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Posts para categoria ‘Flores e Folhagens’

Zamioculcas

Zamioculcas

Se a natureza não fosse tão generosa, o que seria de um “amante das plantas” que mora num apartamento sem sacada, onde não pega nem um pingo de sol direto dentro da sala? Mas, como dizia minha avó: “prá todo mal, a natureza tem um remédio!”. Para o caso da falta de sol, a solução pode ser uma planta exótica de nome bem estranho: a Zamioculcas (Zamioculcas zamiifolia).

A Zamioculcas é originária da Tanzânia, na África. Planta da família da Aráceas, ela se adapta bem a ambientes internos, pois não necessita de muita luz, nem de locais abertos.

Ou seja, é a solução perfeita para aquele cantinho da sala que consideramos “condenado” a passar sem o verde e a alegria das plantas. Sucesso na Europa, esta planta além de não exigir muita luminosidade, é bem resistente, durável e pouco exigente com relação às regas também.

O crescimento da Zamioculcas é um tanto lento. Ela leva cerca de uns dois anos para atingir 1 metro, sua altura máxima média. Porém, o visual compensa a demora. Não são as flores que chamam a atenção na planta, mas sim suas folhas verdes e brilhantes, que nascem bem claras e vão escurecendo com o tempo.

O contraste produzido pelas folhas em tons diferentes torna a planta muito interessante. A inflorescência da planta, embora não seja considerada de grande valor ornamental, contribui para o visual exótico (veja a foto ao lado).

Vale lembrar, no entanto, que mesmo sendo bem resistente e pouco exigente, a Zamioculcas necessita de alguns cuidados básicos e simples para se manter bonita e sadia:

Local: A Zamioculcas deve ser cultivada em ambientes internos, em temperaturas nunca abaixo de 18 graus. A temperatura ideal situa-se acima de 25 graus.

Regas: Não necessita de regas freqüentes. Cultivada num vaso compatível com o seu porte, pode ser irrigada duas vezes por semana.

Solo ideal: Deve apresentar boa drenagem. A mistura de solo indicada pode conter 1 parte de terra comum de jardim, 1 parte de terra vegetal adubada e 1 parte de areia.

Luminosidade: Não exige muita luminosidade e não deve receber luz solar direta.

Adubação: A Zamioculcas não é muito exigente quanto à adubação. Para garantir folhas bonitas e sadias, recomenda-se aplicar fertilizante NPK 10-10-10, seguindo as orientações do fabricante.

Podas: Por se tratar de uma planta de crescimento lento, não exige podas. Periodicamente, deve-se retirar folhas murchas ou secas, para manter a harmonia do visual.

Cuidados especiais: A Zamioculcas não exige muitos tratos, mas ao notar que a planta começa a se apresentar deformada no vaso, recomenda-se replantá-la em um vaso maior, para comportar seu desenvolvimento.

Propagação: Por sementes ou estaquia de galho

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beijo

O beijo pintado é uma espécie muito utilizada em jardins. Bastante rústico, é uma espécie de fácil manutenção, já que não exige muitos cuidados. Originário das ilhas dos Mares do Sul, trata-se de uma herbácea perene de pequeno porte, chegando até 50 cm de altura.

As flores são isoladas e apresentam diversas tonalidades, desabrochando praticamente o ano todo. Enqanto as folhas são bastante ornamentais.
Deve ser plantado em jardins situados em localidades de clima quente e úmido e com proteção contra os ventos fortes. Pode ser cultivado em jardineiras, canteiros e também em grupos isolados, formando bordaduras.

Essa espécie combina bem com áreas verdes de estilos e formal e rústico, mas não se restringe a eles, além disso, tem um custo razoável.

Variedades
O beijo-pintado apresenta uma série de variedades produzidas em laboratório. Também há inúmeras outras espécies pertencentes ao mesmo gênero (Impatiens) com flores de aparências semelhantes. Este grupo possui cerca de 500 espécies, porém muitas são totalmente desconhecidas no Brasil.
O nome Impatiens foi inspirado na cápsula de sementes das plantas desse gênero que, quando madura, abre-se com um ligeiro golpe, lançando-a a grandes distâncias.

A variedade Impatiens-nova-guiné, por exemplo, apresenta ramagem vermelha escura e folhas simples, sendo que seu porte varia entre 30 a 50 cm. As flores são grandes e circulares, surgindo em diversas cores.

A maria-sem-vergonha é outra espécie, Trata-se de uma parente muito próximo do beijo-pintado, por isso, apresenta características similares na forma de cultivo. Também aparece frequentemente em jardins.

Como Cuidar
Pode ser cultivado dentro de casa, desde que perto de janelas, em varandas ou em jardins. Consegue se desenvolver à meia-sombra ou a pleno sol, desde que protegida do vento. Também precisa de terra fofa, úmida, rica em composto orgânico e com boa drenagem.

É uma planta que não suporta as baixas temperaturas de invernos rigorosos. No entanto, no verão, tolera as mais elevadas.

Quanto a rega, nos períodos quentes é recomendado moderação, já no inverno deve ser feita a cada 15 dias, isto evita que as raízes murchem. É indicado também uma adubação anual com produto orgânico, rico com a farinha de osso. A poda pode ser realizada duas vezes ao ano, mas apenas a de manutenção.

Reproduz-se por sementes e pega facilmente por estacas. Para esse procedimento é preciso cortar um galho do exemplar logo abaixo de uma gema, retirando-se as pontas, mas tenras. Depois de eliminar as folhas da base, a estaca deve ser plantada à meia-sombra e longe de correntes de ar. Entre 7 a 15 dias, as novas raízes começam a aparecer.

Os pulgões estão entre as pragas que mais atacam o beijo-pintado. Eles deixam suas folhas encrespadas e provocam má formação das flores. Para combatê-los, pode-se utilizar inseticida químico. Porém, é recomendado auxílio de um profissional qualificado. Outra solução é usar defensivos naturais, como os produzidos com fumo e sabão.

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jacinto

Com floração intensa e diversidade de cores, o jacinto tem presença marcante nos jardins.
De inflorescência ereta, cilíndrica e densa, composta por numerosas flores perfumadas e em grande variedade de cores, como branca, amarela, rósea, vermelha e azul, o jacinto apresenta beleza marcante.

Esta planta de pequeno porte, que chega a atingir 30 a 40 cm, apresenta folhas basais , espessas e vistosas, o que lhe agrega mais beleza. Por isso, quando cultivada em conjunto, torna-se ainda mais encantadora.

Pertencente à família Liliaceae, é originária da região do Mediterrâneo (África e Europa) e da Ásia Menor (Síria). Porém, é cultivada em diversos países, com destaque para a Holanda.

Trata-se de um planta de clima frio, por isso, no Brasil, é aconselhável que seu cultivo seja feito na região sul.

Também podem ser mantidas dentro de casa. Por ser uma espécie bulbosa, é possível cultivá-la em vaso com água sem a necessidade de cuidados especiais. Não requer sequer adubação, pois tudo o que necessita para seu bom desenvolvimento está armazenado em seu bulbo, a flor pode durar até duas semanas, dependendo da temperatura da região de cultivo.

Para mantê-lo belo e saudável o jacinto precisa de alguns cuidados específicos.
Em jardins requer terá sem muita umidade, mas, como dito anteriormente, também pode ser cultivado em ambientes internos. A presença de flores influenciará nas exigências da planta.

A adubação não deve ser feita enquanto a planta estiver florida, nem quando for cultivada em vaso com água. Adubo orgânico pode ser pode ser utilizado durante o desenvolvimento da planta após seu plantio, mais exatamente, depois que o processo de brotação tiver iniciado.

A rega, quando houver flor, deve ser feita a cada dois dias, já no caso de exemplares recém-plantados, o fornecimento de água deve ser feito uma vez a cada três semanas. Quando eles começarem a brotar, deve-se molhar a cada dois dias.

Por ser originário de regiões frias, se forem plantados em regiões quentes as sementes podem até sobreviver, mas provavelmente, não darão flores.

Em relação à luminosidade, é preciso oferecer bastante luz, mas deve ser indireta.
Quanto a doenças e pragas, pode haver problemas com envínia (doença bacteriana) se o bulbo ficar em um ambiente muito úmido. Portanto para evitar esta doença e outras, além de pragas, é indispensável oferecer as condições exigidas pela planta.

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Dalias

Dahlia, nome comum dália, é um gênero botânico pertencente à família Asteraceae. É uma herbácea de porte médio, perene. É originária do México, onde é muito popular. Os índios daquela região foram os primeiros a plantar dálias, ainda no período do império Asteca. Por volta do final do século XVIII, o diretor do Jardim Botânico de Madrid encantou-se com a flor, durante uma visita ao México. Foi o suficiente para que a dália atravessasse o oceano e chegasse à Europa, onde se adaptou muito bem ao clima temperado.

As dálias podem crescer desde 30 cm até 1,5 m de altura, com flores singelas ou dobradas de 5 a 25 cm de diâmetro, dependendo do tipo. As dálias florescem dos fins de Julho até ao fim do Outono.

As dálias são plantas de jardim que se podem  desenvolver partir de semente, e a partir de tubérculos. As sementes  vendem-se habitualmente em misturas de diferentes cores. Para a obtenção de flores de uma determinada cor, é preferível optar pela plantação de tubérculos.

As dálias desenvolvem-se bem em qualquer solo, desde que este não seja demasiado ácido nem demasiado alcalino. Um bom solo moderadamente argiloso e ligeiramente ácido é o ideal. Por precisarem de muito alimento, no Outono, deve misturar no solo uma boa quantidade de estrume, composto ou outra matéria orgânica, assim como adubo composto.

Como plantar: Todas as dálias, exceto as anãs, necessitam de estacas. Abra um buraco de 15 cm para cada planta e espete nele uma robusta cana de 1,5 m até à profundidade de cerca de 30 cm.

Como preparar o solo: As dálias precisam de luz abundante e, de preferência, canteiro próprio. Solo ligeiro bem drenado é o ideal, mas as plantas dão-se cm qualquer solo razoável. Se o solo for compacto, junte-lhe um pouco de areia. Prepare o solo, estrumando-o bem no Outono para as plantar na Primavera seguinte.

Como selecionar: Compre os tubérculos maiores que conseguir, pois são esses os que mais provavelmente produzirão as flores maiores e mais abundantes. Certifique-se de que são saudáveis. Rejeite os que tiverem cortes, pontos moles, sinais de apodrecimento ou zonas secas ou manchas poeirentas.

Nota: Os novos rebentos das dálias não nascem das raízes com tubérculos. Certifique-se de que um ou mais tubérculos estão ligados ao caule antigo e que têm pelo menos um olho. Introduza canas no local onde vai plantar as dálias.

As canas devem ser mais curtas do que a altura final das plantas. Abra uma cova de 15 cm de profundidade em frente da estaca, de tal modo que o olho (ou botão) na base do velho caule possa ser colocado junto à estaca.

Prepare mistura para plantar composta por um balde de turfa para 4 colheres de sopa de adubo orgânico rico em azoto, como por exemplo, guano. Encha metade da cova e coloque o tubérculo sobre essa base, de tal modo que o seu colo fique cerca de 5 cm abaixo da superfície do solo.

Se quiser obter dálias em vasos, proceda do mesmo modo, colocando estacas e plantando o tubérculo. Regue depois de plantar e novamente passados dois dias, se o tempo estiver seco.

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