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Posts para categoria ‘Orquídeas e Bromélias’

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A origem destas orquídeas parece ser mesmo as elevadas altitudes da cadeia andina. De clima frio, se adapta melhor em regiões de alta latitude, mas algumas espécies toleram melhor climas mais quentes.

São encontradas do México ao Brasil, mas principalmente nos Andes, no Equador e Colômbia, Peru e Bolívia.

A maioria das espécies vive acima de 2.000 metros de altitude e poucas se adaptam a climas quentes.

Elas são, na sua maior parte, as produtoras de refrigeração e podem ser encontradas em grandes altitudes nas florestas da nuvem de montanha, onde prosperam na alta umidade. Algumas crescem à direita na linha de neve, não é incomum vê-las tornar-se levemente polvilhadas com neve derretendo rapidamente.

Outras ainda crescem em condições mais quentes e mais secas. As cores e formas florais são espantosas.

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Encyclia_cochleata

A Encyclia é um largo gênero de orquídeas tropicais e subtropicais das Américas e Índias. Em sua maioria apresentam flores de pequeno porte, algumas perfumadas, em hastes rígidas de até 50 centímetros, com touceiras na base. De fácil cultivo e divisão para novas mudas, a Encyclia pode gerar até 60 flores por haste.

Possui relação ecológica com alguns animais. O gênero pode ser polinizado por abelhas e pássaros.

Algumas espécies foram re-classificadas no gênero Prosthechea, como a espécie Encyclia fragrans, que foi reclassificada como Prosthechea fragrans.

A maior parte das espécies são encontradas no México e Índia. Poucas espécies deste gênero são endêmicas da América do Sul. Estas orquídeas requerem cuidados semelhantes as Cattleyas mas as necessidades variam de acordo com a espécie.

Generalizando, elas costumam gostar de temperaturas intermediárias e para uma floração saudável, precisam de períodos de seca, como ocorre em seu hábitat natural.

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A Odontoglossum e seus híbridos geralmente gostam de temperaturas intermediárias ou amenas e muita luminosidade, com cerca de 330 espécies.

Atenção a rega deste gênero. O Odontoglossum geralmente gosta de um período de seca entre as regas, que deve ser diminuída quando a planta formar os bulbos.

A umidade deve estar maior quando a temperatura estiver mais alta.

Nativa de regiões mais elevadas, entre 1500 a 3000 m. Podem suportar temperaturas noturnas acima de 8ºC, estando durante o dia em condições perfeitas a 20-24 graus, com bastante umidade.

Planta de vegetação média, portando bulbos de 6 a 8 cm de altura, hastes eretas com flores de 3 cm de diâmetro.

Gosta de clima fresco, meia sombra e boa umidade ambiental.

Estamos cultivando em sombreamento 70%, pois a planta não gosta de ser cultivada dentro de estufas quentes

Floresce de longa duração no decorrer do ano, não tendo época muito definida.

É encontrado no México, Guatemala, El Salvador, Honduras, Nicarágua e Costa Rica. Elas exigem temperaturas baixas. Esta espécie tem uma inflorescência com tendência a inclinar-se se não for apoiado por uma estaca.

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Laelia_anceps

Tendo em vista que as or­quídeas de nossas espéci­es nativas, mais comuns florescem na primavera (Cattleya intermedia, Laelia purpurata), é muito natural que o co­lecionador busque espécies cujo pe­ríodo floral seja o outono e inverno, para evitar aqueles tristes perío­dos sem flores no orquidário.

Digo triste porque é assim que me sinto quando entro no orquidário e não vejo nenhuma flor. Felizmente há muitos anos isso não ocorre. Basta uma dú­zia de plantas de algumas espé­cies selecionadas e você terá flo­res durante o ano inteiro.

As orquídeas que se dão bem no pe­ríodo outono-inverno é justamen­te uma espécie conhecida por sua resistência ao frio: a Laelia anceps, a mais conhecida e co­lecionada das Laelias mexicanas. A Laelia anceps é também uma das mais fáceis de cultivar.

Possuindo clones de boa for­ma e. grande variedade de colo­rido, é de se estranhar que não seja mais colecionada. Imagino que a causa seja a falta de oferta de plan­tas de qualidade à venda. Poucas são também as ofertas de “seedlings” e meristemas no mercado nacional. Fica aqui o desafio aos produtores nacionais para que trabalhem mais com a Laelia anceps.

O clima nas regiões do México onde a Laelia anceps vegeta, é se­melhante ao clima dos estados do Sul do Brasil, com o verão quente e chu­voso e inverno frio e seco na maior parte do tempo. Isso explica a facili­dade de cultivo dessa espécie no Sul do Brasil.

No México a Laelia anceps ocor­re ao Sul do país, desde a costa les­te, no Golfo do México, até a costa oeste, no Pacifico.

A Laelia anceps possui apro­ximadamente o seguinte regime de crescimento: após o período de des­canso da floração, na primavera e verão surgem novos brotos que cres­cem com o calor e as chuvas dessas estações.

Assim que o tempo começa a es­friar, as hastes florais começam a crescer e são um espetáculo à parte pois algumas plantas possuem has­tes com até um metro de comprimen­to fazendo concorrência em ta­manho com as Phalaenopsis. O comprimento da haste floral de­pende do clone e do estado cul­tural da planta, variando bastan­te, mas quase sempre ao redor de 60 cm.

Entre o fim do outono e co­meço do inverno, as flores, em número de 1 a 5 em cada haste floral, começam a abrir, fornecen­do um lindo espetáculo, balan­çando com a menor brisa. Após a floração a planta entra em pe­ríodo de repouso e reinicia-se o ciclo. ,

As flores da Laelia anceps variam de 6 a 12 cm de tama­nho, possuindo de modo geral boa armação (pétalas e sépalas no mesmo plano).

As sépalas variam de 1 a 2 cm de largura enquanto as péta­las podem chegar até 4 cm nos melhores clones. O labelo enco­bre a coluna e varia de 1 a 2 cm de largura.

Quanto ao colorido, temos a va­riedade alba, com pétalas e sépalas brancas e labelo também branco mas com uma mancha amarela pe­netrando o tubo. Existe uma grande variedade de flores, descritas na li­teratura, em que as diferenças são a quantidade, o tamanho e a cor das veias que penetram o labelo, enquan­to o resto da flor é de cor branca.

Da mesma forma, ocorre com a variedade semi-alba (pétalas e sépalas brancas e labelo colorido). Há uma grande quantidade de des­crições de plantas cuja única diferen­ça é a quantidade e posição da cor lilás no labelo.

Varia de uma leve mancha lilás pequena até todo o labelo púrpura escuro. Do mesmo modo, quer nos parecer que são to­das semi-albas. Um bom exemplo é a conhecida Laelia anceps semi-alba “Sanderiana” .

A cor predominante da Laelia anceps é o lilás que define a varie­dade “tipo”, apresentando-se do li­lás claro até o mais escuro. Existe também uma variedade rosada em que pétalas, sépalas e labelo são rosa suave.

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