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Posts para categoria ‘Orquídeas e Bromélias’

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As orquídeas são plantas muito resistentes e robustas. Mas como todo ser vivo podem adoecer e morrer ou serem atacadas por parasitas e insetos que acabam levando para a planta infecções oportunistas que, se não evitadas ou combatidas, podem levar a morte às orquídeas rapidamente.

Não são necessárias medidas mirabolantes e caríssimas para proteger as suas orquídeas do ataque de doenças e de pragas. Normalmente como se aplica a nós mesmos; a higiene e a observância de alguns hábitos saudáveis podem representar uma barreira eficaz ao aparecimento dessas doenças ou de pragas.

Se você cria suas orquídeas em uma estufa ou em áreas protegidas com telas; mantenha a área da estufa e o perímetro do telado muito bem limpo. Evite cultivar outras flores juntamente com as orquídeas no mesmo espaço. É muito comum que pragas que atacam as orquídeas sejam hospedadas por outras plantas sem que essas manifestem sintomas dessas doenças.

Tampe furos e corrija desníveis no solo e nas telas; buracos nas paredes e frestas ou qualquer material acumulado nas proximidades dos locais em que você cria as suas orquídeas. Esses são pontos de vivência para vetores que podem atacar suas orquídeas ou servirem como transmissores de doenças perigosas para elas.

Limpe sempre muito bem as áreas em que você vai manter suas flores plantadas ou as áreas nas quais você trabalhou com suas orquídeas. Esfregue com água e sabão e use uma escova para auxiliá-lo nessa tarefa.

Use produtos a base de cloro para a desinfecção desses locais sempre que possível. A prevenção contra fungos e insetos deve ser levada a sério e a aplicação de inseticidas e de fungicidas deve ser feita a cada noventa dias em média.

As pragas mais comuns são os percevejos das orquídeas que causa um estrago significativo ao sugar a seiva da planta e ao transmitir viroses que podem matar a planta rapidamente.

Os pulgões são uma praga importante porque se reproduzem de forma acelerada e podem matar as orquídeas; pois sugam grandes quantidades de seiva e deixam a planta em estado de desnutrição acentuada. Normalmente são conduzidos até as orquídeas pelas formigas.

As cochonilhas que também sugam a seiva da planta e podem devastar uma criação de orquídeas em um tempo relativamente curto porque atacam em grandes quantidades. Mas podem ser combatidas de forma relativamente simples lavando-se a área das orquídeas atacadas com água e sabão neutro e esfregando-se a região com uma escova macia.

A vespinha negra ataca os bulbos e destrói a planta e os caracóis e lesmas que comem as áreas onde as flores das orquídeas vão nascer e causam um prejuízo significativo se sua criação tiver como alvo o comércio.

Além desses parasitas, os fungos e os vírus são uma importante fonte de prejuízos e de dores de cabeça para os cultivadores de orquídeas. Mas a realidade é que se tomarmos os devidos cuidados sanitários e mantivermos uma atenção com as condições de saúde da planta, é muito mais difícil que elas adoeçam e que essas pragas tenham condições de proliferarem em suas orquídeas.

Tenha atenção, cuidado e carinho com suas orquídeas e tudo correrá em perfeita harmonia.

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Beallara Marfitch

Nada é pior para um amante de flores do que as pragas que assolam nossas queridas flores e destroem, em pouco tempo, toda a beleza e a delicadeza que as flores são capazes de nos proporcionar.

Quando você se dedica ao cultivo de orquídeas, as coisas pioram muito. Principalmente se, junto com as orquídeas, você cultivas outras flores no seu jardim. Infelizmente será praticamente impossível consolidar o cultivo delas com as outras flores de forma aberta e extensiva.

As orquídeas são flores robustas e resistentes, porém precisam de certos cuidados que a exposição ao tempo num jardim aberto podem tornar impossível. Isso sem falar que as outras flores acabarão se transformando em vetores de pragas e de doenças importantes que poderão arruinar as suas orquídeas de forma cruelmente rápida.

Contudo, nem tudo está perdido. Tomando alguns cuidados com suas orquídeas e com uma atenção redobrada as condições de fitosanidade no local onde você iniciará o seu orquidário devem ser suficientes para garantir uma boa saúde e o florescimento de flores belíssimas e de orquídeas saudáveis e de bom tamanho.
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e não conseguir criar as suas orquídeas numa estufa separada, crie um cercado com uma tela em volta delas de forma e evitar que os insetos que venham das outras flores e que possam carregar doenças e outros problemas capazes de afetar suas orquídeas em formação.

Apesar do efeito estético ser ótimo, você nunca deve cultivar suas flores encostadas em paredes, cercas ou muros. Isso evitará que insetos e roedores se aproveitem de frestas e das paredes para terem acesso as suas flores e assim alimentarem-se delas ou levarem parasitas que poderão prejudicá-las em sua florescência.

Manter também os vasos das orquídeas e das flores bem limpos e livres de mofos é uma questão que deve ser observada com extremo cuidado.

Limpar muito bem antes de plantar as flores ou as orquídeas com uma solução a base de cloro de forma a eliminar germes patogênicos e parasitas invisíveis que levarão doenças para as orquídeas e para as flores do seu jardim.

De preferência, antes mesmo de povoar o local escolhido com as flores e com as orquídeas pulverize com fungicida e com os inseticidas recomendados de maneira a criar uma barreira profilática contra parasitas e microorganismos contaminantes.
Pragas que sugam a seiva das plantas devem ser combatidas ferozmente.

Pois agindo assim, elas causam fraqueza e impedem que se formem as tão sonhadas e queridas flores das orquídeas e das outras plantas. Além disso, os orifícios que provocam nos caules das plantas podem servir como porta de entrada para inúmeros germes patogênicos que são de difícil tratamento e que podem ocasionar a morte delas.

Um grande problema em cultivar orquídeas e flores de outras espécies em jardins sem proteção ou abertos são as formigas. Implacavelmente dotadas de uma disciplina sem igual, as formigas podem se alimentar das plantas ou trazer outros animais para alimentarem-se das orquídeas e produzir um néctar que lhes é aprazível (algumas espécies de formigas criam pulgões da mesma maneira que humanos criam bois e vacas).

O resultado, em qualquer uma das duas modalidades de infestação, é dramático e pode levar a morte das plantas. Impedindo que as orquídeas deem flores.

Combater essas pagas e manter a sanidade do jardim não é uma tarefa muito fácil e que não acaba nunca. Mas tomar esses cuidados com suas orquídeas e flores tem uma recompensa óbvia e que vale qualquer sacrifício: flores e orquídeas belíssimas.

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A divisão e replantio devem ser feitos quando a planta estiver emitindo raízes novas, o que se percebe pelas pontinhas verdes nas extremidades das raízes, não importando a época, inverno ou verão.

Quando for dividir a planta, cada parte deverá ficar com, no mínimo, três bulbos, tendo-se o cuidado de não machucar as raízes vivas, o que se consegue molhando-as pois ficam mais maleáveis.

Sempre flambeie com uma chama (de um isqueiro, por exemplo) o instrumento que vai usar para dividir a planta, para ter certeza que a lâmina não está contaminada por vírus.

No caso de orquídeas monopodias, como Vanda, Renanthera, Rhynchostylis, que soltam mudas novas pelas laterais, deve-se esperar que emitam pelo menos duas raízes para, então, separar da planta mãe.

As orquídeas do tipo vandáceas vão crescendo indefinidamente, atingindo metros de altura. Nesse caso, pode-se fazer uma divisão, cortando o caule abaixo de 2 ou mais raízes e fazer um novo replante. Se a base ficar com alguns pares de folhas, emitirá novos brotos.

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miltonia flavenscens

Nome Científico: Miltonia flavenscens
Nomes Populares: Orquídea amor-perfeito
Origem: Brasil. É encontrada em vários estados, da Bahia e Pernambuco aos estados do sul do país e também na Argentina.

Descrição: Planta herbácea perene, epífita de folhas finas coriáceas com altura em torno de 30 cm, formando grandes touceiras.

As flores são pequenas e perfumadas, de sépalas e pétalas na cor amarelo pálido e labelo branco de forma diferenciada com pontuações em púrpura.

Reúnem-se em grande racemo muito ornamental, com a haste floral de 40 cm com cerca de 12 flores em cada, na primavera até o verão, dependendo das condições da região.
A duração da floração é de até 20 dias.

Modo de Cultivo:
É uma das orquídeas mais fáceis de cuidar.
Tolera calor e vegeta bem em locais de clima mais úmido e de temperaturas mais baixas, numa amplitude de 5 a 35º C.

O local onde for cultivada poderá boa luminosidade, se colocar em ripado, usar sombreamento de 50%, deixando espaço grande entre as plantas penduradas, pois forma grande touceira.
As regas devem ser frequentes nas estações de crescimento da planta e no verão, diminuindo no inverno.

As adubações para esta orquídea devem ser balanceadas, usando adubo NPK formulação 10-10-10 na época de crescimento e 3 meses antes da floração passar para a fórmula NPK 4-14-8, não esquecendo que as doses devem ser bem pequenas, diluídas em água e molhar o substrato e não as folhas.
Quem usar adubo foliar deve ter cuidado na aplicação, evitando que o sol queime as folhas com gotas de água em cima.

A propagação desta orquídea pode ser feita por divisão de touceira.
A não ser que seja um produtor e vá comercializar, o interessante é deixar que forme grandes touceiras, seu efeito ornamental será maior.

Paisagismo:
Pode ser cultivada em vasos ou presa a troncos de árvore onde receberá alguma sombra nas horas de sol mais forte.

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