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Posts para categoria ‘Orquídeas e Bromélias’

orquídea vanda
Além dos adubos orgânicos, os adubos químicos também podem ser usados para orquídeas, como por exemplo, o adubo químico foliar.

Também chamada de inorgânica, a adubação química é aconselhada, porém, observando que os produtos sejam de “alta pureza”. Significa que esse tipo de adubo não poderá ter na sua composição produtos tóxicos, que no caso das orquídeas influi muito de forma negativa para o seu crescimento.

Com esse tipo de adubo você tem a segurança que não existirão problemas de ventilação nas raízes.

Dicas de adubos químicos que não comprometerão o desenvolvimento das orquídeas

enraizamento
1- Para enraizamento: Peters Professional
Esse é um dos adubos químicos que auxiliam o crescimento das raízes da sua orquídea e por isso são indicados também para o momento de trocar a planta de lugar. Porém, são mais eficientes quando usados em lugares que a planta está exposta a temperaturas mais baixas.

O produto ainda pode ser usado, além do enraizamento, na fase de pré-floração. O modo correto de usar esse tipo de adubo químico é diluindo na água, faça isso verificando o indicado no rótulo. Na hora de aplicar na planta use um borrifador.

Para cada litro de água é recomendado 2 gr do produto e a aplicação deve ser feita uma vez por semana, nos horários em que a temperatura estiver mais baixa. Depois de 4 semanas, as plantas deverão ser regadas com bastante água, quase como se estivesse “lavando”.

Conserve o produto que não foi usado em lugar fresco longe do sol, seco e a embalagem deve sempre ficar fechada.

florescimento
2 – Para florescimento você pode usar na sua orquídea o Blossom Booster 10-30-20
Esse adubo químico ajuda a fazer com que as flores cresçam mais rápidas e também deixa suas cores mais bonitas e vivas.

Esse produto é um velho e bom conhecido dos cultivadores de orquídeas, uma vez que essa fórmula existe e é usada há mais de 40 anos. É o segredo para flores mais bonitas, marcantes pela sua beleza e cor.

Sua fórmula ainda é rica em magnésio o que faz com que não só as flores sejam beneficiadas, mas também as folhas, que ficam ainda mais verdes e vistosas.

Deve ser aplicado com a ajuda de um borrifador e a mistura com água deve ser respeitada, 2 gr para cada litro. O horário de usar a mistura é durante os momentos com temperatura mais amena.

Não se esqueça de conservar o produto que sobrou bem fechado e em lugar seco e limpo. É muito importante que esse tipo de adubo fica longe do alcance das crianças e dos animais.

miltonia
3 – Adubo químico para orquídeas de uso geral: General Purpose 20-20-20
Esse produto pode ser usado em qualquer uma das estações do ano e não apresenta problemas por conta da variação de temperatura entre uma e outra.

É conhecido como um dos adubos químicos mais versáteis graças a sua fórmula que contém: potássio, nitrogênio e fósforo. Os três “ingredientes” são essenciais para a boa saúde da sua orquídea.

A mistura sempre diluindo em água, pode ser usada tanto nas orquídeas que estão nas estufas quanto nas que estão em viveiros.

Porém, observe que o horário correto para aplicar a mistura é durante o dia que a temperatura estiver mais amena. Também é necessário banhar bem as plantas depois da quarta vez que o produto for aplicado.

Vanda alba
5 – Um produto bom para reativar e acelerar o crescimento da sua orquídea: Hi Nitro 30-10-10
Esse produto pode ser usado de duas formas: através de pulverização foliar ou também na irrigação. Nesta segunda forma, ele garante que as folhas da orquídea fiquem mais verdes no prazo de tempo mais curto.

A dosagem ideal é sempre a mesma de um litro de água para 2 gramas do produto. O mesmo se repete em relação a conservação do que sobrar, sempre fora do alcance das crianças e dos animais, em lugar seco e limpo.

6 – Na hora de fazer a manutenção das orquídeas adultas, use: General Purpose 20-10-10
Também considerado um adubo químico versátil, porém, é mais indicado para o uso em viveiros. Ele pode ser usado em qualquer época do ano graças a sua boa relação entre No3 e NH4. Siga as orientações do rótulo para fazer a mistura e também para aplicar na planta.

7 – Excel Mg 15-05-15
Esse é um adubo químico bem diferente dos demais, para começar ele é totalmente solúvel com a mistura Ca, Mg e P. Sendo assim, é perfeito para quem tem água alcalina, porque o produto ressaltará magnésio e cálcio das suas orquídeas que estiverem debilitadas com a falta dos mesmos.

A relação de 2 gr para 1 litro de água é a recomendada e o adubo deve ser usado uma vez por mês. Esperando sempre que seja o momento mais fresco do dia para aplicá-lo.

Fórmulas mais eficazes de adubos químicos para orquídeas
*
De quando começam a brotar até o broto chegar ao máximo de crescimento: é o momento que a sua orquídea pede muito nitrogênio, que deverá ser em maior quantidade do que o fósforo.

As melhores fórmulas nessa fase serão: NPK 10-05-05, 30-10-10 e 30-15-15. A cada 15 dias a planta deverá receber a mistura.

* Considere a segunda fase aquela que vem pouco antes da floração e o fim dela quando só botões florais estão prontos. Então, para garantir que muitas flores nascerão, a orquídea precisa de um adubo rico em fósforo e também potássio. Considere que o período de usar esse adubo químico é mais ou menos entre o terceiro e quarto mês antes da chegada das flores.

As fórmulas são: NPK 10-30-20, 00-30-20 e 08-45-14. Dentro do período indicado repita a aplicação a cada 15 dias.

* E por último, a terceira etapa é de adubar com produtos químicos no período de aparecimento das flores e deve ser feito até quando começa o brotamento novamente. Neste caso, o adubo sofrerá uma alteração no meio do caminho, iniciando balanceado, mas deve terminar 3 meses antes que as flores apareçam.

As fórmulas para serem usadas a cada 15 dias são: NPK 18-18-18 e 20-20-20.

Lembre-se que para as plantas novas a fórmula deve ser outra. Uma vez apenas retirada do plástico, recomenda-se usar: NPK 10-05-05 ou 30-10-10.

janela-florida13

Lycaste aromatica 1
As orquídeas exercem um grande fascínio entre as pessoas e é comum que a cada dia mais elas passem a ser procuradas nas floriculturas e aumente o interesse em cultivá-las. E quanto mais as pessoas descobrem as orquídeas, mas passam a ter curiosidade sobre as diversas espécies dessa planta.

Algumas são bem mais populares que as outras e existem dois fatores que explicam essa “preferência”: a diversidade de matizes com cores e o quanto dura a floração. E neste quesito, a orquídea Lycaste ganha espaço e muitos admiradores, sendo uma das orquídeas mais procuradas por quem ama essa espécie de planta.

É possível encontrar vários tipos de orquídea Lycaste, as 4 principais vocês irão conhecer agora:

Lycaste_cruenta
1 – Lycaste Cruente
Essa espécie de orquídea tem suas origens nas Américas do Sul e Central, estudos revelam que ela possa ser derivada de orquídeas da Colômbia, as endêmicas. Durante muito tempo essa espécie entrou para lista das plantas de um alto grau de dificuldade de cultivo, o que não era verdade.

O que aconteceu é que ela era confundida com uma outra orquídea, a Maxillaria, essa sim, um tipo difícil de plantar. A separação foi possível graças a um botânico inglês, John Lindley. Uma vez desfeito o engano, se sabe que não está entre as mais fáceis de cultivo, a Lycaste cruente, porém, não é tão difícil, sendo assim, pode ser considerada de nível médio de dificuldade de cultivo.

Lycaste Macrophylla
2 – Lycaste Macrophylla
A verdade é que são catalogadas exatamente 30 espécies de orquídea Lycaste, sendo que quase todas elas são epífitas, isto é, se desenvolvem em tronco de árvores, o que não impede que sejam cultivadas diretamente no solo. O tamanho da Lycaste Macrophylla não superar os 15 cm e o seu modo de desenvolvimento é entouceirada com raízes curtas.

Essas raízes além de curtas são ladeadas por pseudobulbos. Outra característica dessa planta que merece destaque são as suas folhas, grandes e vistosas, as nervuras são aparentes e em cada bulbo, nascem de 3 em 3. As folhas são chamadas de caducas porque caem logo depois que as flores aparecem.

Lycaste Deppei
3 – Lycaste Deppei
A flor desse tipo de orquídea nasce solitária em cada um dos bulbos, pode acontecer de nascer no máximo duas juntos, mas é muito raro que isso aconteça. Depois elas têm as suas sépalas, que são três, que se abrem e o formato que se vê é de um cálice triangular.

As sépalas são maiores que o labelo e que as pétalas e as fixam sem pecíolo junto ao suporte diretamente. São bem coloridas podendo variar entre branca, roxa ou amarela.

A orquídea Lycaste, falando de um modo geral, isto é, de todos os tipos, gostam de muita umidade relativa do ar e ao mesmo tempo que o sol chegue até elas com um pouco de sombra, principalmente se for aquele forte do meio dia. Também aprecia a luminosidade da manhã e vespertina. O ideal é deixá-la em uma área que tenha sombra em mais ou menos 50% e quando chegam os dias de calor forte do verão, nos horários de maiores temperaturas é recomendado colocá-las na sombra.

Lycaste Lasioglossa
4 – Lycaste Lasioglossa
Elas podem ser plantadas em vasos e também serem fixadas no tronco das árvores. No caso dos vasos, elas precisam de  um substrato que contenha casca de pinheiro, carvão vegetal, fibra de coco, musgo ou perlita.

É necessário dar uma atenção especial a quantidade de vento que chega até esse tipo de orquídea Lycaste, ela precisa de uma boa movimentação de ar, principalmente quando chega o momento das suas flores surgirem.

O adubo deverá ser feito a cada 15 dias ou no máximo a cada semana e devem ser usados fertilizantes orgânicos enriquecidos com potássio e nitrogênio. Deve-se cuidar para não encharcá-las durante a rega, mas ao mesmo tempo a água deve ser abundante e colocada no rizoma diretamente.

Dicas para não errar no cultivo da Orquídea Lycaste
Já se sabe que as orquídeas Lycastes são plantas decíduas, um bom exemplo é a aquela aromática com flores amareles, a Lycaste skinneri. As flores desse tipo de orquídea, por exemplo, são cerosas, formam grandes triângulos e duram por muito tempo. Sem falar que uma das principais características dessas plantas são as folhas, normalmente plissadas e os pseudobulbos arredondados.

O tipo de luminosidade que as orquídeas Lycaste precisam: para cultivá-las é necessário prestar atenção na luz que chegará até elas. As que são decíduas precisam ficar no sombreamento que pode variar de 50% a 70%. As que estão sempre verdinhas podem ficar num sombreamento que varia entre 60% a 80%.

É necessário também observar a temperatura para o cultivo desse tipo de planta: aquelas que estão sempre verde podem ficar durante o dia em temperaturas que variam 24 a 27ºC e durante à noite 16ºC. No caso das decíduas, elas suportam e pedem mais calor, 35ºC durante o dia e 10ºC durante a noite.

lycaste skinneri alba X rosea
Atenção a rega: durante todo o período de desenvolvimento da planta depois do cultivo a rega deve ser abundante, mas cuidado para não encharcá-la. Observe se o substrato está começando a secar e esse é o sinal verde para regar novamente.

Outro detalhe é que as orquídeas Lycaste decíduas devem ter a terra seca quase por completo quando elas estão sem folhas, enquanto as que estão sempre verdinhas, o período de quase seca é quando se formam os pseudobulbos. As folhas não devem ser molhadas nunca.

Umidade: Elas gostam de umidade e o nível ideal pode variar entre 40% a 70% e é importante que estejam em um lugar que exista uma boa circulação de ar para que elas não fiquem com fungos que destroem as folhas.

Adubo: É muito necessário e deve ser intenso enquanto a planta está crescendo. A recomendação é usar a fórmula 30-10-10 no verão e no outono 10-30-20.

Replantio: Ele deverá ser feito durante a primavera e não esqueça que é importante manter alta umidade e substrato seco esperando as novas raízes.

margaridas-em-movimento4

Orquídea Phalaenopsis
A  Phalaenopsis é uma das orquídeas mais conhecidas, baratas e por essa razão são bem fáceis de encontrar em floristas, viveiros e cada vez mais em supermercados.

Conhecida como a orquídea-borboleta pelo formato da flor quando está aberta, a Phalaenopsis é talvez a melhor espécie de orquídea para se ter em casa, por ser muito fácil de cuidar e por florir com abundância, por vezes por mais de uma vez num ano, podendo cada floração durar até 3 meses. Além disso, as flores são extremamente atraentes, têm cores variadas e possuem um aspecto delicado, sendo por isso muito decorativas.

Origem
Originária de países da Ásia (Filipinas, Indonésia, Malásia, Sumatra, China e Taiwan), encontra o seu habitat natural nas florestas tropicais, em troncos de árvores onde se agarra através das raízes (é epífita), protegendo-se do sol forte e da luminosidade excessiva e beneficiando da umidade própria do ambiente, absolutamente necessária para o seu desenvolvimento saudável. Se pretende plantar uma orquídea num tronco de árvore, faça-o quando não tem flores e coloque-a no lado onde bata menos sol ou mesmo sol nenhum, e no inverno terá de ser protegida com uma “tenda” têxtil para que não apanhe frio em excesso.

Orquídea Phalaenopsis 1

Cultivo
A temperatura ambiente e as condições existentes dentro de casa são por regra suficientes para se poder cultivar uma Phalaenopsis sem problemas, embora seja particularmente importante respeitar o tipo de vaso que deve ser utilizado, a qualidade do meio onde é plantada, a luminosidade a que está sujeita e a quantidade e frequência das regas. O vaso pode ser de barro ou preferencialmente de plástico, para deixar a luz entrar nas raízes.

Muitas pessoas jogam fora as plantas quando têm apenas folhas, logo após as flores secarem e caírem. As Phalaenopsis duram uma eternidade dentro de casa. Nas plantas mais saudáveis é possível obter novas hastes com flores após a primeira floração, cortando 2 cm acima do terceiro nó, contado a partir do pé da haste.

Na época própria, em geral um ano depois, irá surgir uma nova haste a partir desse ponto, ou mesmo mais do que uma haste, e dela surgirão flores novas em regra iguais às anteriores. Por esta razão não devem serem rejeitadas depois de qualquer floração, pois sujeitando a planta a uma manutenção adequada ela irá florir de novo, uma e mais vezes, no prazo de um ano e por muitos anos.

Luz
As Phalaenopsis, como citado acima, existem em florestas tropicais com luz apenas filtrada pela copas das árvores, sob temperaturas quentes e muita umidade ambiente, quando cultivadas dentro de casa apenas exigem que o sol não incida nas folhas diretamente, pois queimam-se facilmente.

Desenvolver-se-ão bem no parapeito de uma janela virada a leste, do lado em que nasce o sol quando este ainda está fraco. Suporta também janelas ou locais virados a sul ou a oeste, mais uma vez desde que protegidas dos raios de sol direto.

Em regiões de invernos mais frios e sombrios, é aconselhável colocar junto a uma janela virada a sul ou até compensar a luminosidade insuficiente com luz artificial, através de lâmpadas fluorescentes com formato de tubo.

Quatro lâmpadas montadas num suporte complementadas por lâmpadas incandescentes colocadas acima das plantas a uma distância de 15 a 30 cm, durante 12 a 16 horas por dia, ajudarão a manter a Phalaenopsis saudável e fértil.

Orquídea Phalaenopsis 22
Regas
A rega é particularmente importante e crítica para a sobrevivência da Phalaenopsis. Como não têm órgãos preparados para a reserva de água a não ser as folhas, não podem ser sujeitas a períodos de seca, pois não resistem à falta de umidade.

O procedimento correto é mergulhar o vaso com a planta totalmente em água não muito fria e tirá-la ao fim de uma meia hora, deixando escorrer o excesso antes de colocar o vaso no local definitivo. Só se deverá voltar a regar quando a superfície do substrato estiver quase, mas não totalmente, seca.

Em locais com verões muito quentes e com baixo grau de umidade, será provavelmente necessário regar dia sim, dia não. Já no inverno e em locais mais frios, bastará fazê-lo de dez em dez dias. Regue apenas de manhã, para permitir que quando chegar a noite as folhas já estarão secas, o que evitará manchas negras e podridão das raízes. E nunca deixe acumular água no pratinho por baixo do vaso.

Umidade
Como já citado, a umidade é muito importante para a Phalaenopsis, sendo recomendado um grau de umidade ambiente entre os 50 e os 80%. Em climas úmidos ou em estufas controladas, é absolutamente essencial que o ar seja renovado, o que pode ser feito com uma pequena ventoinha num nível fraco e girando levemente. Dentro de casa é aconselhável colocar pedrinhas por baixo dos vasos, para que algum excesso de água não entre em contato com o substrato e por sua vez com as raízes, apodrecendo-as.

phalaenopsis-1

Fertilização
Fertilizar sempre no mesmo dia da semana, especialmente se o tempo estiver quente,  pois é a época em que estas plantas se desenvolvem mais. A Phalaenopsis gosta de rotinas na fertilização, por isso marque um dia da semana e faça-o sempre nesse dia.

Quando se utiliza substrato especial para orquídeas feito com cascas de pinheiro e fibra de coco, utiliza-se um fertilizante com elevado azoto (30-10-10) duas vezes por mês. Nas outras fertilizações, um fertilizante equilibrado (10-10-10) é suficiente. Para obter novas florações é indicado o uso de fertilizante com elevado grau de fósforo (10-30-20).

Em todos estes casos, porém, deve aplicar-se apenas metade da dose recomendada na embalagem do fertilizante, devendo ao fim de três sequências de fertilização intervalar com uma rega intensa com o vaso por baixo da torneira, ou dentro de um recipiente com água tépida, para que os sais que possam ter ficado incrustados no substrato possam ser descartados melhorando a qualidade global do meio. No inverno podem reduzir-se as regas para duas vezes ao mês e o fertilizante para ¼ da dose recomendada na embalagem, ou seja, com fraca intensidade.

Resistência
Em geral as temperaturas ideais para a Phalaenopsis são de 16º C de noite e entre 24º e 29º C (ou mais) durante o dia. Com temperaturas mais elevadas os máximos não devem ultrapassar os 32º a 35º C, porque com tempo quente o sistema vegetativo desenvolve-se mais rapidamente, sendo necessário providenciar renovação sistemática do ar e umidade continuada.

Esta opção existe geralmente em pontos de venda onde as estufas são controladas por forma a obter-se as condições ideais para uma mais rápida e abundante floração, simulando o clima tropical.

Para proporcionar a formação das hastes que darão flor é aconselhável manter a planta no outono a temperaturas perto dos 13º C durante algumas semanas. Variação de amplitudes térmicas frequentes e agudas pode traduzir-se na queda dos botões florais antes da sua abertura.

phalaenopsis111

Propagação
A Phalaenopsis propaga-se através de novos pés que vão surgindo nas hastes (keikis). Retiram-se as novas pequenas plantas quando as raízes têm cerca de 5 a 7 cm, com cuidado para não danificar a planta mãe e transferem-se, de preferência na primavera, logo após a floração, para um novo vaso.

O substrato utilizado deve ser poroso por forma a permitir a aereação e a não compressão das raízes. Sendo epífita, as raízes só necessitam do solo para se agarrarem e não devem ficar sufocadas.

Habitualmente numa planta madura a mudança do substrato faz-se de dois em dois ou de três em três anos. Em geral quando as raízes se decompõem ficam castanhas ou pretas, sinal de que o substrato está esgotado e que é necessário mudar a planta para outro vaso com novo substrato.

É possível deixar mais do que um pé no mesmo vaso, desde que se confirme que as raízes estão vivas e sãs. Este aspecto é reconhecido pela cor das mesmas: se estiverem cinzentas claro ou verdes, estão sãs. Se estiverem pretas, secas e castanhas, estão mortas.

Para substituir o substrato, vira-se o vaso de cabeça para baixo segurando a planta numa mão por cima de uma superfície limpa onde se vai trabalhar. Cortam-se as raízes mortas com cuidado depois de retirado todo o substrato com uma mão, enquanto com a outra se segura na planta, e coloca-se a planta já limpa das raízes velhas noutro vaso com novo substrato.

Pode-se puxar pedaços do substrato, cascas e torrões que fiquem agarrados às raízes, desde que se faça com cuidado não danificando as raízes boas que têm em geral a pontinha verde ou cinzenta clara.

Quando se coloca a planta no novo vaso, coloca-se primeiro metade do substrato, espalha-se as raízes regularmente por cima e cobre-se o resto com mais substrato, tendo o cuidado de calcar para que a planta fique segura (a firmeza é essencial para que a Phalaenopsis se sinta bem dentro do vaso), de modo a que a junção das raízes com as folhas se situe ligeiramente acima da superfície do substrato.

Também há quem molhe bem as raízes  antes de envasar, para facilitar a retirada do substrato que irá ser substituído. Em todo o caso não esquecer que água a mais é fatal para esta planta, logo, deixe-a secar um pouco antes de voltar a colocar no vaso definitivo, depois de mudar de vaso e regar de novo. Para as plantas menores deve utilizar-se um substrato mais fino, enquanto que para as plantas maiores pode utilizar-se um substrato mais graúdo.

flor abrindo

Orquídea Vanda branca

A Vanda é uma orquídea de origem asiática, costuma ser encontradas em regiões pantanosas, semelhante a mangues, onde, mesmo quando não chove, a umidade do ar é muito alta. Pelas características dessa região é fácil imaginar qual o ambiente ideal para ela: calor, muita luz, ventilação(circulação do ar), água e muita umidade.

Floração
Em condições ideais, pode florescer até quatro vezes por ano. Suas flores podem durar cerca de 30 dias e são nas cores amarelo, laranja, vermelho, rosa e arroxeadas.

Ainda quanto a flor, há muitas variações de tamanho e algumas delas podem ser cobertas com manchas ou listras.

Se uma Vanda não está florindo, fique atento, pois alguma coisa estará errada. Pode ser por pouca água, pouca luminosidade, falta de adubação.

Se uma Vanda adulta, bem enraizada, com folhas de igual dimensão do topo à base, que está em clima adequado(temperaturas maiores que 18ºC), não florescer, é porque faltou iluminação ou/e rega constante ou/e adubação.

Uma Vanda sem boas condições pode até florescer, mas sua haste será curta, com menos flores  e de menor tamanho.

vanda

Água
As Vandas apreciam bastante água direto nas raízes, mas não gostam de ficar molhada muito tempo, e isso, pode causar o apodrecimento das raízes o que levará a sua morte.

Você pode molhá-la uma ou duas vezes no dia, sempre no início da manhã e/ou no final da tarde. É aconselhado nos dias de calor intenso, além de intensificar a rega para duas vezes no dia, molhar o chão onde sua planta fica, pois aumentará a umidade do ar.

Atenção
*
Raízes curtas em Vanda saudável e com bom desenvolvimento indica que ela está recebendo a umidade adequada.
* Raízes longas e em excesso significam que o ambiente está um pouco seco ou as regas estão insuficientes.

* Perdas das folhas de baixo (próximas as raízes), é sinal de falta de água, o que pode levar à sua morte.

Temperatura certa
A Vanda gosta de clima quente e não suporta temperaturas muito baixas.

Em temperatura inferior a 15ºC, pode entrar em estado de repouso ou estagnação por vários meses, ou seja, não vai crescer e nem dar flores.

Se a temperatura atingir 30ºC ou mais, mantenha o chão bem molhado, para aumentar a umidade relativa do ar ao redor dela. Ela suportará a temperatura alta sem problemas, contato que haja umidade no ambiente.

vanda amarela

Adubo
Requer mais adubo do que as demais orquídeas, porque suas raízes são aéreas e seu caule precisa crescer para uma nova floração.

O adubo deve ser do tipo foliar, e devido ao grande número de florações no ano, deve conter maior teor de fósforo, tipo 15-30-20.

É aconselhada adubação semanal ou no mínimo quinzenal, usando adubo foliar diluído e aplicando diretamente nas folhas e raízes.

Diferente das demais orquídeas, elas podem e devem ser adubadas quando estão floridas, somente deve haver cuidado para não atingir as flores.

Lembrando que, nunca se deve adubar em pleno sol, opte sempre pelo início da manhã ou fim da tarde.

Sustrato
A Vanda dispensa substrato, ela gosta de suas raízes limpas e soltas.

Você pode deixá-la pendurada, ou amarrá-la num tutor vivo (árvores em geral) ou em pedaços de madeira. Neste caso, fixe-a voltada para o lado norte.

Se for plantar em vaso ou cachepô de madeira, ele deve servir apenas de base e não deve ter substrato. Atenção, Nunca enterre suas raízes.

Iluminação natural
A Vanda deve ser colocada num local onde local onde receba luz direta do sol do início da manhã e do fim de tarde. É importante que a iluminação seja filtrada nas horas de sol mais forte.

Uma Vanda bem cultivada, pode ter até 3 hastes florais com 10 a 20 flores em cada uma. O cultivo adequado e dedicado pode aumentar até a durabilidade das flores, de 30 dias até 3 meses.

Curiosidades
Depois de abertas, as flores continuam a crescer. Você pode observar que a primeira flor que abriu chega a ter uma diferença de 2 a 3 cm em relação a que abriu mais recentemente.

O número e tamanho das flores também variam de acordo com a idade da planta. As primeiras floradas são de 5 a 9 flores, já a partir da quinta, ela pode atingir até 20 flores com tamanhos bem maiores que as da primeira florada.

orquidea