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Posts para categoria ‘Flores e Folhagens’

bambu

Algumas lições de vida muito importante podem ser aprendidas, pela simples observação do bambu. Por exemplo, ele fortalece primeiro suas raízes antes de se projetar para fora da terra. Só depois de bem consolidado no subsolo, começa seu desabrochar pleno, tornando-se uma planta vistosa e alta, mas com hastes fininhas.

Nas tempestades, enquanto as árvores de troco grosso se desgastam e quebram durante a luta contra a natureza, o bambu faz uso de sua incrível flexibilidade, envergando sobre os ventos e chuvas, para se levantar majestoso, quando o tempo abre.
Essa pequena biografia explica porque ele se tornou a árvore símbolo de algumas das principais escolas do Oriente, como o Zen, o Tão, o Reiki e muitas outras, além de estar associado à felicidade, sorte, retidão e equilíbrio  entre força e flexibilidade.

Quem pratica a jardinagem como um meio de se conectar com a perfeição da natureza e incorporar suas características na vida, não pode deixar de ter o bambu em seu jardim.

Como se trata de uma família botânica bastante extensa, é possível encontrar espécies  adequadas aos mais diversos tipos de arranjos de espaço ou estilo que se possa imaginar.

Anatomia do Bambu
O cultivo de bambu não tem muitos segredos, mas exige que se conheça o básico de sua estrutura para entender melhor o seu comportamento e não perder nenhum lance no seu desenvolvimento.

Folhas – As folhas de bambu na verdade são lâminas de caulinares que crescem em galhos e se diferenciam das folhas caulinares dos colmos, “tomando a forma e a função fotossintética de uma folha”. São resistentes e longevas.

Colmo - É a parte que se identifica com o “caule” do bambu, formado por fibras de lignina e silício com nós e entrenós bem visíveis. Normalmente são ocos e possuem características diferenciadas de diâmetro, altura, cor e textura para cada espécie. Concentra quantidades variáveis de amido.

Flores – A floração do bambu ainda não foi totalmente compreendida pelos botânicos, nem pelos produtores. Sabe-se que ela ocorre a intervalos muito longos, que vão de 10 a 100 anos. Na maioria das vezes, após a floração, os bambus secam, não conseguindo mais produzir novos brotos. Muitos lavradores orientais aceitam isso como mau presságio, mas é apenas o ciclo de floração que é longo.

Solo - O bambu se adapta bem em quase todos os tipos de solo e climas, só não tolera a terra com excesso de umidade. Ele se dá melhor em solos levemente ácidos e argilosos, com 5.5 a 6.5 de pH. Gosta mais dos locais planos ou com inclinação bem leve, arejados, férteis, com terra fofa, boa drenagem e boa quantidade de matéria orgânica.

Rizomas - A formação rizomática pode ser paquimorfa, que tem origem tropical e lembra uma espécie de bulbo, formando touceiras densas, ou lepmorfa, de origem temperada, cuja forma alongada e fina lembra uma vara subterrânea do próprio bambu. Eles são alastrantes.

Conheça algums espécies encontradas no Brasil

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Bambuza vulgaris “vittata”
Esta espécie também é conhecida como bambu-amarelo, bambu-imperial e bambu-brasileiro, mesmos tendo a sua origem verdadeira na China e sudeste asiático. Seu colmo de coloração amarelo rajado de verde tem alto valor ornamental. É uma espécie entouceirante não invasiva de grande porte (pode chegar aos 30 metros). Gosta de exposição solar plena e dos climas tropical e subtropical.

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Guadua angustifolia
Bambu nativo da América, especialmente de países como Equador, Colômbia e Venezuela. É muito resistente e rústico. O traço marcante fica por conta dos nós brancos bem mais chamativos do que o encontrado nas outras espécies. É muito utilizado economicamente para a construção, pois possui um dos melhores colmos lenhosos. Atinge cerca de 25 metros e gosta de sol pleno, com baixa tolerância ao frio extremo. Forma touceiras não alastrantes.

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Dendrocalamus giganteus
Também conhecido pelo nome de bambu-gigante, pode atingir 36 metros de altura, e seus colmos são bastante grossos, chegando a até 30 cm de diâmetro. Crescem em moitas e de forma bem acelerada (cerca de 94 cm por dia). O ciclo de florescimento é a cada 30 anos. Prefere climas tropicais, mas é bem resistente às mais variáveis situações. Utilizado na constução civil e no artesanato além de seus brotos serem comestíveis.

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Phyllostachys nigra
Originário da Ásia, o bambu negro se destaca como uma das espécies mais ornamentais no grupo dos bambus. Quando jovem, os colmos são verdinhos e brilhantes, mas vão adquirindo uma coloração escura com a maturidade. Quando adulta, além de estar com as varas totalmente pretas, pode atingir até 7,5 metros de altura.

Seus colmos são fininhos, cerca de 2 a 4 cm de diâmetro. As folhas são verdes na página de cima e levemente acinzentadas abaixo. Gosta de sol pleno e solos profundos e é sensível a ventos frios e excesso de calcário na terra. Exige cuidados para não se alastrar.

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Phyllostachys nigra ‘Boryana’
A variante da Phyllostachys nigra tem colmo verde salpicado de manchas marrons e é muito rústica e resistente. A folhagem é densa e vistosa. Os efeitos pintalgados do colmo ficam ainda mais bonitos quando exposto ao sol pleno, assemelhando-se à pele de leopardos e onças.

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Bambusa mulfiflex
É uma das espécies mais populares de bambu, bem tolerante ao frio. Gosta de solos ricos e forma touceiras de fácil controle. Tem porte médio de cerca de 3,5 metros, colmos delicados e folhagem densa. Muito usado tanto no paisagismo quanto no artesanato.

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Bambusa vulgaris
Como o primeiro nome revela, é o tipo mais comum de bambu. Atinge até 15 metros de altura, e seus colmos de cor verde bem intensa e marcado tem cerca de 10 cm de diâmetro. Apesar de ser muito adaptado e presente em todo territóroi brasileiro, é originário da China. Gosta do clima tropical.

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Buddha’s belly bamboo
Nome comercial para designar espécies de bambu de aparência muito exótica, com entrenós inchados nos seus colmos curtos, e coloração verde e brilhante. Podem ser manuseados como bonsais ou atingir muitos metros de altura, sendo resistentes a secas e ao frio, embora não suportem geadas.

As duas variedades mais comuns com essa característica de alargamento dos entrenós, são a Bambusa vulgaris “Wamin” e a Bambusa ventricosa, que em alguns estudos e compêndios aparece como Bambu tuldoides “Ventricosa”.

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Pleioblastus variegatus
Espécie arbustiva de porte pequeno. Atinge média de 14 cm de altura e tem folhas verdes variegatas de branco. Outras nomenclaturas possíveis de encontrar são Pleioblastus fortunei “variegata” e Arundinaria variegata.

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Híbrido resultante do cruzamento  entre Tritonia Potsii e Tritonia Aurea, a Tritônia, também conhecida como Estrêla de Fogo,  apresenta inflorescências longas, com flores pequenas de coloração vermelho-alaranjadas ou amarelas.

A folhagem longa e verde opaca é semelhante às da palma-de-santa-rita (Gladiolus x Hortulanus).

As flores se formam principalmente no verão. Por ser uma planta perene produtora de bulbos, a Tritônia é uma florífera para ser utilizada em canteiros e bordaduras de baixa manutenção. Apenas com adubações periódicas. Pode ser cultivada em composições, maciços ou como bordadura.

Devem ser plantadas a pleno sol ou meia-sombra, em substrato rico em matéria orgânica, com regas regulares. Aprecia ao frio. Multiplica-se por divisão dos bulbos.

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Moreia bicolor

Nome Científico: Dietes Bicolor
Nome Popular: Moréia-bicolor, moréia, dietes
Família: Iridaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: África do Sul
Ciclo de Vida: Perene

A exemplo de sua irmã – Dietes Iridioidis, é uma planta muito rústica e ornamental, a Moréia tornou-se muito popular nos últimos anos em função da sua facilidade de cultivo e baixa manutenção. Vistosa, sua folhagem é bastante resistente. As folhas são eretas, planas e rígidas.

As flores se formam o ano todo, mas com maior intensidade nos meses mais quentes. Sua utilização paisagística é ampla, combinando com diversos estilos de jardins.

Pode ser cultivada isolada, em grupos, maciços ou como bordadura. Seu cultivo deve ser em substrato rico em matéria orgânica, com regas regulares, sem encharcar.

Multiplica-se por divisão da touceira, tendo-se o cuidado de reservaar uma parte do rizoma para cada muda.

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freesia-hybrida

Nome comumr: Freesia, freesia, Fresilla.
Família: Iridaceae (Iridaceae).
Período de floração: primavera.
Aplicações: no jardim, em jardins de pedra, em vasos, flores de corte e como planta de interior. As flores duram muito, esbanjando seu aroma delicioso.
Luz: sol e sombra parcial. É melhor colocá-los em semi-sombra a pleno sol, pois isso pode danificar as flores com facilidade, especialmente em climas quentes.
Temperatura: Não resistente à geadas.
Solo: As Freesias exigem um solo ligeiramente ácido com matéria orgânica abundante. Plante no outono a uma profundidade de cerca de 5-8 cm e 10 cm. Ficam melhor quando plantadas em grupos.
Irrigação: a cada 2 ou 3 dias durante a brotação e floração.
Adubação: adicione um pouco de fertilizante complexo poucas semanas antes da floração.

As Freesias são plantas bulbosas, originárias da África do Sul são cultivadas, sobretudo por causa de suas flores, cujo perfume, nos faz lembrar o do jasmim, é muito utilizado em perfumaria.

As suas folhas são longas e estreitas, de 15 a 25 cm. Lembram as folhas dos gladíolos mas, como tudo nesta flor, são muito mais frágeis.

A Flor
O período de floração dependo do modo de cultura. Se os bolbos ficarem na terra durante o Inverno, vão florir precocemente, entre Abril e Maio. Se ao contrário foram retirados e se voltaram a plantar na Primavera só veremos aparecer as flores no princípio do Verão.

Existem nas mais variadas cores, lisas e matizadas, do branco puro até ao roxo, passando pelos amarelos e lilases.

Plantar e Multiplicar
A terra para estas flores deverá ser composta de areia e húmus, o que permite uma boa drenagem. As freesias são cultivadas em pleno sol ou na meia sombra. Os bolbos devem plantar-se a 7 ou 8 cm de profundidade e afastados entre eles de pelo menos 8 cm.

A multiplicação é feita pela divisão de bulbos apenas as folhas acabem de secar.

Manutenção
Depois de plantar, rega-se pouco. Na época de floração convém cortar as flores secas. Em zonas temperadas podem deixar-se os bulbos na terra de um ano para o outro, em zonas mais frias devem retirar-se e guardar em local seco durante o Inverno.

Doenças e Pragas
Esta planta é muito resistente a pragas e doenças, sendo no entanto bastante procurada pelos caracóis. É sensível à umidade mas, o seu maior inimigo é sem dúvida o frio!

Utilização
São sobretudo, utilizadas em canteiros estreitos, vasos e floreiras. Têm um efeito surpreendente se plantadas entre rochas ou arranjos de pedras, que lhes servem de suporte para os longos caules.

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