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Posts para categoria ‘Orquídeas e Bromélias’

Bromélias

bromélia

Mais e mais as bromélias estão sendo usadas no paisagismo. Os jardins ganham em beleza e charme com o uso da bromélia. Acrescente-se, que é uma planta perene, que não exigirá muito trato. Há bromélias para todos os ambientes: sol direto, meio-sol e sombra.

Nos jardins as bromélias devem ser plantadas diretamente no solo. Ao plantá-las observe alguns cuidados: abra uma cova no mínimo duas vezes o volume da parte a ser enterrada, e preencha com uma mistura de areia, húmus e algum adubo de liberação lenta.
Adube semanalmente, durante os meses de maior intensidade de luz e calor (de agosto a abril). A relação NPK (nitrogênio, fósforo e potássio) de 2:1:4 com traços de magnésio é uma boa indicação. O boro (Bo) deve ser evitado por causar queimaduras nas pontas das folhas, o que também ocorre no caso do excesso de fósforo (P). Cuidado com o cobre (**), que mesmo em pequeníssimas quantidades mata a planta. A quantidade de adubo foliar recomendada é de 0,5 g/litro de água aspergida.

A adubação precisa ser feita com extremo cuidado, pois as bromélias absorvem os nutrientes com muita facilidade pelas folhas. Usar um adubo químico de boa qualidade ajudará bastante.

Algumas regras para o plantio correto:
1. Não enterre demais as bromélias, mantenha a base das folhas acima do solo.
2. Não use um vaso muito grande, pois há perigo de umidade excessiva nas raízes.
3. Não permita que a planta fique “balançando”, fixe-a bem, pois isto poderá danificar o tenro desenvolvimento das novas raízes. Estaqueie a planta se necessário, até que as raízes estejam bem desenvolvidas.
4. Coloque sempre uma boa camada de cacos de telha ou pedriscos no vaso, que deve ser sempre furado nas laterais ou no fundo.

Regas
As bromélias gostam de ter suas raízes molhadas, mas sempre de forma bastante moderada, o mais importante é molhar as folhas e manter sempre o tanque central com água. Quando a temperatura ambiente estiver muito alta, borrife com água as folhas, mas nunca sob luz solar direta e nas horas mais quentes do dia. Plantas de folhas macias apreciam ambiente mais úmido do que plantas de folhas rígidas.

As Bromélias para paisagismo podem ser divididas em:
Sol pleno:
Quando estão ex-postas ao sol durante 80% do dia.
Meia sombra: Sol pela manhã ou com algum sombreamento, expostas ao sol no máximo a 50% do dia desde que não seja de 11 as 14 horas.
Sombra: Sob árvores, exposição ao sol de no máximo 10% do dia na manhã ou tarde.

Plantas de Interior
São bromélias de decoração, usadas principalmente em interiores. Com floração vistosa e duradoura, elas são próprias também para vitrines e displays.

Dicas: Mantenha o solo em umidade constante e uniforme, nunca permanentemente encharcado.
Regue diariamente e/ou freqüentemente, sobretudo no verão. Manter o tanque (ou copo central) sempre com água limpa.

Fascínio Imperial
A bromélia é, atualmente, “a grande paixão do brasileiro”. Característica marcante nos jardins tropicais, ela encanta por sua beleza escultural e suas flores exóticas. A forma pontiaguda pode, inicialmente, parecer agressiva, mas, para aqueles que sabem apreciar a natureza em seus mínimos detalhes, perceber a beleza desta planta é inevitável.

Pela rusticidade, as bromélias são capazes de sobreviver sobre rochas ou troncos de árvores. Essa espécie de planta requer poucos cuidados para sua manutenção, e é pouco exigente em relação ao substrato. Além disso, suas raízes são superficiais, favorecendo o plantio em locais com pouca profundidade.

Solo com boa drenagem, boas condições de luminosidade, umidade no ar e ventilação são essenciais para estas plantas.

Atualmente, as bromélias são largamente utilizadas em projetos paisagísticos, sobre seixos rolados, pedriscos, amarradas em troncos de árvores, ou mesmo entre pedras, e causam um impacto ao mesmo tempo sofisticado e tropical.

Passaro na janela de Primavera

orquidea-bambu

As formas de cultivo e de apresentação são características marcantes e peculiares que distinguem a bela orquídea-bambu (Arundina graminifolia ou Arundina bambusifolia) das outras espécies pertencentes à família Orchidaceae. Única representante do gênero Arundina (por isso, também é comumente chamada por este nome), é proveniente da Ásia Tropical, região que abrange desde Índia, Nepal, Tailândia, Malásia, Cingapura, China Setentrional até Indonésia e ilhas do Pacífico. Sua peculiaridade esta relacionada principalmente, ao fato de ser uma orquídea terrestre. Graças ao volume de sua folhagem e à beleza de suas flores, é utilizada em acompanhamento de muros, muretas e paredes ou em grupos, compondo conjuntos isolados. Também é possível cultivá-la em vasos, desde que receba algumas horas de sol diariamente.

A Arundina graminifolia apresenta porte alto, ereto e delgado, com caule juncoso, que forma grandes massas e pode atingir até 2m de altura. Os escarpos florais surgem no ápice dos caules e suas folhas possuem cerca de 20cm e são semelhantes às do bambu. Entre as curiosidades dessa espécie estão sua floração contínua, que acontece durante o ano todo, e a quantidade de flores ou keikis (mudas que nascem na parte terminal da planta). Quando multiplicada por semente, a floração ocorre em quatro anos. Se for por keiki, costuma ser em um ou dois anos. Produzidas em sucessão, as folhas resistem por até uma semana e possuem tonalidade lilás-rósea e um disco branco com labelo púrpuro, mas também podem ser encontradas na cor branca.

Na Indonésia encontra-se uma variedade alba. Os racemos são bastante abertos, com cerca de dez flores, que têm entre 5cm e 8cm de diâmetro. As brácteas são triangulares e envolvem o caule principal do ramo. Por ser adepta do clima tropical, necessita de solo úmido e muita luz, deve ser regada abundantemente no calor, dê preferência à noite. Embora a orquídea-bambu prefira sol pleno, também se adapta à meia-sombra, contando que a umidade seja controlada, neste caso o ideal seria usar uma tela sombrite de no máximo 50%, pois um sombreamento maior poderia impedir a floração. Neste caso precisa de água de duas a três vezes por semana. Para se manter a orquídea-bambu sempre saudável é importante plantá-la em solo rico em matéria orgânica, ou seja, preparar a terra com adubo orgânico, como terra vegetal, húmus de minhoca ou adubo caseiro. Na carência de algum nutriente importante, ela pode apresentar sinais de amarelamento e queda de folhas, no caso da falta de água o crescimento de novos bulbos fica prejudicada, por cauda da desidratação da planta.

A pouca luminosidade faz com que os bulbos cresçam finos e fracos e não consigam se manterem eretos, além de não florirem. Em locais sombreados, ela pode ser acometida por fungos, que são facilmente controlados com o uso de fungicida. Outro fator que compromete a orquídea-bambu é o ataque de cochonilhas, pulgão e percevejo. Se você não quiser fazer uso de produtos químicos então o fumo é uma boa opção, basta fazer uma calda de fumo de corda com álcool, ou ainda uma combinação de alecrim e losna. No caso de inseticidas o mais indicado é o do tipo malatiom que vai garantir uma boa eficiência. Se a haste estiver desidratada, a planta precisa ser podada para retomar um desenvolvimento vigoroso. Quando envelhece, alguns bulbos começam a secar, o corte deve ser feito a aproximadamente 1m da ponta.

Os métodos mais comuns de multiplicação da orquídea-bambu são por meio de sementes, keiki e divisão de touceiras, no entanto outra técnica não muito divulgada é o enraizamento. Esta espécie costuma soltar brotos logo após a floração, que devem ser removidos quando atingirem 15cm de comprimento. Depois de extraídos, precisam ser plantados em vasos ou saquinhos plásticos com terra bastante fértil até o enraizamento e, a seguir, transportados para um canteiro definitivo.

Nome popular: Orquídea-bambú; Arundina.
Nome científico: Arundina bambusiflora.
Origem: Burma.
Família: Orchidaceae.
Observações: Orquídea terrestre, semi-herbácea, rizomatosa, ereta, entouceirada, com 1,2 a 2,0 m de altura, de florescimento e ramagem extremamente decorativos. Folhas laminares, alongadas e lisas.

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Orquídea herbácea, rizomatosa, terrestre, ereta, originária da Índia, China, Malásia e Austrália,

A Orquídea da Terra produz pendões de flores que brotam do solo na altura entre 50 a 100 cm com quase uma centena de flores semelhantes as orquídeas Catleyas.  Cada muda produz de 01 a 03 pendões de flores muito rijos, praticamente não sendo necessário colocar estacas para manter de pé, embora cheguem a 1 metro facilmente.

A folhagem verde é muito ornamental. Devem ser plantadas em locais protegidos como embaixo de árvores, encostada em muros ou em vasos, que devem ser recolhidos no inverno rigoroso para local mais quente.

É planta ideal para o fim do ano, pois floresce no período natalino e sua longa durabilidade atravessa todo período de festas.

A durabilidade da floração é de quase 60 dias, e vai aos poucos secando de baixo para cima. Parecem flores de plástico, tamanho o tempo que permanecem abertas.

Versátil e rústica podem ser plantadas em vasos, jardineiras (tanto de barro como de plástico) ou diretamente no solo. A planta é muito florífera e decorativa, pouco exigente plantada em solo, mas necessitando de regas frequentes, pois adora solo úmido sem encharcamento.

Floresce mais intensamente em climas úmidos.

Não tolera bem as geadas, mas sobrevive ao inverno das regiões frias. Anualmente, a planta vai perfilando e formando novas mudas.

Habitat: terrestre
Luminosidade: meia-sombra

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Ambiente
Ao iniciar o cultivo de catasetum é necessário a escolha de um local com boa ventilação e que tenha uma cobertura para proteção do excesso de chuva e separado de outras plantas.

A maioria dos catasetum são plantas de regiões quentes, e maioria das espécies não tolera a exposição por muito tempo a baixa temperatura ou seja inferior a 4 Cº e neste caso as plantas deverão ser abrigadas em lugares aquecidos.

Plantio
O transplante ou plantio deverá ser feito no final do inverno, quando as plantas começam a brotar e emitir as raízes novas. Os vasos indicados são de plástico para as regiões secas e de barro para as regiões onde há muita umidade e deve-se escolher

vaso proporcional ao tamanho das plantas. O substrato fica a critério de cada um, o importante é que dê condições de aeração, fixação e disponibilidades de nutrientes. Exemplo : xaxim, musgo coxim, piaçava, casca de arvores (Pinus, corticeira, peroba, ipês, etc..)

Ciclo vegetativo
Os catasetum tem dois períodos distintos ou seja período de crescimento e período de dormência. No período de crescimento os mesmo necessitam de muita água, adubação e tratos culturais, enquanto no período de dormência, que começa logo após as quedas das folhas é neste período que as plantas deverão ficar sem receber água e protegidos de chuvas, com exceção as espécies do alto Amazonas que poderão ser irrigados levemente a cada 15 dias evitando de irrigar nos dias de alta umidade ou dias que a temperatura estiver baixa.

Irrigações
Os cuidados com ás irrigações: irrigar os catasetum somente pela manhã e evitar irrigar nos dias de alta umidade de modo que à tarde as partes aéreas das plantas estejam enxutas, se a sua região é de alta umidade faça a irrigação somente no substrato evitando que os pequenos brotos fiquem com a água acumulada, o que pode vir a causar o apodrecimento do mesmo. Neste período de crescimento deve-se irrigar com abundância.

Adubação
Para se obter plantas fortes é necessário uma boa adubação no período de crescimento mas sem exagerar na dosagem. Usa-se as doses recomendadas, porem aplique com mais freqüência, usando a formulação balanceada Ex: 10-10-10 ou 20-20-20, dependendo do substrato, pode-se fazer o uso da torta de mamona, usando meia colher de chá em uma só aplicação logo após o inicio da brotação, não é recomendado aplicar quando o substrato for xaxim ou musgo.

Tratos culturais
No período de crescimento os catasetum estão sujeitos ao ataque de pragas e fungos;

Pragas: As principais pragas que atacam os catasetum são: Ácaros, lagartos, percevejos, pulgões, cochinilhas e besouro.

Ácaros: Atacam as folhas tornando-as amarelas que posteriormente secam. Quando os bulbos estão em formação, prejudicam o desenvolvimento dos mesmos ou levam a perda total.

Lagartas: Atacam brotos e folhas novas e a haste floral. No caso dos brotos, este comem o miolo, o que leva à perda do bulbo que ira se formar.

Percevejos: Estes são menos comunus e atacam principalmente a haste floral sugando-as e levando a queda dos botões.

Pulgões e Cochinilhas: Estes atacam raízes, bulbos, folhas e principalmente os brotos sugando-os e podendo levar a perda total da planta se não for tratada a tempo.

Besouro: Este quando em forma de larva desenvolve-se dentro da haste floral dos botões o que leva a perda da floração. Na forma adulto, atacam as flores.

Cuidados: Verifique as plantas periodicamente e quando notar a presença destas pragas, consulte um técnico para orienta-lo no tratamento.

Fungos: Estes aparecem nos bulbos, gemas e folhas. O que geralmente são causado pôr excesso de umidade e a falta de ventilação . Os principais danos são a perda das folhas ou das plantas quando ocorrem nas gemas. Quando notar o aparecimento de pequenas manchas escuras em qualquer parte das plantas, deve-se fazer aplicação de um bom fungicida e procurar arejar mais as plantas.

orquídeas