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Posts para categoria ‘Flores e Folhagens’

Hibisco

hibiscos

A floração do hibisco iniciará em breve. Esta flor largamente utilizada como ornamental nos nossos jardins, tem uma longa história julgando-se ter a sua origem na Ásia tropical, embora seja desconhecida em estado natural.

A maior parte das espécies de hibiscos surge como variantes do Hibiscus rosa-sinensis. O trajeto desta espécie e a sua hibridação com outras que resultaram na enorme variedade de cultivares atualmente disponíveis. A estacaria foi o método de propagação mais utilizado na dispersão das inúmeras variedades.

Os povos que habitam a polinésia deverão ter emigrado da Índia e terão sido os responsáveis pelo transporte das espécies de hibiscos através da China até ao Pacífico. Devido ao seu rápido crescimento, floração e diversidade de cores e formas, a sua aplicação como ornamental tornou-se óbvia. Pensa-se que terá sido a China a exportar esta espécie para a Europa. A forma singela permanece como flor nacional da Malásia e do Estado do Havai.

Apesar de ser uma espécie vulgarizada é frequente encontrarmos exemplares mal formados ou com carências de várias ordens. É importante ter em conta algumas regras de plantação, que em muito contribuem para o seu sucesso.

Antes de mais, a escolha do local de plantação protegido do vento é particularmente importante uma vez que esta planta tolera ventos intensos, especialmente quando a temperatura da região é muito fria. Um local com sol pleno é fundamental para a floração, assim como a disponibilidade de potássio. A correção deste elemento no solo deverá ser feita caso uma análise de solo revele a sua carência.

Relativamente ao solo, o hibisco necessita de solos ricos em matéria orgânica, bem drenados e com pH entre 6 e 7. A rega é essencial durante os meses quentes podendo ser feita com intervalos de três dias a uma semana, dependendo da capacidade de retenção de água do solo.

Para obter um crescimento vigoroso, e sendo o hibisco uma espécie exigente, deve ter-se em conta a competição com outras plantas (da mesma espécie ou outras) recomendando-se por essa razão um afastamento entre plantas de cerca de 1 a 2 metros numa plantação em maciço ou no mínimo 1 metro para plantação em jardins.

Esta distância entre plantas permite um bom arejamento, essencial no controlo de pragas e doenças, permitindo ainda uma boa entrada de luz, fundamental ao desenvolvimento e floração.

Muito mais se poderia contar sobre esta espécie, mas nada como experimentar e apreciar.

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estreliciasStrelitzia reginae

Mais uma flor do nosso jardim, popularmente é conhecida como “ave-do-paraíso”, apesar de receber também outros nomes, dependendo da região, mas seu nome botânico é Strelitzia reginae.

Nos jardins, as estrelícias fazem muito sucesso, formando vistosos maciços sobre os gramados, mas é na composição de arranjos e decorações florais que ela mostra a sua maior glória: as suas flores, belas e exóticas, apresentam uma durabilidade, um colorido e uma versatilidade impar no mundo vegetal.

Parente próxima da helicônia e da bananeira, a estrelícia apresenta uma folhagem exuberante, de coloração verde-escuro, que contrasta com as nervuras centrais das folhas, de tom avermelhado. Já as flores, um verdadeiro trabalho artístico da natureza, são protegidas por uma bráctea, em forma de barca, com colorações que variam do vermelho ao azul-violeta.

As seis pétalas das flores formam dois grupos de três: as externas são ligeiramente lanceoladas e de cor alaranjada e, as três mais internas possuem o formato de uma flecha e apresentam tons de azul-metálico.

O resultado é um efeito exótico, elegante e extremamente belo, que tem o seu objetivo: a natureza cria estas composições de formas e cores, num esforço para atrair agentes polinizadores, em busca do néctar da estrelícia.

O gênero Strelitzia pertence à família das Musáceas e compreende inúmeras espécies, todas originárias da África do Sul e introduzidas na Europa em 1770, de onde se disseminaram por todo o mundo.

A espécie mais cultivada é a Strelitzia reginae, popularmente conhecida como estrelícia, rainha-do-paraíso, bico-de-tucano, flor-do-paraíso, flor-da-rainha, ave-do-paraíso ou bananeirinha-do-jardim. Existem também outras espécies, como a Strelitzia alba, de flores brancas e a Strelitzia caudata, de coloração azulada.

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Strelitzia alba

strelitzia caudataStrelitzia caudata

De um modo geral, as estrelícias são de fácil cultivo e requerem poucos cuidados, sendo de grande utilidade para a composição de arranjos florais e decoração de ambientes, pois dificilmente são atacadas por problemas que possam danificar suas pétalas e folhas.

A Strelitzia reginae é uma planta herbácea perene que produz flores quase o ano inteiro, desde que cultivada sob sol luz solar plena. A sua propagação dá-se por meio de sementes ou divisão de touceiras.

Cultive-a em solo argiloso: 2 partes de terra comum de jardim, 2 partes de terra vegetal e 1 parte de areia. A planta gosta de água, mas não de solo encharcado. Em geral, pode-se regar duas vezes por semana.

Em época seca, deve observar a superfície e regar sempre que esta se apresentar seca.

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Agavaceaes

chlorophytum

A família Agavaceae é representada por ervas ou espécies arborescentes, robustas, até lenhosas, raramente lianas, perenes, às vezes monocárpicas (Agave) apresentando caules subterrâneos ou aéreos.

As folhas podem ser simples, lineares ou lanceoladas, alternas, freqüentemente espiraladas, paralelinérveas, geralmente espessas, suculentas e fibrosas, com margens inteiras, ápice, às vezes agudo flexível ou espinescente.

Inflorescências terminais ou axilares, espigadas ou racemosas paniculadas, às vezes eretas e volumosas; flores, ocasionalmente vistosas, geralmente bissexuadas, actinomorfas ou aparentemente zigomorfas, diclamídeas homoclamídeas, cálice e corola comumente unidos entre si, trímeros; estames em número de 6, anteras cimosas, nectários presentes; gineceu gamocarpelar, tricarpelar, ovário súpero ou ínfero, trilocular, placentação axial, lóculos uni a pluriovulados. Fruto tipo baga ou cápsula.

A família Agavaceae apresenta distribuição pantropical, principalmente em regiões áridas das Américas, Europa, Austrália e Nova Zelândia, abarcando aproximadamente de 25 gêneros e mais de 600 espécies. No Brasil existem 4 gêneros e aproximadamente 20 espécies, com destaque para as plantas do gênero Furcraea.

Agavaceae é representada no paisagismo por espécies muito conhecidas, a exemplo dos gêneros Agave, Yucca e Chlorophytum; as duas primeiras apresentam grande importância nos jardins ensolarados e áridos, porquanto apresentam bastante tolerância a ambientes secos, enquanto que as espécies do gênero Chlorophytum são largamente utilizadas nas forrações de espaços médios e amplos, em locais protegidos do sol forte.

felix

polianthes tuberosa

Nome Científico: Polianthes tuberosa
Nome Popular: Angélica, Angélica-de-bastão, Angélica-dos-jardins, Jacinto-da-índia
Família: Agavaceae
Origem: México
Ciclo de Vida: Perene

A Angélica é uma planta bulbosa e possui flores brancas e perfumadas que simboliza a pureza. Suas folhas são longas, estreitas e de cor verde, formando moitas semelhantes a capim. O florescimento ocorre no final do verão e outono, com inflorescências do tipo espiga, em hastes eretas e altas, sobressaindo sobre a folhagem e com numerosas flores.

As flores pequenas, de cor branca ou levemente rosada e liberam um delicioso e intenso perfume à noite. Elas se abrem gradativamente da base da inflorescência ao topo. Também podem ser simples ou dobradas, de acordo com a variedade.

Com seu perfume envolvente e beleza, é indicada para adornar caminhos e áreas de convivência, como varandas, pátios ou simplesmente próximo a portas e janelas. Também pode ser plantada em vasos e jardineiras.

Deve ser cultivada sob sol pleno, em solo fértil, drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente. Convém arrancar os bulbos após o secamento da folhagem, para que repousem durante o inverno em ambiente fresco e seco.

Os bulbos devem ser plantados no local definitivo, no início da primavera, em canteiros ou vasos bem preparados e fertilizados.
Sua multiplicação é feita através da separação dos bulbos.

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