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Posts para categoria ‘Orquídeas e Bromélias’

Cymbidium Goldem

O Cymbidium Golden Elf é um dos poucos a florescer em regiões do norte e do nordeste brasileiro, de climas quentes, embora também aqui, no sul de Minas, região de clima bastante ameno, ele apresente várias floradas no mesmo ano, da primavera até o outono..

Adubação – regas – São plantas que necessitam de adubação constante e farta, com doses semanais de 30-10-10 (de janeiro a junho). Importante é também a adubação orgânica, que deve ser feita com freqüência bimestral (adubação do Bokashi).

se também calcário dolomítico, 5 g em um copo de água (dose p/ 1 vaso) a descansar por uma noite, utilizando essa infusão e agitando-a bem para a rega no substrato. Não use o pulverizador, pois entope o bico e só aplique 5 dias antes ou após a adubação, pois formam sais indesejáveis com alguns componentes do adubo químico.

Essa aplicação pode ser mensal, porém meça antes o pH do substrato, que deve permanecer em torno de 6.0 a 6.8. Exigem grande quantidade de adubo e de regas (substrato mantido levemente úmido) durante o período de desenvolvimento de brotos novos até a formação dos bulbos e folhas.

De junho em diante usamos adubo de floração 10-30-20 conforme nosso programa das cores. No entanto, ao invés de quinzenal, melhor se feito semanalmente e mesma dosagem de 1 g por litro d’água.

barco1

Cymbidium_pendulo_7x

Para aqueles que tiverem adquirido uma orquídea precisam cultivá-la e tratá-la de acordo com suas exigências.
Não se deve, de maneira alguma fixar as orquídeas em pedaços de madeira seca, morta e mesmo podres, ou amarrá-las simplesmente em placas de xaxim.

Para aqueles que tiverem adquirido uma orquídea precisam cultivá-la e tratá-la de acordo com suas exigências.
Não se deve, de maneira alguma fixar as orquídeas em pedaços de madeira seca, morta e mesmo podres, ou amarrá-las simplesmente em placas de xaxim.

As orquídeas em geral têm uma existência epífita, vivendo em árvores e arbustos, rochedos, mangues, no solo e até mesmo sob o solo; nunca, porém, vivem às custas de outras plantas, sugando-lhes as seivas; PORTANTO ELAS NÃO SÃO PARASITAS, e tão pouco vive em simbiose com as plantas pôr elas habitadas. Mas as orquídeas constituem freqüentemente, uma verdadeira associação vegetal em miniatura, cujos elementos vivem em harmonia e mútua dependência.

A orquídea quando é retirada do ambiente em que nasceu e cresceu é, geralmente, transferida para um meio tão diferente do primeiro que esta mudança poderá pôr si só, causar a morte da planta. Mesmo quando essa transferência se efetua juntamente com uma fração do tronco ou haste onde cresceu, a planta quase sempre se ressentirá dessa transferência profundamente, visto que seu novo “habitat” se tornará para ela um exílio onde passará uma vida cheia de tristeza que a levará a morte prematura.

orquídea Vanda

Se for verdade que nas árvores do seu “habitat” as orquídeas se acham expostas aos elementos, não é menos verdade que se encontram bem protegidas contra os raios de sol do meio-dia pelos contínuos movimentos da folhagem da árvore hospedeira.

Os sulcos profundos que percorrem a casca rugosa em todas as direções, oferecem as raízes das plantas a necessária sombra e frescura; as águas das chuvas, descendo ao longo das hastes e troncos, desprendem e arrastam minúsculas frações da casca e poeiras, alojando-as nas rugas e fendas da casca onde irão constituir verdadeira fonte de nutrientes e sais minerais que se renova de maneira contínua.

Neblinas densas vêm e vão envolvendo a planta toda num véu refrescante, cuja umidade se infiltra entre os raminhos de musgos, liquens e himenofiláceas que formam um tapete refrigerante ao redor do pé da orquídea, onde de condensa e se transforma em reservatório de água, de onde a planta a retira em caso de necessidade.

orquídea Cymbidium

Mas as neblinas passam tão depressa como vêm, ficando dessa maneira afastado o perigo que a planta sofre de umidade excessiva. Além da abundância de luz, há também abundância de ar; mas os ramos e as folhagens protegem sempre as orquídeas contra as grandes ventanias e correntes frias de ar, que são pôr elas desviadas ou enfraquecidas.

Entre os pseudobulbos depositam-se também poeiras de origem bem diversa,  folhas secas , galhos mortos , excrementos das aves que visitam as touceiras das orquídeas , bem com cadáveres de inúmero micro e macroseres , cujo conjunto constitui uma inesgotável fonte de matéria orgânica , que se renovam sem a menor interrupção . Assim explica-se como as orquídeas prosperam em seus “abetas”.

Os pseudorquidófilos, falsos amantes das orquídeas, julgam proceder com inteligência quando coletam nas matas, uma orquídea com a respectiva haste onde cresceu, transportando-a, porém, para um canto batido pelo sol do meio dia ou pôr frias correntes de ar, ou ainda para um recanto de sombra contínua ou se acha exposta a prejudicial ação de chuvas pesadas. A estes males, associa-se o paulatino apodrecimento do substrato.

Cattleya labiata

Raras vezes regam-se tais plantas que disso muito se beneficiariam, especialmente se essas regas fossem ministradas nas últimas horas da tarde sob a forma de suaves borrifações com água fresca. E nunca se cuida da substituição das partículas orgânicas as quais, outrora, se tinham acumulado nas fendas da casca da árvore hospedeira.

A consequência de tudo isto é que a planta, em vez de prosperar, definha cada vez mais e mais, como nos revelam os brotos e bulbos cada vez menores e mais fracos, advindo às pragas e doenças e finalmente, a morte prematura.
Não devemos esquecer que as plantas em seus abetas possuem meios naturais para permanecerem vitoriosas na luta pela vida; não possuem, entretanto, adaptações para resistir infindavelmente aos maus tratos que lhes infligimos em seu novo “habitat”.

PORTANTO NÃO COMPRE, VENDA OU COLETE ORQUÍDEAS EM NOSSAS MATAS, NÃO SEJA UM DESTRUIDOR, POIS ALÉM DE SER UM CRIME AMBIENTAL, EXISTEM CENTENAS DE CRIATÓRIOS DE ORQUÍDEAS ESPALHADOS PELO PAÍS CULTIVANDO OS GÊNEROS MAIS ORNAMENTAIS, QUE MAIS AGRADO TRAZEM AOS ORQUIDICULTORES.

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Sarcochilus

Ninguém pode negar que as condições do ambiente e os erros culturais influem mais ou menos profundamente na vida e no bem-estar de uma planta, de acordo com a intensidade da influência destes erros e fatores.

É, porém preciso saber que o grau de reação da planta a esses fatores exteriores depende também muito da sua constituição ou predisposição interna, que varia de indivíduo para indivíduo.

Não será preciso salientar que essa constituição interna aumenta ou diminui em maior ou menor grau os perigos provenientes para as plantas dos seus inúmeros animais e vegetais, criando uma predisposição para seus ataques.

Eis os fatores nocivos mais comuns:

Alimentação imprópria: Devido à inadequada composição ou ao mau estado do substrato, ou pelo transplante atrasado, ou ainda pôr uma má adubação, que influem desvantajosamente na constituição exterior e interior das plantas, diminuindo sua resistência.

Excessiva umidade: Que põe as raízes em perigo visto que a água, expelindo o ar dos poros do substrato, faz com que o composto fique saturado, impedindo o bom arejamento. As raízes apodrecem e ficam expostas ao ataque de lesmas, caramujos e tripes, que as comem.

Água calcária: É nociva à maioria das orquídeas, principalmente pela alteração do pH, que causa.

Falta de umidade atmosférica: Especialmente no período de vegetação mais ativa, tem como consequência à interrupção do crescimento ou o atrofiamento dos brotos bem como sua deformação; além disso, favorece o surgimento de tripes e da aranha vermelha.

Excessiva umidade atmosférica: Favorece o aparecimento de zonas corticais, nas folhas podendo tornar-se tão extensas que comprometem o desempenho das funções fisiológicas da folha, que simultaneamente com a baixa temperatura favorece o ataque de doenças.

Excessiva iluminação: Dificulta a função clorofílica, destroem a clorofila e causa o amarelecimento e enrugamento das folhas e pseudobulbos; os brotos novos endurecem e param o crescimento, e freqüentemente aparecem queimaduras mais ou menos graves, que servem de porta de entrada para viroses e doenças fúngicas.

Falta de luz: As plantas enfraquecem, a formação dos tecidos lenhosos prossegue com muito custo, a floração diminui e a planta toda se torna predisposta a inúmeras doenças fúngicas.

Arejamento insuficiente: Favorece a expansão dos fungos, pois o grau de umidade sobe em excesso, o que ocasiona os males citados acima.

Correntes de ar: Abaixam a temperatura e destroem mecanicamente o tecido foliar e predispõem as plantas ao ataque de fungos e viroses. As plantas contraem verdadeiros resfriados que alteram sua saúde tão profundamente que morrem paulatinamente ou precisam de anos para se restabelecer.

Oscilações bruscas de temperatura: Causam a paralisação do crescimento ou atrofiamento dos órgãos novos em via de formação; elas modificam ainda a constituição interna da planta, tornando-as sensíveis a irrupção de doenças fúngicas; combinadas com as correntes de ar, as oscilações bruscas de temperatura causam a morte de inúmeras plantas, sem que se conheçam, geralmente, as causas.

Falta de limpeza e água sujas: Estes dois fatores são os principais responsáveis pelo aparecimento das mais diversas bactérias de podridão e dos tatuzinhos, miriápodes, baratas, lesmas, caramujos, etc.

Fumaças: No geral elas exercem uma função corrosiva nos órgãos vegetais.

raio de sol

orquídea 1

Um fato curioso e intrigante é que, quando visitamos exposições de orquídeas, deparamos com lindos espécimes com exuberantes flores, e minha planta em casa, sem a mesma beleza. Não podemos negar que a origem de um bom meristema de planta premiada, com certeza é fator componente desse resultado, mas não determinante, já que uma boa planta maltratada não produzirá a mesma bela floração daquela melhor cuidada.

O segredo para obter-se boas florações em nossas orquídeas está não só no zelo enquanto regas, luminosidade, ventilação, clima, controle de pragas e doenças, mas principalmente na adubação correta delas. Alguns segredos sobre como conseguem magníficas florações em suas plantas alguns orquidários ou orquidófilos profissionais nunca passam aos pobres mortais como eu e você que está comigo agora lendo esta matéria. Os primeiros, porque naturalmente têm interesse em vender mais e mais plantas aos amantes de orquídeas, e os segundos porque acham-se os detentores exclusivos dos segredos para não terem muita concorrência em exposições, ou apenas pra deleitarem no egoísmo de “a minha planta é a melhor…já a tua….é a tua!

Penso que agora isso cai por terra! Qualquer um pode ter plantas com florações lindíssimas e podendo concorrer de igual pra igual em beleza, forma e tudo mais.

Eis as dicas:
Alguns orquidófilos ortodoxos discordam do que exponho agora, mas escrevo na confiança e verdade de fazer uso do que se segue em meu orquidário e tenho tido excelentes florações em minhas orquídeas. Veja mais »