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Posts para categoria ‘Flores e Folhagens’

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Arbusto florífero, nativo da costa oeste da Austrália. Apresenta ramagem esparsa e ramificada e pode alcançar 4 m de altura, dependendo do cultivar.. A espécie foi encontrada pela primeira vez por biólogos na região do Mediterrâneo.

A espécie se desenvolve melhor nos locais que possuem constante luz solar. É uma  planta com características duradoura, ou seja, não é qualquer vento ou ataque de fungos e bactérias que vai causar a morte, mas sim conjuntos de fatores determinantes que consegue afetar o ciclo perene. Interessante notar que grande parte dos arbustos eretos  outra família florais não tem a mesma capacidade de resistência.

O poder aromático da espécie ganha destaque nos jardins do mundo todo. Isso acontece por causa do organismo capaz de fabricar substância oleosa que aumenta o perfume do ambiente.

A floração inicia no final do inverno, com pequenas flores auxiliam nas tonalidades que podem variar entre rosada e branca.

É necessário fazer uma poda de forma qualificada, completa e não apenas nas beiradas. Quanto melhor ficar o corte mais chances existem de acontecer apoio à evolução em termos de tamanho. Quando podar não se esqueça de que apenas os ramos tenros podem ser cortados, ou seja, procure não podar as partes lenhosas da planta.

Por causa das dificuldades no plantio existem poucos jardineiros que investem no cultivo para vender de forma massificada. Nesse sentido existe tendência dos preços serem maiores às unidades que se estabelecem em estufas e seguem às floriculturas da cidade.

No paisagismo geralmente é utilizada na composição com outras plantas de clima seco, como em jardins rochosos ou de inspiração desértica ou mediterrânea. No jardim ela pode ser plantada isolada, em grupos ou em renques; mas também adapta-se ao cultivo em vasos e jardineiras. Na Austrália, é uma das flores-de-corte mais populares, com uma durabilidade excepcional após o corte.

Cultivo
Seu cultivo deve ser sob sol pleno, em solo bem drenável, preferencialmente arenoso ou pedregoso, enriquecido com matéria orgânica e irrigado a intervalos espaçados.

Prefere os climas secos, não tolerando solos encharcados ou elevada umidade ambiental.

É uma planta ideal para áreas litorâneas, com clima subtropical seco ou semi-árido. Com o crescimento tendem a tombar, portanto é interessante tutorá-la ou oferecer suporte caso esteja indo rápido demais.

É muito rústica e tolera bem geadas. Após queimadas ou roçadas é capaz de rebrotar. Sua multiplicação é feita através de suas sementes, mas é mais usada a estaquia dos ramos lenhosos.

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O hibisco tropical é uma planta lenhosa, muitas vezes descrita como uma árvore pequena ou arbusto grande. Uma planta adulta, em geral, desenvolve uma forma arredondada, tendendo a ser vertical.

Quando adulta, atinge de 1,5 a 4,5 metros de altura. Com as centenas de cultivares ainda existentes, o hibisco tropical adulto pode crescer com densa ramificação, com uma silhueta arredondada ou baixa, formar montículos, mas espalhando sua forma com alguns ramos – tudo isto dependendo do cultivar.

O córtex (casca) é marrom-acinzentado e, nas plantas grandes e velhas, torna-se uma espécie de cortiça.

Características básicas do crescimento
É provável que o hibisco chinês ou tropical (Hibiscus rosa-sinensis) não exista mais em estado silvestre, mas somente como uma linhagem genética de plantas ornamentais em jardins. Supostamente nativa do extremo sul da China, esta planta produzia flores com pétalas de cor vermelho-sangue.

O hibisco tropical moderno exibe uma série mais ampla de cores decorrente de séculos de cruzamento e seleção para diferentes cores de pétalas, ornamentação e formatos. A morfologia básica de todas as plantas de hibisco tropical mantém as características principais das plantas asiáticas originais.

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Folhagem
A folhagem sempre verde do hibisco tropical assemelha-se a pontas ovaladas. A lâmina foliar é larga, oval, afilando-se até tornar-se pontiaguda. A base da folha, onde ela fixa o pecíolo ao tronco, tem forma arredondada ou de cunha. As bordas foliares não têm imperfeições ou, o que é mais comum, apresentam um serrilhado miúdo e esparso. As folhas do hibisco tropical nunca exibem lobos. Cada folha tem, em média, de 7,5 a 10 cm de largura.

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Característica da Flor
Se as temperaturas forem quentes e a umidade do solo adequada, o hibisco tropical floresce o ano todo. Os botões de flores surgem nas pontas dos ramos em toda a planta. Várias flores podem ser produzidas na ponta de cada ramo, mas apenas uma por vez. Cada botão abre-se em cinco sépalas verdes, sob cinco pétalas semelhantes a papel.

Cada pétala é oval e, dependendo do cultivar, sobrepõe-se à próxima ou apenas a toca. No centro da larga abertura da florescência afunilada, encontra-se uma longa coluna de cerca de 5 a 10 cm de comprimento. Nas extremidades externas da coluna encontram-se numerosas anteras que vertem pólen. Na ponta propriamente dita, encontra-se o estilo, com cinco ramificações do órgão sexual feminino.

Frutos e sementes
A polinização dos cinco ramos do estilo leva à produção de sementes em uma fruta capsular verde arredondada. As pétalas da flor murcham e caem, mas as sépalas verdes permanecem e se ocultam parcialmente dentro da cápsula dilatada, algumas vezes referida apenas como vagem das sementes.

Quando amadurece, a vagem tem 2,5 cm de comprimento e seca assumindo uma cor marrom-clara. A fruta divide-se naturalmente, abrindo-se para liberar até 60 sementes, mas geralmente de 10 a 20, que são marrom-escuras e têm, aproximadamente, o tamanho das sementes de uma maçã.

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Viola Odorata

A Viola odorata é originária da Europa, mas se estende praticamente por todo o mundo. Seu habitat natural são os bosques e as zonas sombreadas e úmidas. Trata-se de uma planta muito fácil de ser cultivada, podendo crescer bela e saudável até mesmo dentro de casa.

É uma planta da família das Violáceas, não tão conhecida no Brasil como a Violeta africana.

Elas realmente se parecem muito, mas as diferenças são fundamentais: as flores da Viola odorata são perfumadas e de cor roxo intenso, as folhas são ovais, lisas e apresentam uma haste longa; enquanto que a violeta africana não exala perfume, possui folhas aveludadas, com formato redondo e as flores são de cores variadas, além de não apresentarem nenhum valor medicinal, apenas decorativo.

O plantio por meio de sementes deve ser feito em vasos pequenos, numa mistura de 2 partes de composto orgânico, 1 de terra e 1 de areia grossa.

As sementinhas devem ser plantadas numa profundidade de 1 cm. O vaso precisa ser mantido à sombra e a terra regada todos os dias, sem encharcar. Por ser uma planta perene, se bem cuidada, irá florescer por muitos anos e garantir flores com um delicioso perfume.

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Passiflora racemosa

A espécie Passiflora racemosa é uma trepadeira de flores muito vistosas e é cultivada para uso ornamental. É originária do Espírito Santo e do Rio de janeiro, mas está espalhada no Brasil inteiro, porém pelo encanto de suas flores é colecionado pelo mundo todo inclusive em locais de clima temperado onde é cultivado em estufas.

Pertence à família Passifloraceae, a mesma do maracujá. Alguns colecionadores já desenvolvem variedades híbridas com características ainda mais ornamentais.

Sem dúvida nenhuma esse é um dos passifloras ornamentais mais bonitos para se cultivar, seu grande diferencial é que suas flores são produzidas em cachos e não desabrocham todas ao mesmo tempo.

O Passiflora racemosa é nativo do Brasil, ocorre no estado do Rio de Janeiro.  Suas folhas podem ser inteiras ou trilobadas e com textura coriácea. As flores são de coloração vermelho brilhante reunidas em cachos compactos e vão abrindo ao poucos o que torna a floração bem mais durável. Individualmente suas flores medem aproximadamente 10 cm de diâmetro e são reunidas em número de 8 a 12 por cacho.  Quando polinizada produz pequenos frutos esverdeados que são considerados comestíveis.

As flores do gênero Passiflora são consideradas entre as mais perfeitas da natureza, incrivelmente ricas em detalhes e bastantes fáceis de cultivar, uma excelente opção também para cultivo em vasos.

Deve ser cultivado em solos ricos de matéria orgânica, bem drenados. A planta desenvolve-se melhor em à meia-sombra. É uma planta típica de clima tropical e subtropical livre de geadas.

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