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Posts para categoria ‘Orquídeas e Bromélias’

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As orquídeas podem acabar sofrendo com os maus cuidados e terminam sem raízes ou somente desidratadas. Em ambos os casos é necessário recuperá-las e a boa notícia é que é possível fazer isso.

No caso da desidratação da orquídea o processo é bem mais fácil e simples, basta usar soro, aquele que compramos em farmácia e pronto.

Um pacote de soro deverá ser diluído em água, observe as instruções da bula. Uma outra alternativa é fazer o soro caseiro, a receita da água, açúcar e sal. Com um borrifador você poderá aplicar o líquido na orquídea e recuperá-la em poucos dias.

O soro deverá ser borrifado pelo menos durante 15 dias e observe se o tempo foi necessário ou ainda é melhor esticar o “tratamento” por mais uns dias.

No caso da recuperação de uma orquídea que perdeu as raízes é necessário trabalhar um pouco mais.

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Veja como fazer para recuperar a planta:
* Serão necessários os seguintes materiais para fazer o tratamento de recuperação da orquídea: saco plástico limpo, pedaço de xaxim, tesoura, fita para amarrar ou barbante, 3 gotas de “complexo B”, escova de dente macia, sabão de coco, adubo e um borrifador de água.

* Você sabe que a sua orquídea perdeu as raízes quando ela está desnutrida e desidratada. É um sinal evidente.

* Retire da terra da orquídea e corte as raízes mortas com a tesoura separada para isso.

* Pegue o sabão de coco e faça espuma e use uma escova de dentes macia para lavar a orquídea.

* A placa de fibra de coco deverá ficar de molho 24 horas dentro da água com adubo. E você deve fazer uma mistura de adubo mais “complexo B” e borrifar na planta e também no xaxim depois do período de molho.

* Passadas as 24 horas, pegue a tesoura e faça um talho no xaxim, neste espaço, coloque a orquídea e use a fita ou barbante para amarrar bem forte. É importante que essa fita não passe sobre as gemas.

* Coloque o xaxim com a planta dentro do saco plástico, feche com a fita, certifique-se que o saco ficou muito bem fechado. Em seguida, escolha um lugar que tenha iluminação do sol indireta e deixe o saco pendurado neste ponto.

* Deixe passar pelo menos 3 meses para retirar a planta de dentro do saco plástico e depois é só plantá-la normalmente. Atenção: ela não deverá ser retirada do xaxim. Use e coloque mais substrato.

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Curiosidades sobre as Orquídeas
No mundo existem uma família de 35 mil espécies de orquídeas. E que é impossível dizer quantas espécies existem. Pois é, são informações verdadeiras. Alguns países, como a Colômbia, por exemplo, possuem muitas espécies, neste caso, 3.500.

Outra curiosidade é sobre o nome que foi usado pelo botânico Teofrasto de (372-287 a.C.) para nomear as orquídeas. Ele considerou os bulbos da planta para dar-lhes um nome.

Aliás, na Grécia Antiga a orquídea tinha uma conotação sexual.  Os homens acreditavam que digerir grandes tubérculos garantiria a eles filhos homens. E se as mulheres desejassem filhas deveriam fazer o contrário, ingerir os menores de todos.

Alguns nomes daquela época dados para as orquídeas ainda são usados até hoje, como por exemplo, testículos loucos, na região do Mediterrâneo na Europa. Faz uma referência a sua semelhança com o órgão do homem.

Fora todos esses nomes exóticos, as orquídeas desde sempre despertaram o fascínio do homem, especialmente a beleza das flores que brotavam da planta.

Outro detalhe que já encantavam os biólogos da Antiguidade era a variação de formas e cores. As orquídeas podem partir de um centímetro e chegar até 30.

Sem falar na variedade das maneiras que elas aparecem e crescem: elas podem viver sobre um outro vegetal, as chamadas epífitas; elas podem ser semi-aquáticas; as que aparecem nos rochedos, as que são cultivadas na terra e até mesmo embaixo da terra, espécie que, pode ser encontrada na Austrália.

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Como cultivar uma Orquídea para evitar que ela morra
O ditado “antes prevenir do que remediar” é muito usado popularmente e podemos encaixá-lo no caso das orquídeas. O cuidado com elas para evitar que elas quase morram e seja necessário uma recuperação, deve ser iniciado no cultivo.

O substrato deve ser muito bem feito para garantir que elas cresçam forte. A boa drenagem e porosidade devem ser garantidas. Para obter essa necessidade é aconselhável usar nos substratos os seguintes componentes: casca de pinus, pó de carvão, fibra de coco, folhas velhas, areia de rio, piaçava moída, entre outros.

É necessário também observar que tipo de orquídea você tem uma muda em mãos. Elas possuem habitats diferentes e isso deve se respeitado para que elas cresçam da melhor maneira possível.
* As epífitas crescem em árvores agarradas aos troncos e é dali que elas retiram os nutrientes que precisam para sobreviver, mas não só, a fonte de energia principal é a umidade do ambiente.
* As terrestres crescem como as outras plantas e por isso devem ter a raiz forte de onde vem nutrientes e água.
* No caso das litófilas e as rupícolas o lugar preferido delas para crescer é sobre pedras. Elas conseguem pegar os nutrientes de restos de folhas e outros detritos.

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O clima também deve ser observado para não perder a sua Orquídea
As plantas têm as suas preferências de clima. No caso das orquídeas, elas ficam bem em um ambiente, cuja a temperatura fique entre 15 e 28ºC. Observando também a umidade do ar que deve ficar no máximo 80% e como mínimo 50%.

Por isso, com temperaturas superiores, proteja a sua planta e deixe sempre o chão do lugar onde elas estão úmido para ajudar.

As orquídeas não gostam de luz direta e nem sombra, o ideal é a luz indireta do sol.

Não se esqueça de quanto o adubo é importante. A cada 15 dias é necessário fazer a fertilização.

O ideal é usar o seguinte produto diluído na água: NPK 30-10-10.

Siga todas as indicações sobre as orquídeas e na dúvida consulte os profissionais. As plantas só sobrevivem se elas receberem os cuidados que são necessários para cada um individualmente.

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O Gênero Brassavola pertence à família Orchidaceae. Este gênero é feito a partir da aglomeração de espécies chamadas como epífitas, que podem ser também rupícolas, com crescimento subcespitoso ou cespitoso, pendente ou ascendente, surgindo desde o Sul do Brasil até o Caribe e América Central.

Descrição
Ainda que o gênero seja composto por poucas espécies, as mesmas são complicadas de serem identificadas. De acordo com algumas referências que podem ser consultadas, são declaradas aproximadamente vinte espécies válidas, sendo que muitas delas são consideradas por uns, e por outros são somente sinônimos.

As espécies do Brasil são separadas em três grupos distintos, e nelas há poucas exceções, e se assemelham bastante, sendo que as flores são quase todas iguais. As diferenças variacionais são tão mínimas, que até poderia ser tida como variação numa mesma espécie.

Certos critérios são usados em sua separação, como a observação de seu tamanho, sua morfologia vegetativa, quantidade de flores, e especialmente descobrir sua procedência.

Os taxonomistas, especialistas no assunto, não estão de acordo e não encontram uma classificação que seja totalmente confiável. Por isso, aqui reduzimos as espécies deixando mais aquelas mais prováveis e válidas, porém, muitas delas podem ser consideradas como sinônimos.

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Características
As plantas apresentam os pseudobulbos cilíndricos que podem até não ser avistados, já que sua folha única faz parte de um prolongamento arredondado e se confunde com o mesmo, esta se torna mais ou menos acuminada e longa, pendente ou ereta.

Na base de todas as folhas, se apresenta mais curta, com brotamento de inflorescência apresentando até mais de uma flor em tons de verde, creme ou branco, de labelo branco podendo apresentar ou não mancha esverdeada ou amarela próximo da base, se abrindo ao mesmo tempo, sendo que muitas delas apresentam perfume ao anoitecer, semelhante ao aroma de limão.

As flores possuem sépalas e pétalas bastante estreitas, falciformes ou lanceoladas, acuminadas, com rega aberta e em formato semelhante. Seu labelo tem destaque, sendo simples, amplo, pouco côncavo, naquelas espécies que apresentam as pontas acuminadas, ou as laterais serrilhadas.

A Brassavola nodosa é uma espécie de médio porte, com pequenos pseudobulbos, encimados por uma única folha semi cilíndrica e rígida, sulcada e apiculada aguda. Após o processo de maturação dos pseudobulbos e folhas, surgem hastes florais compostas por diversas flores de grande porte, singelas e belíssimas.

É uma espécie epífita de médio porte, por vezes litófila, que se desenvolve em habitats de muito baixa altitude, desde o nível do mar até aos 500 m.

Manifesta-se numa vasta área da América Central e América do Sul (México, Belize, Guatemala, El Salvador, Nicarágua, Honduras, Costa Rica, Venezuela, Colômbia, Brasil, Guiana, Suriname, Ilhas Caimão, Aruba, Curaçau e Guiana Francesa).

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Cultivo
Como não tolera água nas raízes por muito tempo, deve cultivar-se, preferencialmente, montada em placas de cortiça, em ambientes quentes o ano todo, com alguma sombra, mas boa luminosidade e alto grau de humidade.

Regar constantemente nas estações mais quentes e secas, reduzindo consideravelmente no Inverno. Aplicar fertilizante Akerne Rain Mix duas a três vezes por semana, sempre em doses de baixa concentração, desde o aparecimento dos novos pseudobulbos, até ao final do processo de maturação dos mesmos.

Maiores informações sobre a Brassavola nodosa
* Nome:
O nome do gênero foi dado em honra a Antonio Musa Brassavola;
* Aroma: Bastante intenso, iniciando ao cair da noite e se estendendo ao fim da madrugada;
* Polinização: Ocorre especialmente à noite;
* Forma de Cultivo: Essa planta tem preferência por ser montada primeiramente em placas de cortiça, toras menores de madeira, principalmente sendo corticeira. Também pode ser cultivada em vasos plásticos, espécie de cachepôs ou cestos de madeira. Não se adapta bem em vasos bem fechados de barro ou de plástico e, razão de sua forma vegetativa;
* Aspecto de Vegetação: Pseudo bulbos pequenos e agregados, folhas chamadas de teretes, com formato cilíndrico, conhecidas como rabo de rato, que originam numa haste floral de porte médio, bráctea leve.

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Outras Maneiras de Cultivo
Se adapta muito bem a ambientes com luz intensa, e especialmente arejados, contando com uma umidade boa vinda do ar. Suporta temperaturas variadas, indo dos 33 graus no calor, até os 10 durante o inverno, mas se as temperaturas foram menores que isso, durante um tempo curto, também se dá muito bem. Dentro desses padrões tende a ter flores abundantes.

Controle de Doenças e Pragas: Desde que tenha um cultivo adequado, tem-se mostrado bastante resistente às pragas normais que atacam todos os tipos de orquídea. Entretanto, pode vir a sofrer com os ataques de fungos e bactérias, contando com grande perda de suas folhas, inclusive levando à morte.

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Todo mundo sabe que ter um orquidário em casa é bonito, mas dá um trabalho muito grande. Mas, sabendo alguns detalhes sobre o cultivo das orquídeas e sobre como cultivar suas orquídeas em um orquidário natural vai fazer da sua atividade de jardinagem muito mais eficiente.

Abaixo segue um pequeno tutorial com muitas dicas sobre como você pode montar seu orquidário natural e como também mantê-lo sempre bonito.

Adubação
Toda orquídea gosta de se alimentar bem e não podemos deixar esse quesito de lado porque acabará com uma flor sem beleza. O principal motivo de se adubar uma planta é ajudar no seu crescimento e no seu florescimento.  As orquídeas precisam receber adubações com certa regularidade, pois caso contrário podem crescer com má formação.

Todas as orquídeas possuem uma reserva de adubo que ela recebe do meio ambiente. Estes adubos vêm como poeira trazida pelo vendo, fezes de aves que pousam em seu orquidário, entre outros meios.

Acontece que mesmo com essa adubação natural, os nutrientes que a sua orquídea recebe ainda não são suficientes para mantê-la bonita e saudável. Esse tipo de adubação só seria eficiente se a planta estivesse em seu habitat natural, mas como ela será replantada, realmente será necessário que você utilize adubos industrializados.

A necessidade de uma adubação regular se faz porque o substrato da orquídea não possui nenhum tipo de nutriente que ela precisa para se desenvolver. Eles são na verdade uma espécie de suporte que ajudam no desenvolvimento da planta. Possuem diversos compostos, mas nenhum deles possui os nutrientes necessários para sua planta.

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O que é necessário saber sobre adubação de orquídeas
Aqui foi destacado alguns detalhes que são de extrema importância na hora de entender sobre a adubação das orquídeas. Vejamos.
* De todo o nutriente que é fornecido pelos adubos através das raízes da sua orquídea, ela consegue absorver cerca de 90%.

* Evite realizar adubação pela folha porque não será a melhor opção para a sua planta. Esse fator é real porque a capacidade de absorção da folha da orquídea é praticamente nula e você pode acabar com uma planta deficiente.

* Existe uma categoria de adubos que são chamados de foliares. Estes adubo são indicados para o uso somente na raiz, apesar do nome indicar algo semelhante às folhas.

* Se a sua orquídea apresentar uma certa umidade nas folhas, não coloque adubo nela. Isso acontece porque algumas plantas apresentam doenças então você não pode jogar um adubo exatamente onde está doente.

* Quando for adubar as suas plantas, certifique-se que elas não se encontram totalmente no sol. A combinação de adubo com o calor do sol é altamente prejudicial para sua orquídea e vai deixar suas folhas queimadas além das raízes. A adubação deve ser feita somente pela manhã muito cedo ou no final da tarde.

* Existem orquídeas que possuem uma proteção nas folhas em forma de cera. Isso faz com que a maioria dos nutrientes não seja totalmente absorvido.

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Dicas Importantes
Antes de montar o seu orquidário é interessante que você atente-se para alguns poucos, mas importantes detalhes. Você deve ter em mãos uma muda de orquídea do tipo epífita, sendo esta a mais indicada para cultivos em orquidários naturais.

Elas são mais indicadas porque as orquídeas epífitas são aquelas que nascem em troncos de árvores, apesar de também serem cultivadas em vasos quando sugeridas.

Quando for escolher a árvore para fazer o seu orquidário natural, atente-se para o tipo de planta que pode ou não ser utilizada. A espécie deve ter a casca bem grossa, pois dessa forma as raízes da orquídea conseguirão penetrar perfeitamente na arvore. Isso vai deixar a sua flor muito mais fixa ao orquidário natural evitando determinados danos.

Opte então por árvores que estejam bem localizadas. As suas orquídeas devem ficar fixadas sempre na direção leste. Não as deixe jamais viradas para a direção norte porque elas com certeza morrerão.

Cuidados com seu orquidário natural
Vimos que não é qualquer espécie de árvore que você poderá montar o seu orquidário então escolha sempre entre aquelas que indicamos e com atenção para que você tenha sucesso nessa montagem.

A melhor árvore ainda é o pinheiro europeu e a segunda opção mais viável, é o eucalipto. Trazendo mais para realidade brasileira, o limoeiro, o abacateiro ou um jacarandá mimoso são opções eficientes para você ter um lindo orquidário em seu quintal.

Observe se a árvore onde você vai plantar o seu orquidário está com a saúde em dia. Caso tenha alguma doença ou sofra com alguma praga, elimine essa opção para não correr o risco das suas orquídeas serem infectadas também. Então mesmo estando morta, ela jamais pode ser uma planta apodrecida, atente-se bastante para esse fator.

Outro cuidado muito importante na hora de escolher a árvore para o seu orquidário natural é que ela jamais deve está localizada a céu aberto porque as suas orquídeas pedirão sempre um cultivo sob à meia sombra.

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Como fazer um orquidário natural – Passo a Passo
Um pequeno passo a passo para você fazer o seu orquidário natural e bem rápido. Vejamos como funciona.
Passo 1: Com uma faca pequena, retire o torrão de orquídea do vaso com bastante cuidado para não danificá-la.

Passo 2: Com uma torneira levemente aberta, coloque a sua planta bem embaixo para que a água corrente leva toda a raiz e retire qualquer tipo de impureza que possa existir, assim como vai retirar o excesso do substrato que vem na muda. Nessa hora você também deve tomar bastante cuidado para não danificar as novas raízes da sua orquídea. Elas devem ter pelo menos 10 centímetros de comprimento.

Passo 3: Acomode bem a sua planta no tronco ou no ramo da árvore que você escolheu para seu orquidário. Atente-se sempre na posição da planta, pois os pequenos bulbos devem ficar sempre voltados para cima e o rizoma deve estar bem próximo do tronco.

Passo 4: Com um barbante,  passe entre um bulbo e outro envolvendo-os de forma que você prenda a sua planta na árvore, mas nunca aperte demais para não danificar o crescimento da sua orquídea.

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As orquídeas podem ser cultivadas em vasos, mas é comum, após uma florada, transferi-las de dentro de casa para as árvores do jardim ou das calçadas próximas. O habitat natural da grande maioria das espécies de orquídeas são os troncos das árvores, o que as caracteriza como epífitas.

Ao contrário do que muitos pensam ,as orquídeas não são plantas parasitas, sendo assim, elas não consomem a seiva das árvores nem prejudicam seu desenvolvimento. As árvores lhes fornecem abrigo e suporte, e lá elas recebem nutrientes que vem com os ventos, com as chuvas e da matéria orgânica naturalmente decomposta.

Por serem plantas epífitas elas não se desenvolver plenamente sobre outras plantas, por isso escolhemos esse tipo de planta para colocar sobre troncos.

Confira o passo a passo e tente fazer na sua casa essa experiência de plantar sobre troncos.

Materiais Necessários
* 1 Placa de fibra de coco
* 1 Par de luvas de vinil
* 1 Tesoura
* 1 Orquídea phalaenopsis – A escolha dessa orquídea se deve ao fato de que além de muito bonita ela tem raízes mais largas e fortes que conseguem se prender mais fortemente aos galhos da árvore usada como suporte.
* 1 Martelo comum
* 6 Pregos (tamanho 17 x 21)

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Se o local lhes agradar elas se desenvolvem bem, com ótima aparência em suas folhas e flores; se não gostam, apresentam mudanças de coloração nas folhas, não florescem a contento, entre outros sinais de insatisfação.

A troca de ambiente deve ocorrer sempre após a floração, pois nesta fase ela começa o processo de desenvolvimento das folhas, brotos e raízes. É o início de um novo e maravilhoso ciclo, é a preparação para uma nova florada.

Enquanto a orquídea estiver florida ela não deve ser trocada de lugar. Somente depois que todas as flores estejam secas e caídas será o momento propício.

Se a solução for mudar a orquídea de dentro de casa para o tronco de árvore mais próximo, e, quando ela já estiver sem suas flores, seguem aqui algumas dicas:
* O local deve ser claro, de preferência com luz indireta e se possível, que tenha irrigação regular.

* Escolha árvores preferencialmente com a casca rugosa, pois são mais fáceis de elas se fixarem e retém mais nutrientes. É importante também que o tronco não descame de tempos em tempos, como ocorre em algumas espécies, o que dificulta a fixação da orquídea.

* No caso de usar o mesmo vaso em que ela já está acomodada, sendo este de plástico, sugere-se que seja feito um corte vertical da borda até o fundo, no meio do diâmetro da parte superior deste vaso, assim ao prendê-lo junto ao tronco, as raízes da orquídea aos poucos irão migrando para apoiar-se no tronco. Ao fazer este corte no vaso, o substrato original não deve ser desmembrado.
* Manter e acomodar o substrato junto ao tronco, fará com que a planta tenha umidade necessária e constate para adaptação ao novo local.

* Ao prender este vaso cortado ao meio no tronco, assegure-se que o material usado (barbante, uma tira tipo gaze de curativo) cerque o vaso e não tenha contato com direto com raízes. O barbante muito fino ou fio de arame, geralmente usados para esta função, podem ferir ou cortar as raízes, dificultando seu desenvolvimento.

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Outra dica para o replantio em tronco:
Toda a raiz com o substrato deve ser envolvida num tecido similar a gaze ou atadura de algodão. Sem apertar, mas mantendo firme o conteúdo para que este não se espalhe. A ideia aqui é fazer como se fosse um saquinho, um embrulho. O tecido de algodão com tramas abertas, absorve bem a água, mantém o substrato arejado, e facilita que as raízes se desenvolvam através dos vãos para se enraizar nos troncos. Além de ser biodegradável.

Feito isso, e com as hastes para cima, amarre com tiras da própria atadura (aquela de rolinho), sempre de maneira firme sem apertar demais para não comprometer as raízes. Se este replantio for em um lugar mais quente, o ideal é que tenha um pouco mais de esfagno no substrato para manter a umidade nas raízes.

O tempo de retirada deste tecido ocorrerá por volta de 18 meses, tempo que as raízes já estarão bem fixadas nos troncos, e o próprio tecido já deve também estar bem deteriorado.
Mesmo que não seja possível ter uma árvore próxima para abrigar uma orquídea como hóspede, podemos utilizar um tronco seco. Isso, um tronco seco como estaca que poderá ser colocado num vaso, preenchê-lo com terra, e compor com outras plantas tanto na base e/ou a sua volta, desde que tenham as mesmas necessidades da orquídea utilizada (se é de meia sombra, por exemplo). Ele desempenha um papel favorável para abrigar a orquídea, montando em belo cenário.

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Troncos caídos em floresta ou de árvores podadas, são de boa procedência. Cuidado ao recuperar troncos que podem ter sido usados em obras, pois se tiverem sido expostos a agentes químicos, eles liberarão substâncias que podem impedir a fixação das raízes. Outro cuidado importante, é que se o tronco estiver apodrecido devemos descartá-lo, pois à medida que a planta crescer e se desenvolver, ao contrário deste, irá se deteriorar. Assim, qualidade do tronco, mesmo seco é de suma importância para a orquídea ter sucesso em seu desenvolvimento.

As orquídeas são lindas flores e uma das primeiras opções de quem deseja contar uma um tipo de planta de fácil cultivo. Porém, quando se trata de cultivar esse tipo de flor numa árvore é necessário ter alguns cuidados. Confira o passa o passo de como fazer o plantio de orquídeas sobre troncos de árvores.

Como Fazer
Passo 1 – O primeiro passo consistem em retirar a orquídea do vaso, é importante que você não deixe que o substrato caia, pois a planta não pode ficar com as suas raízes expostas.

Passo 2 – Precisaremos cortar uma placa de fibra de coco, porém, antes de partir para o corte você deverá medir a largura do bloco com as raízes da sua orquídea. Geralmente fica com aproximadamente uns 20 cm.

Passo 3 – Com a ajuda de uma boa tesoura você deverá cortar o material seguindo uma linha reta, assim você obterá uma faixa que irá envolver a orquídea.

Passo 4- A melhor forma de conseguir que a fibra de coco fique melhor adaptada é amassando a placa e lhe dando o formato de um cachepô.

Passo 5 – Nesse passo você deverá encostar a orquídea no tronco e depois fazer a cobertura do substrato com a placa que foi cortada e amassada. Depois disso basta que você deixe para fora o caule e as folhas.

Passo 6 – Para fazer a fixação da planta no tronco da árvore você deverá usar um prego de cada lado da orquídea.

Passo 7 – Pregue mais dois pregos na parte do fundo do suporte, os pregos deverão ficar voltados para baixo. Isso irá aumentar a fixação da placa no tronco.

Passo 8 -Tenha sempre o cuidado de não sufocar a sua planta com o suporte. É importante deixar a borda com um espaço sempre maior do aquela do fundo.

Passo 9 – Se você perceber que a orquídea é muito pesada é importante fixar também o caule da mesma no tronco da árvore. Para chegar a esse resultado será necessário colocar um prego de cada um dos lados e depois amarrar uma fita.

Observação – Um mesmo tronco pode receber mais de um tipo de orquídea sem nenhum tipo de dano.

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A retirada do suporte
Depois de algum tempo a orquídea terá feito a sua fixação de forma completa e as raízes estarão presas á casca e os musgos irão cobrir a sua superfície. Nesse momento será necessário fazer a remoção do suporte. Nessa fase é muito importante observar se formigas não vão aproveitar para atacar a sua orquídea.

Se perceber que houve o aparecimento de formigas aplique formicidas em cerca de 20 cm em torno do tronco. As formigas podem representar um sério problema para as suas orquídeas, então tenha cuidado.

Cuidados especiais
Por exemplo, durante a fase em que as orquídeas estão se adaptando é necessário garantir que a planta consiga obter nutrientes suficientes. Para garantir que as orquídeas tenham tudo o que precisam para crescer é necessário cultivá-las com as raízes próximas ao substrato.

Certifique-se também que a orquídea está bem presa a árvore garantindo o seu suporte. Se você se interessou pela ideia de fazer o cultivo de orquídeas em troncos saiba que é mais fácil do que parece, confira o passo a passo abaixo. Essa atenção especial com as raízes das orquídeas é justificada devido ao tempo que a orquídea leva para se fixar no tronco, em média dois meses.

Outro cuidado importante é aquele que diz respeito à quantidade de regas que serão feitas. A definição de quantas regas serão feitas deve levar em conta as características das plantas e o clima da região.

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A escolha do tronco para fixação
Quando for fazer a escolha do tronco no qual irá cultivar a sua orquídea dê preferência para os troncos rugosos, isso torna mais fácil a fixação da orquídea.

Fique de olho também no diâmetro do tronco, deve ter pelo menos 60 cm. Árvores que se adaptam bem a esse tipo de cultivo são Ficcus spp. (falsas seringueiras), Salix babylonica (chorão), Chorisia speciosa (paineira).

Luminosidade
A luminosidade também é importante nesse processo de cultivo de orquídeas sobre troncos. O mais indicado é que haja uma incidência regular de luz sobre a árvore, além disso, copas pequenas e que tem poucas folhas tornam mais fácil o crescimento de outras plantas que são cultivadas sobre o seu tronco.

Dentre as espécies de plantas que você pode cultivar os troncos desse tipo de árvore podemos citar Dendrobium, Laelia, Cyrtopodium, Cattleya, Catasetum e Vanda. Os tipos de árvores frondosas são mais indicadas para as flores que tem necessidade de meia sombra como a Phalaenopsis, Miltonia e Oncidium.

Epífitas
As epífitas também conseguem um bom desenvolvimento quando cultivadas sobre o tronco de árvores, uma boa opção é a espécie Cymbidium. Dentre as epífitas estão as orquídeas, basicamente esse tipo de planta se destaca pelo fato de conseguir se desenvolver sobre outras plantas.

Além disso, as plantas epífitas são mais fáceis de cuidar uma vez que não necessitam de adubação periódica uma vez que a sua nutrição vem de materiais em decomposição que estão presentes nos próprios troncos usados como suporte.

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Material do suporte
Para que o plantio sobre o tronco tenha bons resultados é necessário que haja uma atenção especial ao material do suporte. Dentre as opções possíveis estão placas de fibras de coco ou mesmo cachepôs prontos. Outra possibilidade é colocar a planta dentro de uma bifurcação própria do tronco.

Depois de todas essas dicas com certeza você já pode fazer o plantio de orquídeas sobre troncos em casa.

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