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Posts para categoria ‘Orquídeas e Bromélias’

Miltonia leucoglossa

Origem: Brasil
Condições ideais: Sombreamento de 70%,boa ventilação e locais com temperaturas intermediarias
Curiosidade: É um híbrido natural entre Miltonia Candida e Miltonia Spectabilis

Nome Popular: Miltonia

Família: Orchidaceae

Origem: Originária Brasil e Argentina

Descrição:
Planta herbácea de pequeno porte, epífita, que pode atingir 0,45 m de altura.
Os pseudobulbos são ovais, longos e achatados, permanecendo meio escondidos pelas bainhas foliares, com uma ou duas folhas no ápice.

As flores têm 10 cm x 11 cm em média e a floração ocorre na primavera ou verão, com a haste floral de até 0,45 m de comprimento, durando cerca 30 dias.

As flores são achatadas com o labelo maior que as demais, em geral com mácula em amarelo escuro, a coluna é curta e as polínias rígidas.
As outras pétalas podem ser brancas, rosa claro e carmim ou manchas definidas nestas últimas cores.

Exala leve perfume adocicado.

O nome Miltonia foi posta na planta em homenagem a um orquidófilo inglês, Lord Fitzwilliam Milton.

Modo de Cultivo:
Nas matas de onde são originárias habitam tanto espaços secos como úmidos onde formam grandes touceiras sobre o tronco das árvores.

Não aprecia sol direto, pois queima as folhas e pseudobulbos com facilidade, mas necessita de muita luz, então o melhor lugar para ela é à meia sombra de outras plantas ou em ripado com sombreamento de 70% e temperaturas entre 10-32º C.
A umidade deve ser alta, por isto borrifar o chão do orquidário ajuda no equilíbrio das plantas

Cultivada em vasos pequenos não consegue expandir-se, o melhor é um vaso de tamanho médio de boca larga, preencher com substrato próprio para orquídeas feita de pedaços de fibra de coco ou aparas de madeira, colocando sempre cacos de tijolos, isopor ou argila expandida embaixo para boa drenagem.

Pode ser cultivada em lugares úmidos como as localidades serranas do sul e sudeste.

Paisagismo:
Quando iniciar seu florescimento, leve para dentro de casa, para apreciar sua floração, mas continue a regar periodicamente e coloque junto à janelas com muita luminosidade mas sem sol direto.

livro

Gongorra

A Gongorra  quinquenervis é nativa do noroeste da América do Sul, abrangendo o Peru, Equador, Colômbia, Venezuela e a ilha de Trinidad. Ela vegeta como epífita, muitas vezes consorciada com formigas, desde o nível do mar até uma altitude de 1.400 m.

Os pseudobulbos são vincados e encimados cada um por duas folhas largas com cerca de 5 nervuras longitudinais, a origem do seu nome. As flores da forma tipo são cor de vinho.

Existe uma variedade em que as flores são inteiramente purpúreas. O cacho floral de uma planta bem estabelecida em cultivo pode chegar a 60 cm de comprimento. Ela pode ser plantada em vasos de plástico com casca de pinus e brita nº1, mas a Gongora também pode ser cultivada em cachepots de madeira, uma vez que as suas flores saem da base do pseudobulbo dirigindo-se para cima e não perfuram o substrato em direção ao fundo, como acontece com outras espécies.

Essa espécie necessita de uma adubação rica em nitrogênio, senão as folhas ficam amareladas. Isso provavelmente se deve ao fato, dela ter evoluído vegetando sobre formigueiros arbóreos, um substrato muito rico nesse composto.

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cattleya

A Cattleya intermedia pertence ao grupo das cattleyas bifoliadas e é encontrada principalmente no sul do país Santa Catarina e Rio Grande do Sul, mas também pode ocorrer nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro.

As melhores plantas encontradas na natureza são oriundas do Rio Grande do Sul, onde em geral são mais baixas, robustas e com flores maiores é o caso da Cattleya intermédia ‘Figueirinha’ encontrada no Banhado do Taim.

Gostam de muita luminosidade, boa aeração, elevada umidade noturna e de preferência um inverno mais seco, um clima variando do temperado a quente é o ideal, mas por ser uma planta muito resistente tolera temperaturas mais baixas no inverno.

É uma planta que se adapta bem em quase todos os climas, tanto os mais quentes como os mais frios, pode ser encontrada na natureza vegetando ao nível do mar até altitudes de 300m.

As intermédias são em geral plantas de crescimento rápido, precoces na floração e com tendência a rapidamente extrapolar o vaso, sendo considerada uma planta de fácil cultivo.

A floração da Cattleya intermédia ocorre entre junho a outubro, mas quando bem cultivada pode florir em meados do verão, possui flores de tamanho médio entre 10 e 13 cm de acordo com a variedade e pode apresentar uma floração entre 2 a 9 flores por haste sendo que alguns exemplares depois de adultos podem chegar a floresce com até 13 ou mais flores.

A Cattleya intermedia apresenta talvez a maior riqueza entre as demais Cattleyas podendo apresentar muitas variações, de acordo com o Orquidófilo Carlos Gomes em seu trabalho Cattleya intermedia Graham ex Hooker.

Classificação das Variedades a Cattleya intermédia pode ser classificada da seguinte forma:
pela forma da flor – pelórica, aquinii, flâmea, bergeriana
pela forma do colorido da flor – albescens, puntata, maculata, orlata, marginata, multiforme, oculata, pseudo-tipo, striata, venosa
pelo colorido da flor – tipo, bordô, cerúlea, fresina, lilasina, roxo-bispo, semi-alba, vinicolor, alba, concolor, rubra, sangüínea.

A partir de meados da década de 70 através do trabalho magnífico dos hibridadores a Cattleya intermédia passou a encantar ainda mais os amantes e colecionadores da planta, o melhoramento da espécie através de cruzamentos de matrizes selecionadas transformou a flor que muitas vezes era denominada de “magrinha” em uma flor com pétalas e sépalas largas formando um maravilhoso e harmônico conjunto.

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Cymbidiuns

Cymbidium

O gênero Cymbidium possui pseudobulbos arredondados a partir dos quais nascem todas as folhas como se nascessem por camadas. As folhas mais velhas vão ficando no exterior, crescendo as mais novas a partir do centro desse pseudobulbo.

As folhas são longas, lanceoladas e geralmente á medida que vão crescendo vão ficando arqueadas com o seu peso.
As flores crescem em hastes altas podendo carregar por vezes mais de 12 flores. A quantidade geralmente depende da maturidade da planta ou das condições de cultivo.

Têm cores muito variadas que podem ser branco, e diversas tonalidades de amarelo, rosa , laranja , vermelhas, creme ou até mesmo verdes que medem desde 5 a 10 cm de diâmetro .

As primeiras espécies de cymbidium cultivadas são procedentes do Norte da Índia, Burma, Himalaia e Nepal. Seu desenvolvimento nessas áreas é muito intenso, comparado com o de outras orquídeas. Suportam bem as temperaturas do verão, muito embora sabemos que para se obter uma boa floração as noites devem ser frias, características do final do mês de agosto e início de outubro.

Em regiões com mais de 900 m de altitude, isso não é problema. Os cymbidiuns necessitam de grande quantidade de adubo e regas durante o período de desenvolvimento. Podem ser cultivados com sucesso embaixo de árvores, à meia-sombra ou em locais onde haja bastante vento.

Luz
É essencial para o sucesso de uma boa floração de Cymbidiuns, a luz é o fator mais importante para o aparecimento e permanência das flores. Genericamente devemos proceder assim:

* Lembre-se sempre de que é preferível o excesso de luz à falta dela. Dê as plantas luz suficiente para que suas folhas fiquem com cor amarelo-esverdeadas, ao invés do verde normal, que é mais escuro.

* Não as cultive perto do tronco, elas devem receber gotejamento.

* Remova as plantas para estufas claras sempre que estiverem submetidas a um inverno rigoroso.

* Depois de floridas, as plantas devem ser levadas para um local sombrio. Isso dará maior durabilidade a suas flores.

* A maioria dos Cymbidiuns hoje cultivados são híbridos. Muitos deles possuem flores excepcionais.

Regas
Uma das causas da morte da ponta das folhas é a insuficiência de regas durante o período de crescimento. Portanto, durante a época de desenvolvimento dos brotos novos até a formação dos pseudobulbos e folhas, a planta tem que ser molhada intensamente e seu substrato mantido úmido.

Dê preferência aos vasos de barro que possibilitem drenagem da água. No verão, as plantas se beneficiam com as pulverizações de água em suas folhas. Durante os meses de inverno, quando o crescimento for mínimo, as plantas podem ficar secas por curtos períodos.

Adubação
Os Cymbidiuns são sequiosos de uma boa adubação. Um fertilizante com bastante nitrogênio solvente em água (30-10-10) deve ser usado de janeiro a julho, numa dosagem de duas colheres de chá por dez litros de água a cada dez ou quinze dias.

Não adube em dias frios,pois nesses dias as plantas não usarão o alimento.De agosto a dezembro use um adubo com menos nitrogênio (6-30-15 ou 10-30-20) na mesma dosagem e freqüência da adubação anterior.

Temperatura
Esta espécie é muito tolerante às variações de temperatura. No verão resistem bem a temperaturas entre 30 e 40 graus centígrados, porém é essencial que recebam uma boa circulação de ar (ventos). As baixas temperaturas- entre zero e dois graus centígrados são suportadas, mas não se esqueça de que as regas devem ser evitadas e, caso haja ocorrência de ventos frios, suas hastes florais devem ser protegidas.

A estufa é perfeita para o controle da temperatura. Nas regiões quentes e áridas as plantas quando cultivadas em estufas devem receber vaporizações para que seja mantida a umidade local ideal.

Substratos
Requerem substratos ligeiramente ácidos e com alto conteúdo orgânico. Não se esqueça de que essa espécie não descarta uma excelente drenagem. Veja os substratos usados na sua cultura:
* terra vegetal, pedra britada ou argila expandida.

* argila barrenta com 10% de húmus de minhoca.

* mistura de casca de pinus velho por Ter menos tanino.

Mantenha o substrato num pH ácido, ao redor de 6.

Pragas
É difícil a ocorrência de pragas e doenças nos Cymbidiuns. Mantenha sob controle a presença de lesmas e caracóis no local de cultura. Na época da floração eles poderão estragar centenas de botões numa única noite.

Você encontrará um bom produto em supermercados para liquidar estes moluscos. As cochonilhas podem ser retiradas com uma escova de dente e sabão neutro. Se o ataque for mais intenso use um inseticida eficiente

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