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Posts para categoria ‘Flores e Folhagens’

Senecio_macroglossus

A hera-do-cabo é uma espécie de planta com flor e ciclo de vida perene, da família Asteraceae e nativa do sul da África, Zimbabwe e Moçambique.

Apesar de seu nome e sua semelhança com a hera original, não está intimamente relacionada a esse grupo de plantas. Também é conhecida por hera-natal, trepadeira-senécio, hera-cera e videira-de-cera.

A hera-do-cabo é uma trepadeira muito ramificada, de grande valor ornamental. Ela se assemelha à hera-inglesa (Hedera helix), no entanto, essas plantas não possuem relação de parentesco.

Pode passar dos 3 metros de altura, com folhas triangulares cerosas de 8 centímetros de comprimento e porte de herbácea escandente. As inflorescências, que nascem no verão, são amarelas e parecidas com margaridas. Por não serem abundantes, seu valor ornamental é secundário.

Suas folhas verde-escuras têm cinco pontas, são triangulares, coriáceas e brilhantes. Quando amassadas, costumam liberar um suave aroma que lembra o cheiro do limão.

Possui também cultivares variegadas com as margens ou o centro das folhas de cor branca e creme. Seu caule é herbáceo, com ramagem longa e fina, de cor verde ou arroxeada, tornando a hera-do-cabo ainda mais interessante.

Senecio macroglossus4

Cultivo
A hera-do-cabo é normalmente cultivada em vasos ou jardineiras, como planta pendente ou trepadeira delicada de pequeno porte. Por conta do seu crescimento contido pelo cultivo em vasos, adapta-se facilmente a pequenos espaços.

É uma ótima opção decorativa para terraços, varandas e sacadas, podendo formar cortinas naturais quando plantadas em linhas. Essas “linhas” podem cair, como pendentes, ou subir sobre treliças e outras estruturas delicadas, como telas e cabos de aço, formando brises vegetais.

Também pode compor jardins verticais, trazendo luz à composição por conta das suas folhas variegadas. Não é uma planta exigente quanto à manutenção, mas deve-se atentar apenas para a poda de limpeza e para o replantio a cada 1 ou 2 anos.

Prefere ser cultivada sob meia-sombra, pois a luz solar direta nas horas mais quentes do dia pode queimar a folhagem. É uma espécie de crescimento lento, que se adapta ao clima subtropical a temperado desde que em ambientes protegidos e ensolarados, como estufas, por exemplo. É tolerante ao frio.

Senecio-macroglossus

Solo e regas
Aprecia solo drenável, fértil, enriquecido com matéria orgânica e que retenha um pouco de umidade. As regas devem ser levemente espaçadas, sendo mais frequentes no verão e reduzidas no inverno, respeitando sempre o nível de umidade do substrato.

É importante que essa planta não fique com o solo seco por longos períodos, pois isso pode prejudicar o seu desenvolvimento. Da mesma forma, cuide para que não ocorram encharcamentos que levam ao rápido apodrecimento da planta.

Fertilize a cada duas semanas na primavera e verão, com adubos equilibrados (NPK 10.10.10). Já a propagação dessa trepadeira pode ser realizada por estaquia dos ramos, postos a enraizar na primavera.

hera-do-cabo

Plantio
Coloque estacas com pelo menos três gemas enterradas em areia ou qualquer outro tipo de substrato. Quando começar a aparecer novas emissões de folhas, é sinal de que ela já estará enraizada e poderá ser plantada em vasos com substrato composto de húmus de minhoca, areia e composto orgânico. A areia na mistura vai garantir a drenagem.

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Begonia-Negra

Embora seja originária do Brasil, Panamá e de algumas ilhas do Caribe, a begônia-negra tem fama apenas no exterior. Ela é campeã de vendas nos sites estrangeiros, mas no Brasil é apenas encontrada nos jardins das casas amazonenses.

Olhando para a planta, fica fácil entender o porquê de seu sucesso em outros países. Ela apresenta combinação perfeita de cores: folhas grandes verde-escuras com um toque acobreado e pequenas flores tubulares amarelas que despontam entre sépalas vermelham-alaranjadas. A flor não dura muito, apenas dois dias, mas as sépalas persistem por semanas.

O nome begônia-negra é usado na Amazônia, mas no exterior a espécie é conhecida por copper leaf (“folha-de-cobre”), sunset bells (“sinos-do-pôr-do-sol”, uma referência à cor de suas flores) e black flamingo (“flamingo-preto”).

Esse último nome é uma alusão à tonalidade das folhas da planta que ficam escuras, praticamente negras, quando ela é cultivada em locais muito sombreados.

O nome científico Chrysothemis vem do grego Chryso (ouro) e themis (lei) e provavelmente foi dado à planta devido à cor de suas flores. Já pulchella vem do latim e quer dizer bonitinha.

A begônia-negra é uma herbácea perene que pertence à família das gesneriáceas, a mesma da violeta-africana (Saintpaulia ionantha).

No paisagismo, a begônia-negra pode ser usada como bordadura, em composições em canteiros internos e externos e também em vasos.

begônia negra

Como plantar
A begônia-negra se desenvolve bem em solo rico em matéria orgânica e não argiloso, mantido sempre úmido. Ela é típica de clima tropical e, nas regiões Sul e Sudeste, só pode ser cultivada em estufa. Ela não requer adubação, mas vale a pena aplicar 100 g de esterco de curral ou húmus de minhoca a cada seis meses para melhorar a floração e deixar a folhagem mais bonita.

A quantidade de luz é determinante para a aparência das folhas. Em locais mais iluminados, elas são verde-escuro brilhante, mas quando a espécie é cultivada sob sombra ficam verde enegrecidas e brilhantes.

As regas devem ser diárias e as podas mensais, para a remoção de folhas velhas ou danificadas. Na época mais quente do ano, a begônia-negra perde suas folhas e flores e entra em dormência. “A única coisa que sobra é o rizoma da planta”, diz George Bento.

Mudas da espécie podem ser obtidas por estaquia, divisão de touceiras ou plantio de rizomas, mas esses procedimentos só devem ser executados no inverno, quando a planta estiver em pleno desenvolvimento vegetativo.

No que se refere às pragas, a begônia-negra não costuma sofrer ataques. Quando estabelecida em solo rico em matéria orgânica e constantemente úmido, ela atinge a idade adulta com vigor e sem problemas.

Com tantas qualidades, basta um pouco mais de divulgação para que a begônia-negra faça no Brasil tanto sucesso quanto no exterior.

Essa herbácea é pertencente à família Gesneriaceae, portanto, não é uma begônia propriamente dita. Perene, apresenta raízes tuberosas e hastes suculentas que brotam eretas e espessas diretamente delas, formando uma planta bastante cheia e densa.

A grande maioria das begônias-negras é plantada envasada, mas também servem perfeitamente para a composição de maciços floridos e como forração, por conta da sua bela folhagem.

O cultivo da begônia-negra é relativamente simples; o solo precisa ser rico em matéria orgânica, drenável e úmido. Não toleram encharcamentos, pois suas raízes apodrecem com frequência. São excelentes para ambientes como pouca iluminação, como corredores e jardins de inverno, por exemplo.

O clima ideal para o desenvolvimento da begônia-negra é o tropical. Em locais com clima temperado, como as regiões sul e sudeste, a aclimatação em estufa é necessária. A adubação pode se resumir a um reforço com esterco trimestral, mas a planta geralmente não precisa disto.

A begônia-negra é originária do Brasil e de ilhas do Caribe, e apesar de ser uma planta tropical, faz mais sucesso no exterior do que em nossas paragens.

É muito mais fácil encontrá-la em estufas no hemisfério norte do que em quintais brasileiros, exceto no estado do Amazonas.

Suas folhas verde-escuras, suas flores amarelas frágeis (duram apenas dois dias, em média) e as sépalas vermelhas (as peças que formam o cálice), atraem pela beleza caleidoscópica e “exótica” aos olhos estrangeiros.

As inflorescências apresentam um cálice laranja que possui de uma a nove pétalas, além de uma corola amarela e tubular que dura apenas dois dias, no máximo.

Essa herbácea é pertencente à família Gesneriaceae, portanto, não é uma begônia propriamente dita. Perene, apresenta raízes tuberosas e hastes suculentas que brotam eretas e espessas diretamente delas, formando uma planta bastante cheia e densa.

A grande maioria das begônias-negras são plantadas envasadas, mas também servem perfeitamente para a composição de maciços floridos e como forração, por conta da sua bela folhagem.

O cultivo da begônia-negra é relativamente simples; o solo precisa ser rico em matéria orgânica, drenável e úmido. Não toleram encharcamentos, pois suas raízes apodrecem com frequência. São excelentes para ambientes como pouca iluminação, como corredores e jardins de inverno, por exemplo.

O clima ideal para o desenvolvimento da begônia-negra é o tropical. Em locais com clima temperado — como as regiões sul e sudeste — a aclimatação em estufa é necessária. A adubação pode se resumir a um reforço com esterco trimestral, mas a planta geralmente não precisa disto.

As regas precisam ser diárias e as podas de manutenção, mensais. A begônia-negra perde suas folhas no verão e entra em um período de “hibernação”. Aliado a tudo isso, ela não costuma sofrer ataques de pragas.

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Lavatera_trimestris

A lavatera-de-três-meses é uma planta herbácea e anual, que se destaca por sua floração abundante e bela. Pertencente à família das Malvaceae, seu porte é um pouco maior que a maioria das floríferas anuais de jardim.

Ela chega a atingir a altura de 45 a 80 cm. Seu caule é ramificado, ereto e verde, porém algumas variedades desenvolvem tonalidades avermelhadas com o tempo.

As folhas são alternas, com margens serrilhadas, sendo as inferiores cordadas e as superiores lobadas. Os ramos e as folhas podem apresentar pelos finos e espalhados.

As flores surgem na primavera e verão, são grandes, axilares, solitárias, simples, em forma de trompete e muito vistosas.

Lavatera-trimestris

Podem ser róseas, brancas ou vermelhas, de acordo com a cultivar. Elas são bastante atrativas para abelhas e borboletas. Os frutos são do tipo esquizocarpo, divididos em 12 mericarpos, contendo as sementes.

A lavatera-de-três-meses no paisagismo
No jardim, a lavatera-de-três-meses é ótima opção para a formação de maciços e bordaduras. As tonalidades delicadas de suas flores acrescentam charme e sofisticação ao paisagismo.

Combina com jardins de inspiração campestre e européia, como os ingleses, franceses ou italianos. Por sua resistência à seca também pode compor jardins rochosos e áridos. Serve para ser plantada em vasos e jardineiras, adornando pátios e varandas.

Lavatera_trimestris

O cultivo da lavatera-de-três-meses
A lavatera-de-três-meses deve ser cultivada sob sol pleno, em solo fértil, bem drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado a intervalos regulares.

Não tolera encharcamento, o que pode provocar rapidamente o apodrecimento de suas raízes. Pode, no entanto, tolerar curtos períodos de estiagem.

Multiplica-se por sementes que devem ser postas a germinar no final do inverno (em estufas) ou no início da primavera (no jardim). Sensível a transplantes. Não resiste às geadas. A renovação dos canteiros é anual.

flores-e-chuva

PlainsCoreopsis

A margaridinha-escura  é uma planta de ciclo de vida anual/bienal, pertencente à família das Asteraceae. Nativa da América do Norte, é ótima para conferir um ar campestre ao jardim.

Ela é facilmente encontrada no Canadá, no nordeste Mexicano e nos Estados Unidos. Uma tribo nativa norte-americana, conhecida como povo Zuni, tradicionalmente usa essa planta para fazer corante vermelho mogno para tingir roupas.

Suas folhas são subdivididas, afiladas e opostas, sendo as inferiores pecioladas e bipinadamente divididas. A divisão final é linear lanceolada ao oblongo linear, tipicamente glabra.

As flores são pequenas, amarelas e com manchas marrom-avermelhadas no centro que podem variar de tamanho, chegando até mesmo a cobrir a flor por completo.

A margaridinha-escura pode crescer até 1,5 m de altura, apresentando raízes fibrosas e caule carinado, glabro, herbáceo, único na base e ramificando-se na parte superior.

As inflorescências têm um único capítulo no ápice dos ramos. O pedúnculo mede até 6 centímetros, o invólucro é dividido em duas séries de filárias de até 3 mm de comprimento e 1,5 mm de largura.

As filárias são verdes, lanceoladas, glabras, com séries internas de até 8 milímetros de comprimento e aproximadamente 3 mm de largura. A coloração é marrom-arroxeada, as glabras são unidas à base por 1 a 2 mm, abruptamente encurvadas e agudas, que se espalham próximo ao ápice.

Comumente, a margaridinha-escura apresenta oito flores do raio por capítulo, ligula de 1,5 cm de comprimento, espessando-se levemente na base e superficialmente lobada no ápice, com um lóbulo maior central e dois menores laterais.

Os aquênios são achatados, de 1,4 mm de comprimento em flor. Seu ápice é truncado, branco, amplo (em relação ao aquênio do disco), com papis diminuto ou ausente.

O disco contém até 8 mm de largura, é subgloboso e com tubo da corola medindo em média 3 mm de comprimento. A coloração é amarelo-alaranjada e roxo bem escuro no ápice.

coreopsis

A margaridinha-escura no paisagismo
A margaridinha-escura é uma planta que cresce espontaneamente em lugares abertos, reproduzindo-se rapidamente e criando uma imensa colônia, desde que não seja suprimida por uma vegetação secundária. Isso faz com que penetre menos luz no substrato, já que suas folhas são muito estreitas.

Por conta da sua floração abundante, é amplamente cultivada como ornamental. É visitada por diversos insetos, mas em especial as abelhas. Os frutos são dispersos por autocoria ou anemocoria.

É uma planta de fácil cultivo. Basta algumas mudas iniciais e, ao longo do tempo, a planta vai se multiplicando por sementes, tornando-se comum e espontânea nos locais onde é introduzida.

Ao fim do longo processo de floração, restarão milhares de sementes no solo, que no raiar da primavera do ano seguinte, produzirão centenas de mudinhas, reiniciando o ciclo.

Essa característica de auto-semear é excelente para formação de campos apícolas. Sua alta multiplicação e floração constantes da primavera ao fim do outono faz dela uma excelente pastagem apícola de custo zero.

Pode ser plantada como extensos maciços ou misturada com outras espécies do mesmo porte, dando uma característica e um efeito colorido. Outra forma de plantio é em jardineiras grandes.

Coreopsis tinctoria

Cultivo
A margaridinha-escura se multiplica em qualquer solo, mas se desenvolve melhor em solos mais ricos e com relativa distribuição de água anual. Tolera a seca, o frio e solos pobres.

Deve ser cultivada em solo fértil, preparado previamente com adubos químicos ou orgânicos, e a pleno sol. Aceita sombra parcial, mas com direto de 6 a 8 horas por dia, pelo menos. Necessita de reformas anuais dos canteiros.

A propagação é feita por sementes, colhidas dos capítulos secos. As semeaduras diferem no país. Apesar de seu ciclo ser bianual, é considerada planta de verão e tratada como anual, com ciclo de 60 dias no verão. No inverno cortar a folhagem, deixando 5 cm junto ao solo para rebrote, se desejar.

Deve ser plantada em vaso com boca larga e altura de no mínimo 40 centímetros para ter bom efeito. Preparar o fundo do vaso com pedrinhas, pedaços de TNT (não tecido) ou geomanta, para garantir a drenagem. Por cima, colocar um pouco de areia.

A mistura recomendada para canteiros pode ser o mesmo para os vasos. O espaçamento será menor, cerca de 10 a 15 cm, e formará uma vegetação mais compacta e ornamental.

Se semeadas em caixotes, usar composto orgânico misturado com areia na proporção de 3:1, regando para não deixar secar. Conservar em local protegido do sol e da chuva.

A germinação ocorre entre 7 e 14 dias, e o transplante poderá ser feito quando a planta estiver com pelo menos 15 cm de altura.

borboletas amarelas