Subscribe to PlantaSonya Subscribe to PlantaSonya's comments




Posts para categoria ‘Flores e Folhagens’

Angelica 4

A Angélica, também conhecida como Angélica-de-bastão, Angélica-dos-jardins, Jacinto-da-índia ou Tuberosa é pertence à família Amarylidaceae, com origem no México.

Trata-se de uma planta perene bulbosa formando touceira com folhas finas em roseta basal.

Suas flores são muito perfumadas, pequenas e tubulares, com pétalas brancas sombreada de rosa. Elas são reunidas em longa espiga acima da planta com altura em torno de 0,80 m.

O florescimento é noturno e ocorre do verão até o outono. Pode ser cultivada em muitas regiões do país, de clima ameno.

polianthes_tuberosa1
Como plantar a Angélica
A planta deve ser cultivada em canteiros ao sol, onde faz belo efeito com suas flores em espigas altas.

Após a delimitação do espaço para cultivo, o solo deve ser destorroado, adicionando composto orgânico o quanto seja necessário com adubo animal de curral bem curtido – cerca de 1 kg/m2, incorporando muito bem. Se o solo for muito pesado, pode ser adicionada um pouco de areia, que ajudará na aeração.

O plantio dos bulbos é feito no final do inverno, quando já diminuiu o frio. Usar espaçamento de 0,50 m entre plantas e entre linhas desencontradas, na profundidade de 4 a 5 cm, colocando terra peneirada por cima.

Rega deve ser feita para quebrar a dormência do bulbo. As regas durante a estação quente devem ser regulares, mas sem encharcamento, o que poderia ocasionar apodrecimento dos rizomas.

Após terminar a floração, as folhas começam a secar. Os bulbos devem ser retirados do solo e armazenados em caixas de papelão, até a próxima estação.

angélica

Propagação da Angélica
A propagação é feita por divisão de bulbos que surgem junto ao principal e também por sementes. Estas devem ser semeadas assim que apresentarem maturação.

Devem ser semeadas em recipientes com terra peneirada, mantida umedecida e em local abrigado de chuvas e do sol.

O transplante ocorre quando houver altura suficiente para manuseio, em substrato semelhante ao recomendado para o canteiro.

Uso ornamental da Angélica
Em paisagismo o ideal é plantar muitos bulbos em canteiros pequenos, já que durante boa parte do ano entram em dormência e devem ser retirados do solo, deixando o espaço desnudo.

Pode ser plantada também em vasos, mas o efeito do cultivo solitário não é tão interessante como nos canteiros.

Seu cultivo também é feito para produção das flores para arranjos, como complementos de buquês.

espalhando folhas

petunias

Uma boa floreira que resistam às intempéries é muito importante e salutar, uma vez que a maioria das flores são temporais, dependendo do tempo, podemos, se tivermos apenas uma espécie de flores, ficar semanas até meses sem a beleza intrigante destas maravilhas da natureza.

Saber escolher as espécies ou procurar ajuda para escolher tipos que possam enfeitar seus lares, faz, além de uma peregrinação, uma fonte de inspiração e prazer. Flores encantam desde sempre, e oferecem a seus apreciadores muitas alegrias e satisfações que valem a pena seu cultivo.

Flores mais resistentes a tempo seco têm características e são muito procuradas pelos adeptos, vou citar entre tantas, apenas três delas, para ajudá-los em sua escolha.

margaridas

Margarida
A primeira destas plantas responde pelo nome de Margarida da espécie amarela. Esta flor, de fácil cultivo, gosta e é resistente ao sol, costuma florir o ano todo, mas brota sempre na primavera e verão, onde alcança seu esplendor e chama a atenção a seu redor.

Resiste bem ao tempo seco e suporta também um frio bem leve, sua folhagem é bem intensa, mas com o passar dos anos, vai perdendo brilho e necessita de replantio, pois a sua beleza vai ficando comprometida.

Rotheca myricoides

Borboletinha (Rotheca myricoides)
Outra flor que resiste muito bem ao tempo mais seco, a esta falta de umidade que incomoda e inclusive causa problemas de saúde ao ser humano. Originária em nosso continente, mais especificamente no Chile, sua capacidade de adaptação ao clima seco e quente impressiona.

Esta qualidade inclusive deve ser respeitada, pois o acúmulo de água muitas vezes acaba com a planta, não devemos encharcá-la nem tão pouco deixá-la ao tempo em caso de chuva. Para quem não conhece, esta espécie se assemelha muito a nossas violetas, que também são resistentes à esse tempo seco, e precisa de pouca água no seu dia a dia.

As borboletinhas dão um charme em vasos, jardineiras e até mesmo canteiros, e a vida que ela exala, nos consola e nos faz acreditar no recomeço e na esperança de que o tempo deve ser respeitado, pois também tem seus ciclos e em cada qual a vida se manifesta e se engrandece.

AZALÉIAS

Azaléias
Outra espécie muito resistente a esta situação, que é a baixa umidade do tempo. Estas magníficas e lindas plantas são a exemplificação da beleza, do encantamento que as plantas são capazes de transmitir. O cultivo simples e a florada abundante são características destas flores, que ainda são muito resistentes ao frio intenso, e por esse motivo o cultivo pode ser ao ar livre sem nenhum cuidado específico.

Plantas encantam por sua beleza, aroma, resplendor e também pela sua capacidade de adaptação e resistência. Outras inúmeras plantas oferecem resistência também ao clima seco, tanto quanto estas citadas ou de forma inferior, no entanto muitas lições têm de tirar e aprender sobre estas flores.

A beleza que a planta demonstra e aparenta nos faz sentir o quanto pode e deve ser singelo o reconhecimento da beleza in natura, a importância de ser belo, pela própria natureza, sem causar dor nem sofrimento. Brilhando e abrilhantando cada vez mais tudo ao seu redor, sem exigir nem querer nada em troca, a não ser tratamento adequado para seu cultivo e vida.

Gardenia-jasminoides
Aroma
Como um “DNA” das plantas, cada qual com sua sutileza e fragrância elas se impõem e se identificam de forma a marcar territórios e exclusividade de cheiros. Aqui as plantas conseguem, de certa forma, se identificar com o homem, porém com um desfecho final diferente.

Através do aroma, as plantas se vingam dos que lhe tiram a “vida” através da poda, e deixam sua fragrância nas mãos de quem a cortou e esta é sua forma de vingar de seu “cruel carrasco”. E ainda depois de podada e separada de seu caule, durante o resto da vida que lhe resta, ela consegue, brilhar e aromatizar o ambiente em que for posta.

Resplendor
Plantas são expressões da natureza capazes de confundir e até mesmo iludir aos mais aficcionados que sempre se recuperam e se recompõem em busca de uma admiração que nem ela mesma sabe que acontece, e esta é uma forma de receber recompensa sem saber que ela mesma acontece.

Adaptação e resistência
Plantas são retiradas de seus habitats naturais desde sempre, e mesmo assim, conseguem e passam sua sutileza, elegância e imponência, e sua recuperação e capacidade de adaptação ao meio, resistência ao desconhecido e ainda assim se supera.

Normalmente, as condicionamos em situações que vão de encontro a sua própria natureza, mesmo assim elas lutam e através desta incansável luta superam as adversidades e compõem a natureza e sua vitória é o esplendor que ela divulga através de sua exuberância.

alison-doce

O que as plantas nos ensinam
Respeitar as adversidades, se adaptar, resistir, são apenas algumas funções que as plantas inanimadas conseguem nos ensinar, devemos de uma forma simples humilde e singela aprender, e aprendendo colocar em pratica seus sábios ensinamentos, sua vitoriosa vida e principalmente a sua humildade em se enfeitar sem saber se alguém irá notar.

Resistir é a forma de se expressar e colocar em prática a coragem de se manifestar e se mostrar de forma a acalentar, embelezar, aludir e iludir além de causar prazer e satisfação. Entre muitas e tantas versatilidades que as flores têm em sua forma e anatomia, elas ainda nos fornecem terapia, sensibilidade e nos envolvem com sua agradável e incomensurável capacidade de encantar e fazer tudo ao seu redor ficar mais belo e singelo.

Dica Interessante
Reconhecer nas plantas uma amiga e uma fonte de energia inesgotável faz de nós apreciadores e nos renova a cada momento em busca de muita paz e felicidade, além de amor e compaixão. Cultive as flores sem podar o amor que existe dentro de você.

janel3

ViolaOdorataNew1

Planta herbácea perene, pertencente à família Violaceae com origem na Europa, Ásia e disseminada pelas Américas e Austrália.

A violeta-selvagem é uma planta silvestre maravilhosa e muito fácil de cultivar. É uma planta que perfuma um jardim e pode ser usada para fins culinários ou decorativos, bem como para perfumar.

Depois de plantada, ela é perene, espalhando-se por meio de ramos que atingem de 20 cm a 30 cm de altura. Ela forma um tapete que compõe uma boa cobertura de solo livre de ervas daninhas. As folhas comestíveis podem ser colhidas durante o ano inteiro, e as flores comestíveis são produzidas no final do inverno e no início da primavera.

É também conhecida popularmente como Violeta-verdadeira, Violeta-de-cheiro, Violeta-perfumada, Violeta-de-florista e Violeta-inglesa.

Como reconhecer a violeta selvagem:
As flores da violeta-selvagem são delicadas, nas cores violeta escuro ou brancas, perfumadas, em pedúnculo floral fino e flexível, ficando na grande maioria das vezes escondidas pela folhagem. Suas folhas são em forma de coração, arredondadas e com pecíolo fino, saindo diretamente do estolão.

São plantas hermafroditas, isto é, possuem as partes masculinas e femininas na mesma flor, polinizadas por abelhas, principalmente.

O florescimento ocorre na primavera e podemos colher suas sementes no verão. Pode ser cultivada em qualquer lugar de clima ameno a frio.

viola odorata
Como plantar
A violeta precisa ser cultivada à meia sombra, mas ela é bastante tolerante desde que não resseque. Ela precisa ser protegida do sol quente da tarde em climas quentes, mas, se você vive em clima ameno, pode cultivá-la ao sol. Se desenvolve bem melhor sob árvores e arbustos.

O pH do solo deve estar em torno de 6 a 7,5; adicione cal para reduzir a acidez do solo. O solo deve ser bem drenado. Enriqueça-o com adubo e/ou composto bem deteriorado. Se o solo for argiloso, adicione muito cascalho, adubo e restos de vegetais decompostos; solo leve e com cascalho deve ser melhorado pela adição de uma boa quantidade de esterco de vaca e argila misturados.

Se cultivada ao ar livre, a violeta prefere um solo moderadamente rico. Também pode ser cultivada em vasos pequenos ou jardineiras, sozinhas ou em consorciação com outras plantas.

Preparar o canteiro com composto o quanto seja necessário e adubo de aves, cerca de 150 gramas /m2, misturando bem.

Plantar as mudas com espaçamento de 20 cm entre plantas e entre linhas, desencontrando-as.

Abrir a cova no tamanho do torrão, colocar a muda e aconchegar a terra ao seu redor, apertando de leve para fixar. Após o plantio, regar bem.

viola_odorata2
Uso decorativo e paisagismo
A planta é excelente para bordadura de canteiros ou como cobertura vegetal  para áreas de meia sombra sob árvores. É bom levar em conta que a planta é sensível a pisoteios.

Usar elementos decorativos para pisar, como madeira de dormentes, bolachas de troncos cortadas ou pedras decorativas. Também pode ser cultivada em vasos em interiores bem iluminados.

Propagação e mudas da violeta
Para fazer a propagação da violeta, basta abrir um pouco o solo do canteiro, descobrindo os estolões, retirar pedaços que estejam enraizados e com pelo menos duas folhas, plantando em recipientes preparados com mistura semelhante à indicada para os canteiros. Conservar em cultivo protegido longe do sol até observar o início de seu crescimento.

Se você já tiver violetas desenvolvidas ou conhecer alguém que as tenha, use-as para propagação. Basta partir uma pequena seção que tenha raízes, colocá-la em um vaso por algumas semanas até que ela se estabeleça e depois plantá-la. A melhor época para a propagação é a primavera ou o outono, mas você descobrirá que qualquer época é boa para a reprodução.

Viola_odorata-

Propague a violeta a cada 2 anos, assim que tiver um jardim de violetas estabelecidas, para obter os melhores resultados no cultivo. Se você tiver sementes, é melhor plantá-las no outono em clima frio.

A semente requer um período de estratificação frio e a germinação de sementes armazenadas pode ser incerta. Insira as sementes em vasos individuais quando estiverem grandes o bastante para serem manuseadas e plante-as no verão.

flor 43 3333

equinaceapurpurea

Planta da família Asteraceae, originária da América do Norte – Estados Unidos, também conhecida como Margarida-de-cone, Purpurea, Flor-roxa-cônica

A equinácea é uma planta herbácea, perene e muito florífera, conhecida no mundo todo tanto por seu efeito ornamental como por suas qualidades medicinais. Seu caule é ereto e ramificado, formando moitas densas e arredondadas.

As folhas são lanceoladas, de cor verde escura, serrilhadas e ásperas. A floração é de longa duração e ocorre na primavera e verão. Suas inflorescências são do tipo capítulo, semelhantes às das Margaridas.

Elas são compostas, hermafroditas, com o disco central amarelo-amarronzado e pétalas marginais nas cores rosa, lavanda ou branca, com diversas tonalidades entre essas cores, de acordo com a cultivar. A polinização é realizada por abelhas e borboletas. Os frutos são do tipo aquênio.

EchinaceaPurpurea

A equinácea também é muito rústica e de baixa manutenção. Em invernos mais rigorosos, a planta perde a folhagem, rebrotando com vigor na primavera. As flores são duráveis e podem ser utilizadas em arranjos florais e buquês, assim como na forma de flores secas, acrescentando um ar campestre à decoração.

Seu cultivo deve ser preferencialmente sob sol pleno, em solos bem drenáveis, enriquecidos com matéria orgânica e irrigados regularmente. Não tolera encharcamentos.

Depois de bem estabelecida, a planta torna-se bastante resistente a curtos períodos de estiagem. O corte das flores velhas, além de devolver a beleza à planta, estimula a floração subsequente. Suscetível ao besouro-japonês e às lesmas.

centro espinhoso da inflorescência

Sua multiplicação é feita pela divisão da ramagem enraizada, estaquia de raízes, mas principalmente por sementes.

A partir do estabelecimento da muda, seu florescimento ocorre do verão até o inverno. Pode ser cultivada em quase todo o país, nas regiões de clima ameno a frio.

Como plantar a Equinácea
O local deve ser ensolarado, embora em regiões de clima mais quente, sombras à tarde propiciam cor mais intensa nas flores.

Não é uma planta exigente em fertilidade, mas solos bem drenados e com pH em torno de 6 a 7,5 são os melhores.

Preparar o espaço do canteiro, retirando plantas mortas e pedras, revolvendo até 25 cm de profundidade. Adicionar cerca de 500 g/m2 de adubo animal de curral bem curtido ou 100 g/m2 de adubo granulado NPK na formulação 4-14-8, incorporando ao solo do canteiro.

Em lugares muito argilosos, a adição de composto orgânico e areia será conveniente.

Plantar as mudas com espaçamento de 0,50 m entre linhas e entre plantas, pois produz touceira de grande diâmetro. Regar após o plantio.

Echinacea_purpurea

Abonos anuais no inverno ou durante a estação das chuvas são benéficos para as mudas. Usar o mesmo tipo de nutriente recomendado para o plantio, incorporando ao solo ao redor da muda, regando a seguir.

A propagação da equinácea pode ser feita por sementes, pois sua produção é abundante, embora nem sempre com boa germinação.

Após a colheita dos capítulos secos, abrir sobre um jornal, separando as sementes melhores formadas. O uso de estratificação é muito usado em locais de produção.

Preparar o substrato, peneirando e colocando em um recipiente e semear, cobrindo com areia peneirada. Regar de leve, cobrir e levar ao refrigerador por dois dias.

Após este tempo, colocar o recipiente em lugar quente e iluminado para germinação, o que ocorrerá entre 10 a 20 dias.

Repicar para potes ou canteiros quando estiver desenvolvida, por volta de 8 até 20 semanas após a semeadura. A época melhor para esta prática é a partir da metade da primavera até o verão.

Echinacea_purpurea1

Produz sementação natural, quando então poderão ser aproveitadas as mudinhas para aumentar o canteiro ou substituir plantas muito antigas que não já não tem a mesma quantidade de flores.

A propagação vegetativa de mudas já desenvolvidas e de boa produção de flores também é outra forma de aumentar seu cultivo.

Abrir a terra ao redor da muda, cortar parte do rizoma, levando com ele raízes e parte de ramos, colocando onde desejar. A melhor época para esta tarefa é após a floração no outono ou no início da primavera.

As pragas da cultura são fungos, como Cercospora rudbeckii e Septoria lepachydis, causando das folhas. Besouros e trips são os insetos mais comuns.

Uso decorativo e paisagismo
No paisagismo, a equinácea é excelente para a formação de bordaduras, maciços e em misturas com outras espécies de plantas. Ela confere uma atmosfera campesina, rural, ao jardim. Mas isso não significa que se deva evitá-la em jardins elegantes. É apenas uma questão de como utilizá-la.

As cores complementares resultam em jardins mais sofisticados, enquanto que composições coloridas, livres e alegres se aproximam mais de jardins estilo cottage ou country.

Em paisagismo a equinácea tem um efeito surpreendente, podendo entrar em projetos para ornamentar grandes canteiros de cultivo único junto a gramados ou como acabamento de plantas altas como palmeiras e árvores grandes.

As flores atraem principalmente borboletas e os frutos são consumidos por pássaros.

A equinácea é considerada planta medicinal e é cultivada para fitoterápicos em diversos países, como Estados Unidos, Austrália, Nova Zelândia, Chile e Costa Rica.

Suas raízes contêm entre outros elementos, ácido cafeico, borneol, cariofileno, echinacina, eqüinosídeo e polissacarídeos.

É considerada afrodisíaca, antialérgica, anti inflamatória e antisséptica, para tratamento de problemas de pele, resfriados e sinusites.

Olhando-pela-janela_