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Posts para categoria ‘Hortas e Medicinais’

Tanacetum vulgare

A Tanacetum vulgare também é conhecida pelos nomes de cantiga-de-mulata, tanaceto, atanásia, erva-de-São-Marcos, entre outros. É  uma erva medicinal encontrada na Europa, América do Norte e América do Sul em abundância.

Cultivo
Clima:
Clima temperado. É sensível a seca.
Luminosidade: Sol pleno.
Solo: Arenoso, mas bem drenado.
Propagação: Sementes e divisão de raízes.

Composição:
A cantiga de mulata é uma planta medicinal herbácea perene muito robusta. Possui um talo ereto cerca de 1 m . As folhas são apinhadas com inúmeros folíolos profundamente dentados, com uma cor verde escuro e de aroma forte. As flores são pequenas de cor amarelo dourado agrupadas em capítulos formando um corimbo denso e aplanado. O verão é a altura ideal para florescerem.

Indicações Terapêuticas
É usada principalmente contra parasitas, e também para hemorróidas, pois é tóxica a vermes intestinais.

A infusão das suas flores é usada como um antihelmintico recomendado contra a àscaris e os oxiuros.

Na sua aplicação externa, o seu azeite é usado para combater o reumatismo.

Outras propriedades
Perturbações gástricas, lavar feridas, asma, tosse, bronquite, histeria, problemas nos rins, afecções nervosas, problemas  menstruais, flatulência, gota, e epilepsia.

flor

hortelã
Ao iniciar o cultivo de ervas medicinais, você deve atentar para as necessidades dessas plantas e providenciar um local adequado para elas. Para plantá-las em canteiros é preciso avaliar as qualidades do solo e a luminosidade do local. Em interiores, você precisa se preocupar também com o tipo de recipientes.

Solo: De modo geral, as ervas apreciam solos fofos e bem drenados. Os de consistência sílico-argilosa são ideais para os canteiros, mas convém que você acrescente um pouco de farinha de ossos, a fim de torná-los mais férteis. Se você for plantar em vasos, Use a mistura clássica com partes iguais de terra, areia e composto orgânico. Para garantir boa drenagem, coloque uma camada de pedrinhas no fundo do vaso.

Regas: O excesso de água é um dos principais inimigos das ervas medicinais. Por isso, as regas precisam ser feitas com cuidado. Aplique-as com o auxílio de um regador de crivo fino e nunca use mangueira. Quando for regar plantas de vaso, molhe até a água começar a sair pelo buraco de drenagem. Se o vaso estiver em interiores, disponha um recipiente para captar o excesso de água e retire-a quando parar de pingar. Você também pode regar os vasos deixando-os sobre uma vasilha rasa com água (prato ou bandeja). Aos poucos, a água do recipiente vai se infiltrando pelo buraco de drenagem, e cerca de uma hora depois o vaso já estará úmido. Você pode perceber isso pela coloração da terra na superfície: ela se torna mais escura quando úmida.

Luminosidade: A maior parte das ervas precisa receber mais de cinco horas de sol direto por dia. Mas algumas, como a hortelã e a erva-cidreira, crescerão bem num local sem luz direta, desde que bem iluminado. Uma janela ensolarada, em geral, é suficiente para cultivá-las. Caso a luminosidade proporcionada pela janela seja pouca, procure completá-la com a utilização de luz artificial. Para isso, basta providenciar uma lâmpada focal (spot). Para locais pouco iluminados naturalmente, o uso de lâmpadas fluorescentes especiais para o cultivo de plantas pode ser a solução. é necessário, no entanto, que você acople a um refletor as lâmpadas que serão utilizadas, a fim de que a luz não se disperse. Se deixadas a uma distância de 30 a 40 cm dessas lâmpadas, as ervas precisarão de 14 a 16 horas de luz e de 8 a 10 horas de escuridão para se desenvolverem bem. Com um pouquinho de prática, você descobrirá quando suas plantas precisarão de mais ou de menos luz.

Temperatura e umidade do ar: As ervas crescerão satisfatoriamente numa atmosfera interna semelhante é ideal para os seres humanos: nem muito seca, nem muito úmida. A umidade relativa do ar deve ser mantida entre 30 e 50%. Se ela for inferior, coloque uma bandeja com uma camada de pedrinhas sob o vaso, e encha de água. A evaporação dessa água dará à planta a umidade de que ela necessita. As temperaturas noturnas baixas não são propícias às ervas. Mas isso não chega a ser problema no Brasil, com exceção da região sul, onde ocasionalmente ocorrem geadas.

portal

Camomila

Nomes Populares: camomila, maçanilha, camomila-vulgar, camomila-romana, entre outros.
Origem: Originária da Europa, chegou ao Brasil pela mão dos imigrantes há mais de um século..

Planta herbácea perene de altura em torno de 0,50 m, com folhas recortadas na cor verde-clara, e as flores em pequenos capítulos brancos, solitárias em longo pedúnculo floral. Os frutos que se seguem são pequenos aquênios. Floresce mais nas estações quentes do ano. Pode ser cultivada em todo o país.

Cultivo caseiro da camomila
Em cultivo caseiro, coloca-se as sementes em caixotes com terra peneirada com areia, na proporção de 1:1, umedecendo com jato de água fino.
Colocar a semente com espaçamento de 3 cm e peneirar terra seca por cima.
Colocar um plástico por cima do caixote para manter a umidade.

Após a emergência retirar o plástico mas manter a umidade, até que a planta tenha 10 cm de altura, quando poderá ser transplantada para vasos ou canteiro.

Preparar a cova de plantio, colocando cerca de 1 kg de composto completo feito de adubo animal de curral e folhas e vegetais picados decompostos.
Acomodar a muda e fechar com mais composto. Regar. Nos dias posteriores regar todos os dias em que não chover, por pelo menos uma semana, depois espaçar.

O local de cultivo deverá ter sol pelo menos umas 4 horas, para que a planta floresça.

Cultivo em vaso
Se cultivar em vaso, escolher um de tamanho médio, com uns 30 cm de altura, pode ser plástico ou de cerâmica.
Colocar no fundo cacos de vasos ou cascalho e um pouco de areia úmida para garantir a drenagem.
Colocar o composto usado também para o canteiro, acomodar a muda e completar.
Regar. Assim acomoda a terra em torno do torrão e permite que as raízes entrem em contato com os nutrientes ali presentes.
Nos primeiros dias após o plantio deixar à sombra para que a planta comece a se desenvolver, depois leve para local ensolarado.

Quando houver a emissão de flores faça a colheita, deixando sobre papel para secar à sombra e depois estoque em vidros bem tapados e escuros.
Somente as flores são usadas para chás, produzindo uma bebida deliciosa, refrescante e calmante para os nervos e excelente para a digestão.

Produção comercial da Camomila

Os solos adequados para a cultura são os argilo-arenosos, com boa fertilidade e drenagem.

Para produzir em escala comercial, é conveniente semear em bandejas de alvéolos grandes, com o mesmo tipo de substrato descrito acima ou usando substrato inerte de casca de arroz carbonizada, mistura de areia e terra mineral comum.
Colocar uma a duas sementes por alvéolo, umedecer o substrato e cobrir com plástico, mantendo úmido até a emergência.

Quando notar as plantinhas, retire o plástico mas mantenha em cultivo protegido por plástico.
Transplante para sacos quando tiver 10 cm de altura ou leve para o canteiro já pronto. Entre semeadura e transplante decorre cerca de 40 dias.

Após a colheita a planta renovará a emissão de flores, podendo produzir por 2 anos ou mais, sendo conveniente a adubação de cobertura após cada colheita, com adubação animal de curral bem curtida misturado ao composto orgânico.

Pode também ser semeada a lanço em canteiros preparados.
A área deverá ser trabalhada, destorroada e nivelada, incorporando ao solo adubo animal de curral já decomposto, cerca de 3 a 5 kg/m².

Para cultivos orgânicos é assim, do contrário poderá ainda haver a incorporação de adubo granulado NPK formulação 10-10-10 ou 20-10-10, cerca de 300 g/m².
Isto deve ser feito pelo menos 1 semana antes do plantio.
Caso seu plantio envolva grande área recomendamos a prévia análise de solos para corrigir acidez e falta de nutrientes.
A cultura necessita de nitrogênio e fósforo, principalmente.

Para semear, utilizar o espaçamento de 0,20 cm entre plantas e 0,60 cm entre linhas, para facilitar os tratos culturais de capina de inços e a colheita.
Esta é feita cortando-se rente aos capítulos, permitindo nova emissão de flores.
A melhor hora para colher é depois que o sereno tiver secado, para evitar que o material desenvolva fungos.

O tratamento pós-colheita é feito colocando-se os capítulos sobre jornal à sombra para completa secagem do material.
Depois estocar em caixas de papelão para embalar depois em sacos.

A camomila poderá ser produzida para venda dos capítulos para varejo.
Adquirir sacos plásticos bem transparentes, pesando o material para a unformidade do produto.

Para quem vender no atacado os produtos são em geral comercializados em 250 ou 500 gr, mas poderá também ser feito em sacos pequenos de 150 gr.
A etiqueta de seu produto é também o atestado de qualidade de sua produção e gera inúmeros clientes à procura de sua marca registrada.

jardineira

ora-pro-nóbis
Usada como cerca viva, ornamentação e alimento, a hortaliça se desenvolve em vários tipos de solo e é pouco explorada comercialmente

Onde se planta, nasce. Quando cresce, serve de proteção e alimento. Repleta de flores, ainda deixa o ambiente mais bonito. Por meio da hortaliça ora-pro-nóbis (Pereskia aculeata), a natureza oferece múltiplos benefícios ao ser humano, o que seria motivo suficiente para a escolha de seu nome popular. Mas, conta-se que assim foi batizada pelo costume de ser colhida no quintal de uma igreja, para ser preparada para o almoço, quando o padre iniciava a reza final da missa da manhã.

Originária do continente americano, encontram-se variedades nativas dessa hortaliça perene, rústica e resistente à seca da Flórida, nos Estados Unidos, à região sudeste do Brasil. De fácil manejo e adaptação a diferentes climas e tipos de solo, produtiva e nutritiva, a ora-pro-nóbis é uma boa alternativa para produtores iniciantes no cultivo de hortaliças.

Ela pertence à família das cactáceas. Na idade adulta, sua estrutura em forma de arbusto torna-se uma excelente cerca viva, tanto para ser usada como quebra-vento quanto como barreira contra predadores. A existência de espinhos pontiagudos nos ramos inibe o avanço de invasores.

Rústica, a espécie pode ser cultivada em diversos tipos de solos

Perfumadas, pequenas, brancas com miolo alaranjado e ricas em pólen e néctar, as flores brotam na ora-pro-nóbis de janeiro a abril. De junho a julho, ocorre a produção de frutos em bagas amarelas e redondas. A generosa e bela floração é um ornamento ao ambiente, ideal para decoração natural de propriedades rurais, como chácaras, sítios e fazendas. A ora-pro-nóbis também pode ser plantada em quintais e jardins de residências. As folhas são a parte comestível da planta. Secas e moídas, elas são usadas em diferentes receitas, especialmente em sopas, omeletes, tortas e refogados. Muita gente prefere consumir as folhas cruas em saladas, acompanhando o prato principal. Outros as usam como mistura para enriquecer farinha, massas e pães em geral. Galinha caipira com ora-pro-nóbis é prato tradicional da culinária mineira. É servido cotidianamente nas cidades históricas do estado, como Diamantina, Tiradentes, São João Del Rey e Sabará, onde anualmente há um festival da hortaliça.

In natura ou misturada na ração, animais também aproveitam os benefícios das folhas da ora-pro-nóbis. Elas estão entre as que possuem maior teor de proteína, com algumas variedades chegando a mais de 25% da matéria seca. Na medicina popular, elas são indicadas para aliviar processos inflamatórios e na recuperação da pele em casos de queimadura.

Solo: qualquer tipo
Clima: tropical e subtropical
Área mínima: pode ser plantada em jardins e quintais
Colheita: a partir de 3 meses após o plantio
Custo: órgãos de extensão rural do município podem fornecer estacas

Mãos à Obra
Início -
A variedade mais indicada para cultivo com fins comerciais é a que produz flores brancas. Elas podem ser fornecidas por órgãos de extensão rural ou em feiras de produtores.

Plantio - Sua rusticidade permite que seja cultivada em diversos tipos de solo, inclusive não exige que eles sejam férteis. A ora-pro-nóbis também se desenvolve em ambientes com incidência de sol ou meia–sombra. Inicie o plantio no começo do período das chuvas. A hortaliça é resistente à seca, mas o acesso à água nessa fase do cultivo estimula o crescimento dos ramos.

Propagação - A ora-pro-nóbis é propagada por meio de estacas. Para conseguir melhor pegamento das mudas, use a região localizada entre as partes mais tenras e as mais lenhosas da haste. Corte cada estaca com 20 cm de comprimento e enterre um terço dele em substrato composto por uma parte de terra de subsolo e outra de esterco curtido. Após o enraizamento, transplante as mudas para o local definitivo.

Espaçamento – Varia de acordo com a finalidade do cultivo. A ora–pro-nóbis pode ser usada como cerca viva, ornamentação e para consumo das folhas. Se a prioridade for o alimento, pode-se adensar o espaçamento, deixando de 1 a 1,30 m entre fileiras e de 40 a 60 cem entre plantas. Mas as folhas podem ser consumidas em qualquer caso, mesmo se a destinação tiver fins ornamentais ou a construção de cerca viva.

Cuidados - Embora seja pouco exigente em adubações, mantenha bom nível de matéria orgânica no solo para um pleno desenvolvimento das plantas e boa produção de folhas. Faça manutenção a cada dois meses e execute podas dos ramos a cada 75 a 90 dias na estação chuvosa e a cada 90 a 100 dias na estação seca, quando a planta deve ser irrigada.

Produção -
A partir de três meses após o plantio, pode ser iniciada a colheita das folhas da ora-pro–nóbis – após a poda dos galhos. As folhas devem apresentar de 7 a 10 cm de comprimento. Coloque luvas para a hora da coleta, a fim de evitar ferimentos pelos espinhos. Em geral, cada corte rende entre 2.500 e 5.000 kg de folhas por hectare, variação que ocorre de acordo com a condução e a época de desenvolvimento da cultura.

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