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Posts para categoria ‘Flores e Folhagens’

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Espécie de vegetal popularmente conhecida pelo nome de Confete e Face-sardenta, devido às pintinhas que as suas folhas apresentam.

É uma planta nativa do continente africano, mais precisamente de Madagascar e pertence a família botânica Acanthaceae.

O Confete é uma espécie vegetal com características ornamentais, principalmente a sua folhagem, e devido a sua grande beleza é muito utilizada por paisagistas e decoradores para a composição de ambientes e jardins.

Ela pode ser cultivada em ambientes internos, trazendo a beleza e a para as residências que possuem plantas sendo cultivadas.

A família Acanthaceae
As espécies vegetais que compõem esta família, podem ser encontradas em varias partes do planeta, no entanto são facilmente encontradas nas regiões de clima tropical e em locais de temperaturas mais quentes e é composta de 229 gêneros e 3.500 espécies vegetais. Essas espécies podem ser vistas em formato de árvore, arbustos e ervas.

As plantas que compõem a família Acanthaceae possuem grande importância ornamental.

As características da Hypoestes
A Hypoestes é uma planta herbácea que se caracteriza por apresentar um caule não lenhoso, isto é, o caule não possui lignina e por isso não tem o aspecto de madeira e duro. O caule desta planta se caracteriza por ser flexível e fino, podendo ser facilmente quebrado com as próprias mãos.

É uma planta que apresenta uma textura bastante delicada, e por seu aspecto diferente e atrativo (as folhas são repletas de sardas), a folhagem é bastante apreciada pelas pessoas.

Se caracteriza por ser uma espécie vegetal de pequeno porte, pois a planta atinge uma altura média de 40 cm. Contudo, podem ser encontradas plantas que chegam a atingir altura próxima a 1 m.

O ciclo de vida da Hypoestes é perene, isto é, essa planta consegue viver um tempo maior que 2 anos, que é considerado longo no reino vegetal. No entanto, em muitas oportunidades a Hypoestes se comporta como uma planta anual.

As folhas da planta são de tamanho pequeno e conforme a variedade pode possuir uma coloração diferente, normalmente verde ou um verde tendendo para o avermelhado. As pintas, que é uma das características principais dessa espécie vegetal, podem ser encontradas nas cores branca, rosa e vermelha. A folhagem desta planta é muito bonita, tendo características paisagísticas e ornamentais.

As flores são de tamanho pequeno e bastante discretas, e podem ser encontradas na coloração roxa, e por usa discrição possuem pouca importância ornamental perante a beleza das folhas da Hypoestes, sendo consideradas secundarias nesse aspecto para a planta, contudo são muito uteis para a propagação da espécie, pois como a maioria das plantas que possuem flores (plantas angiospérmicas), elas produzem sementes que podem ser plantadas com o objetivo de gerar novas plantas.

A Hypoeste geralmente floresce no verão e essa espécie vegetal se caracteriza por ser uma planta que cresce com muita rapidez.

Como cultivar
A Hypoestes é uma espécie vegetal que pode ser utilizada de diversas formas, sendo considerada muito versátil o seu uso no paisagismo.

Ela pode ser utilizada para compor maciços, canteiros e forrações, além de fazer composição com outras espécies vegetais em belíssimos jardins. Outra forma de utilizar a Hypooestes é compondo bordaduras próximas a cercas e a muros.

Essa é uma planta típica para o cultivo em locais que apresentam o clima tropical, no entanto já foram encontradas espécies desta planta sendo cultivadas em locais que possuem climas diferentes, como o equatorial, o subtropical e o oceânico.

Apesar de apreciar um clima quente e ser cultivada a sol pleno, pode ser cultivada a meia sombra ou a chamada luz difusa. É necessário cuidado com a exposição ao sol, pois a planta pode ficar murcha se exposta ao sol em demasia.

É importante que o lugar onde a planta seja cultivada tenha o solo fértil, e para que essa condição seja alcançada e mesmo mantida, o solo passe por processos de enriquecimento com a aplicação de material orgânico ou mesmo adubos químicos, para que o substrato forneça os nutrientes necessários para o bom desenvolvimento da planta.

O solo ideal para o cultivo da Hypoestes é o areno-argiloso, e deve apresentar uma boa capacidade de drenagem, para evitar que ocorra o encharcamento, que pode conduzir a planta à morte, pois o excesso de água pode ocasionar o apodrecimento das raízes e o sufocamento das mesmas, por isso não exagere nas regas, basta deixar o solo ligeiramente úmido para que a planta consiga aproveitar bem, tanto a água disponibilizada quanto os nutrientes existentes no solo.

Essa espécie vegetal precisa ser regada com regularidade de forma que a planta se mantenha vigorosa, forte e saudável.

Podem ser realizadas podas para que sejam retiradas as folhas secas e as partes da planta que por ventura se encontrem doentes para que a planta mantenha o aspecto viçoso, forte e bonito.

A Hypoestes é uma espécie vegetal rústica, isto significa que a planta consegue se desenvolver sem maiores cuidados da parte de quem a cultiva. Por isso acaba sendo uma espécie vegetal muito fácil de ser cultivada, pois não é uma planta exigente de muitos cuidados.

A Hypoestes é uma planta que pode ser cultivada em vasos, trazendo um efeito interessante e ornamentando o local onde estas belíssimas plantas são cultivada.

É uma planta que se caracteriza por não tolera ras temperaturas mais baixas, portanto essa espécie vegetal não pode ser cultivada em locais que sejam frios e ocorram geadas, pois é muito provável que a sua planta venha a morrer caso seja cultivada nos locais com essas condições.

Propagação
A Hypoestes é uma espécie vegetal que pode se propagar de 02 (duas) maneiras: por propagação de suas sementes e por estacas.

A multiplicação por dispersão das sementes consiste em espalhar as sementes geradas pelas flores da Hypoestes (planta angiospérmica) em locais aptos ao cultivo desta planta. Com as condições favoráveis as sementes irão germinar e gerar uma nova espécie vegetal.

No caso da multiplicação por estacas consiste em formar pequenas estacas nos ramos da Hypoestes para que estas estacas sejam cortadas e colocadas em locais aptos para o cultivo. As estacas precisam ter em sua composição folhas e ramos para conseguir se desenvolver em uma nova planta.

Graças a sua rusticidade, a Hypoestes não demanda tantos cuidados da parte de quem a cultiva, e ela consegue se desenvolver em qualquer período do ano.

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A gunera é uma planta de textura herbácea e porte arbustivo, com aspecto exuberante que surpreende seus espectadores. Pertence à família Gunneraceae e sua origem é da América do Sul – Brasil.

Seu caule é rizomatoso e revestido por fibras amarronzadas. Diretamente deste rizoma, surgem pecíolos longos, fortes e espinhosos que sustentam as gigantescas folhas desta espécie, que, não raramente, alcançam 3 m de diâmetro. As folhas, além de grandes, são ásperas, espessas e apresentam formato arredondado, com recortes mais ou menos profundos, nervuras bem marcadas e bordos serrilhados. A página inferior das folhas é pubescente e com espinhos acompanhando as nervuras, por este motivo têm uma cor verde mais clara que a página superior.

As inflorescências surgem no verão, também diretamente do rizoma da planta e são do tipo panícula, cônicas, eretas, densas, grandes e com numerosas e minúsculas flores verdes a avermelhadas. A despeito de serem atrativas, geralmente estas inflorescências ficam escondidas sob a folhagem.

A gunera é certamente uma opção de destaque no paisagismo. O apelo escultural e as formas avantajadas desta espécie fazem com que ela mereça amplo espaço para se desenvolver livremente e ser apreciada em toda a sua plenitude. Seu uso comum é como planta isolada, mas isso não impede que se formem pequenos maciços ou renques com a planta em jardins extensos. Por gostar de terrenos úmidos, a gunera também pode ser plantada na beira de lagos e cursos d´água.

inflorescência
Seu cultivo deve ser feito sob sol pleno ou meia-sombra, em solo fértil, permeável, enriquecido com matéria orgânica e mantido úmido. Tolerante ao frio e às geadas.

Apesar de apreciar o calor e a umidade, a gunera não gosta de encharcamento ou frio. É possível no entanto, cultivá-la em ambientes palustres e regiões de clima temperado.

No inverno frio é interessante protegê-la de geadas e neves em estufas ou simplesmente cortando as folhas pela base, que rebrotam com vigor na primavera. Sua multiplicação é feita através de sementes e por divisão do rizoma. É necessário cuidado e luvas ao manipular esta planta, devido aos espinhos.

Olhando-pela-janela_

flores tres maria
Quando chega a estação mais bonita do ano (pelo menos para mim), a Primavera, tudo  fica mais bonito e colorido, todos resolvem querer fotografar as flores, já que elas estão em toda a parte.
E são tão atrevidas que até mesmo florescem nos cantinhos mais inóspitos, entre as rachaduras de uma parede ou de um chão.

Acontece que na primavera a festa é delas mesmo e nós, como simples admiradores queremos é ficar horas e horas olhando o espetáculo que elas nos proporcionam e até fotografando essas lindas flores.

Axontece que nem todos tem o olho clínico para a fotografia e muitas das flores acabam ficando com cores apagadas, disformes e especialmente desfocadas. As flores são escolhidas pelos fotógrafos amadores e profissionais por serem perfeitas, mas fotografá-las bem não deixa de ser um grande alguns desafios. Manter o foco, a coloração, conseguir fazer as fotos sem tremer mesmo em condições difíceis, como no vento, por exemplo, são umas das dificuldades.

Por isso, nesse post há algumas ficas especiais e bem simples para que qualquer um, ainda que tenha pouca experiência, possa fotografar lindas flores e fazer com que as mesmas saiam bem na foto, literalmente.

dia de chuva
Dicas
O melhor horário para fotografas as flores deverá ser nas primeiras horas da manha,  especialmente em razão da luz natural, já que a mesma está sempre mais branda, deixando as fotografias mais suaves e menos sombreadas. Além disso, de manhã o orvalho ainda está presente nas pétalas das flores, deixando as fotos com um efeito bem legal, diferente do que aconteceria se já fosse mais tarde.

Evite o horário entre às 12 hs e 16 hs da tarde, esse é o horário central do dia e é o pior momento para se fotografar. A luz intensa causa duras sombras e este contraste exagerado entre sombra e luz, acaba desfavorecendo o cenário fotográfico para as flores. Há ainda o fator de que em razão do intenso calor, é comum que se encontre alguns tipos de flores, que usam as pétalas como proteção, fechadas durante esse período. Sem mencionar que outras já estarão murchas.

Use o ISO o mais baixo possível (em fotografia, o ISO é uma medida que serve para definir o índice de sensibilidade ou exposição à luz.) menor do que aquele permitido deixa as fotos menores, pois a quantidade de ruído provocada pelos sensores digitais aumenta todas as vezes que se coloca um ISO muito alto. Procure expor a foto conforme o tempo e abertura de exposição.

Procure fotografar com uma lente objetiva Macro, o uso dessa lente é sempre aconselhável para se fazer a fotografia de flores. Caso não possua condições para adquirir uma dessas, as lentes “close-up lens”, conhecidas como lentes para aproximação, que são como se fossem filtros  que, quando dispostos na frente da câmera, ampliam o objeto que deverá ser capturado conseguindo quase o mesmo efeito de uma macro.

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Fazer uso de um tripé  é o ideal, pois a sua utilização ajuda bastante a vida do fotógrafo quando usa o ISO baixo para aquelas maiores exposições, evitando as imagens tremidas, desde que as condições do clima também favoreçam. Existem tripés próprios para as fotografias macros, nos quais é possível retirar a barra do centro, facilitando bastante uma fotografia melhor.

Não é preciso que as fotografias todas de flores tenham uma perfeita nitidez. Caso esteja usando a macro, basta somente que uma parte da flor saia perfeita, podendo ser um estigma, uma pétala, as antenas, dentre outras, para isso a profundidade deverá ser ajustada.

Usando o fundo corretamente, buscando o melhor para cada uma das ocasiões, proporciona fotografias mais bonitas e diferentes. Isso pode ser conseguido através da distância que se toma dos objetos, da profundidade dos mesmos. Fotografe sempre deixando o fundo desfocado: .

Caso esteja fotografando as flores no ambiente externo, e o tempo está nublado, prefira fazer as fotografias logo pela manhã. A falta de luz auxilia numa maior nitidez dos detalhes, tornando o clique muito mais limpo e especial.

Procure evitar a fotografia quando o vento estiver forte demais, pois ele irá trazer um influência negativa para suas fotos, deixando-as tremidas e sem foco. Porém, se você não quiser uma foto muito normal, o vento pode ajudar, caso contrário, será desastre total.

Se o vento estiver demais e você quiser mesmo tirar fotos, busque por um local mais protegido, como um canteiro, desde que tenha proteção adequada contra o vento.

Margaridas
Quando sair para fotografar as flores, carregue com você um refletor branco para conseguir fotografias com uma qualidade melhor. Num dia nublado existe uma chance de se obter uma luz interessante, porém, um refletor permitirá um controle maior da luz, podendo assim clarear as sombras.

É importante que se busque por ângulos diferenciados, se puder faça uso de uma lente teleobjetiva, e não uma macro. Procure fotografar usando um único foco de luz, especialmente à noite. Vá testando seu potencial com coisas simples e depois chegue até as flores.

Tenha coragem, procure a ousadia que mora dentro de você. Procure desafios fotográficos, não se limite a fotografar aquela florzinha que está ali ao seu alcance, encontre uma que seja inusitada, que esteja longe, por isso será somente sua, use o flash se precisar.

A fotografia de flores nada mais é que uma mistura maravilhosa e estranha da arte e da ciência. A ciência é repetível e observável, e entender esses elementos é o que irá trazer para você um senso fotográfico perfeito. Você jamais será um fotógrafo bom ou encontrar aquilo que mais ama na fotografia sem que haja dedicação, capacidade mental e amor a ela. Por isso, carregue sua câmera por onde for, e dedique períodos longos procurando aprender a ver as flores e fotografa-las.

Além disso, tenha paciência consigo mesmo e com a natureza. Vá fazer passeios em jardins e campos floridos, jardins botânicos, e, se for viajar, pare durante o caminho para observar e fotografar as flores silvestres que encontrar por ali. Procure, durante esse período, fazer fotografias bonitas, pensando no que as demais pessoas verão nela, o que chamará mais a atenção.

Não tenha medo de dedicar-se às flores, pouco a pouco gostará inclusive de cultivá-las, não se contentará apenas em ter por perto as fotografias delas.

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Santolina_chamaecyparissus

Planta da família das Asteraceae. Também conhecida como Abrótano-fêmea, Camomila de mahón, Rosmaninho. É uma planta arbustiva que pode atingir uma altura de 40 a 90 cm, fortemente aromática de folhagem cinza, finamente recortada e pontiaguda.

Quando podada todos os anos cresce toma uma forma arredondada, se deixar de podar por mais de um ano tende a espalhar-se, e após alguns anos tende a se abrir. As flores, são delicadas e assemelham-se a pequenos pompons de cor amarela, perfumadas e florescem no Verão.

A Santolina origina-se da Europa e apresenta um porte baixo,  ramificada, formando moitas densas.

É uma planta usada em jardinagem por excelência. Criando-se jardins com grandes tonalidades cinzas, com botões amarelos.

A Santolina, no paisagismo, presta-se para a formação de maciços e bordaduras, demarcando canteiros e caminhos. Sua rusticidade e tolerância à estiagem a tornam uma planta ideal para jardins rupestres, de estilo mediterrâneo, campestre ou contemporâneo.

Os tons acinzentados de sua folhagem formam interessante contraste com plantas de cor verde. As flores da santolina, quando colhidas, podem compor belos arranjos florais. Pode ser plantada em vasos e jardineiras.

Seu cultivo deve ser feito a pleno sol, em solos perfeitamente drenáveis, preferencialmente arenosos, enriquecidos com matéria orgânica e irrigados a intervalos espaçados.

É tolerante a curtos períodos de estiagem, e não tolera encharcamentos. Podem ser podadas regularmente para estimular o adensamento e o formato arredondado do arbusto.

Após alguns anos, a planta perde a beleza e deve ser replantada. Aprecia o clima ameno de regiões subtropicais ou tropicais de altitude. Sua multiplicação [e feita por divisão da ramagem enraizada, estacas ou sementes. É recomendado um espaçamento de 40 cm entre plantas.

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