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Posts para categoria ‘Orquídeas e Bromélias’

Rodretia-Fiesta-Oriental

Com a popularização das orquídeas, está cada vez mais fácil encontrar espécies diferentes em feiras, floriculturas e supermercados. É o caso dessa graciosa Rodretia “Fiesta Oriental”
É uma prima dos Oncidiuns, mais conhecidos por chuva-de-ouro, aquelas orquídeas que ficam carregadas de pequenas flores amarelinhas, só que essa fica carregada de miúdas flores vermelhas.

Trata-se de um híbrido, uma flor criada pelo homem a partir de duas ou mais espécies. Aliás, essa orquídea é muito generosa: se você cuidar bem dela, terá florações abundantes duas ou três vezes ao ano.

A Rodretia aguenta até ficar no sol, desde que seja aquele mais fraquinho, da manhã. Plante-a num vaso com substrato bem arejado, com uma mistura de casca de pinus, fibra de coco e carvão, encontrada em lojas de jardinagem.

Regue sempre que estiver seca, levando até a torneira e deixando a água escorrer bem pelos furinhos antes de colocar o vaso no lugar. E, se puder oferecer um carinho a mais, borrife NPK 20-20-20 uma vez por mês.

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raízes-de-orquídeas

As orquídeas não brilham pelas suas folhas, algumas nem folhas têm. A grande maioria dispõe de um “pseudobulbo”.

Este último é particularmente visível nas Cymbidium e as Odontoglossum. Pseudo porque não é um verdadeiro bulbo, como nas tulipas, mas simplesmente a base das folhas.

Esse inchaço reserva alimento e água, o que permite à planta sobreviver a longos períodos de seca. De onde se conclui que as plantas que disponham desse pseudobulbo não conseguem sobreviver longos períodos sem rega. E portando, uma rega regular é muito importante para a sua boa saúde.

Quando as raízes saem dos vasos
As raízes das orquídeas podem perturbar um amante de plantas. Com uma formas que mais fazem lembrar umas pernas de aranha e de uma cor esverdeada quando geralmente as raízes das plantas são brancas (sem cor), e com a mania de saírem dos vasos.

Não podemos esquecer que as orquídeas são na grande maioria epífitas, vivem nas árvores

É portanto, natural que as raízes saem dos vasos, para realizarem a sua função principal. Servem de depósitos de nutrientes e água e ajudam as plantas a reterem e acumularem de material nutritivo que se deposita em suas bases. Em alguns casos são também órgãos clorofilados capazes de realizarem fotossíntese durante os períodos em que as plantas perdem as folhas. Variam em espessura, de muito finas a extremamente grossas. A estrutura das raízes diferencia-se muito entre as orquídeas, conforme a maneira e local onde crescem.

É até muito bom sinal quando vemos a nossa orquídea desenvolver raízes fora dos vasos, indica que se encontra de boa saúde.

As espécies epífitas geralmente apresentam robustas raízes, cilíndricas enquanto aéreas, as quais assumem formato achatado após aderirem ao substrato. Em regra são recobertas por espessa superfície esponjosa e porosa denominada velame, tecido altamente especializado na absorção de água ou umidade do ar.

As espécies terrestres normalmente encontram-se espessadas em pequenas ou grandes estruturas parecidas com tubérculos de esféricos a longamente cilíndricos que servem de reserva de nutrientes e água e substituem os pseudobulbos presentes nas espécies epífitas. Ocasionalmente estes tubérculos separam-se da planta principal originando novas plantas.

A durabilidade das raízes varia em função dos fatores ambientais e geralmente é inferior à duração dos caules. Novas raízes costumam brotar durante ou no final do período de crescimento vegetativo da planta

Apesar de geralmente não ser a fonte principal de nutrientes das orquídeas, estas geralmente valem-se da associação com um fungo chamado Micorriza que se aloja nas células exteriores do velame de suas raízes e excreta diversos nutrientes então diretamente absorvidos por suas raízes.

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Ceratobium antennatum

Encontrados em Queensland, Austrália, Papua e Nova Guiné e ilhas circundantes em ramos de árvores altas na floresta costeira, manguezais, cerrado e florestas em altitudes inferiores a 800 m,

Características
Planta de rápido crescimento, diferente das outras espécies, muito florífero podendo florir mais de uma vez ao ano. Suas pétalas lembram um pouco uma antena.

Clima – Subtropical – Com um mês no mínimo e no máximo oito em que a média térmica é inferior a 20°C.

Habitat – Epífita – Vive sobre árvores, se cultivam muito bem em vasos.

Luminosidade – 50% sombreamento

Planta/Tamanho – até 40 cm.

Flor/Tamanho – até 10 cm. diâmetro.

Cor da floração – Creme; Lilás

Haste Floral – Cacho; Multifloral

Perfume – Sem perfume

A duração de suas flores duram até 30 dias

Substrato – Chips de Coco; Sphagnum e Substrato Misto (Fibra de coco, pínus e carvão)

Umidade/Regas – Constantes – Plantas com necessidades de umidade constante.

Cultivo – Média experiência

Podem ser plantadas em vasos de Barro, Caixeta ou Pote Plástico.

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Aporum leonis

Aporum leonis

Aporum leonis é uma espécie de orquídea epífita de hábito pendente e flores pequenas, que habita da Indochina ao oeste da Malásia.

Suas condições ideais para cultivo são clima quente, pouca luminosidade e solo bem drenado.

É necessário rega e adubações constantes na fase de desenvolvimento e, no Inverno, a irrigação deves er diminuída até o aparecimento de novas raízes. Como substrato pode ser usado o sfagno.

Sua floração acontece do Outono à Primavera com apenas uma flor, que mede cerca de 2 cm de diâmetro e tem curioso aroma de baunilha.

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