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Posts para categoria ‘Orquídeas e Bromélias’

Zygopetalum maculatum

Zygopetalum é um gênero botânico pertencente à família Orchidaceae. O nome do gênero vem da palavra grega zygon, par e petalon, no caso pétalas, em referência às suas flores conterem apenas duas pétalas iguais, fato compartilhado por todas as orquídeas. Outra interpretação seria considerada a partir de outro significado de “zygon”, que também significa jugo, referindo-se então à fusão dos elementos na base do labelo criando uma saliência característica.

Este gênero agrupa cerca de quinze plantas terrestres, ocasionalmente epífitas ou rupícolas, em regra de crescimento cespitoso, porém há algumas espécies de crescimento escandente ou reptante.

Existem desde o Peru, Bolívia até o Paraguai e nordeste da Argentina, sendo que o Brasil, onde todas as espécies se fazem presentes, pode ser considerado seu centro de dispersão. Comuns nas regiões sul, sudeste e centro oeste, são encontrados em locais saturados de umidade, em meio ao capim, sobre diversas espécies de samambaias, em frestas de rochas onde se acumulam detritos vegetais e mesmo eventualmente sobre troncos de árvores. Ocorrem em regiões de baixa e média altitude.

Zygopetalum maculatum

Algumas espécies de plantas são bastante robustas. Possuem rizomas longos com pseudobulbos espaçados, outras têm rizomas bastante curtos e há ainda uma que cresce monopodialmente e neste caso apresenta caule alongado às vezes ramoso, com folhas dísticas, sem pseudobulbos aparentes.

Os pseudobulbos normalmente são ovóides ou de secção redonda, grandes ou pequenos. A maioria das espécies apresenta folhas que vagamente se parecem com capim, verde claras, multi nervuradas longitudinalmente, lustrosas, alongadas, apicais, oblongas ou elíticas-lanceoladas, pouco espessas, herbáceas.

A inflorescência é racemosa, normalmente longa e ereta, mais longa que as folhas, ocasionalmente horizontal, brotam da base do pseudobulbo apresentando de quatro a quinze flores médias ou grandes. Estas costumam ser vistosas, possuem um aspecto ceroso ou aveludado e são muito duráveis, suavemente perfumadas em algumas espécies.

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Com pétalas esverdeadas esverdeadas, pouco ou intensamente maculadas de marrom e labelo branco, ou lilás, quase sempre estriado de roxo azulado, inteiro, comum pubescente, pouco ou muito trilobado, mas sempre com lobo mediano muito maior, quase plano ou algo conchado, e um calo transversal alto e variável, frequentemente e nervurado ou bilobulado, próximo à base da coluna. A coluna é curta e grossa, sem apêndices, tem pé, e contém quatro políneas cerosas.

São plantas fáceis de cultivar. Os vasos podem ser variados e a gosto de quem cultiva, desde os simples vasos de plástico, passando pelos vasos de barro e cestos. Não são plantas exigentes nesse aspecto.

Os seus requisitos são mais no que conta ao substrato e à drenagem do mesmo. São plantas que gostam de estar sempre meio úmidas, mas sem que o substrato esteja empapado em água. As raízes precisam respirar. Muitas vezes crescem até para fora do vaso, onde devem permanecer.

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Assim, o substrato deverá reter alguma umidade mas tendo um bom arejamento e drenagem. Usam-se materiais como casca de pinheiro média (2-3cm), fibra de coco grossa e podemos juntar um pouco de perlite ou musgo de esfagno. Quando esses materiais ficam muito decompostos, com o passar do tempo, é altura de serem substituídos por novos.

Os Zygopetalum são orquídeas que não têm período de repouso. A planta ou está a florir ou a desenvolver novos pseudobolbos e folhas.

Plantio:
1. Em vaso: O ideal é usar vaso terracota específico para orquídea á venda em garden center .Este vaso já vem com vários furos tanto no fundo quanto na lateral. Para melhorar a drenagem, no fundo do vaso coloque um pouco de argila expandida, pedra ou caco de telha.

Como substrato use a casca de pinheiro, que é um material renovado. Fibra de coco também pode ser utilizado. Em supermercados e garden center existem substratos prontos específicos para o plantio de orquídeas.

2. Em árvore: Para fixar a muda no tronco de uma árvore, envolva a muda na fibra de coco e amarre com um cordão. Isso protege a muda e mantém a umidade necessária até o orquídea enraizar

Zygopetalum

Local
Coloque a muda em local arejado livre de corrente de vento  e que receba luz indireta do sol preferencialmente ao amanhecer ou entardecer. Algumas espécies de orquídea não toleram luz solar, queimando as folhas e chegando a matar a muda. Atenção especial é necessária para as mudas plantadas nas árvores.

Observe por alguns dias e por períodos alternados se o sol não está sendo excessivo para a planta. Manchas amareladas nas folhas ou ausência de enraizamento, são indícios que a orquídea não está se adaptando. Neste caso outro local deve ser escolhido.

Rega
O modo mais fácil de matar uma orquídea é molhando-a demais. Umidade em excesso provoca o apodrecimento das raízes e os fungos se proliferam de forma descontrolada. A melhor maneira de checar se  o vaso está úmido, é pressionar com o dedo o substrato. Se ainda estiver úmido, não regue, espere até secar. Regue até que a água comece a escorrer por baixo do vaso. Verifique a umidade á cada 2 dias.

Para as mudas que estão nas árvores a umidade se equilibra naturalmente. Redobrar a atenção apenas nos períodos mais secos do ano. Importante : Para a orquídea é melhor faltar água do que sobrar.

Zygopetalum-1t

Adubação
A orquídea como qualquer outra planta precisa de nutrientes para crescer. Mas cuidado , o exagero de adubo é pior do que a falta. Cada tipo de adubo exige dosagens e aplicações diferentes, por isso leia atentamente as instruções contidas nas embalagens dos produtos.

Adubação de solo: Pode ser feita ao amanhecer ou entardecer. Dependendo do tipo de fertilizante, você poderá aplicá-lo de duas maneiras:
* Colocando a quantidade recomendada num canto do vaso,  Desta forma o  adubo irá dissolver-se aos poucos, liberando nutrientes a cada irrigação.
* Diluindo a quantidade recomendada: Aplicando como rega, diretamente no solo.

Adubação foliar: Deverá ser feita somente ao entardecer. Quinze minutos antes da adubação pulverize com água toda a planta. Este procedimento faz com que as células das folhas responsáveis pela absorção dos nutrientes se abram.  Depois pulverize com adubo nas dosagens recomendadas pelo fabricante, toda a planta, com exceção das flores.

Adubos orgânicos: Estes adubos são mais seguros e com riscos muito menores de você matar a planta por excesso de adubação. Os mais indicados são a torta de mamona e a farinha de osso.

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orquídea Cattleya

As orquídeas estão entre as plantas mais popularmente comercializadas do mundo. Aqui no Brasil elas são muito comuns devido o seu colorido que combina sempre com as nossas estações relativamente tropicais. Para cultivar as orquídeas é preciso conhecer alguns detalhes sobre a planta que muitas vezes deixamos passar achando que não têm tanta importância assim.

Para que suas orquídeas sejam então flores bonitas e saudáveis sempre, vamos conhecer algumas dicas simples e eficientes que podem dar essa melhoria no seu cultivo.

Características gerais da orquídea
Na natureza existem uma quantidade praticamente incontável de orquídeas. Todas as espécies dessa flor fazem parte da família das Orchidaceae e da ordem das Asparagales, que é uma das maiores famílias de planta no mundo. Falar das características das orquídeas se torna algo muito superficial já que cada uma de suas variações possui características incríveis e bem particulares.

Podemos então caracterizar as orquídeas como sendo flores encontradas em quase todo o mundo já que somente na Antártida elas não conseguem sobreviver. Essas flores são,  em sua maioria, caracterizadas como epífitas, que são flores que crescem sobre as árvores. Elas usam esse outro tipo de planta como suporte para absorver a luz do sol e outros nutrientes, mas em nenhuma condição agem como parasitas.

Então como a variação de orquídeas é grande, as dicas de cultivo também variam muito, mas vamos usar detalhes de uma forma bem geral e que você possa utilizar com a maioria das orquídeas que tem em seu jardim.

oncidium

Escolha a orquídea ideal para a sua região
Devido a sua grande variação no mundo inteiro, você provavelmente vai encontrar uma orquídea que não se desenvolve sob as condições de clima e solo de sua região. Então, antes de sair optando por qualquer flor porque é mais ou menos bonita, veja se o tipo de cultivo que ela exige como mínimo, é possível existir em sua região.

Plante orquídeas de diversos florescimentos
Todas as plantas possuem um ciclo de vida que varia de espécie para espécie e no caso das orquídeas não poderia ser diferente. Como um jardim de flores bonito é aquele você vai de fato encontrar flor sempre que chegar, então escolha orquídeas com diferentes ciclos de florescimento para então ter flores brotando durante o ano inteiro e um jardim sempre bonito e colorido.

Utilize fertilizantes
Usar fertilizantes em qualquer planta é algo obrigatório porque são eles que ajudam a repor os nutrientes que as plantas gastam durante o seu crescimento. Como existem orquídeas que possuem ciclo de vida maior e outras com ciclo de vida menor como citamos no tópico anterior, você pode usar fertilizantes para acelerar de forma positiva o crescimento dos brotos e com isso não precisa esperar tanto para ter lindas orquídeas em seu jardim.

Claro que o uso deve ser feito de forma consciente para não prejudicar o seu cultivo e somente em casos esporádicos. O melhor fertilizante é o que possui formulação NPK de 10-30-10, usados sempre uma vez três meses antes que começar a época de florescimento da sua orquídea.

Orquídea Cymbidium

O local onde plantará sua orquídea é importante
Esta afirmação é muito certa porque as orquídeas não florescem em qualquer tipo de ambiente. Caso você queira planta uma orquídea em vaso para usar como arranjo da sua sala ou de qualquer outro cômodo da sua casa, elas ficarão muito bonitas, porém se o ambiente tiver climatizadores como ar condicionado, por exemplo, ou então em um ambiente onde corra muito vento, com certeza a sua orquídea não florescerá ou sentirá muita dificuldade de completar o seu ciclo, podendo resultar em flores deficientes.

O melhor lugar para sua orquídea vai ser um local bem protegido desses dois fatores, sem calor, mas com acesso controlado da luz do sol (que ela fique exposta sempre de manhã cedo e no final da tarde).

Verifique a origem da sua orquídea
Por serem flores de variedade muito grande, existem aquelas orquídeas mais populares e outras que são mantenedoras de suas espécies, portanto devem ser respeitadas como tal. Mesmo sendo um grande fã e colecionador desse tipo de flor, evite aquelas que possuem origem de matas porque você vai contribuir para o tráfico da espécie assim como para sua extinção.

O mais indicado é sempre adquirir suas orquídeas de lojas ou fornecedores totalmente legalizados com produção pessoal ou orquidófilos.

Sophronitis wittigiana

Saiba como e quando regar as suas orquídeas
Saber regar qualquer planta é importante na verdade, mas no caso das orquídeas todo cuidado e atenção é primordial. Esse tipo de planta gosta de manter-se em um vaso com areia mais úmida, porém ela não pode ficar jamais encharcada porque você com certeza matará a sua flor.

Normalmente também usamos pratinhos embaixo dos vasos para manter um pouco a umidade da terra e também evitar que a água que escoa suje o ambiente. No caso de um vaso com orquídeas, esse pratinho jamais deve ser utilizado porque o acúmulo de água pode apodrecer as raízes da planta facilmente.

A quantidade de regas ideal é de 2 a 3 vezes por semana e para não acumular água, você deve tirar o vaso do local e colocar em um ambiente onde ele possa ficar até a água da sua rega escorra por completo.

Sophronitis cernua mineira var. amarela

Os cuidados com as pragas e doenças
Toda planta está sujeita à sofrer com pragas e doenças mesmo quando cuidamos bem delas. O aparecimento dessas pestes se dá por motivos tão diversos que muitas vezes esquecemos que o tratamento intensivo pode favorecer o seu aparecimento e não o contrário. Quando falamos em orquídeas o cuidado deve ser dobrado porque elas são muito delicadas e conseguem absorver esse tipo de praga com mais facilidade.

Atente-se com a quantidade de umidade, como citado mais acima, porque além de colocar a saúde e vitalidade da planta em risco, ainda facilita o aparecimento de fungos quando a planta fica muito tempo úmida. Quando se fala em pragas para essa planta, as cochonilhas são sempre citadas porque são as que mais aparecem na espécie.

Observe sempre a sua planta e veja se ela não possui nenhum tipo de praga. Caso as encontre, busque combatê-las de imediato.

As orquídeas estão entre as flores mais conhecidas do mundo. Elas se destacam por apresentarem grande beleza e diversas cores. Graças a isso acabam chamando a atenção das pessoas e se enquadrando como uma das espécies vegetais mais comercializadas em todo o mundo.

Sophronitis cernua vermelha

A luminosidade do local
Procure colocar as suas orquídeas em locais que ela possa receber a incidência dos raios do sol no inicio da manhã (até as 09:00 horas) e no fim da tarde (a partir das 16:00 horas).

A orquídea precisa receber incidência dos raios do sol para florescer, portanto é importante encontrar o local correto para que seja evitada a troca de local de sua planta com regularidade.

Identifique a sua orquídea
Procure identificar suas orquídeas através de placas, com isso facilita o seu trabalho para gerar as condições adequadas (ventilação, irrigação, adubação, luminosidade e etc.) para cada uma das variedades que você cultiva.

Participe de grupos de orquidofilia
Procure participar de grupos e associações que agrupam pessoas que também cultivam orquídeas. Essa situação é interessante para troca de ideias e experiências no trato com as flores, além de desenvolver um novo ciclo de amizades.

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Orquídeas são das mais populares plantas. Existem centenas de espécies, cada qual com sua peculiar beleza e cor. Algumas perfumadas, usadas em pequenos e solitários vasos em casa ou aos milhares em certas festas.

Quem as cultiva de forma profissional, transfere-as para um orquidário: um pergolado ou construção arejada e protegida da incidência direta do sol, onde são mantidas para reprodução (árvores frondosas com boas sombras costumam ser usadas como orquidários também). Nos orquidários, elas são transplantadas para vasos de barro ou cachepôs ripados de madeira, onde são mantidas em mesas ou penduradas.

Outra opção elegante é expô-las em jardins, prendendo-as em árvores. Para isto, escolhe-se o lado voltado para o nascente. Árvores muito jovens, com pouca copa ou que são caducas (perdem as folhas em determinada época do ano) não servem para a maioria das espécies de orquídeas, já que elas não suportam sol direto.

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Para realizar esse procedimento, será necessário apenas:
* Um rolo de barbante (do mesmo tom dos caules, para ficar discreto, não se destacar);
* Árvores, palmeiras;
* Um ajudante.

Retire a orquídea do vaso, tomando cuidado para não quebrar nem as raízes, nem os caules. Se houver na planta uma haste de metal utilizada para apoiar o ramo florido, retire-o também (deixá-lo lá pode provocar sérios acidentes oculares).

Observação: Quando a orquídea é retirada do vaso, dele saem também substrato e casca de madeira que exigem um toque de limpeza.

Ao retirar a planta do vaso, mantenha as raízes coesas, segurando-as gentilmente.

Leve a orquídea até a planta escolhida e encoste-a junto ao caule. Um ajudante irá enrolar o barbante em volta da orquídea e do caule da árvore (ou palmeira) em conjunto, deixando-a firmemente amarrada ao tronco, mas sem apertar demais e nem deixá-la frouxa.

Dê um laço e corte o excesso de barbante. É importante deixar as raízes em contato com o tronco. Serão elas as responsáveis pelo apoio da orquídea e, é evidente, da captação de água e alimentos.

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Após o procedimento, irrigue delicadamente a planta. Mantenha a irrigação diária, em pequena quantidade, durante 30 dias aproximadamente. Após esse período, com intervalos de dois a quatro dias. Vale observar: nem as raízes nem as folhas devem ficar murchas, desidratadas.

Mais tarde percebe-se que as raízes já estão aderidas ao tronco da árvore (ou palmeira). Em mais algum tempo, as raízes já serão suficientes para fixarem a planta na árvore. Neste momento, retire o barbante, cortando-o. Atenção para não cortar as raízes.

Para enfeitar e para proteger a muda você pode colocar sobre a orquídea uma bromélia conhecida por barba-de-velho (Tillandsia usneoides).

Utilize adubos específicos para orquídeas. Guie-se pelas recomendações da embalagem e, então, terás um jardim com orquídeas a florescer sempre. Quanto mais variedades utilizar, mais flores em todas as estações do ano.

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11Tillandsia bergeri

Este é na verdade um gênero da botânica que envolve diversas plantas da família das Bromeliaceae. Para a ciência esse gênero é conhecido como Tillandsia L. e envolve todo um grupo de plantas aéreas que em sua maioria coexistem em árvores absorvendo todos os seus nutrientes e também a umidade do ar.

Em todo o gênero vamos encontrar mais de 400 espécies diferentes de Tillandsias, sendo inclusive o gênero com maior número de plantas de toda a América. Em qualquer país deste continente que você chegar, encontrará uma tillandsia diferente. Elas com essa variedade, passaram a se adaptar nos mais diversos ambientes como desertos, montanhas, bosques, entre outros. Aqui no nosso país temos aproximadamente 40 espécies diferentes de Tillandsia.

Estas espécies tem origem na parte sul do continente americano e está entre as plantas mais resistentes da natureza. Elas formam grandes colônias para sobreviverem e possuem características muito parecidas com outra planta chamada craveiro.

A espécie tem ciclo de vida perene, o que significa que ela possui um período maior para fechar o tempo de brotação, fazendo com que durante o ano inteiro folhas e flores nasçam pela planta.

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Flores
As flores da Tillandsia bergeri apresentam-se sempre na cor branca e possuem alguns detalhes em lilás que parecem pequenas manchas. Geralmente elas começam a florescer em abril e maio.  Quando apresentam um cultivo correto, elas podem crescer em altitudes superior a 100.000 m e atingirem o tamanho máximo de 15 cm de altura. As flores são muito semelhantes às flores da Íris.

Folhas
As folhas da Tillandsia bergeri possuem um formato linear e uma estrutura bem dura, o que não a faz tão delicada. A cor é sempre um verde um pouco acinzentado, podendo variar para um verde mais escuro ou até mesmo em tom vermelho. Em toda a sua estrutura vamos encontrar tricomas um pouco cinzas e algumas lâminas de forma triangular.

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Raízes
Certamente muitas pessoas já devem ter questionado sobre as raízes dessa planta já que elas são aéreas. Basicamente as Tillandsias bergeri possuem raízes totalmente diferenciadas de outras plantas e um sistema radicular extenso. Então as raízes dessa planta têm um formato bem parecido com um arame, sendo bem finas e muito ramificadas.

Por ser uma espécie que vive fora da terra, as raízes possui uma função diferenciada das plantas tradicionais. Nesse caso a principal e única função da raiz da Tillandsia bergeri é ficar a planta na árvore que serve de hospedeiro e a partir daí retirar os seus nutrientes.

Multiplicação
Toda planta possui um método de multiplicação que geralmente é feito com replantio ou plantio de novas espécies. No caso dessas plantas, elas multiplicam-se praticamente sozinhas desde que a planta hospedeira dê condições favoráveis para isso.

Elas crescem formando grandes colônias como exemplificamos mais acima e quando as observamos, mais parecem moitas de Tillandsia bergeri. Depois de instaladas em uma planta, a sua multiplicação acontece de forma muito rápida que a planta pode até ser considerava invasiva. Os brotos mais novos são formados a partir do tronco da árvore hospedeira e vão se espalhando por toda sua estrutura.

Tillandsia bergeri

Cultivo
Apesar de não ser aquele tipo de planta exemplar, elas são cultivadas para finalidades de pesquisas, experimentos e até mesmo para replantio em outras zonas.

Este cultivo é considerado um dos mais fáceis porque a Tillandsia bergeri não exige muitos cuidados e se multiplicam com muita facilidade. Elas preferem ambientes mais claros, uma quantidade de rega mais intensa e a adubação devem ser sempre intensificadas.

Quanto às regas, elas devem ser feitas sempre com cuidado porque apesar de gostar de muita água, a Tillandsia bergeri não gosta de ambientes muito molhados. A regra é bem simples, você precisa regar mais vezes com menos quantidade de água. O acúmulo de umidade vai apodrecer a raiz da planta. Em contrapartida, a falta de rega vai deixar a sua planta desidratada e ela provavelmente morrerá rapidamente.

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Para saber se a planta está ou não ressecada basta você observar as folhas da Tillandsia bergeri. Se as bordas estiverem com uma aparência de seca, já estão no limite de sua hidratação e as regas devem ser intensificadas. Sempre mais vezes com menos quantidade de água, como citamos mais acima.

A média de regas por semana é de três vezes, mas se sentir que a planta necessita de mais, regue-as sem nenhum problema. Para aquelas pessoas que admiram espécies mais exóticas e desejam cultivar a Tillandsia bergeri em casa, apesar de incomum isso pode ser feito com muita tranquilidade.

É necessário que a planta esteja em um local com bastante ventilação porque a Tillandsia bergeri não resiste à ambientes mais quentes e secos. Nesse ambiente também não pode ter o acesso muito forte dos raios do sol para não prejudicar o desenvolvimento da planta.

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Como toda planta, a Tillandsia bergeri vai precisar de fertilização periodicamente. Nesse caso deve-se utilizar o mesmo fertilizante de Orquídeas. Eles são solúveis em água e devem sempre serem misturados na proporção de 1 parte de fertilizante para 3 partes de água, medidos sempre  pela dosagem  que vem indicando no pacote do fertilizante. O recomendável é aplicar essa mistura uma vez a cada mês.

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