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Posts para categoria ‘Flores e Folhagens’

Goivo - (Matthiola incana)

Nome Popular: Goivo, Matióla, Goivos, Goiveiros, Goiveiro-da-rocha, Goivo-encarnado
Família: Brassicaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: Europa, África e Ásia
Ciclo de Vida: Bienal

O goivo é uma planta semi-herbácea, florífera, nativa da região mediterrânea. Seu porte é pequeno, atingindo cerca de 45 cm de altura em média. Seu caule é ereto a levemente tortuoso e lenhoso na base. As folhas são lanceoladas a lineares, de margens inteiras e pubescentes, o que dá a folhagem uma coloração verde acinzentada.

As flores surgem na primavera, em inflorescências eretas e terminais. Elas podem ser simples ou dobradas e de diversas cores, desde o branco, rosa, vermelho até o violeta, com diversas tonalidades intermediárias. Seu fruto é do tipo síliqua e apenas os espécimes de flores simples os produzem, mas das sementes se originam plantas de flores simples e dobradas (As plantas de flores dobradas são estéreis).

Própria para bordaduras e maciços, o goivo é uma planta graciosa e rústica, com folhagem e floração decorativos. Além disso suas flores são muito perfumadas e algumas variedades liberam seu aroma de maneira mais intensa à noite. As longas inflorescências também podem ser colhidas para utilização em buquês e arranjos florais, como flor-de-corte. Ainda podem ser plantadas em vasos e jardineiras, desde que bem drenáveis.

O goivo deve ser cultivado sob sol pleno ou meia sombra, em solo fértil, bem drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente. Recomendam-se adubações mensais durante o período de crescimento e floração.

Prefere solos arenoso a argilosos. É capaz de tolerar curtos períodos de estiagem, mas não resiste a encharcamentos. Apesar de bienal, deve ser tratado como anual, pois perde a beleza com o tempo. A remoção das inflorescências velhas estimulam um novo florescimento.

Aprecia o clima ameno, mas pode ser conduzido em estufas em regiões de clima temperado. Multiplica-se por sementes postas a germinar no final do verão e no outono.

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Anemone_japonica_1

Família: Ranunculaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: China e Japão

A anêmona-do-japão é uma planta perene,  muito graciosa e sofisticada. As folhas grandes e ásperas são trilobadas e apresentam bordos serrilhados. As flores são grandes também, sustentadas por longos pedúnculos florais e podem ser simples, semi-dobradas ou dobradas, nas cores branca, rosa ou carmin. A floração ocorre no verão.

Ela apresenta um porte relativamente grande, cerca de 90 cm.
No paisagismo prestam-se para a formação de maciços, canteiros e bordos de muros, adequando-se a vários estilos de jardins.

Devem ser cultivadas a pleno sol, embora tolere meia-sombra durante parte do dia. O solo deve ser fértil, leve e enriquecido com matéria orgânica, com regas regulares. Multiplica-se por divisão da touceira.

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Iris_pseudacorus_flower

Nome Popular: Bandeira-amarela, Flor-de-lis-amarela, Íris-amarelo
Divisão: Angiospermae
Origem: Europa, Ásia e África

O íris-amarelo é uma planta herbácea, perene, rizomatosa, entouceirada, conhecida por ser umas das raras espécies de íris com flores amarelas. Ele atinge em média 1,2 m de altura, e apresenta folhas glabras, longas e planas, como espadas, de coloração verde-acinzentada.

Estas folhas partem do rizoma, de medula rosada, e deixam marcas semelhantes a escamas. As inflorescências surgem no verão, com cerca de três a quatro flores, sustentadas em longas hastes cilíndricas. As flores são típicas do gênero Iris, com três sépalas caídas e três pétalas eretas.

Cada pétala e sépala são de uma coloração amarelo-ouro, com veias amarronzadas ou violáceas. Ocorrem ainda variedades de flores cor creme-pálido, de folhas variegadas de amarelo, e de porte gigante, ultrapassando 2 m de altura.

O íris-amarelo é muito vistoso e pode ser utilizado em maciços e bordaduras. Ele é adequado para locais permanentemente úmidos, como ambientes palustres na beira de lagos, rios e áreas baixas do terreno, onde além de embelezar, oferece abrigo à vida aquática e controla a erosão e o assoreamento.

Também pode ser plantado em solos drenáveis, mas neste caso é melhor que seja irrigado regularmente e que permaneça à meia-sombra. Ainda assim, nestas condições ele crescerá e florescerá menos do que se estivesse próximo à água.

Também pode ser plantado em vasos e jardineiras. Cuidado: Esta espécie pode se tornar invasiva em determinadas situações.

Deve ser cultivado sob sol pleno ou meia-sombra, em solo fértil, rico em matéria orgânica e mantido constantemente úmido. O íris-amarelo é uma planta muito rústica, sendo capaz de tolerar solos ácidos, salinos e anóxicos, submersão completa e até mesmo curtos períodos de seca.

Em invernos rigorosos, ele pode perder as folhas, o que é normal, na primavera elas voltam a brotar com força. Prefere o clima temperado ao tropical. Multiplica-se por sementes e por divisão das touceiras e rizomas.

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leea rubra

Originária da Índia e Sudeste asiático, a Leia-rubra é um planta arbustiva semi-herbácea de estatura mediana, cerca de 2 m, e com impressionante folhagem escura arroxeada de grande brilho. Gosta de solo drenado, adubado e rega constante.
Aprecia a exposição solar plena, mas tem sucesso à meia-sombra também. Sensível a ventos muitos fortes.

Graças a essas características é uma planta bem útil para dar um toque de cor para jardins de folhagens ou então para decorar uma casa com cores quentes.

Como Cuidar
Esta planta é de origem tropical, ideal para tê-la em jardins ou então em vasos na varanda.

Com um solo bem equilibrado e fértil e regas regulares você não terá grandes problemas para fazer essa planta se destacar, apenas seja cuidadoso nas podas, pois ela tem recuperação muito lenta de danos.

A léia rubra é uma planta própria para cercas vivas e pode ser cultivada sob pleno sol ou meia-sombra.

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