Narciso é uma planta nativa de regiões com clima mais ameno, como América do Norte e Europa. Trata-se de uma flor da família Amaryllidaceae, que nasce predominantemente durante a primavera, mas é perene e resistente.

Os narcisos mais populares apresentam floração amarela, apesar de constituírem outras variedades de cores, incluindo branco, laranja, rosa e creme.

Os narcisos contêm substâncias que fazem com que eles sejam considerados tóxicos para humanos e animais. Seu consumo é perigoso e pode levar a fatalidades. Por isso, para cultivo do Narciso, são recomendados cuidados especiais!

Embora o bulbo seja a parte mais perigosa, toda a estrutura da flor pode ser tóxica e requer cuidados ao ser manuseada, como o uso de luvas e potencialmente óculos de proteção.

Apesar dos cuidados que devem ser empregues na hora de plantar o narciso, a planta não é tão exigente com relação a cultivo. Em geral, elas multiplicam-se com facilidade, se adaptam a solos pobres em nutrientes e sua toxicidade faz com que animais e pragas fiquem longe de suas folhas. Confira as principais dicas de plantio!

Plantio
Plante o narciso, de preferência, em local mais frio e com temperatura mais amena, durante o inverno, para que ele possa florescer. Escolha os bulbos maiores e mais firmes. Lembrando que as mudas podem ser adquiridas em viveiros ou lojas especializadas.

Escolha um vaso de bom tamanho e certifique-se que o recipiente apresenta orifícios de drenagem. Coloque uma camada de pedriscos no fundo e insira substrato apropriado. Depois disso, plante o bulbo virado para cima com cerca de 7 a 12 centímetros de profundidade.

Escolha um local com exposição inteira ou parcial do sol para que a planta consiga florescer. Embora a maioria das flores não sejam exigentes com o solo e cresçam em qualquer local não muito seco, elas florescem melhor em solos moderadamente férteis e bem drenados que são mantidos úmidos durante a estação de crescimento.

Se necessário, coloque um pouco de fertilizante na terra para incentivar o crescimento. O narciso precisa de água durante seu crescimento, porém, nunca encharque o solo, já que umidade demais é prejudicial à planta e contribui para o apodrecimento das raízes. Sendo assim, só regue a planta se o substrato estiver seco.

Espere que o narciso floreie por completo até fazer a sua colheita. Em geral, a flor deve ser plantada anualmente com novos bulbos.

Outra recomendação é não plantar o narciso com outras plantas. Assim, prefira mantê-lo sozinho no vaso, pois suas hastes produzem um fluido que promove o murchamento de outras flores.

A papoula azul do Himalaia ou papoula-tibetana (Meconopsis betonicifolia), é uma das plantas mais impressionantes de regiões frias.

Ela é originária do sudeste do Tibete, nas planícies do Himalaia, tem uma altura média de 80 cm e, apesar do nome papoula, não produz o ópio.

A planta forma uma roseta de folhas peludas, tendo grandes flores que parecem de cetim num tom de azul surpreendente puro.

A planta é exigente, precisa de um solo rico, uniformemente úmido e também de condições de frio da floresta.

Essas plantas não têm vida longa, abrem floração no segundo ou terceiro ano de vida, criam muitas sementes e em seguida, desaparecem até essas sementes substituírem as antigas plantas.

Jardins em climas quentes de verão raramente terão sucesso com essas plantas, mas elas são surpreendentemente tolerantes às condições de inverno.

A papoula azul cresce  à uma altitude de 3120 à 4000 m. Esta flor é o emblema dos Jardins de Métis na região de Gaspé no Quebec, Canadá.

A floração em Quebec acontece desde o final de junho até o final de julho. Geralmente atinge seu pico nas duas primeiras semanas de julho.

O nome  Meconopsis Baileyi homenageia Frederick M. Baileyi, oficial do exército britânico e explorador, que encontrou-as em 1913, ao longo do desfiladeiro do Rio Tsango, no Tibete.

A figueira-lira é uma árvore nativa do oeste da África. Possui como principais características folhas grandes, muito brilhantes e ornamentais. Em virtude disso, fica muito charmosa quando cultivada em vasos em ambientes internos ou externos.

No geral, a figueira-lira é uma planta de crescimento lento e de baixa manutenção. Como qualquer outra verdinha, contudo, essa espécie precisa de alguns cuidados básicos para crescer forte e saudável. Sendo assim, acompanhe nossas principais dicas para obter sucesso no cultivo da figueira.

Dicas de plantio
Solo
O solo para plantio deve ser fértil, bem drenável e úmido. Uma mistura de terra com húmus de minhoca e uma parte de areia é o ideal. Se o plantio se der em vasos, escolha um que apresente orifícios de drenagem e coloque no fundo do recipiente uma camada de pedriscos antes de inserir o substrato.

Regas
A figueira-lira tem que ser regada com frequência, de modo que o solo fique levemente úmido, nunca encharcado. Sendo assim, vale observar se a terra não está muito molhada antes de fazer as regas.

Iluminação
Não precisa de sol direto e vive muito bem com luz difusa ou meia-sombra. Se estiver em um vaso, o ideal é que fique próxima de janelas.

Pragas
A planta costuma ser bastante resistente, mas ainda assim pode sofrer com a ação de pragas, como, por exemplo, os pulgões. Caso encontre esses bichinhos, prepare uma solução de água com sabão de coco e borrife nas folhas da figueira-lira.

Adubação
Essa não é uma planta que exige muita adubação. Para que cresça vigorosa, contudo, alimente-a periodicamente com adubo orgânico. Caso prefira, você também pode fazer a adubação foliar, borrifando as folhas com tônico apropriado uma vez ao mês.

Toxidade
A figueira-lira é uma planta tóxica e deve ser mantida longe do alcance de crianças pequenas e animais de estimação. É necessário o uso de luvas ao fazer a poda da planta, já que sua seiva pode queimar caso entre em contato com a pele.

Calathea é um gênero de plantas originárias das florestas tropicais s da América do Sul e Central, conhecidas por suas folhas distintas e coloridas. Pertencem à família Marantaceae.

São conhecidos por suas folhas coloridas e distintas, que variam em cor, tamanho e formato. Calathea é uma planta perene, o que significa que pode viver por muitos anos quando cuidada corretamente.

Elas são populares como plantas ornamentais e são comumente cultivados como plantas de casa devido aos seus requisitos de pouca luz e umidade.

As espécies de Calathea são conhecidas por seus padrões e cores únicas de folhas e são frequentemente chamadas de plantas de oração devido à maneira como suas folhas se dobram à noite, lembrando mãos em oração.

Características da Calathea
As plantas Calathea apresentam folhas grandes e vibrantes, que variam em cor, tamanho e formato.

Algumas espécies apresentam folhas verdes com faixas brancas ou amarelas, enquanto outras apresentam folhas vermelhas, roxas ou cor de cobre, as folhas são comumente arredondadas ou ovaladas, mas também podem ser alongadas e estreitas.

As flores de Calathea são pequenas e aparecem em espigas, normalmente na primavera ou verão, as flores são geralmente brancas ou rosa-claro e têm uma conexão suave.

Em termos de tamanho, Calathea pode variar de pequenas plantas com folhas de 10 cm a grandes plantas com folhas de 1 m de comprimento, a altura da planta também pode variar, desde 30 cm até mais de 1 m.

Cuidados com a Calathea
Sua popularidade é devida à sua bela folhagem colorida e às suas necessidades de cuidado relativamente baixas.

Para se manter saudável, a Calathea precisa de luz indireta e moderadamente a baixa temperatura. Ela também precisa ser regada regularmente, mas sem excesso para evitar o acúmulo de água no solo. O solo deve ser mantido úmido, mas sem ficar encharcado.

Além disso, a planta é sensível a mudanças bruscas de temperatura e correntes de ar, então é importante mantê-la longe de correntes de ar frio e evitar mudanças extremas de temperatura. Também é importante pulverizar suas folhas periodicamente para manter a umidade adequada.

Calathea e suas variedades:
Calathea é uma planta de interior popular que possui uma ampla variedade de folhas coloridas e padrões distintos.

Algumas das variedades mais comuns incluem:

Calathea zebrina: folhas verdes-escuras com listras brancas e amarelas

Calathea orbifolia: folhas verdes-escuras com manchas circulares

Calathea Medalhão: folhas verdes-claras com manchas marrons circulares

Calathea rosea-picta: folhas verdes-claras com listras rosadas

Calathea makoyana: folhas verdes-escuras com listras rosadas e brancas

Cada variedade de Calathea tem requisitos de cuidado únicos, incluindo umidade, luz e temperatura, sendo importante seguir as instruções de cuidado para mantê-los saudáveis.

Como cultivar Calathea com sucesso
Para cultivar Calathea com sucesso, é importante seguir algumas dicas:
Iluminação: Calathea precisa de luz indireta, sem sol direto, para evitar que as folhas fiquem danificadas ou queimadas.

Umidade: Calathea requer umidade elevada para manter as folhas macias e vibrantes. Use um pulverizador regularmente ou coloque um recipiente de água próximo à planta para aumentar a umidade.

Solo: Use um solo bem drenado, com adição de matéria orgânica. Adicione uma camada de esfagno na superfície para manter a umidade e ajudar a regular a temperatura.

Rega: Regue regularmente, mantendo o solo sempre úmido, mas sem encharcamento. Deixe o solo secar levemente antes de se regar novamente.

Temperatura: Mantenha a temperatura da Calathea entre 18°C ​​e 24°C, evitando correntes de ar frio.

Adubação: Adube sua Calathea com fertilizante líquido a cada 2-3 semanas durante a primavera e o verão. Reduza a adubação no outono e no inverno.