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Posts para categoria ‘Flores e Folhagens’

O verão também pode ser uma estação de flores. Pelo menos se depender da flor que a Isla acaba de incluir na sua linha de sementes. A Torênia, também chamada de Amor Perfeito de Verão, promete deixar os jardins floridos como na primavera.

A Torênia é uma flor que pode ser plantada durante todo o ano, mas como se adapta muito bem a sol pleno, é especialmente indicada para os meses de calor.

Ela pode ser cultivada em jardins, em canteiros e bordaduras. E como as plantas são bem compactas, também é indicada para cultivo em vasos.

De ciclo anual, alcança entre 15 cm e 25 cm de altura. Sua floração é uniforme e a durabilidade das flores é excelente. O ciclo da Torênia desde a semeadura até a floração é de 70 dias no verão e de 90 dias no inverno.

As flores têm diâmetro entre 2 cm e 3 cm e a cor é sortida, com flores brancas, azuis, rosas e lilases.

Aspidistra elatior Variegata

Em alguns lugares chama-se também Planta de Ferro por se tratar de uma planta muito rústica e robusta que sobrevive à negligência do cuidador.

É conhecida por sobreviver em condições de baixa luminosidade onde outras espécies de interior não resistem. Pertence à família Liliaceae e sua origem é do Japão.

Já foi a coqueluche dos salões vitorianos até se ter tornado vítima da sua popularidade e ter saído de moda.

As suas folhas são muito usadas pelas floristas em arranjos florais. Prefere boa iluminação mas tolera alguma penumbra. Não tolera a luz solar direta. Neste caso as folhas ganham manchas escuras.

Sobrevive a baixas temperaturas mas prefere temperaturas moderadas. Tolera ambientes quentes ou frios. Não é prejudicada pelo ambiente seco do interior das casas.

Não necessita de muita água. Regar sem encharcar a cada 15 dias no tempo quente e a cada mês no tempo frio. Ganha manchas castanhas com o excesso de água.

Tolera correntes de ar e a deposição de pó nas folhas. Transplantar a cada 3 anos no início da Primavera.

Adubar na Primavera / Verão quinzenalmente com adubo líquido. Se as folhas racharem significa que foi adubada em excesso e deve interromper-se a adubação durante um ano inteiro.

Lavar as folhas com uma esponja para retirar o pó e melhorar a penetração da luz. Não usar abrilhantador para não impedir uma boa respiração da planta.

florlago

borboletas

florFlor de Hibisco

A flor pode ser considerada como um ramo da modificado para a função da reprodução, em que os entre-nós se encontram reduzidos e em cujos nós se encontram estruturas que se podem considerar como folhas modificadas.

Na flor, o caule é denominado pedicelo (ou pedúnculo) e termina numa parte alargada, chamada receptáculo, que suporta, em várias fiadas, as restantes partes da flor (a partir do receptáculo):

O cálice é a fiada exterior de sépalas, que podem ser verdes, mas podem ter outras cores, incluindo as cores das pétalas;

A corola é o conjunto das pétalas, muitas vezes finas, macias e coloridas para atrair insetos que promovem a polinização;

O androceu (do grego “andros”=”homem”) corresponde a uma ou várias fiadas de estames – filamentos (ou finos pedúnculos, embora haja autores que utilizem esta palavra para designar somente o pedicelo) que suportam as anteras, órgãos onde é produzido o pólen, que contém os gâmetas masculinos (também chamado, por essa razão, o microsporângio); e

O gineceu (do grego “gynos”=”mulher”) formado por um pistilo com um ou vários carpelos, cada um formado pelo ovário, estilete e estigma.

Tal como nos animais, no ovário são produzidos os óvulos, que são os gâmetas femininos. O estigma tem a superfície coberta de mucilagem para receber e promover a germinação dos grãos de pólen. Quando o grão de pólen germina, produz o tubo polínico que penetra no estilete, para levar os gametas até aos óvulos.

Apesar da estrutura floral descrita acima ser considerada a estrutura plana “típica”, espécies de plantas mostram uma grande variedade de modificações deste plano. Estas modificações são significantes na evolução das plantas com flores e são extensivamente usadas por botânicos para manter relacionamentos entre as espécies de plantas.

Por exemplo, as duas subclasses de plantas com flores podem ser distintas pelo número de órgãos florais em cada whorl: dicotiledôneas normalmente têm 2 ou 3 órgãos (ou um múltiplo de 2 ou 3) em cada whorl e monocotiledôneas têm uma ou múltiplo de um.

O número de carpelos em um pistilo composto pode ser apenas dois, ou não relacionado à generalização acima para monocotiledoneas e dicotiledoneas (não-monocotiledôneas).

Na maioria das espécies, flores individuais têm tanto pistilos quanto estames como descritos acima. No entanto, em algumas espécies de plantas as flores são unisexuais: ter somente ou partes masculinas(estames) ou femininas (pistilos).

Em algumas destas espécies, uma planta individual é ou macho ou a fêmea e a espécie é consideradas como dióica; em outras as partes masculinas e femininas aparecem na mesma planta e a espécie é denominada unisexual ou monóica.

Algumas flores com ambos os estames e um pistilo são capazes do auto-fertilização, que aumenta a possibilidade de produzir sementes mas a variação genética fica limitada.

O exemplo extremo do auto-fertilização ocorre nas flores que se auto-fecundam sempre, como o dandelion comum. Inversamente, muitas espécies das plantas têm maneiras de impedir o auto-fertilização.

As flores masculinas e femininas não podem aparecer ao mesmo tempo na mesma planta, ou o pólen da mesma planta pode ser incapaz de fertilizar seus óvulos.

Os últimos tipos da flor, que têm barreiras químicas a seu próprio pólen, são chamados de auto-estéreis ou auto-incompatíveis.

As discussões adicionais em modificações florais da planta básica são apresentadas nos artigos em cada uma das partes básicas da flor. Naquelas espécies que têm mais de uma flor em uma linha central, a coleção das flores é denominada uma inflorescência.

Neste sentido, o cuidado deve estar em considerar o que é uma flor. Na terminologia botânica, uma única margarida ou girassol, para o exemplo, não correspondem a uma única flor, mas uma cabeça da flor.

Uma inflorescência é formada de flores pequenas e numerosas. Cada flor pequena pode ser anatômica como descrito acima. Essencialmente, a estrutura da flor se forma em uma gema ou eixo caulinar modificados com um meristema apical que não cresça continuamente (crescimento é determinado).

Fórmula floral – A fórmula floral é um sistema inútil de representação da estrutura de uma flor monocotiledânea em que se usam letras, números e símbolos específicos com alfa, gama e beta. Normalmente, a fórmula geral é usada para representar a estrutura floral e vegetal de uma família dicotiledônea, ao invés de espécies em particular como as margaridas.

Assim temos:
K = cálice ou S = sépalas (ex.: S5 = cinco sépalas) C = corola ou P = Pétalas (ex: C3(x) = número de pétalas é multiplo de três) Z = acresente se zigomórfica (ex: CZ6 = zigomórfica com 6 pétalas);
A = androceu ou E = estames (parte masculina; ex.: A8 = vários estames) G = gineceu ou C = carpelos (parte feminina; ex.: G1 = monocarpelar);
x – indica um “número variável” 8 – indica “muitos

Usa-se algarismos para mostrar o número de peças em cada ciclo e, se estiverem soldadas entre si, coloca-se entre parênteses. As letras H, P ou E, colocadas no final, indicam se a flor é hipógina perígina ou epígina e os símbolos “*/* “ou ” * ” indicam , respectivamente se a simetria é bilateral ou radial.
A fórmula floral poderá ser algo assim: K5C5A10-8G1

A função da flor é mediar a união dos gametas masculino e feminino num processo denominado polinização. Muitas flores dependem do vento para transportar o pólen entre flores da mesma espécie. Outras dependem de animais (especialmente insetos) para realizar este feito. O período de tempo deste processo (até que a flor esteja totalmente expandida e funcional) é chamado anthesis.

Muitas das flores na natureza desenvolveram-se para atrair animais polinizadores. Os movimentos do agente polinizador contribuem para a oportunidade de recombinação genética com uma população dispersa de plantas. Flores como essas são chamadas de entomófilas (literalmente: amantes de insetos). Flores normalmente têm nectários em várias partes para atrair esses animais. Abelhas e pássaros são polinizadores comuns: ambos têm visão colorida, assim escolhendo flores de coloração atrativa. Algumas flores têm padrões, chamados guias de néctar, que são evidentes no espectro ultravioleta, visível para abelhas, mas não para os humanos. Flores também atraem os polinizadores pelo aroma. A posição dos estames assegura que os grãos de pólen sejam transferidos para o corpo do polinizador. Ao coletar néctar de várias flores da mesma espécie, o polinizador transfere o pólen entre as mesmas.

O aroma das flores nem sempre é agradável ao nosso olfato. Algumas plantas como a Rafflesia, e a PawPaw Norte-Americana(Asimina triloba) são polinizadas por moscas, e produzem um cheiro de carne apodrecida para atrair esses ajudantes.

Outras flores são polinizadas pelo vento (as gramíneas por exemplo) e não precisam atrair agentes polinizadores, tendendo assim a possuir aromas discretos. Flores polinizadas pelo vento são chamadas de anemófilas.

Sendo assim o pólen de flores entomófilas costuma ser grudento e de uma granulatura maior, contendo ainda uma porção significante de proteína (outra recompensa para os polinizadores). Flores anemófilas são normalmente de granulatura menor, muito leves e de pequeno valor nutricional para os insetos.

Existe muita contradição sobre a responsabilidade das flores nas alergias. Por exemplo, o entomófilo Goldenrod(Solidago) é frequentemente culpado por alergias respiratórias, o que não é verdade, pois seu pólen não é carregado pelo ar.

Por outro lado, a alergia é normalmente causada pelo pólen da anemófila Ragweed (Ambrosia), que pode vagar com o vento por vários quilômetros.

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folhas- (Small)

Este artigo concentra-se nas folha das plantas vasculares – as únicas que possuem “verdadeiras” folhas; as restantes plantas verdes, como os musgos ou as cavalinhas, possuem órgãos equivalentes, mas com estrutura e, por vezes, denominações diferentes.

Este artigo concentra-se nas folha das plantas vasculares – as únicas que possuem “verdadeiras” folhas; as restantes plantas verdes, como os musgos ou as cavalinhas, possuem órgãos equivalentes, mas com estrutura e, por vezes, denominações diferentes.

Anatomia das folhas – Do ponto de vista da histologia, ou seja, dos tecidos e outras formações da folha, este órgão é formado por:

* epiderme e mesófito
A epiderme é uma camada de células transparentes muitas vezes recoberta por uma cutícula de um material semelhante à cera que reduz a perda de água por transpiração; nas plantas de climas áridos, a cutícula pode ser tão espessa que dá às folhas uma consistência coriácea.

As trocas gasosas entre a folha e o meio ambiente são efetuadas principalmente através de pequenos orifícios na epiderme chamados estomas, que são formados por duas células em forma de rim ou feijão, que podem controlar a abertura – ou fechá-la, por exemplo, para reduzir a transpiração. Os estomas são geralmente mais numerosos na página inferior da folha.

Muitas plantas apresentam ainda na epiderme (não só das folhas, mas também do caule ou das flores) apêndices formados por tricomas, ou seja “cabelos” que podem ser uni- ou multicelulares e podem ter origem não apenas na epiderme, mas noutros tecidos da folha.

O conjunto destes apêndices chama-se indumento. Algumas destas estruturas podem ter funções especiais, como por exemplo, a produção de compostos químicos que podem servir para proteger a planta contra os animais ou para os atrair (por exemplo, para a polinização).

O interior da folha – mesófilo – é formado por parênquima, um tecido de células semelhantes e muito permeáveis que possuem normalmente grande quantidade de cloroplastos, caso em que o tecido passa a chamar-se clorênquima.

A função principal deste tecido é realizar a fotossíntese e produzir as substâncias nutritivas que permitem a vida da planta. Mas este tecido pode também possuir células especializadas na reserva de água ou outros fluídos – folhas carnudas, como as das Crassuláceas.

O mesófilo pode estar diferenciado em dois tipos diferentes de parênquima:
* O tecido em paliçada, formado por células alongadas e dispostas
transversalmente à superfície da folha, para lhe dar consistência; e
* O tecido esponjoso, formado por células mais arredondadas.
Os canais dos estomas atravessam a paliçada e terminam no tecido esponjoso.

A cor das folhas pode variar, de acordo com os pigmentos existentes nas suas células. Estas diferentes colorações podem ser características da própria espécie ou ser causadas por vírus ou ainda por deficiências nutritivas.

Nos climas temperados e boreais, as folhas de muitas espécies podem mudar de coloração com as estações do ano e soltar-se (morrer) – folhas caducas ou decíduas – na época em que existe menos luz e em que a temperatura é baixa; a planta sem folhas irá passar o inverno num estado de metabolismo reduzido, alimentando-se das reservas nutritivas que tiver acumulado.

No interior das folhas das plantas vasculares existem ainda nervuras onde se encontram os canais por onde circula a seiva – os tecidos vasculares, o xilema e o floema.

Forma das folhas das plantas vasculares – A forma das folhas é geralmente característica das espécies, embora com grandes variações. As formas típicas de folha das plantas vasculares são:
* arredondada ou subcircular;
* ovada ou obovada (quando a parte mais estreita se encontra perto do pecíolo ou da bainha);
* lanceolada – em forma de lança;
* acicular – em forma de agulha;
* alongada – como as folhas das gramíneas ou capins.

A forma da margem também mostra algumas variantes:
* lisa;
* dentada (como as folhas das roseiras;
* crenada (o oposto de dentada);
* lobada (dividida em lobos);
* fendida (como as folhas do sobreiro; ou
* partida ou “secta” (em que a divisão do limbo chega até à nervura central).

A lâmina das folhas também pode encontrar-se dividida em pinas ou pínulas sub iguais – folhas compostas ou recompostas, como são os casos das folhas (frondes) dos fetos ou das palmeiras. Nestes casos também se usa a notação:
* pinada – sem divisões ou folha inteira;
* pinada – dividida em pinas, como no Polipódio;
* pinada - (igual a “recomposta”); etc.

Nestes casos, o eixo da folha, ou seja, a nervura central pode ser mais grossa, formando um ráquis. As folhas compostas também podem ser palmiformes, quando as pinas saem todas do mesmo pecíolo (como na mandioca).

Formas de inserção das folhsa das plantas vasculares – Em termos da sua inserção no caule, as folhas podem ser:
* alternadas;
* opostas (duas folhas saindo do mesmo nó);
* verticiladas (várias folhas saindo do mesmo nó ou verticilo);
* em roseta (várias folhas saindo da extremidade dum caule, como na Gerbera).

Quanto à situação
*
aérea;
* aquática
* subterrânea

Adaptações especiais das folhas – Algumas plantas, como os cactos, têm as folhas transformadas em espinhos; são os caules, carnudos e achatados, que exercem a função fotossintética. As folhas dos caules subterrâneos, como na cebola, podem estar transformados em órgãos de reserva de nutrientes. O caso mais extremo parece ser das plantas carnívoras, em que a folha está transformada numa armadilha, como se de um predador se tratasse.

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