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Posts para categoria ‘Orquídeas e Bromélias’

dendrobium thyrsiflorum

O Brasil é enorme e tem muitas variações de clima – às vezes, um mesmo lugar registra oscilações de quentíssimo em alguns meses do ano e bem frio em outros, úmido de vez em quando e seco esporadicamente. Por incrível que pareça, isso não é um problema para as orquídeas, desde que as regas e a exposição das plantas às condições naturais sejam controladas.

Em clima médio, ou seja, nem muito quente nem muito frio, nem muito úmido nem muito seco, as orquídeas devem ser regadas uma vez ao dia na primavera-verão e uma vez por semana no outono-inverno. A janela mais próxima não precisa ter nenhuma proteção extra e os horários das regas são livres.

Já no clima quente (temperatura acima de 35°C), a orquídea precisa ser regada duas vezes por dia (de manhã e no fim da tarde) e, se o sol ficar muito forte, é indicado colocar uma tela de sombreamento na janela.

O clima frio (temperatura abaixo de 10°C) dispensa tantas regas assim: uma vez por semana já está ótimo para a orquídea. É preciso tomar cuidado também com o horário desta rega. O melhor é regar pela manhã, assim, quando anoitecer, a parte aérea da planta estará seca e as raízes continuarão molhadas.

Não se deve regar à tarde porque não dará tempo de ela secar e a água se acumulará entre as folhas, o que pode causar doenças.

Mas não podemos esquecer da questão da umidade. Se você estiver em um local de clima úmido, pode ser que sua orquídea precise de menos regas, tanto no calor quanto no frio, para não danificar as raízes com excesso de água. Tem que sentir a planta, colocar a mão na terra para ver quando ela fica seca, e aí regar. É no feeling mesmo, mas tem que controlar todos os dias.

Se for um local de clima seco, a orquídea precisará de um up na hidratação: além das regas recomendadas para o calor ou para o frio, as flores e as folhas precisam receber borrifadas de água duas vezes por dia.

orquídeaárvore

Sobre a ventilação
Na natureza as orquídeas estão acostumadas a uma ótima ventilação. Abra as janelas quando o tempo estiver quente, ou coloque um pequeno ventilador por perto já que uma boa circulação de ar é importante.

Tentar reproduzir este ambiente adequado para as orquídeas é condição fundamental para seu cultivo e para isso o controle dos ventos e correntes de ar é essencial.

Uma brisa constante e que atue de forma branda na planta será de suma importância para diminuir os efeitos causados pelo calor e umidade excessivos.

Esta corrente de ar se for seca e quente será de ajuda para a planta; os ventos frios e úmidos, no entanto, podem ser perigosos, provocando manchas ou até mesmo o apodrecimento dos botões e das hastes.

orquideas

Cultivar orquídeas ao ar livre
Cultivar orquídeas ao ar livre é muito simples se elas estiverem em um local de clima temperado e úmido.

Elas também podem ser cultivadas em um uma zona um pouco mais fria, mas dependem de condições meteorológicas estáveis.

E, evidentemente, devem ser levadas de volta para dentro da casa durante a noite porque a temperatura durante a noite começa a cair abaixo de 15ºC.

Verifique regularmente as plantas para saber se há problemas. Apesar das orquídeas ao ar livre poderem realmente ser vulneráveis a pragas somente utilize produtos químicos artificiais quando necessário.

Sempre fique de olho nelas durante o verão porque suas flores secam muito facilmente. Calor, ou até mesmo o vento, pode diminuir rapidamente a umidade.

Mais uma vez lembro: traga suas orquídeas para dentro sempre que a temperatura baixar bruscamente.

orquideas sobre-cascas-rugosas-e-grossas

Em árvores
Quando você quiser cultivar orquídeas em árvores antes de mais nada certifique-se de escolher orquídeas do tipo epífitas.

Encontre uma árvore ou uma cerca que permita à sua orquídea receber sol todos os dias de manhã.

Coloque-a um pouco de lado, como se estivesse deitada na árvore para evitar que água se acumule na base do caule.  Lembre-se: epífitas secam rápido e você pode precisar rega-las duas vezes por dia durante o verão.

Phaius tankervilleae

Cultivadas no solo
Como mencionamos acima, apenas as variedades de orquídeas terrestres são apropriadas para a plantação no solo, talvez o termo mais correto seria para fixação no solo.

As terrestres frequentemente crescem ao lado de córregos ou riachos e em outras áreas úmidas. Elas podem tolerar mais umidade do que outros tipos de orquídeas e, durante o verão, elas devem ser regadas repetidamente.

Cultivar orquídeas em estufas
Algumas espécies são mais frágeis e necessitam de um controle maior. Devido as condições climáticas da região onde você more talvez não seja possível oferecer as melhores condições de forma constante se as orquídeas estão ao ar livre ou dentro de casa próximas de uma janela.

Orquídeas podem se adaptar a temperaturas quentes ou frias mas para prosperar dependem de variações de temperatura, umidade e ventilação bastante específicas.

estufa

Se as orquídeas são criadas ao ar livre, elas precisam de mais água, juntamente com boa circulação de ar. Já dentro de casa o problema pode ser falta de luz e ventilação adequada, além é claro de variação de temperatura.  Geralmente, uma boa estufa é a chave para uma orquídea duradoura e saudável.

Os criadores mais experientes utilizam estufas para monitorar constantemente as condições de sua orquídea, obtendo assim os melhores resultados.

Neste manual trataremos das condições a serem proporcionadas às orquídeas para que você possa, se desejar utilizando um ambiente controlado como uma estufa, atingir resultados formidáveis mesmo com as orquídeas mais delicadas.

Elas podem na verdade durar de duas a seis semanas. Ao contrário da orquídeas Mariposa, elas exigem muita luz para realmente crescerem bem em casa.

floresta magiva

O início da primavera marca a chegada das flores. Mas, apesar disso, algumas espécies sensíveis podem fugir à regra. Orquídeas são bons exemplos. O florescimento desta espécie está muito ligado à sua total adaptação no ambiente e não apenas à estação. Aspectos como o excesso (ou a falta) de luz e água, o uso de substratos inadequados e alterações bruscas no local de cultivo afetam os brotos. “É essencial conhecer o tipo da espécie para adequar os cuidados. As orquídeas são resistentes, mas exigem atenção. Questões relacionadas à falta de adubação e espaço também influenciam em seu desenvolvimento”, afirma Silvio Moreira Sanchez, agrônomo da empresa Grama e Flor.Fonte: Delas – iG @ https://delas.ig.com.br/casa/jardinagem/2013-09-20/oito-dicas-para-melhorar-o-cultivo-de-orquideas.html
O início da primavera marca a chegada das flores. Mas, apesar disso, algumas espécies sensíveis podem fugir à regra. Orquídeas são bons exemplos. O florescimento desta espécie está muito ligado à sua total adaptação no ambiente e não apenas à estação. Aspectos como o excesso (ou a falta) de luz e água, o uso de substratos inadequados e alterações bruscas no local de cultivo afetam os brotos. “É essencial conhecer o tipo da espécie para adequar os cuidados. As orquídeas são resistentes, mas exigem atenção. Questões relacionadas à falta de adubação e espaço também influenciam em seu desenvolvimento”, afirma Silvio Moreira Sanchez, agrônomo da empresa Grama e Flor.Fonte: Delas – iG @ https://delas.ig.com.br/casa/jardinagem/2013-09-20/oito-dicas-para-melhorar-o-cultivo-de-orquideas.html
O início da primavera marca a chegada das flores. Mas, apesar disso, algumas espécies sensíveis podem fugir à regra. Orquídeas são bons exemplos. O florescimento desta espécie está muito ligado à sua total adaptação no ambiente e não apenas à estação. Aspectos como o excesso (ou a falta) de luz e água, o uso de substratos inadequados e alterações bruscas no local de cultivo afetam os brotos. “É essencial conhecer o tipo da espécie para adequar os cuidados. As orquídeas são resistentes, mas exigem atenção. Questões relacionadas à falta de adubação e espaço também influenciam em seu desenvolvimento”, afirma Silvio Moreira Sanchez, agrônomo da empresa Grama e Flor.Fonte: Delas – iG @ https://delas.ig.com.br/casa/jardinagem/2013-09-20/oito-dicas-para-melhorar-o-cultivo-de-orquideas.html
Em geral, as orquídeas precisam receber sol para se desenvolverem adequadamente, portanto instale suas plantas em locais onde elas possam ser banhadas pelo sol da manhã ou do fim de tarde. Se a planta não tomar sol, ela não flore… – Veja mais em https://universa.uol.com.br/noticias/redacao/2014/07/29/cuidados-orquideas-gerais-2014.htm?cmpid=copiaecola

O local onde cultivamos, está de acordo com o espaço que podemos oferecer para o cultivo, porém é necessário verificar se as espécies que vamos cultivar neste espaço recebem luminosidade adequada, se é bem ventilado.

Abaixo algumas orquídeas que podem ser cultivadas em espaços abertos

Cymbidium
A Cymbidium floresce em tons de rosa, amarelo e branco, embora também possa surgir na variação de vermelho escuro, bronze e cor de vinho. Estas orquídeas se adaptam melhor quando recebem luz filtrada, mas forte a maior parte do dia.

Dendrobium anosmum

Dendrobium
Duas espécies localizadas na Austrália são:
a. Dendrobium speciosum que tem flores perfumadas amarelo pálido, em abundância, mas leva de 10 a 12 anos para atingir o tamanho de floração.

b. Dendrobium kingianum que tem flores perfumadas de lavanda e florescem rapidamente.

cattleya-hibrida

Cattleya híbridas
Antes de se apaixonar por uma determinada planta e decidir cultivá-la ao ar livre confirme a tolerância da planta à temperatura da região para garantir que ela possa se adaptar ao ambiente externo.

Drenagem excelente também é importante, não plante suas Cattleyas no chão. Mantenha a água de irrigação e a chuva longe das flores e use um teto translúcido ao invés de deixar as plantas a céu aberto.

Laelia Maronii

Laelia
Elas são epífitas porque originalmente estas orquídeas crescem abraçadas em árvores. Elas produzem flores que são as mesmas que as Cattleyas.

Stanhopea Assidensis

Stanhopea
Em comparação com outras orquídeas exóticas, a Stanhopea está no topo da escala de estranheza porque elas crescem para baixo e não para cima como a maior parte das plantas. Suas flores suculentas são espirradas, tracejadas e pontilhadas com cores salientes.

folhas caindo outono

Uma das classificações mais simples de utilizamos na família Orchidaceae é a relacionada ao seu tipo de crescimento, ou seja, o seu sistema caulinar. Basicamente, elas podem ter o crescimento monopodial ou simpodial.

orquidea-monopodial

Crescimento Monopodial
As orquídeas monopodiais tem uma única haste principal, que cresce verticalmente e produz uma série de folhas na gema apical em sua ponta de crescimento.

Esta ponta de crescimento, no final da haste, estende-se continuamente, e as hastes de flores emergem da haste principal entre os nós acima de cada folha. A haste pode, ocasionalmente, gerar ramos, mas isto é muito pouco frequente.

As orquídeas que crescem deste modo têm pouca capacidade para armazenar água. Sendo assim, normalmente precisam ser regadas com maior frequência, geralmente sem secar muito bem entre as regas.

Em muitos casos, as raízes ficam aéreas, expostas, sendo uma das principais fontes de umidade da planta, caso o ambiente tenha umidade suficiente para tal.

O caule cresce a partir de um único botão; as folhas são adicionadas a partir do ápice a cada ano e crescem extensivamente.

Exemplos são a orquídea Vanda e a Phalaenopsis que possuem um caule que cresce continuamente ano após ano, produzindo hastes florais a partir das axilas das folhas, ou opostas a elas.

Dendrobium_fimbriatum

Crescimento Simpodial
As orquídeas simpodiais (ou de crescimento basítona) tem um rizoma a partir do qual emergem uma série de brotos, normalmente um por ano. Cada novo broto que amadurece torna-se um pseudobulbo. Neste, há a geração de flores e, geralmente, antigos pseudobulbos podem durar vários anos.

Após a floração, quando a orquídea retomar o crescimento, irá começar a crescer outro segmento de rizoma e o processo é repetido. Normalmente, o pseudobulbo que gerou uma flor não irá florescer novamente.

Entretanto, em algumas espécies de orquídeas, as florações podem persistir por muitos anos. Este pseudobulbo, com o tempo, vai perder suas folhas e depois de mais alguns anos acabará por morrer.

Produz uma série de brotos adjacentes que crescem até um certo tamanho, florescem e depois param de crescer para depois serem substituídos. A planta deste tipo cresce lateralmente em vez de verticalmente.

Exemplos são Cattleya e Dendrobium que possuem um eixo cujo crescimento cessa no fim de cada estação. Na base da planta cresce então um novo ramo, que desenvolve o seu próprio pseudobulbo (caule engrossado, semelhante a um bulbo) e finalmente a sua própria flor.

caules e raízes

Caules e Raízes
As orquídeas são plantas perenes e não tem qualquer estrutura permanente semelhante a madeira. As orquídeas terrestres podem ser rizomatosas ou formarem caules subterrâneos ou tubérculos, com coberturas de raiz que são lisas e brancas.

Algumas simpodiais terrestres têm duas raízes tubulares subterrâneas; uma é usada como reserva de alimento durante o inverno enquanto a outra é utilizada para o desenvolvimento da planta, onde o crescimento visível acontece.

Orquídeas epífitas têm raízes aéreas modificadas cuja epiderme esponjosa chamada velame absorve umidade. A base da haste das epífitas simpodiais pode ser engrossada para formar um pseudobulbo que contém nutrientes e água para os períodos de seca.

As orquídeas são conhecidas pelas muitas variações estruturais em suas flores, sendo que algumas espécies têm uma única flor com uma inflorescência racemosa enquanto outras tem um grande número de flores.

O caule da flor pode ser basal, que é produzido a partir da base do tubérculo, apical, que cresce a partir do ápice da haste principal, ou axilar que se desenvolve a partir do eixo da folha.

primavera

Maxillaria-schunkeana-02

Antes de mais nada é importante que você entenda melhor sobre as características desta linda flor.

As orquídeas são divididas em 3 grandes grupos, a diferença de classificação está ligada ao modo como cada um destes tipos de orquídea cresce:

Orquídeas Epífitas
A maioria das orquídeas crescem em árvores e são chamadas Epífitas. Esta terminologia é derivada do grego epi (sobre) e phyte (planta).

As orquídeas deste tipo usam as árvores ou arbustos como base para ancorar suas raízes, não são parasitas e não prejudicam as plantas sobre as quais crescem: todos os nutrientes de que necessitam são proveniente do ar ou caem dos galhos mais altos.

Elas são capazes de absorver mais água e nutrientes simplesmente porque as suas raízes estão expostas ao ar.

Esta tipologia de orquídea é a mais comum, seu crescimento peculiar é a razão pela qual a maioria dos entusiastas de orquídeas as cultive montadas em estruturas presas em árvores ou suportes semelhantes a cestos.

Alguns exemplos comuns de epífitas são a famosa Cattleya, Phalaenopsis, e Brassia.

Sophronitis cernua_1

Orquídeas Litófitas
Existe também o tipo de orquídea que não cresce em árvores, mas apenas em tipos específicos de rochas. Estas plantas são chamadas Litófitas.

Mais uma vez, o termo vem do grego lito (pedra) e phyte (planta) – literalmente, uma planta que cresce em pedras.

Elas são frequentemente encontradas em torno das bases de árvores ou em fendas de encostas rochosas. Apesar de na natureza crescerem sobre pedras, mesmo este tipo de orquídea pode ser replantado e cultivado como as epífitas em suportes. Um exemplo de Orquídea Litófita famosa é Sophronitis.

arundina

Orquídeas Terrestres
O terceiro grupo de orquídeas é aquele chamado de Terrestre já que este tipo de orquídea cresce diretamente no solo.

Apesar deste grupo ser chamado de terrestre por favor não se engane pensando que estas orquídeas crescem na mesma terra que a maioria de nós conhecemos como terra para plantas de vaso: elas crescem em húmus ou folhas acumuladas no chão da floresta.

Este húmus é um meio extremamente aberto e poroso que pode ser copiado usando uma mistura cultivada de casca fina de árvore. Falaremos sobre isso mais adiante em nosso manual.

Exemplos de orquídeas terrestres são Cymbidiums e a maioria das orquídeas Sapatinho.

névoa