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Posts para categoria ‘Flores e Folhagens’

46 - Impatiens

Colhidas em seu próprio jardim ou compradas em floriculturas, as flores podem durar mais depois de cortadas, se você utilizar certos truques. Aqui vão algumas regrinhas – desde a troca diária da água até a conservação na geladeira – para prolongar a vida das flores de seu vaso.

Quando colocadas, num vaso com água, as rosas conseguem viver cerca de cinco dias, as palmas, seis dias e, acredite, os crisântemos chegam a durar até 25 dias!
E se você dispensar-Ihes alguns cuidados, é possível prolongar ainda mais a vida e a beleza das flores cortadas. Na verdade, não são necessárias fórmulas mágicas para se conseguir isso. Basta seguir os conselhos de profissionais em jardinagem, que indicam soluções simples para o problema da conservação das plantas cortadas.

Vida longa, com técnicas simples – Os cuidados envolvem todo um processo desde o corte (caso você apanhe a planta no jardim), a escolha dos melhores tipos (caso compre, por exemplo numa floricultura), até chegar ao vaso que exige atenção para certas normas fundamentais.

Assim, se você colher a flor do pé, é aconselhável que corte o galho bem rente ao caule principal, fazendo o possível para não deixar pontas, afim de que estas não roubem a energia de outras partes. Se comprar as flores na floricultura, esteja atento ao comprimento dos cabos. Flores com cabos longos em geral, são resultado da utilização de grandes quantidades de produtos químicos, usados para incentivar o crescimento mais rápido da planta. Portanto são flores mais fracas e menos duradouras.

É claro que isso não pode ser considerado uma regra geral, uma vez que existem flores de hastes longas tão ou mais fortes que as de talos curtos. Mas, como são muito raras de encontrar, o mais seguro mesmo é comprar as flores de cabo curto.
Quando colocar as flores num vaso, use água o mais fria possível; depois, leve o vaso para um local arejado (sem correntes de vento), com luz natural incidente, mas não sob sol direto.

Troque a água do vaso duas a três vezes por dia, e a, cada mudança é preciso fazer o seguinte: limpar o recipiente e os cabos da planta em água corrente; cortar 1 centímetro da ponta do cabo para que os poros fiquem desimpedidos. No caso dos crisântemos, é fundamental que a ponta do talo seja amassada, deixando-se apenas fibras no local. Realize essa operação assim que a planta for colocada no vaso e sempre que trocar a água.

e você quiser manter durante mais tempo as flores dentro casa, deve adquiri-las ainda em botão. Além de viverem mais, você terá a. oportunidade de vê-las desabrochar.
Se quiser fazer “renascer” uma rosa meio murcha, por exemplo, coloque na água do vaso algumas pedrinhas de gelo. E tem mais: As flores que não serão usadas num mesmo dia podem ser conservadas em papel celofane na geladeira.

Globba_

A bailarina (como também é conhecida) ou globa, é uma planta tropical, rizomatosa, de textura herbácea e folhagem e florescimento ornamentais. Apresenta rizoma subterrâneo, de onde surgem as hastes eretas, que sustentam as folhas lanceoladas, brilhantes e verdes.

De porque pequeno, ela alcança de 60 cm a 1 m de altura. A floração ocorre na primavera e verão, despontando do topo dos ramos belíssimas inflorescências do tipo rácemo, pendentes, com brácteas cor-de-rosa e flores miúdas, tubulares e amarelas.

O formato e a posição peculiar da inflorescência lembram a delicadeza de uma bailarina dançando, o que lhe rendeu o nome popular. Há cultivares de brácteas róseas, róseo-arroxeadas, róseo-avermelhadas e brancas também.
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A bailarina é uma planta ideal para se ter em vasos, adornando ambientes internos em geral, desde que esteja em local bem iluminado e sem ar-condicionado. No jardim pode ser utilizada como bordadura, valorizando caminhos em locais sombreados.

Ela vai muito bem em canteiros e conjuntos com outras plantas também, e pode ser utilizada até mesmo como forração sob a copa das árvores de um bosque tropical. É muito rústica e resistente a pragas e doenças, sendo de baixa manutenção.

Quando florida, seus ramos podem ser cortados para compor arranjos florais bastante duráveis.

Seu cultivo deve ser sob meia-sombra ou luz difusa, em solo fértil, drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado diariamente. Deve ser protegida do sol direto.

Planta tipicamente tropical, a bailarina não tolera o frio, geadas ou estiagem, perdendo a folhagem nestas condições, sem prejuízo para o rizoma, que entra em dormência até a primavera. Neste período de inverno deve-se reduzir as regas para apenas uma vez por semana.

Em regiões de clima temperado, convém levá-la para dentro de casa ou estufa no período invernal.

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cravinas

Nome científico: Dianthus caryophyllus.
Variedade: Cravos do Poeta.
Nome comum: Cravina.
Nomes populares: Cravo, Cravina, Cravinhas, Cravo-do-Poeta.
Família: Caryophyllaceae.
Origem: Região Mediterrânica.

Planta perene, anual ou bienal de curta duração, muitas vezes cultivada como anual. O Cravo do Poeta possui caule herbáceo, ramificado, de cor verde claro a verde médio, de porte ereto e com nós salientes.

As folhas são persistentes, sésseis, de inserção oposta e de forma linear, de cor verde médio. As flores são agrupadas, paniculadas ou no topo do caule, com cálice tubular com 5 sépalas abertas e estendidas com um diâmetro de cerca de 3 cm, dobradas com as bordas recortadas.

Apresenta uma vasta variedade de cores desde o branco, rosa, vermelho e amarelo, com diversas tonalidades e misturas. O fruto é uma cápsula. Estas plantas podem atingir alturas de 20-45 cm.
Sementeira: No local definitivo na Primavera/Verão (Maio/Julho) ou Outono nas zonas mais quentes. Em estufa ou estufim de Janeiro a Abril. Usar uma boa terra para a sementeira, cobrindo as sementes com uma fina camada. Manter a terra úmida até germinarem (7-14 dias), diminuindo depois as regas. Temperatura ideal para a germinação é de 15-20º C
Transplantação: Primavera /Outono. Transplantar quando as plantas apresentarem tamanho suficiente. Espaçamento de 38-45 cm.
Crescimento: Médio.
Luz: Sol. Exigente em luminosidade. Planta de dia-neutro.
Solos: Prefere solos franco-arenosos, férteis, bem drenados, neutros a calcários. Planta sensível à falta de arejamento.
Temperatura: Clima temperado a temperado-quente. Planta semi-rústica.
Rega: Regular.
Adubação: Quando necessário ou na altura da floração. Não utilizar fertilizantes á base de amônio. Ex. 5-10-5.
Poda: Cortar as flores secas para prolongar a floração. Amparar os caules altos com canas.
Floração: Verão. Nas espécies perenes, em condições adequadas pode florir durante todo o ano.
Pragas e Doenças: Afídeos, ácaros, tripes, mosca branca, Fusarium, Rhizoctonia, Alternaria, Botrytis, ferrugem.
Multiplicação: Semente ou estacas.
Utilização: Canteiros, maciços e bordaduras, flor de corte, vaso.

agua corrente

A beleza das rosas tem pelo menos dois inimigos certos: insetos e fungos.
Para enfrentá-los, é preciso observar certos detalhes:
* Observe sempre as roseiras: Fazendo inspeções periódicas, é possível identificar qualquer problema ainda no início e tratar logo de combatê-lo;
* Previna-se: Remediar é bem mais difícil. Fazendo aplicações periódicas de produtos preventivos (contra fungos, principalmente), os riscos dos ataques serem mais severos ficam reduzidos;
* Garanta sempre uma boa alimentação: A nutrição é fator fundamental para o bom desenvolvimento das roseiras e sua saúde.

Uma fertilização orgânica, feita periodicamente, fornece à planta boas quantidades de macro e micro nutrientes, tornando-as assim mais resistentes aos ataques de insetos e doenças.
* Mantenha o “exército natural” de defesa: A natureza é sábia e, juntamente com as pragas, criou também seus inimigos. As joaninhas são excelentes predadoras dos pulgões, os pássaros combatem as lagartas, hortelã plantada nos canteiros espanta formigas…;
* Use e abuse dos métodos naturais: Quanto menos produtos químicos forem utilizados, melhor. Assim, você estará mantendo o equilíbrio natural e prevenindo contra problemas que surgem com o abuso de química. Se os ataques forem muito intensos, procure a orientação de um técnico especializado, antes de aplicar defensivos.

Os vilões:
Pulgões
: São os mais comuns. Sugadores causam deformações nas partes atacadas, principalmente brotos novos e botões. Cambata-os de maneira mais natural, com calda de fumo.

Ácaros: São quase invisíveis a olho nu e se localizam, emcolônias, na parte inferior das folhas, causando grandes prejuízos. A aplicação de enxofre solúvel pode servir como prevenção.

Trips: Pequenos insetos voadores que deformam as flores, logo no início da brotação. Em grandes ataques, podem até destruir completamente a planta, por essa razão, necessitam de um controle químico, sob orientação.

Formigas-cortadeiras: Fazem mais estragos nas folhas e brotos. Iscas formicidas costumam ser bem eficazes.

Besouros: A variedade é grande, mas as vaquinhas são as que mais destroem as flores. Também precisam de combate químico, quando o ataque for grande.

Mofo-cinzento: Doença causada por um fungo que tem preferência pelas flores e botões. Costuma ocorrer em épocas de chuvas prolongadas e muita umidade. Pode-se prevenir o problema com a aplicação de fungicidas.

Mofo-branco: É o famoso oídio, que não escolhe época para atacar. Os botões e as folhas são os alvos preferidos. A prevenção pode ser feita com os mesmos fungicidas usados para controlar o mofo-cinzento e o combate é reforçado com enxofre solúvel.

Mancha-preta: Ataca folhas, amarelando-as e derrubando-as. Costuma atacar mais quando há mudanças bruscas de temperatura. Também pode ser prevenida com fungicidas.

Míldio: Surge com mais frequência nos períodos quentes, quando há excesso de chuvas. É uma doença devastadora, capaz de destruir brotos novos e folhas e. se não for controlada, mata mesmo a planta.

Qualquer suspeita de ocorrência deve ser rapidamente combatida com produtos agropecuários.

Lembre-se: Todo e qualquer produto químico deve apenas ser aplicado segundo a recomendação do fabricante e só deve ser adquirido após consulta com um técnico especializado, que poderá fazer a prescrição do receituário agronômico.