sua mesa esteja próxima a uma janela ensolarada, evite o local onde ela fica mais decorativa e seja o centro das atrações. A prioridade aqui é que a orquídea receba a luz adequada.

Pode ser que ela não se torne o centro de mesa que você queria, mas vai com certeza embelezar um aparador, cômoda ou buffet que fique próximo à janela.

Ela saberá retribuir a consideração com lindas florações. Orquídeas colocadas sobre pedras úmidas. Aumenta a umidade ambiental.

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9. Fique de olho
Não é porque sua orquídea cresce devagar que você não deve dar atenção diária a ela. Transforme-se em um verdadeiro detetive e inspecione-a regularmente à procura de pragas, como lesmas, caracóis, cochonilhas, pulgões, percevejos e uma infinidade de bichinhos que podem atacá-la e provocar grandes estragos em pouco tempo.

A inspeção periódica permite também que você detecte doenças no comecinho, quando é bem mais fácil tratar e conter os danos.

orquideas-substrato

10. Cuidados com o substrato
Regra geral, as orquídeas não gostam de terra comum de jardim. Salvo os tipos terrestres, e mesmo essas preferem um solo preparado especialmente para elas, principalmente se estiverem em vasos.

Assim, antes de sair por aí plantando uma orquídea com a terra que você juntou do quintal, preste atenção a uma importante questão: Que tipo de orquídea é essa?

Algumas são epífitas (gostam de ficar fixadas em galhos de árvores), outras são terrestres (preferem solo), rupícolas (pedras), humícolas e saprófitas (matéria orgânica) em decomposição). Assim, estude qual espécie você tem em mãos e qual o melhor substrato para ela.

gaivotas