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Posts para categoria ‘Orquídeas e Bromélias’

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A Angraecun é uma importante espécie de orquídea que vegeta na parte Tropical da África e Madagascar e ocorre no nível do mar até 2.000 m altitude em regiões úmidas. A maioria desse gênero é epífita, algumas rupícolas, também conhecida como orquídea-cometa, devido à semelhança das flores.

Há, no momento, 221 espécies conhecidas de Angraecun e ainda novas espécies estão sendo descobertas, principalmente nas florestas tropicais de Madagascar.

As orquídeas do gênero Angraecum não possuem pseudobulbos, mas em vez disso têm uma haste crescente monopodial ou caule. Elas são bastante variadas, tanto na parte vegetal como na parte das flores, com folhas bastante carnosas.

Sobrevivem em locais secos, habitat tropical ou florestas. Apesar de serem encontradas principalmente na África e Madagascar, algumas espécies são encontradas no Sudeste Asiático.

Das aproximadamente 221 espécies conhecidas desse gênero, a orquídea-cometa é a mais estudada pelos botânicos que pesquisam a estreita relação entre uma planta e seu agente polinizador. É que essa planta carnuda e perfumada, faz algo incomum para as orquídeas, produz néctar.

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Uma orquídea que produz néctar em suas flores
Para atrair o inseto certo que irá carregar seus preciosos grãos de pólen até outra flor, a orquídea-cometa coloca o líquido açucarado no fundo de um tubinho fino e comprido. Só uma mariposa que tenha uma língua longa o bastante – e bota linguaruda nisso, porque o tubinho tem quase 20 cm – será capaz de alcançar o néctar e, consequentemente polinizar a flor.

Uma das mais perfumadas orquídeas
É também para atrair esse inseto de hábitos noturnos que a orquídea-cometa só exala seu perfume à noite (o cheiro lembra o da gardênia e da dama-da-noite). E como as mariposas não costumam enxergar as cores direito, essa planta inteligente produz flores bem grandes, brancas ou creme, para ficar bem visível a seu polinizador.

O clima, as regas e o substrato ideal para a orquídea-cometa
Essa espécie de orquídea aprecia clima quente, úmido e bem ventilado na primavera e verão, e um descanso mais seco e fresco no inverno.

O vaso deve ser mantido em local de muita luminosidade, mas sem sol direto, que causa queimaduras nas folhas. O melhor tipo de substrato é uma mistura de carvão e casca-de-pinus, mas experimente também variações regionais que não retenham muita água, como semente de açaí ou babaçu.

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Por ser uma orquídea de crescimento muito lento, o transplante deve ser evitado – e, ao fazê-lo, dê atenção especial às raízes para não parti-las, já que a orquídea-cometa demora meses para se recuperar de machucados e ressente muito as mudanças bruscas de ambiente.

Muitas espécies estão em risco de extinção na Natureza e são protegidos do comércio internacional sob a CITES. O gênero Angraecum esta listado como uma das principais prioridades de conservação por parte da União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais (I.U.C.N.) Orchid Specialist Group.

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Se a primavera é um momento de mudança evidente não podemos dizer o mesmo do outono. O outono é um período de redução geral de atividades de sua planta, uma desaceleração que culminará no inverno. Trata-se de um momento delicado em que a planta deve ser observada de perto.

Circulação de ar
Com as temperaturas um pouco mais frias do outono, insetos e fungos irão começar a invadir as suas plantas se você deixá-los. Boa organização e circulação de ar vão ajudara manter as coisas sob controle. Mantenham-se sempre atentos para cochonilhas e outros insetos.

Prepare-se para trazer suas orquídeas para dentro
Maio é um mês extremamente variável na maioria das regiões e requer vigilância para os cultivadores de orquídeas, que precisam ser vigilantes com essas temperaturas noturnas para que suas plantas não passem frio. Comece verificando suas plantas para ver se há insetos nos vasos, limpe os revestimentos onde insetos podem se esconder e apronte suas plantas para leva-las para dentro de casa a qualquer momento.

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As regas
Outono e primavera são as épocas mais difíceis do ano para regar orquídea ao ar livre ou em estufa. A redução do calor e menos horas de luz no dia fazem com que as plantas cresçam  mais lentamente e, portanto, precisam de menos água. É necessário ter muito cuidado para não regar demasiadamente.

Cuidado com a temperatura da água
Quando o clima ficar mais frio a temperatura da água também vai ficar mais fria. Lembrem-se de que a as plantas apreciam água ao redor, da mesma temperatura do ar quando regadas. Pode-se usar um termômetro ou usar a mão para determinar se ela está certa ou não. Mantenha um recipiente com água perto das plantas o que vai garantir que ela não danificará as folhas. A água fria mancha as folhas das orquídeas e essas manchas nunca desaparecerão.

Adubação
É preciso diminuir a adubação para a maioria das orquídeas a partir do final de março. Com um crescimento menor a necessidade de alimento diminui, portanto adubar a planta pode resultar em um acúmulo desnecessário. Vale a pena lembrar que a presença excessiva de sais acaba prejudicando o sistema radicular e pode inclusive levar a planta à morte.

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Lembrem-se de que existem algumas exceções, cujo florescimento ocorre no fim do outono e até no inverno. Portanto, essas plantas requerem nutrientes como o nitrogênio, o fósforo e o potássio, sendo esse último imprescindível para a floração.

Os fertilizantes de liberação gradual constituem uma boa solução para os meses de outono.

Replantio
Evite o replantio das orquídeas durante o outono.

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Ophrys insectifera

A engenhosidade da natureza é algo que realmente nos causa grande surpresa e fascínio. A espécie de orquídea Ophrys insectifera é um grande exemplo de como a natureza é sábia em tudo o que faz.

Quando olhamos ao longe essa bela planta, temos a impressão de estar olhando uma folhagem com alguns insetos, mas na verdade a forma de inseto que a planta possui faz parte do seu sistema de atração dos seus polinizadores naturais. Vamos entender isso melhor.

Entendendo a forma de inseto
A Ophrys insectifera é nativa da Europa e costuma se dar bem em solos mais alcalinos. Seu nome foi atribuído devido ao fato de que sua inflorescência parece com um inseto. A sua forma é uma estratégia de sedução para os insetos que são os seus polinizadores naturais.

Os insetos são atraídos pela forma e tentam copular com a inflorescência até que percebem que não é um inseto real.

Porém, quando eles se dão conta do engano já estão carregando o pólen da planta sem nem se dar conta. É assim que essa espécie de orquídea consegue se proliferar, um método bem curioso para uma planta.

Para ter-se uma ideia de como a Ophrys insectifera é especialista em enganar os insetos ela consegue até mesmo imitar o feromônio que atrai os insetos. Com isso os insetos são atraídos pela forma e pelo odor.

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Orquídea fora de ameaça
A espécie Ophrys insectifera é considerada como uma orquídea fora de ameaça de extinção por ter facilidade de propagação, em parte pelo truque com os insetos polinizadores, e porque pode ser encontrada em toda parte do continente europeu.

A maior concentração dessa espécie é a Europa Central. A espécie se estende da Irlanda alcançando a região de montanhas ao norte da Espanha. No Reino Unido se observa uma queda acentuada na quantidade de espécimes dessa planta.

Habitat natural da Ophrys insectifera
Em geral essa planta pode ser encontrada em habitats como pântanos, pinhais e prados. O crescimento dessa orquídea se dá geralmente do ambiente seco para o ambiente molhado.

Cresce bem a pleno sol ou com sombra, seu período de floração é de maio a julho. Uma bela planta que oferece um festival de beleza para os olhos com suas formas exóticas. Essa é uma planta de sistema terrestre.

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Fatores de ameaça para a Ophrys insectifera
Podemos dizer que os fatores de ameaça dessa espécie são os mesmos de outras espécies com destaque para o aumento da urbanização. Com a destruição dos seus habitats naturais plantas como a Ophrys insectifera, que dependem essencialmente do seu meio para viver e se proliferar, têm entrado em decadência em termos de quantidade.

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A planta-vaso, que tem os nomes populares de Gravatá, Caraguatá ou Bromélia, é uma planta da espécie das Bromélias, da família das Bromeliaceae e também pertence à família dos abacaxis. A sua altura média vária de 60 cm a 90 cm.

E como podemos notar na semelhança das folhas, e não só na semelhança destas, mas até mesmo pela disposição das suas folhas e flores, que o formato é bem similar aos abacaxis, e a inflorescência é bem semelhante ao fruto, parecendo uma coroa espinhosa.

Apesar de ser uma espécie nativa, ou seja, que cresce livremente em seu habitat natural, a Aechmea, por possuir uma beleza totalmente exótica, exuberante e, ao mesmo tempo delicada, tem sido muito cultivada em estufas devido ao seu alto poder de comercialização.

Essa exploração da planta-vaso se deu de forma intensa devido ao grande interesse por parte dos, atraídos pela da beleza natural e elegância exuberante que a planta apresenta.

Aechmea distichantha

Descrição da Planta-vaso
Folhas:
As folhas são bem longas, um tanto quanto arqueadas, rodeadas de espinhos, geralmente de cor marrom, por toda a sua borda e a sua tonalidade varia entre vermelho-arroxeado, quando está florescendo, ou um tom verde escuro, quando está fora do período de florescência, contudo, as folhas, quando em fase já adulta, madura e pronta para florescer, são recobertas de escamas, o que dá uma aparência um tanto acinzentada. Esta é uma das características mais semelhantes às folhas do abacaxi.

As folhas ficam armadas em rosetas, ou seja, as folhas ficam sobrepostas umas às outras, formando um corpo cilindro em sua região central. Este corpo tem uma utilidade vital para as Aechemeas, pois é neste corpo central que ocorre o acúmulo de água e nutrientes que são necessários para o bom desenvolvimento da planta.

Quando criada em seu habitat natural, esses nutrientes são trazidos até a parte central da planta pela água das chuvas, pelos ventos e também pela própria ajuda da natureza, através da polinização realizada por abelhas, pássaros e alguns outros insetos. A produção das folhas ocorre sempre entre os meses de dezembro a fevereiro.

Aechmea-Distichantha

Raízes: As raízes da Aechmea são bem rígidas, são fortes e tem alto poder de fixação da planta junto ao solo, principalmente quando ela está sendo cultivada em solos naturais.

A raiz desta planta não tem a função prioritária de levar nutrientes para toda a planta, pois como já vimos na descrição acima, a parte da planta responsável pela alimentação, hidratação e nutrição das plantas da família das bromélias, são os corpos cilindros formando na parte central da planta pelas folhas. Neste caso, a sua função fundamental é a fixação da planta ao solo.

Flores: As primeiras flores vão surgindo em meio à primavera quando a planta já está na sua fase adulta. A exuberância desta flor é muito ilimitada e que por esta razão atrai tantos curiosos, admirados e colecionadores. Só que existe mais um detalhe que faz esta planta ser tão cortejada: a sua flor só nasce uma única vez em toda a sua vida!

A flor da Aechmea é exuberante, elegante, ereta como uma modelo na passarela. Ela assemelha-se a coroa de um abacaxi, permeada de brácteas de uma tonalidade rosa, muito viva e bonita.

As pequenas flores nascem desses pêndulos, ou seja, dessas brácteas cor de rosa e são bem pequenas e delicadíssimas e a cor pode variar entre os tons de azul, branco ou outro tom de rosa.

Esta flor magnífica tem vida curta, assim como também é a vida de toda a planta em si, que morre logo após a florescência, entretanto o seu ciclo torna-se perene, pois antes da morte da planta, eles já trabalham na produção de brotos, que dão continuidade ao magnífico fenômeno natural.

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Frutos: Esta espécie de bromélia produz um fruto comestível muito saboroso, que pode ser degustado cozido, assado ou até mesmo cru.

As fibras produzidas pelo fruto têm alto valor comercial devido a sua utilização na produção de tecidos, roupas, cintos, bolsas e artesanato. Os frutos são produzidos entre os meses de março a junho.

Habitat natural: No Brasil, as bromélias são mais facilmente encontradas em cerrados e também nas matas ciliares.

Curiosidade
Mas não são apenas os frutos que podem ser comidos, a inflorescência, o botão e o rizoma da planta também são bem apreciados e também podem ser comidos crus e em formas de salada, ou cozidos. Há quem diga que é uma delícia, além de muito nutritivos.

Em alguns estados do Brasil, os frutos da Aechmea também são usados na fabricação de xaropes contra gripes, tosses, resfriados e até mesmo contra a pneumonia.

A crença popular, mesmo sem fundamentos científicos totalmente comprovados, aposta muito nesse xarope e alguns estudos já estão sendo desenvolvidos para provar a sua eficácia.

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Cultivo
As Aechmeas podem ser plantadas em canteiros, jardineiras, vasos e até mesmo podem ser fixadas em troncos de árvores, semelhante ao processo que acontece com as orquídeas.

A planta não gosta da incidência direta da luz, preferindo, assim, os locais com sombras e luz indireta, mas com bastante claridade. Aprecia a umidade, entretanto é necessário evitar o acúmulo de água para não apodrecer as raízes e o adubo ideal são de origem orgânica, pois a planta apresenta sensibilidade a adubos químicos e produtos que contenham cobre em sua composição.

A multiplicação é feita através da separação de brotos e mudas e também através de sementes.

Ciclo de Vida: Perene, entretanto cada planta tem ciclo de vida curto e o que faz do seu ciclo perene é a forma de reprodução, pois antes da planta morrer, ela já deixa os seus brotos e mudas.

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