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Posts para categoria ‘Orquídeas e Bromélias’

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Apesar da maior parte das pessoas não conhecerem todas as orquídeas e muito menos ter se deparado com uma grande quantidade delas, provavelmente devido a não comercialização das mesmas, a ciência já descreveu milhares de espécies desse grupo de plantas.

Cerca de 70% das orquídeas, aproximadamente 18.850 espécies, são epífitas e representam aproximadamente 70% de todas as espécies de plantas epífitas do mundo.

As flores das orquídeas podem ter uma vida notavelmente longa, chegando até a alguns meses de vida, porém, algumas duram apenas um dia.

Atualmente já se sabe que quando as flores são polinizadas de forma incorreta, ou seja, pelo pólen de outra planta que não seja da mesma espécie de orquídea, essas flores tendem a viver mais do que as polinizadas corretamente. Isso está diretamente relacionado a variação genética que é adicionada ao genoma natural da determinada espécie.

Na natureza, estima-se que talvez 60% das orquídeas sejam polinizadas por abelhas. Elas são o principal animal que realiza a polinização das orquídeas Stanhopea, e além disso muitos insetos fazem uso do aroma da flor que fica impregnado em seu corpo, como uma das táticas de atração de fêmeas para cópula.

Isso nos faz pensar bastante na posição ecológica em que as abelhas ocupam, e a necessidade de preservá-las para continuarmos desfrutando das belezas da natureza.

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As sementes das orquídeas são extremamente pequenas, impossível de se ver uma semente ao olho nu, o que podemos ver é apenas uma nuvem de “poeira de sementes” se chacoalharmos a planta. O tamanho de uma semente de orquídea é algo em torno de 150 micrômetros, isso é o equivalente a 0,00015 metros.

Frequentemente as orquídeas produzem uma grande quantidade, até 4 milhões de sementes por fruto, ou 74 milhões de sementes por cada planta. Esses fatores tornam as orquídeas um grupo bem diferenciado das suas plantas parentes.

Existem milhares e milhares de espécies de orquídeas, e isso se deve ao seu longo histórico de vida em nosso planeta. Algo que começou a milhões de anos atrás em algum lugar da Terra e continua até hoje. Acontece que quanto maior o tempo que elas sobrevivem, maiores são as adaptações aos diferentes habitats.

Sem dúvidas são plantas que sempre irão despertar interesse pela sua beleza e aroma, em qualquer parte do globo.

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Bifrenaria Harrissoniae

A Bifrenaria harrisoniae, mais conhecida como Bifrenaria, é uma orquídea epífita nativa do Brasil e cresce em falésias, a uma altura de 200 a 800 m. Fica expostas a ventos fortes e sol pleno.

Dicas para cuidar
A Bifrenaria harrisoniae costuma atingir de 25 a 41 cm de altura, possui pseudobulbos de 5 a 9 cm de altura, que carregam uma folha única e simples, plicada (tipo de prefoliação em que a folha, na gema, está pregueada ou plissada, como um leque) de 18 a 31 cm de comprimento.

Suas flores aparecem no verão, com uma haste floral curta, bracteada, carregando até duas flores no pseudobulbo mais recente. Essas flores atingem até 8 cm de comprimento e possuem textura de cera, com cheiro muito forte. Normalmente são brancas, mas podem ser amareladas ou amarela-esverdeada.

Devem ficar em local com sol pleno, pois vivem nas falésias pegando sol a maior parte do tempo. O recomendado é deixar bater raios de sol durante a manhã, e durante a tarde deixe em local sombreado, que seja bem iluminado, mas sem raios direto do sol. Gostam de temperaturas entre 25 e 27°C.

Devem ser plantadas em vasos de barro com substrato de fibras vegetais, que sejam muito bem drenados, para não apodrecer as raízes com excesso de água. Existem vários substratos de orquídeas diferentes.

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Não deve ser feito replantio na planta adulta! Só faça replantio quando notar que não tem mais jeito, apenas quando novas raízes começarem a crescer.

Ela pode ser propagada por divisão da planta, removendo a muda com 4 a 5 pseudobulbos unidos pelo rizoma. Mas evite dividir a planta sem necessidade, pois poderá prejudicar sua força.

Fertilizante poderá ser necessário durante o crescimento, pode utilizar fertilizante próprio para orquídea. Nunca fertilize no período de dormência da planta, que costuma durar os dois meses do inverno. Seus pseudobulbos podem encolher e até secar um pouco, no período de dormência, é normal.

Quantidade de água no cultivo da Bifrenaria harrisoniae
Regue sempre que notar que o substrato está seco. No inverno reduza bem a rega, pois irá demorar a secar, e é o período de dormência da planta.

Como vivem em cima das rochas, precisam de bastante umidade para sobreviverem. Normalmente 70% de umidade durante o ano. Nunca borrife as folhas pois pode queimá-las!

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Está com dificuldade em fazer as suas orquídeas gerarem brotos? Saiba que é possível resolver isso, de uma forma simples e com pouquíssimo trabalho.

Considerada uma das flores mais delicadas, para ser cultivada. Além disso, a orquídea exige diversas técnicas para o seu cultivo e infelizmente alguns iniciantes não costumam ter paciência. Com isso, muitos acabam desistindo da planta.

Para que isso não aconteça, veja abaixo algumas dicas infalíveis para fazer a orquídea encher de brotos, logo a seguir.

Dicas infalíveis
Primeiramente, você deve começar pelo vaso que será usado para o plantio dessa espécie tão complexa. Para isso, deve procurar por vasos que sejam mais profundos e que não tenham um diâmetro muito extenso. Nesse caso, um vaso ideal para o cultivo, são aqueles produzidos em barro ou cerâmica.

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Solo adequado
O solo adequado é o mais importante para o plantio de orquídeas, visto que um solo pobre em nutrientes está entre os principais motivos da morte dessa espécie.

Para isso, utilizar um substrato que servirá de solo para essas lindas flores, composto por musgo seco ou fibra de coco. Além disso, você deve utilizar um adubo que complemente esse solo e que seja rico em potássio, cálcio e fósforo.

Montagem do vaso
Agora que você já sabe os recursos necessários para o plantio da orquídea, agora você entender sobre o processo.

Primeiramente, você deve forrar o vaso com isopor para garantir uma boa drenagem do solo e em seguida, coloque um substrato de sua preferência, seguindo os requisitos citados anteriormente.

Em seguida, centralize bem a sua muda no vaso para que ela tenha um crescimento saudável e por fim, coloque o adubo no substrato.

Conheça a espécie que está cultivando antes de fazer o plantio
Uma dica importante durante o processo de cultivo, é conhecer mais detalhes sobre a espécie que você esta cultivado. Isso porque, algumas espécies demandam cuidados específicos e que mudam de uma planta para a outra.

Abaixo, citamos apenas uma para que você tenha uma ideia de como cultivar essa bela flor. No entanto, caso sua espécie seja diferente da abordada abaixo, faça uma pesquisa mais aprofundada na internet sobre ela.

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Cattleya
Considera uma das espécies mais conhecidas de orquídeas. Possui uma cartela incrível de cores e tamanhos que chamam a atenção em qualquer ambiente.

Por serem originárias da América do Sul, elas já estão bem adaptadas ao nosso calor tropical. No entanto, tenha cautela com essa planta. Pois, uma iluminação muito intensa, pode acabar prejudicando as delicadas pétalas dessa flor tão bela.

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Orquídea é uma planta da família Orchidaceae, pertence a ordem Asparagales, é uma das maiores famílias de plantas que existem. Possui diversas formas, cores e tamanhos. Sua predominação se dá nas áreas tropicais do planeta.

Além disso, seu uso é na maioria das vezes ornamental, e é aí que ela se destaca mais. O único uso desta natureza é na produção de baunilha, a partir do fruto de algumas espécies. Mas sua beleza atrai interessados e amantes por folhagens, pois sua beleza é formidável.

Conheça a orquídea para plantar no chão
Estas plantas são conhecidas, portanto, como orquídeas terrestres, pois crescem diretamente em solo, basicamente em húmus e folhas que estão caídas em florestas.

Na natureza seu crescimento é em solo fértil, onde o húmus absorve bastante umidade e nutrientes para a orquídea.

São poucas espécies de orquídea terrestre vendidas, pois a grande maioria se encontra na natureza. Em nosso país o Brasil, são encontradas algumas destas espécies, que são cultivadas comercialmente.

Por ser uma planta barata de cuidar, a procura por ela teve um aumento, assim obtendo um destaque maior entre os paisagistas.

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Como cuidar das orquídeas terrestres?
Existem alguns cuidados que você precisa tomar com esta planta. Confira então, a seguir, as dicas que iremos passar a seguir.

Temperatura e ventilação
Elas devem possuir ventilação adequada, mas tomando o cuidado de não serem expostas a ventos fortes. Em caso de frio extremo, as orquídeas terrestres adormecem então por um ano, sem dar flor. Mas a questão da temperatura varia de cada espécie.

Adubação e Substratos
Em solo natural, elas não necessitam de adubação, pois a própria natureza se encarrega disto. Portanto, tome muito cuidado, não adubando em excesso, sempre use húmus e terra vegetal.

Regas e iluminação
A iluminação é natural, já a quantidade de água se dá, com um teste, afunde o dedo no solo e verifique a umidade. Se seu dedo sair seco coloque água, se sair úmido espere mais um dia, a regra é, portanto, de duas a três vezes por semana.

Orquídea Bletia Catenulata

Dica extra
No caso de plantio, elas podem ser colocadas diretamente no solo, ou em vasos e canteiros, utilizando húmus e casca fina de arvores e terra vegetal. Compostos orgânicos são sempre importantes para a planta.

Se for plantada em vaso, procure escolher um bem grande, pois elas crescem bastante. Já se for diretamente no chão, só faça então um buraco e coloque-a dentro, cuidando da adubação adequada.

Não se esqueça, entretanto, de ir verificando o ambiente, se ele está limpo, possui iluminação e ventilação. Isso porque todo cuidado é essencial com sua orquídea para plantar no chão.

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