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Posts para categoria ‘Flores e Folhagens’

Caliandra

Calliandra ou esponjinha é um arbusto de pequeno porte, muito ornamental que conquista crianças e adultos com sua floração em forma de um pom-pom.

É originária do Brasil, nativa do sudoeste do Brasil, Uruguai e norte da Argentina, conhecida popularmente pelos nomes de quebra-foice, esponjinha e em algumas regiões como peteca.

Esta planta possui mais de 120 espécies de cores variadas que vão do rosa ao vermelho, amarelo e até branca, possui folhas delicadas de tons verde claro brilhante, tronco cinza claro, que curiosamente com o passar do tempo se torna mais escuro, quase negro, o que lhe dá muito status para a prática do bonsai.

Suas flores são mais comuns nas cores rosa e vermelho, porém ao encontrada calliandras brancas e mais dificilmente na cor amarela, de suas flores surgem frutos característicos das leguminosas que se partem quando maduros e espalham suas sementes.

Fazendo sua multiplicação por estaquias, se consegue um efeito melhor para a prática do bonsai.

Quando são cultivadas em climas temperados é possível mantê-las dentro de casa, o que propicia a técnica do bonsai, aliás, por sua bela ornamentação é muito procurada para esta finalidade.

Basta mantê-la em local bem ventilado e com boa luminosidade, mantendo o solo frequentemente úmido e colocá-la longe de fontes de calor, que terás uma bela ornamentação em sua casa.

Sua adubação é fácil, fertilizantes próprios para bonsai, de preferência líquido devem ser aplicados a cada duas semanas seguindo a recomendação do fabricante, principalmente do início da Primavera até o final do Outono, diminuindo a aplicação durante o Inverno, geralmente este tipo de fertilizante propicia uma ótima floração devido a quantidade de fósforo na sua formulação.

Se você notar que as folhas de sua esponjinha, estão se fechando durante o dia, pode ser indicação de falta de água, o normal é só se fecharem à noite.

Para quem tem a oportunidade de cultivar a esponjinha em jardins já notou o fato desta espécie atrair tantos polinizadores, como abelhas, borboletas e em especial beija-flor, realmente é maravilhoso ter esta harmonia em casa.

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catinga-de-mulata

As folhas desta espécie são finas, longas e ovais, originária dos Bálcãs, ela chama a atenção dos brasileiros pelo curioso nome popular de catinga-de-mulata.

Este pequeno arbusto também é conhecido popularmente como atanásia, erva-de-são-marcos, tanaceto, erva-lombrigueira, palma, tasneira, entre outras.

Seu caule reto pode chegar até 1m de altura, prefere climas temperados, é facilmente encontrada na Europa, América do Norte e América do Sul, pertence a família das asteraceae, a mesma da camomila.

Sua floração acontece durante o Verão, com inúmeras flores pequenas de cor amarelo dourado, suas folhas são de tom verde bem escuros, apinhadas com inúmeros folíolos profundamente dentados e possui um odor forte, que vem a lembrar o limão misturado com a cânfora.

Normalmente é encontrada em terrenos baldios, na beira de estradas e mesmo se tratando de uma bela espécie, geralmente, só é utilizada no paisagismo no intuito de afugentar insetos voadores, devido seu forte odor ou em jardins de ervas aromáticas.

Por se tratar de planta com propriedades medicinais, o chá de suas flores e folhas é muito usado para combater principalmente vermes, também em problemas menstruais, no tratamento da gota, gases, problemas de rins, flatulência, é estimulante das víceras e, topicamente, tem sido utilizada contra escabiose.

Embora esta planta seja usada para fins medicinais é preciso muita atenção na sua manipulação, particularmente se tivesse que definí-la em duas palavras, seria: bela e perigosa.

Seus princípios ativos são o ácido tanásico e a tanacetona, que são tóxicos e o seu uso excessivo pode causar intoxicação, vômitos e convulsões, o excesso do seu consumo provoca congestão nos órgãos abdominais, com lesões renais e nervosas, inflamação dos órgãos sexuais e nutricionais, ainda provoca ação vasodilatadora em gestantes, portanto é abortiva.

Fazer o uso de forma indiscriminada desta espécie, confiando apenas em ditos populares e receitas caseiras, passadas de geração em geração sem qualquer tipo de controle, pode causar mais males à saúde do que benefícios, por isso é preciso muito cuidado e atenção ao ministrar suas doses, principalmente para crianças.

Família: Asteraceae
Clima:temperado. É sensível a seca
Solo: arenoso
Flores:
agrupadas em capítulos formando um corimbo denso e aplanadoFloração:no Verão
Porte:
de 60 à 90 cm
Dificuldade de Cultivo:
nenhuma

Curiosidades: possuí várias propriedades medicinais porém ficou muito conhecida por combater parasitas como os oxiuros, tênia e àscaris. Existem relatos que os antigos gregos e romanos a utilizavam em cerimônias fúnebres, como símbolo da imortalidade.

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Hemerocállis

Hemerocallis_

O Hemerocalis é também conhecido como lírio-de-são-josé, lírio-de-um-dia e lírio-amarelo. O gênero hemerocallis pertence à família Hemerocallidaceae e é um dos mais importantes entre os gêneros de herbáceas perenes ornamentais, nativo da Ásia, Japão, Sibéria, China e Eurásia.

Seu nome origina-se do grego hemero=dia e kallos=beleza, referindo-se a uma de suas importantes características: cada flor dura apenas um dia. Esta característica traz a vantagem de evitar que a florada seja prejudicada por ventos ou tempestades, pois na manhã seguinte novos botões se abrem.

A espécie é fácil de cultivar, perene, e exige pouco cuidado. A adaptação é rápida a uma grande variedade de condições. A planta, muito apreciada em todo o Brasil é conhecido também por ser a flor predileta nos Estados Unidos, onde é bastante cultivada em jardins.

A espécie e rústica e se desenvolve praticamente sozinha no jardim
Dois motivos fazem do hemerocális (hemerocallis flava) uma das espécies preferidas para o paisagismo, principalmente o de grandes áreas. O primeiro é a beleza de suas flores, que brotam no alto de hastes firmes e longas e se destacam no jardim. O segundo é sua rusticidade.

Cultivado em clima tropical ou subtropical, o hemerocális enraíza rapidamente e, a partir daí, dispensa cuidados para se desenvolver plenamente. Além disso, um intenso trabalho de melhoramento genético realizado desde a década de 60 gerou híbridos com flores das mais variadas cores, formas e tamanhos.

A maior delas chega a ter 16,5 cm de diâmetro. Com isso, existem centenas de opções de hemerocális para o cultivo em vasos, canteiros, conjuntos isolados ou bordando caminhos no jardim. O hemerocális se multiplica facilmente através de touceiras e pode ser plantado o ano todo. Mas o ideal é começar cultivá-lo no início do Outono. Assim, já na Primavera ele começará a florir pela primeira vez.

Para cultivar a espécie, o solo deve ser preparado no mesmo dia do plantio com 100g de esterco bem curtido de galinha e 150 g de casca de arroz, por m. Se o terreno for argiloso, vale a pena acrescentar à mistura 250 g de areia de construção (duas partes de areia por cinco de terra).

Para mudas de hemerocális pequenas (com porte de 20 cm de altura), faça covas de 10 a 15 cm de profundidade. Já para híbridos maiores, as covas devem ter cerca de 40 cm. Depois forre o solo com casca de pinus, palha ou serragem para manter o solo úmido e evitar o aparecimento de ervas daninhas.

Na primeira semana após o plantio, molhe as mudas diariamente para ajudá-las a se enraizar. Após esse período, as regas podem ser semanais até a chegada da primavera, quando as flores começam a brotar.

Daí, até o Verão aumente o regime de regas para, pelo menos, duas vezes por semana. Isso ajuda a prolongar a florada. No começo do Outono, quando as flores pararem de brotar, pode as folhas que estejam barrando a chegada da luz do sol à coroa da flor.

Aproveite e faça uma adubação com composto orgânico, humus e esterco bem curtido de gado. Com esses cuidados, a beleza do hemerocális será destaque durante anos no jardim.

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Streptocarus saxorum

O fato de florir praticamente o ano todo – com exceção do Inverno – já seria motivo suficiente para ter um vaso de falsa-violeta-africana decorando varandas e outros locais à meia sombra.

Mas a herbácea também é exótica. Suas folhas ovais e carnosas surgem aglomeradas em ramos de até 80 cm de comprimento. Já as inflorescências, são compostas por poucas flores roxas que parecem flutuar próximo à planta devido a seus pedúnculos finos e longos, com até 15 cm de comprimento.
Outra característica nobre é que a herbácea atrai beija-flores.

Perene e nativa da África, a falsa-violeta-africana é típica de clima subtropical, mas tolera regiões um pouco mais quentes, como as com clima tropical de altitude.

Nome científico: Streptocarus saxorum
Luz: maia sombra
Substrato: rico em matéria orgânica
Regas: duas a três vezes por semana
Reprodução: por estaquia
Dica: faça uma poda de renovação no Inverno.

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