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Posts para categoria ‘Orquídeas e Bromélias’

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Orquídeas são das mais populares plantas. Existem centenas de espécies, cada qual com sua peculiar beleza e cor. Algumas perfumadas, usadas em pequenos e solitários vasos em casa ou aos milhares em certas festas.

Quem as cultiva de forma profissional, transfere-as para um orquidário: um pergolado ou construção arejada e protegida da incidência direta do sol, onde são mantidas para reprodução (árvores frondosas com boas sombras costumam ser usadas como orquidários também). Nos orquidários, elas são transplantadas para vasos de barro ou cachepôs ripados de madeira, onde são mantidas em mesas ou penduradas.

Outra opção elegante é expô-las em jardins, prendendo-as em árvores. Para isto, escolhe-se o lado voltado para o nascente. Árvores muito jovens, com pouca copa ou que são caducas (perdem as folhas em determinada época do ano) não servem para a maioria das espécies de orquídeas, já que elas não suportam sol direto.

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Para realizar esse procedimento, será necessário apenas:
* Um rolo de barbante (do mesmo tom dos caules, para ficar discreto, não se destacar);
* Árvores, palmeiras;
* Um ajudante.

Retire a orquídea do vaso, tomando cuidado para não quebrar nem as raízes, nem os caules. Se houver na planta uma haste de metal utilizada para apoiar o ramo florido, retire-o também (deixá-lo lá pode provocar sérios acidentes oculares).

Observação: Quando a orquídea é retirada do vaso, dele saem também substrato e casca de madeira que exigem um toque de limpeza.

Ao retirar a planta do vaso, mantenha as raízes coesas, segurando-as gentilmente.

Leve a orquídea até a planta escolhida e encoste-a junto ao caule. Um ajudante irá enrolar o barbante em volta da orquídea e do caule da árvore (ou palmeira) em conjunto, deixando-a firmemente amarrada ao tronco, mas sem apertar demais e nem deixá-la frouxa.

Dê um laço e corte o excesso de barbante. É importante deixar as raízes em contato com o tronco. Serão elas as responsáveis pelo apoio da orquídea e, é evidente, da captação de água e alimentos.

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Após o procedimento, irrigue delicadamente a planta. Mantenha a irrigação diária, em pequena quantidade, durante 30 dias aproximadamente. Após esse período, com intervalos de dois a quatro dias. Vale observar: nem as raízes nem as folhas devem ficar murchas, desidratadas.

Mais tarde percebe-se que as raízes já estão aderidas ao tronco da árvore (ou palmeira). Em mais algum tempo, as raízes já serão suficientes para fixarem a planta na árvore. Neste momento, retire o barbante, cortando-o. Atenção para não cortar as raízes.

Para enfeitar e para proteger a muda você pode colocar sobre a orquídea uma bromélia conhecida por barba-de-velho (Tillandsia usneoides).

Utilize adubos específicos para orquídeas. Guie-se pelas recomendações da embalagem e, então, terás um jardim com orquídeas a florescer sempre. Quanto mais variedades utilizar, mais flores em todas as estações do ano.

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11Tillandsia bergeri

Este é na verdade um gênero da botânica que envolve diversas plantas da família das Bromeliaceae. Para a ciência esse gênero é conhecido como Tillandsia L. e envolve todo um grupo de plantas aéreas que em sua maioria coexistem em árvores absorvendo todos os seus nutrientes e também a umidade do ar.

Em todo o gênero vamos encontrar mais de 400 espécies diferentes de Tillandsias, sendo inclusive o gênero com maior número de plantas de toda a América. Em qualquer país deste continente que você chegar, encontrará uma tillandsia diferente. Elas com essa variedade, passaram a se adaptar nos mais diversos ambientes como desertos, montanhas, bosques, entre outros. Aqui no nosso país temos aproximadamente 40 espécies diferentes de Tillandsia.

Estas espécies tem origem na parte sul do continente americano e está entre as plantas mais resistentes da natureza. Elas formam grandes colônias para sobreviverem e possuem características muito parecidas com outra planta chamada craveiro.

A espécie tem ciclo de vida perene, o que significa que ela possui um período maior para fechar o tempo de brotação, fazendo com que durante o ano inteiro folhas e flores nasçam pela planta.

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Flores
As flores da Tillandsia bergeri apresentam-se sempre na cor branca e possuem alguns detalhes em lilás que parecem pequenas manchas. Geralmente elas começam a florescer em abril e maio.  Quando apresentam um cultivo correto, elas podem crescer em altitudes superior a 100.000 m e atingirem o tamanho máximo de 15 cm de altura. As flores são muito semelhantes às flores da Íris.

Folhas
As folhas da Tillandsia bergeri possuem um formato linear e uma estrutura bem dura, o que não a faz tão delicada. A cor é sempre um verde um pouco acinzentado, podendo variar para um verde mais escuro ou até mesmo em tom vermelho. Em toda a sua estrutura vamos encontrar tricomas um pouco cinzas e algumas lâminas de forma triangular.

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Raízes
Certamente muitas pessoas já devem ter questionado sobre as raízes dessa planta já que elas são aéreas. Basicamente as Tillandsias bergeri possuem raízes totalmente diferenciadas de outras plantas e um sistema radicular extenso. Então as raízes dessa planta têm um formato bem parecido com um arame, sendo bem finas e muito ramificadas.

Por ser uma espécie que vive fora da terra, as raízes possui uma função diferenciada das plantas tradicionais. Nesse caso a principal e única função da raiz da Tillandsia bergeri é ficar a planta na árvore que serve de hospedeiro e a partir daí retirar os seus nutrientes.

Multiplicação
Toda planta possui um método de multiplicação que geralmente é feito com replantio ou plantio de novas espécies. No caso dessas plantas, elas multiplicam-se praticamente sozinhas desde que a planta hospedeira dê condições favoráveis para isso.

Elas crescem formando grandes colônias como exemplificamos mais acima e quando as observamos, mais parecem moitas de Tillandsia bergeri. Depois de instaladas em uma planta, a sua multiplicação acontece de forma muito rápida que a planta pode até ser considerava invasiva. Os brotos mais novos são formados a partir do tronco da árvore hospedeira e vão se espalhando por toda sua estrutura.

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Cultivo
Apesar de não ser aquele tipo de planta exemplar, elas são cultivadas para finalidades de pesquisas, experimentos e até mesmo para replantio em outras zonas.

Este cultivo é considerado um dos mais fáceis porque a Tillandsia bergeri não exige muitos cuidados e se multiplicam com muita facilidade. Elas preferem ambientes mais claros, uma quantidade de rega mais intensa e a adubação devem ser sempre intensificadas.

Quanto às regas, elas devem ser feitas sempre com cuidado porque apesar de gostar de muita água, a Tillandsia bergeri não gosta de ambientes muito molhados. A regra é bem simples, você precisa regar mais vezes com menos quantidade de água. O acúmulo de umidade vai apodrecer a raiz da planta. Em contrapartida, a falta de rega vai deixar a sua planta desidratada e ela provavelmente morrerá rapidamente.

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Para saber se a planta está ou não ressecada basta você observar as folhas da Tillandsia bergeri. Se as bordas estiverem com uma aparência de seca, já estão no limite de sua hidratação e as regas devem ser intensificadas. Sempre mais vezes com menos quantidade de água, como citamos mais acima.

A média de regas por semana é de três vezes, mas se sentir que a planta necessita de mais, regue-as sem nenhum problema. Para aquelas pessoas que admiram espécies mais exóticas e desejam cultivar a Tillandsia bergeri em casa, apesar de incomum isso pode ser feito com muita tranquilidade.

É necessário que a planta esteja em um local com bastante ventilação porque a Tillandsia bergeri não resiste à ambientes mais quentes e secos. Nesse ambiente também não pode ter o acesso muito forte dos raios do sol para não prejudicar o desenvolvimento da planta.

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Como toda planta, a Tillandsia bergeri vai precisar de fertilização periodicamente. Nesse caso deve-se utilizar o mesmo fertilizante de Orquídeas. Eles são solúveis em água e devem sempre serem misturados na proporção de 1 parte de fertilizante para 3 partes de água, medidos sempre  pela dosagem  que vem indicando no pacote do fertilizante. O recomendável é aplicar essa mistura uma vez a cada mês.

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Bromélia Tillandsia

A planta conhecida popularmente como cravo-do-mato tem como nome botânico Tillandsia e pertence a família Bromeliaceae. Sua origem é a América do Sul e América Central.

Essa espécie pode ser encontrada em larga escala na América Central, Brasil e Argentina. Em nosso país o cravo-do-mato pode ser encontrado no Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul.

Dentre os habitats em que é possível encontrar o cravo-do-mato estão a Caatinga, Amazônica, Mata Atlântica e Cerrado, ou seja, pode se adaptar a todas as formações florestais.

Descrição da planta
O cravo-do-mato é um tipo de planta epífita que vive sobre as árvores e que possui grande capacidade de sobrevivência. A planta possui folhas num tom esverdeado e pode crescer sobre outras plantas bem como no chão. O clima ideal para que essas plantas se desenvolvam é o de chuvas regulares, de preferência com uma boa sombra. O cravo-do-mato serve de abrigo para pequenos animais.

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As plantas tillandsias cinzas, dentre as quais a mais conhecida é o cravinho-do-mato (Tillandsia aeranthus), gostam de sol e se desenvolvem bem em locais que tem boa umidade e também em áreas que sejam semi-áridas. Uma planta do tipo rústico, rupícola e epífita que se desenvolve se prendendo sobre os troncos de árvores e rochas. Podem sobreviver com pouca água.

Folhas
Essas plantas têm folhas que são recobertas por escamas finas que recebem o nome de tricomas. Quando essas folhas fenecem acabam sem cor, porém, quando se encontram sob a luz direta do sol adquirem um tom prateado. Essas folhas ainda se caracterizam por serem pequenas e finas. A sua distribuição acontece ao redor do eixo central da planta.

Raízes e polinização
As raízes do cravo-do-mato são fortes e tem a função de se fixar aos suportes não sendo raízes de captação de nutrientes, função que fica a cargo das escamas pequeninas das folhas. Essas escamas são adaptadas para captar do ar a umidade e os nutrientes que são necessários para realizar a fotossíntese.

A polinização dessas plantas é cruzada, isso quer dizer que existe o casamento entre diferentes flores e dificilmente acontece a autofecundação. As sementes dessa planta contam com plumas e podem ser levadas pelo vento o que faz a disseminação da espécie.

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Floração
A floração acontece de agosto a dezembro e o seu auge se dá nos meses de setembro e outubro.

Como plantar a bromélia Tillandsia (Cravo-do-mato)
Para ter um bom resultado no cultivo dessa planta é bem simples e a primeira coisa a ser feita é procurar um lugar bem iluminado que receba sol indireto, de preferência sob árvores. Não é necessário vasos, é possível fixar as plantas em madeira, troncos ou placas de fibra de coco.

A adubação tem um papel importante para o crescimento da planta, a dica é fazer o procedimento de forma líquida. Para isso será necessário adubo NPK 10-10-10, dissolva o mesmo numa colher de chá num litro de água e regue as folhas usando aspersor. Para que o adubo esteja bem líquido é importante coar o produto, senão pode causar entupimentos.

O procedimento não pode ser feito embaixo de sol forte e nem mesmo antes de chuvas. No caso de as plantas estarem sob árvore não é necessário fazer a adubação uma vez que o cravo-do-mato conta com um sistema de captação de nutrientes que é bastante eficiente.

A rega da planta deve ser feita somente se não estiver chovendo uma vez que essa planta vive com uma quantidade pequena de água. O cravo-do-mato não gosta de incidência direta do sol e precisa estar cultivada num local protegido que tenha substrato úmido.

Cravo-do-mato (Bromélia Tillandsia)

Dica de espécie para cultivar
Uma espécie que é bastante cultivada com fins ornamentais é a tillandsia-azul (Tillandsia cyanea), cuja origem é no Equador. A inflorescência dessa planta conta com uma espiga achatada que possui brácteas cor-de-rosa, as suas flores tem um tom de azul violeta, o que faz dessa espécie bastante ornamental.

Beleza rústica
A planta cravo-do-mato tem uma beleza rústica e por isso acrescenta um toque todo especial para uma composição de jardim. Pode ser uma planta interessante para quem deseja algo diferenciado para apresentar aos seus visitantes. Uma beleza rústica que pode se integrar perfeitamente com outras plantas que sejam mais delicadas. O colorido do cravo-do-mato também merece destaque.

O que são plantas epífitas?
Para quem tem dúvidas do que são plantas epífitas esclarecerei um pouco mais o tema. O nome científico de plantas epífitas é Epitus ormoscatis que significa algo como plantas sobre plantas, basicamente pelo fato de que são plantas que vivem sobre outras plantas.

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As plantas epífitas são bem comuns nas florestas tropicais em que existe uma grande competição pela luz e pelo espaço. Plantas herbáceas (plantas rasteiras) não têm muitas chances de sobreviver nesse ambiente. Esse ambiente fez com que as espécies que conseguiram germinar sobre a casca de outras árvores (acima do nível do solo) fossem selecionadas e conseguissem sobreviver.

Características das epífitas
As plantas epífitas não criam raízes no solo, pois se fixam em outras árvores ou em outros objetos que sejam elevados como rochas, construções entre outros. O porte dessas plantas costuma ser discreto, a fixação se dá nos tecidos superficiais dos troncos e galhos para que recebam luz do sol e umidade com mais facilidade do que se fossem extrair diretamente do solo.

Na maioria dos casos de epífitas as plantas contam com sistemas específicos de absorção de umidade do ar. A extração da alimentação mineral vem da poeira que recai sobre si e precisam de uma grande quantidade de luz e umidade para sobreviver. As plantas epífitas não são parasitas, em grande parte dos casos, usam apenas a outra planta como suporte.

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As orquídeas são as flores mais adoradas no mundo, existem várias pessoas completamente apaixonadas por essas plantas. Porém para ter uma floração, vai depender muito da maneira dos cuidados que você a conduz.

Sim os cuidados são de bastante peculiaridade, pois envolve muitos fatores desde a muda, troca de vasos, cuidados com o manuseio, tudo para que ela cresça forte e bonita.

Além de todos os cuidados, muitas dúvidas acabam surgindo. Então vamos conhecer e tratar da orquídea Dendrobium.

A orquídea Dendrobium é também conhecida como “olho de boneca”, isto por causa de sua coloração que realmente lembra um olho de uma boneca.

A principal dúvida enfrentada por quem cultiva dessa flor é pensar que ela somente gera mudas, sim muitas pessoas que iniciaram no cultivo das orquídeas chegam acreditam que ela só dá mudas.

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Conheça a espécie Dendrobium
Assim como a maioria das espécies de orquídea, a Dendrobium necessita de muitos cuidados sobre a temperatura. Talvez seja por este motivo que muitas pessoas pecam nos cuidados e acabam não tendo as tão desejadas flores.

As principais cores desta espécie são: violeta, branca ou uma mistura dos dois.
Chegada a época que a espécie deve florescer temos que dar a planta a variação na temperatura necessária, ou seja durante um dia completo, ela deve sentir frio e calor, claro tudo isso com bastante atenção.

Outra preocupação para que tudo saia corretamente é a luminosidade e a irrigação. Estes erros frequentes podem deixa-la sem flores e fará você pensar que te dará somente mudas. Porém faça essa sincronia de temperatura de maneira correta as flores sairão lindas.

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Florescendo a orquídea Dendrobium
A melhor época para essa espécie de orquídea florescer é no fim do inverno e início da primavera, ou seja, as flores devem aparecer entre julho e setembro. A atenção nas dicas levará sua planta dar lindas flores e mudas fortes.

Nos meses antes de florescer deve ter uma escassez de água, crie este ambiente, sempre tomando cuidados para que a planta não morra, alias todo cuidado deve ser redobrado. A orquídea deve pensar que vai morrer, ou seja, um pequeno engano para que o processo dê certo. Não a deixe sem água por completo, mas diminua drasticamente.

Deve-se fazer isso tanto em vasos, quanto em árvores, deve-se apenas borrifar levemente água na planta neste período. Como falamos o processo de floração acontece quando a Dendrobium pensa que de vai morrer, e é aí que inicia o processo da polinização para perpetuar a espécie e assim as flores aparecem.

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A manipulação da água é importante e você deve ter cuidados por vários dias, para que a planta não morra de verdade.

É importante para quem está tentando fazer sua Dendrobium florescer ter ciência que terá trabalho durante, em média, de um ano para que isso aconteça.

Sim será um trabalho grandioso, mas para quem faz isso com amor sabe o quanto é prazeroso cuidar e ao fim do processo bem feito, ter flores lindas.

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