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Posts para categoria ‘Flores e Folhagens’

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O Clorofito-lumina é uma espécie da família Agavaceae e tem sua origem na África. É uma planta herbácea que se destaca pelo colorido incomum da folhagem. Ela alcança cerca de 30 a 40 cm de altura, com largas folhas em roseta, que crescem de um rizoma carnoso.

As folhas são o principal atrativo desta planta. Elas são largas e longas, com o limbo verde escuro e fosco e uma longa e grossa nervura central, de brilho translúcido e cor creme-alaranjada. A sua inflorescência vem de importância ornamental em um segundo momento, além de apresentar hastes avermelhadas com pequenas flores brancas.

É uma planta tropical e atraente. Suas características que chamam muito á atenção é a sua exuberância que pode ser apreciada tanto em interiores que estiverem bem iluminados, perto de janelas, porém sem receber sol diretamente, o que normalmente queima as suas folhas.

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Além de vasos, a planta poderá ser cultivada em jardins totalmente isoladas, ou ainda em pequenos grupos, em locais que poderão contar com luz filtrada e ainda totalmente protegida pelas sombras de árvores. É importante salientar que o grande exotismo deste tipo de planta é totalmente valorizado nos jardins de coloração tropical e contemporâneos.

O cultivo da planta
O cultivo do Clorofito-lumina deverá acontecer em meia sombra contando com substratos drenáveis, que deverão ser enriquecidos com matéria orgânica e ainda mantidos úmidos. Pelo fato de ser uma planta rústica ela não precisa de cuidados especiais.

Este tipo de planta aprecia bastante o calor e também toda a umidade dos ambientes tropicais, devendo ser cultivadas nas estufas em países que tiver um clima temperado. Uma peculiaridade interessante é que não é necessário a realização de podas nesta planta, basta apenas se remover as folhas que estiverem mortas que estará pronto.

É interessante investir em adubações leves realizando um replantio desta inflorescência pelo menos duas vezes no ano, sempre na época da primavera, o que são suficientes para todo o desenvolvimento de folhagens que sejam vibrantes. Este tipo de planta costuma se multiplicar através de divisões de touceiras e ainda rizomas devido a ocasiões do seu replantio realizado.

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SDalia semicactus

Algumas flores amargaram o ocaso nas décadas finais do século XX graças principalmente à banalização de seu plantio em todos os jardins. Esse fato, mais a oferta de espécies que conseguiram se popularizar por conta da globalização, estigmatizaram diversas flores que antes abrilhantaram jardins de boas vindas e vasos. Foi o que aconteceu com a dália (Dahlia).

Felizmente, a revitalização da jardinagem, que não se prende mais aos modismos, trouxe de volta as multicoloridas e formosas dálias ao panteão das escolhas ideais para ornamentação de jardins, praças, vasos e floreiras.

De origem mexicana, a dália tem como padrinhos cuidadosos os franceses e holandeses, que se esmeram em produzir híbridos cuja paleta de cores e formatos surpreende quem anteriormente considerava a dália “fora de moda”.

A dália pode atingir até 1, 50 m quando plantada diretamente no solo. Suas folhas elípticas adensam-se no caule longilíneo, como que emoldurando as flores.

Dependendo da espécie, o capítulo onde as pétalas desabrocham pode ser pequeno ou grande, e é basicamente o tamanho do capítulo que determina a forma da flor. As pétalas podem ser alongadas, enroladas ou redondas mas sempre aglomeram-se em um belo, colorido e compacto ramalhete individual.

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Costuma-se dizer que a dália é a flor para quem não quer ter trabalho. Pouco exigente quanto a qualidade do solo, basta que o local onde a flor esteja a pleno sol, com solo solto, afofado e de fácil drenagem, com abundância de matéria orgânica natural, como o húmus formado pelas folhas secas.

Para que as flores sejam sempre vistosas, recomenda-se o plantio ou transplante no outono, e reforços na adubação com fertilizante NPK 10-10-10 ou mesmo esterco curtido e farinha de osso.

A dália deve ter uma atenção redobrada, quando plantada em vasos. A planta possui um desenvolvimento rizomatoso, por isso vasos pequenos que limitem o crescimento das raízes podem comprometer a integridade da planta. Para evitar a propagação de pragas, retire folhas e galhos secos sempre que aparecerem.

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Natural do México, a Dahlia é encontrada com vários tipos de pétalas, ou flores, ou inflorescências. São flores brilhantes e belas que vêm em uma ampla variedade de cores. Devido à sua altura, no entanto, muitos jardineiros podem se sentir céticos sobre plantá-las em vasos.

As dálias podem ser plantadas a pleno sol, não dão trabalho nenhum e podem prosperar em vasos desde que o recipiente seja grande o suficiente. As variedades com 90 cm de altura ou mais podem precisar de apoio adicional a partir de estacas.

Escolha uma variedade de dália adequada para o crescimento em vasos. As variedades anãs e de baixo crescimento funcionam melhor, mas quase todos os tipos podem ser cultivados se você tiver um vaso grande o suficiente.

Escolha um vaso grande. Um bom recipiente para começar deve ter aproximadamente 30 cm de profundidade por 30 cm de diâmetro. Variedades maiores podem precisar de recipientes ainda maiores, em especial se as flores excederem 90 cm de altura.

Escolha um recipiente pesado. Um vaso leve pode não ser robusto o suficiente, e as dálias poderia ficar pesadas demais como resultado.

Faça furos adicionais de drenagem. Este passo pode não ser necessário se o recipiente que você estiver usando tiver grandes furos de drenagem que permitem que o excesso de umidade seja drenado rapidamente. Se o pote tiver pequenos furos ou apenas um orifício central, pode ser necessário perfurar alguns furos extras para melhorar a drenagem.

Limpe o recipiente. Um recipiente sujo pode espalhar doenças, e ovos escondidos de insetos podem estar à espreita no fundo do vaso. Remova essas ameaças com a limpeza do recipiente antes de plantar. Apenas água e sabão normalmente já funcionam.

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Escolha um substrato grosso. O solo de envasamento deve ser os fofinhos e ricos em matéria orgânica. A mistura ideal de substrato é uma parte de terra comum, uma parte de esterco de gado bem curtido ou de composto orgânico, e uma parte de areia. Pode ser utilizado, alternativamente, misturas sem terra feitas de casca fina, turfa e vários minerais também podem funcionar.

É recomendado adubar o solo antes do plantio com fertilizantes ricos em potásio, como cinzas de madeira ou torta de mamona, ou mesmo NPK de fórmula 10-10-20, se a opção for por adubos químicos.

Plante os tubérculos antes das raízes começarem a crescer demais. Raízes longas ficarão emaranhadas, e separá-la poderá danificá-las. Se os tubérculos precisarem de tempo para formar novas raízes, o crescimento e a floração da flor serão adiados e podem ser minimizados para a estação.

Comece em algum dia de abril ou maio.
- Se estiver plantando as dálias em vasos que ficam ao ar livre, espere até meados de abril até maio;
- Se começar as flores dentro de casa, você pode plantar os tubérculos no início de abril.

Coloque um ou dois filtros de café biodegradáveis sobre os furos na parte inferior do seu pote. Os filtros eliminam a umidade, evitando que as raízes se afoguem. Colocar cascalho no fundo do seu pote realizará a mesma tarefa, mas as raízes de uma dália precisam de bastante espaço para chegar a crescer, e o método do filtro de café ocupa muito menos espaço do que o cascalho. Colocar filtros sobre os furos também pode prevenir que pragas entrem.

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Preencha quase completamente o recipiente com o substrato. Não aperte a terra; permita que o solo permaneça solto.
- Se estiver usando um recipiente mais profundo do que 30 cm, pode ser necessário preenchê-lo com mais terra. Quando tudo tiver sido feito, as dálias precisam ser plantadas com cerca de 15 cm de profundidade, e deve ter 2,5 cm entre a superfície do solo e a borda do vaso no final do processo de envasamento.

Regue o solo. Deixe-o úmido, mas não encharcado.

Misture um punhado de farinha de osso e fertilizante no solo. As dálias requerem uma grande quantidade de nutrientes para prosperar. Fertilizantes de algas ou peixes também podem fornecer micro nutrientes adicionais.
- Você também pode comprar uma solução copolímera de uma loja de jardinagem em vez de usar farinha de osso e fertilizantes. Siga as instruções do pacote;
- Se a solução copolímera, fertilizante ou farinha de osso no solo fizer com que os filtros de café se movam do fundo do recipiente, remova o solo do vaso e misture os elementos dessa forma. Basta adicioná-lo de volta sobre os filtros reposicionados quando tudo estiver misturado.

Plante o tubérculo no solo. Coloque-o na horizontal e deixe ao menos 6 mm de espaço entre a extremidade da raiz do tubérculo e o lado do pote. Se um olho já tiver desenvolvido, o centralize-o no meio do vaso e permita que ele fique virado para cima. O broto virá através deste olho.

Cubra o tubérculo da dália com solo pré-umedecido. Não enterre o tubérculo neste momento. Em vez disso, cubra-o com uma quantidade mínima de solo para que você possa monitorar o crescimento.

Permita que quaisquer olhos expostos permaneçam acima do solo. Pulverize levemente a parte exposta do tubérculo com água morna apenas o suficiente para umedecer a superfície.

Adicione mais solo conforme o caule crescer. Faça isso com cuidado para evitar danos ao caule, uma vez que o talo ainda é bastante frágil nesta fase. Nunca cubra o topo do conjunto de folhas. Continue adicionando solo até que apenas 2,5 cm de espaço vazio permaneça entre a parte superior do solo e a borda do vaso.

Insira uma estaca no pote e amarre o caule nela. As variedades maiores de dália precisam de apoio extra para evitar que os talos se rompam. Use uma estaca de 1,2 m com a maioria das variedades. Metal funciona melhor devido a sua resistência. A base da estaca deve tocar o fundo da panela, e a própria estaca deve ficar firme no lugar pelo solo e/ou a fios amarrados a furos nas laterais da panela.

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Cuidados
Regue os tubérculos profundamente quando o caule se estender acima da borda do vaso. Dê a eles água duas ou três vezes por semana. As dálias que estiverem sendo cultivadas em climas quentes e secos podem precisar de rega diária. No entanto, nunca permita que o solo fique encharcado.

Coloque o vaso em sol pleno. As dálias crescem melhor com seis a oito horas de luz solar direta.

Forneça um suplemento de luz solar com luzes fluorescentes se estiver cultivando dentro de casa. Muitos dálias de interior não recebem luz do sol suficiente, e um suplemento pode ser necessário para estimular o crescimento adequado. Defina a luz cerca de 15 centímetros acima da borda superior do pote para os tubérculos recém-plantados e aumente a iluminação conforme as plantas crescerem.

Fertilize as flores uma vez a cada duas semanas a partir de junho a setembro. Use um fertilizante baixo em nitrogênio e evite o excesso de alimentação.

Remova as folhas do fundo no final da temporada, geralmente em torno de meados de julho. A remoção destas folhas melhora a circulação de ar, o que reduz o risco de bolor.

Borrife a dália com fungicida ou inseticida, conforme necessário. As dálias estão sujeitas a ataques de fungos, tesourinhas, lesmas, ácaros, pulgões e besouros de pepino.

Dicas
- Quando estiver usando dálias como flores de corte, passe as extremidades das flores através de água quente apenas nas partes cortadas. Isso ajuda a manter a umidade e a prolongar a vida das flores.

- Se você vive em um clima frio, coloque seus tubérculos de dália dentro de casa. Desenterrar os tubérculos duas semanas após a primeira geada mata os topos das plantas. Lave a sujeira e deixe secar por um dia. Envolva-as em papel e guarde-as em um local fresco e seco.

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Gênero botânico pertencente à família Myrsinaceae. O nome o nome popular no Brasil varia entre Ciclame, Ciclame-da-Pérsia, Ciclame-de-Alepo ou Ciclâmen.

Nativa da Europa e da Ásia, essa é uma planta florífera muito cultivada em vasos graças a seu pequeno porte, não ultrapassa 20 cm de estatura, folhas verde escuro e flores coloridas muito vistosas que contrastam com a cor de suas folhas causando um ótimo efeito no ambiente.

A planta é pequena, não ultrapassa 20 cm, e costuma ser cultivada em vasos de interiores. Costuma florescer mais no final do inverno e início da primavera, pode ficar florida o ano todo dependendo da forma de cultivo, porém tende a morrer se passar muito tempo florescendo graças ao enorme desgaste que isso causa a planta.

A planta é de clima ameno, de meia sombra, mas precisa de sol direto durante quatro horas por dia. Desse modo, o ideal é colocá-la próxima à janela, mas protegida do vento. Recomenda-se regar duas vezes por semana.

É uma planta perene, mas tem sido cultivada como anual. Assim, muitas pessoas, quando a vêem murchar, acreditam que ela está morta, mas seu bulbo irá florir dentro de um ano novamente, se hidratado como indicado.

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Como plantar
Geralmente é plantada em vaso, embora possa ser criada em área externa desde que devidamente protegida do sol a pino. Devemos sempre mantê-la em local que receba uma boa quantidade de iluminação indireta, ou então que receba luz direta de manhã ou a tarde. Utilize solo fértil, geralmente o que a planta vier plantada da floricultura já terá a composição ideal, porém se necessitar plantá-la em outro lugar, não esqueça de adicionar um pouco de adubo orgânico e NPK rico em fósforo no começo da floração.

Como cuidar
O ideal é que a planta seja regada em dias alternados, não se deve deixar o solo secar, porém o excesso de água também pode matar essa planta, que alias é bem sensível a doenças. Graças a isso é bom sempre ficar atento em remover ramos mortos que podem ser um prato cheio para a proliferação de bactérias e fungos.

Após o termino da floração a água deve ser reduzida e não adicionar mais fósforo durante alguns meses para que a planta descanse por um tempo, você pode tentar manter a floração dessa planta por mais tempo que o natural através da rega e adubação, porém ela provavelmente morrerá em pouco tempo. Após o tempo de dormência, logo antes do inicio de uma nova época de frio, volte a adicionar um pouco de adubo orgânico e NPK ao solo.

As cores mais comuns entre os ciclames são o branco, o vermelho, o lilás, o rosa e o salmão. Algumas espécies podem apresentar mais de uma cor de cada vez. A sua aparência incomum é um dos seus grandes atrativos. Os botões de ciclame assumem uma forma que se assemelha a um cisne, devido ao longo caule e o seu aspecto que lembra a cabeça pendente de uma ave, com o bico para baixo.

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Quando os botões se abrem, as pétalas mostram-se distribuídas nas pontas das hastes, lembrando uma borboleta com as suas asas fechadas.

A folhagem dessa planta é um espetáculo à parte. As folhas possuem o formato clássico de um coração e têm sido usadas como ornamentação mesmo quando não há flores. O seu tom de verde é bastante forte e apresenta pintas branquinhas que lembram o mármore.

Muitos jardineiros amadores desistem de cultivar essas flores por considerá-las muito complexas. Entretanto especialistas afirmam que o seu cultivo pode ser bastante simples, a partir do momento em que se compreende o seu processo de desenvolvimento.

Elas devem ser mantidas em ambientes ventilados, protegidas da umidade e do calor. A rega deve ser feita a cada três dias, quando a temperatura ambiente estiver mais fria ou mais seca.

Atualmente, os ciclames são algumas das flores mais vendidas do mercado. Elas são usadas para presentear nas mais variadas ocasiões, tanto em vasos quanto em buquês de flores.

As flores presenteadas em arranjos podem durar cerca de quinze dias, se foram colocadas num vaso com água. Já os ciclames que vierem em vasinhos com terra duram ainda mais: cerca de três a quatro semanas, mesmo sem cuidados especiais.

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