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Posts para categoria ‘Flores e Folhagens’

14 in Aspidistra

A aspidistra é uma planta herbácea, entouceirada de folhagem vistosa e caule rizomatoso. Seu porte é baixo, alcançando de 40 a 60 centímetros de altura.

As folhas são grandes, bonitas, lanceoladas, brilhantes, coriáceas, com longos pecíolos e de cor verde-escura na espécie típica. Ocorre ainda uma variedade de folhas pontilhadas de creme, a “Maculata”, e outra de folhas com variegações estriadas de cor branca, a “Variegata”.

As flores são curiosas, mas de importância ornamental secundária. Elas são arroxeadas, campanuladas e surgem diretamente do rizoma, elevadas pouco acima do solo, onde ficam escondidas pela folhagem. O florescimento ocorre no verão e é raro em plantas envasadas. Os frutos são esféricos.

Esta bela e tradicional folhagem é bastante rústica e apresenta crescimento moderado. Ela é indicada para formação de maciços ou bordaduras em locais pouco iluminados, como ao longo de muros ou sob a copa das árvores, sendo uma forração interessante para pequenos bosques.

Apesar de suas qualidades paisagísticas, a aspidistra se tornou mais popular em vasos e jardineiras, decorando interiores próximos à janelas bem iluminadas.

Deve ser cultivada sob meia-sombra ou sombra, em solo fértil, drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente. Planta originária de clima temperado, a aspidistra é capaz de tolerar tanto o frio como o calor, porém não resiste ao encharcamento.

As variedades pintadas e estriadas podem ficar completamente verdes em solos muito ricos e locais pouco iluminados. Fertilizações na primavera e verão estimulam o desenvolvimento de uma folhagem exuberante.

Multiplica-se facilmente por divisão do rizoma enraizado, permanecendo cada muda com pelo menos duas folhas (divisão de touceiras).

chuva no mar

vitória_régia

Nome Popular: Vitória-régia, milho-d’água, rainha-dos-lagos, rainha-dos-nenúfares, forno-d’água, forno-de-jaçanã, nanpé, jaçanã, aguapé-assú, cará-d’água
Divisão: Angiospermae
Ciclo de Vida: Perene

A vitória-régia ou victória-régia (Victoria amazonica), da família das Nymphaeceae, é uma planta aquática gigante e rizomatosa e nativa da região amazônica. Suas folhas são circulares, enormes, podendo alcançar 2,5 metros de diâmetro, e flutuantes, com bordos elevados em até 10 cm, que revelam a página inferior espinhenta e avermelhada. Pode suportar até 40 quilos se forem bem distribuídos em sua superfície.

A face inferior apresenta uma rede de grossas nervuras e compartimentos de ar responsáveis pela flutuação da folha. A superfície da folha ainda apresenta uma intrincada rede de canais para o escoamento da água, o que também auxilia na sua capacidade de flutuar, até mesmo sob chuvas fortes.

Longos, espinhentos e flexíveis pecíolos ligam as folhas ao grande rizoma da planta que permanece submerso e enterrado no fundo do lago ou rio. As flores são lindas, grandes e perfumadas (a floração ocorre desde o início de março até julho) são brancas e abrem-se apenas à noite, a partir das seis horas da tarde, e expelem uma divina fragrância noturna adocicado do abricó, chamada pelos europeus de “rosa lacustre”, mantém-se aberta até aproximadamente às nove horas da manhã do dia seguinte. No segundo dia, o da polinização, a flor é cor de rosa.

Assim que as flores se abrem, seu forte odor atrai os besouros polinizadores (cyclocefalo casteneaea), que entram na flor no primeiro dia, e acabam prisioneiros. Após a polinização a flor volta para dentro do lago, para a formação do fruto, do tipo baga, que amadurece em 6 semanas. As sementes produzidas são comestíveis e envoltas por uma espécie de esponja que permite sua flutuação.

Hoje existe o controle por novas tecnologias (adubação e hormônios) em que é possível controlar o tamanho dos pratos e com isso é muito usada no paisagismo urbano tanto em grandes lagos e pequenos espelhos d’água.
O rizoma da planta é rico em amido e sais minerais, e é utilizado como alimento pelos índios. A cada ano de idade da planta ele aumenta suas reservas e com isto a planta cresce.

A vitória-régia é uma planta de cultivo delicado, visto que só vegeta sob o calor equatorial e tropical, não tolerando o frio. Em países de clima frio ela só pode ser cultivada em estufas com água e ambientes aquecidos.
É uma planta exclusivamente aquática, deve ser cultivada sob sol pleno, em lagos ou tanques com mais de 90 cm de profundidade, com água em temperatura de 29 a 32ºC. Não tolera temperaturas abaixo de 15ºC. Não é muito exigente em fertilidade e manutenção, sendo que o replantio anual e adubações leves são suficientes para o seu pleno desenvolvimento. Multiplica-se por sementes e divisão do rizoma. Atualmente há variedades e híbridos com V. cruziana que são um pouco mais adaptados ao frio e de menor porte, para lagos menores.

ninféia_azul

Nome Popular: Ninféia-azul, lírio-dágua
Família: Nymphaeaceae
Origem: África do Sul
Ciclo de Vida: Perene

Excelente para espelhos de água e laguinhos ornamentais, a niféia-azul apresenta uma bela folhagem flutuante.

As folhas são grandes, lisas e com as bordas irregulares e levemente enroladas.

As flores solitárias são muito vistosas, de coloração azul, com o centro amarelo e são elevadas por longos pedúnculos acima da superfície da água.

A niféia-azul pode ser plantada em vasos ou diretamente no lodo em cursos lentos ou lagoas de água doce, vivendo a pouca profundidade. Sua folhagem e flores desaparecem no inverno. A floração ocorre na primavera e verão.

Pode ser cultivada em lagos, tanques e espelhos de água, sempre a pleno sol. Se a água contiver peixes, evite adubações pesadas, fazendo apenas uma fertilização leve caso seja muito necessário. Tolerante ao frio.

Multiplica-se pela divisão dos tubérculos e por sementes.

nymphaea_alba

Nome Científico: Nymphaea alba
Nome Popular: Ninféia-branca, lírio-d’água, nenúfar-branco, lírio-branco
Família: Nymphaeaceae
Origem: Europa, Ásia e África
Ciclo de Vida: Perene

A ninféia-branca é uma planta aquática adaptada às margens de rios calmos ou lagos, em regiões de clima temperado. Suas folhas são grandes, emersas, semi-flutuantes, cordiformes, coriáceas, brilhantes, de coloração verde-escura na página superior e avermelhada na inferior. Elas são sustentadas por longos pecíolos que se ligam ao rizoma, carnoso e horizontal, enterrado no fundo do lago.

As flores solitárias surgem em longos pedúnculos, são brancas com muitos estames de anteras amarelas. São hermafroditas e podem se autopolinizar, assim como podem ser polinizadas por insetos. O fruto formado é do tipo aquênio, com sementes que se dispersam pela água.

É uma planta belíssima para adornar espelhos d’água, principalmente em regiões de clima temperado e subtropical, onde outras ninféias mais populares podem não se adaptar muito bem. Durante o inverno, a ninféia-branca perde suas folhas e entra em dormência, auxiliando na iluminação do lago. Na primavera sua folhagem rebrota e ela pode fornecer sombra e abrigo para os animais aquáticos durante os períodos mais quentes.

Exige pouca manutenção, apenas a retirada de folhas mortas para manter a boa qualidade da água. Adapta-se aos ambientes bastante poluídos, auxiliando na recuperação ecológica do lago.

Deve ser cultivada sob sol pleno, em lagos ou tanques, sendo plantadas diretamente no lodo de lagos naturais ou em vasos dentro de tanques. O nível de água para o cultivo da ninféia-branca deve estar entre 40 e 50 cm. Planta originária de clima temperado, a ninféia tolera baixas temperaturas e aprecia o clima ameno. Adubações orgânicas leves estimulam seu crescimento.

Multiplica-se por sementes e por divisão do rizoma.